Será que dá e/ou vale a pena recuperar um Giannini RK 1984?

Pessoal,

Tenho um RK, comprado em 10 de fevereiro de 1984 - ainda tenho a nota fiscal... - que sofreu com o período que morei em Brasília. Pelo menos, é a única explicação que tenho para o que aconteceu, por mais nonsense que pareça. Digo isso porque durante os primeiros 8 anos em Sampa, ele esteve perfeito. Depois de ir para Brasília, que é super seca, que os problemas apareceram...

O pobre coitado está com rachaduras pequenas na emenda entre o braço inteiriço e o corpo e uma rachadura grande entre a escala e o braço, começando na pestana e passando de metade do braço, nos dois lados. Além disso, o braço está bem empenado. A ação dele era super baixa e muito gostosa, agora deve estar com quase um centímetro junto ao corpo.

Será que tem conserto? E será que vale a pena o esforço/investimento? É de estimação, foi meu primeiro baixo mas, se não valer a pena, vira peça de decoração...

Valeu pela atenção!!

Sergio

Cara , o Guerra conserta isso ai sem problema...

Pois é, já até postei lá no tópico dele as mesmas perguntas... Vamos ver no que dá, eu gostava muito de tocar com ele. E depois que comecei a usá-lo com o som quase idêntico ao de um Rickenbacker, usando um SuperPhaser da Boss, me apaixonei mesmo...

Sergio

fotos???

Hmm... Fotos só quando chegar em casa...

Não concerta não me vende ele aí ... rsrsrsrsrsrs

A expressão "de estimação" significa algo pra você, Christian?

Meu baixo é invendável, inalugável e - no momento - imprestável, como diria o saudoso Vicente Matheus...

Além do mais, Brasília fez mal ao coitado. você acha que eu ia mandá-lo de volta pra aí?!?

Sergio

na pior das hipoteses, tem um amigo forista daqui que trocou o corpo do baixo por um de um luthier e ficou f***!!!!
pra mim a primeira opcao e recuperar, se nao for possivel troque o corpo... se estiver benevolente ou com preguissa, me mande ele de presente que eu mesmo arrumo!

Pô, Paulo, você tambem?

Vou repetir: meu baixo é invendável, inalugável e imprestável!!

A troca do corpo poderia ser uma hipótese... Mas acho que vou priorizar meu outro momento de insanidade: mexer no meu Giannini AE04B Arrow...

Sergio

^ Esse seu Gianóca RK tería que ser quase que totalmente refeito.
Diferentemente dos Ricks originais, os Gianninis RK's utilizavam pau-marfim no braço e marupá ou caixeta nas laterais do corpo. Para piorar, a cola utilizada por essa fábrica era de baixa qualidade. Já tive um baixo desses em minhas mãos para reforma, e foi impossível fazê-la dado o estado do instrumento. Além dele praticamente estar todo descolado, o dono antigo o havia deixado em local sumamente inadequado o que ocasionou uma torção irreversível do braço.
Consulte um luthier habilitado (levando seu baixo, claro) que ele lhe dará o diagnóstico (e o orçamento).

Comprado em 10/02/84..

Cara eu nasci em 09/02/1984... q loko!!!!

Só não vá me chamar de velho, hein...

shmenezes escreveu:Pô, Paulo, você tambem?

Vou repetir: meu baixo é invendável, inalugável e imprestável!!

A troca do corpo poderia ser uma hipótese... Mas acho que vou priorizar meu outro momento de insanidade: mexer no meu Giannini AE04B Arrow...

Sergio

Sergio, na realidade eu estou e querendo desincubi-lo do trabalho de ter que arrumar o rk!!!! pra que se extressar???? nesta vida corrida....muitos afazeres.... larga isso pra la....

Faca uma doacao dele pra mim!!!! deixa eu eu tenha este trabalho por voce!

Fala, shmenezes, tranquilo?

Cara, se não sei se serve de alento ou incentivo mas há cerca de um ano peguei um GRK desses com um camarada de Belo Horizonte que o enviou para mim aqui no cerrado. Ele eh sunbursnt, com headstock grande, do tipo "cabeção", segundo o antigo dono seria de 86). Eis o dito cujo:


Uploaded with ImageShack.us

Ele estava ainda estava com os captadores e tarrachas originais, porém a parte elétrica bem comprometida e início de descolamento da escala, bem no início do braço, próximo à pestana, além de um reparo tosco porém eficaz na base que fixa ponte (agora fixada por 4 parafusos). Felizmente o braço estava em ordem e o tensor funcionando perfeitamente.

Levei-o ao um bom luthier que me indicaram (Haroldinho Matos) e ele refez a parte elétrica conforme o esquema do RK 4003, hidratou e colou e a escala junto ao binding branco (já meio amarelado devido aos anos), e deu uma regulagem nas oitavas com cordas novas.

Resultado: Baixo está pronto pra guerra novamente. Quero mais frente, substituir a ponte por uma nova e colocar o nameplate do headstock. Mas o Som q eh o mais importante tah uma beleza! Pra mim esses captadores são o ponto forte. Junto com um bom preamp e um fuzz isso faz o terror da vizinhança a alegria do entusiastas de timbres vintage.

Acho q vale muito a pena procurar o profissional experiente pra "recuperar" esse teu GRK, ainda mais se eh o xodó (deve estar 100% orignal ) . Aí tem q cuidar mesmo. Se nada mais der jeito, pelo menos poderá ser um pelo adorno da parede e fonte de muitas lembranças e boas histórias.

"Vivam muito e prosperem"

Paulo, eu não faria uma sacanagem dessas com você...

Faca sim!!! eu gosto!!!!hehhe.
Kobaia, me da ate dor no coracao pois meu primeiro baixo de verdade foi um rk vermelho.... pra ser este ai custa pouco!!!! ver esta foto me deu uma ligeira taquicardia...

Kobaia escreveu:Fala, shmenezes, tranquilo?

Cara, se não sei se serve de alento ou incentivo mas há cerca de um ano peguei um GRK desses com um camarada de Belo Horizonte que o enviou para mim aqui no cerrado. Ele eh sunbursnt, com headstock grande, do tipo "cabeção", segundo o antigo dono seria de 86). Eis o dito cujo:


Uploaded with ImageShack.us

Ele estava ainda estava com os captadores e tarrachas originais, porém a parte elétrica bem comprometida e início de descolamento da escala, bem no início do braço, próximo à pestana, além de um reparo tosco porém eficaz na base que fixa ponte (agora fixada por 4 parafusos). Felizmente o braço estava em ordem e o tensor funcionando perfeitamente.

Levei-o ao um bom luthier que me indicaram (Haroldinho Matos) e ele refez a parte elétrica conforme o esquema do RK 4003, hidratou e colou e a escala junto ao binding branco (já meio amarelado devido aos anos), e deu uma regulagem nas oitavas com cordas novas.

Resultado: Baixo está pronto pra guerra novamente. Quero mais frente, substituir a ponte por uma nova e colocar o nameplate do headstock. Mas o Som q eh o mais importante tah uma beleza! Pra mim esses captadores são o ponto forte. Junto com um bom preamp e um fuzz isso faz o terror da vizinhança a alegria do entusiastas de timbres vintage.

Acho q vale muito a pena procurar o profissional experiente pra "recuperar" esse teu GRK, ainda mais se eh o xodó (deve estar 100% orignal ) . Aí tem q cuidar mesmo. Se nada mais der jeito, pelo menos poderá ser um pelo adorno da parede e fonte de muitas lembranças e boas histórias.

"Vivam muito e prosperem"

Tive um identico a esse, mas tava mais baleado, acredita que vendi ele por 300 pila?

se vc tirar a placa dele e tiver um restinho de durepox que eu usei pra fazer o suporte dos dimarzio J123 que eu usei nele....

Kobaia, quando fui comprar o meu, no longínquo ano de 1984, fiquei entre esse e o preto, que acabei pegando - culpa do Geddy Lee...

Parece que você está descrevendo o meu baixo. Captadores e tarrachas originais, parte elétrica comprometida - só o captador da ponte está funcionando. A rachadura/descolamento do meu é como você falou, começa na pestana e o binding está todo amarelado também...

E com um Boss Super Phaser na Função 2 e ajustes no mínimo, o som é quase idêntico ao do Rickenbacker...

Mas o sunburst é muito bonito, legal ver um de novo...

Um abraço!!

Sergio

caramba, esse tópico tá dando muita G.A.S. por Rickenbackers!

ta bao e de fundar o clube dos que tem saudade do RK....

"caramba, esse tópico tá dando muita G.A.S. por Rickenbackers!"

Alguma hora eu teria que perguntar: o que é G.A.S?

Tentei decifrar, mas estou meio bodeado hoje...

Sergio

^ Aê, shmenezes

Retirado do Cifra Forum Clube:

G.A.S.(Gear Acquisition Syndrome) é a sigla norte-americana para uma das "doenças" mais graves que atingem o mundo guitarrístico moderno (mas não exclusivamente...): a "Síndrome da Compra de Equipamento".

Uma definição simplificada para GAS seria a busca eterna e/ou a compra irracional e obscessiva por equipamentos musicais. GAS não é a mesma coisa que colecionar instrumentos - na verdade, muitas pessoas acreditam que colecionar instrumentos e equipamentos musicais é, muito além de um prazer, um ótimo investimento financeiro (se você tiver o significado monetário em pauta quando estiver colecionando).

Você detecta a presença de GAS quando a necessidade compulsiva de "envenenar o equipamento" se sobressai ao desejo de crescer como músico, compor, gravar, (e se você aspira tocar profissionalmente) conquistar uma gravadora.

Outro sintoma independente de GAS é a tendência de impulsivamente negociar um ótimo ítem de equipamento que lhe pertence na troca por um outro, objeto de seu insaciável desejo (geralmente pagando uma boa quantia em dinheiro) e arrepender-se da transação mais tarde...

O propósito deste artigo - evitando GAS - é passar adiante conhecimentos que Brett Ratner adquiriu como jornalista, aprendendo da maneira mais difícil (ele confessa... sofria demais com sua GAS!!!). Seu iontento é eliminar o sistema de "tentativa e erro", economizando o seu dinheiro e paciência, ajudando a fazer negócios duradouros e com sabedoria (na primeira tentativa...). Ao final, você ficará com equipamento que o faça feliz e proporcione um ótimo som - e não um monte de quinquilharias inúteis que você vá vender em 6 meses.

gear acquisition sindrome (acho que e assim que escreve), que e a sindrome de comprar equipamentos dos quAIS NAO SE PRECISA....

kOBAIA explicou bem melhor....hehe...
mas mando uma pergunta:
como alguem pode achar desnecessario ter um rickenbacker????

Paulo Penna escreveu:se vc tirar a placa dele e tiver um restinho de durepox que eu usei pra fazer o suporte dos dimarzio J123 que eu usei nele....

Paulo,

O restinho de durepox eu não achei não. Mas o bass tem uma particularidade: um furo de parafuso do straplock na parte de baixo do corpo. Parece q um dia ele pertenceu a um canhoto ou quem sabe, a um destro fã-taliban-do-Paul. Serias tu?

Peace!

Hmm... Entendi. Mas quando estou com GAS, costumava tomar Dimeticona...

Falando sério, agora: sei bem o que é isso por causa do meu hobby, o Plastimodelismo. Os praticantes também sofrem com o problema, mas aí é o M.A.S. - Model Acquisition Syndrome... Mas nos últimos tempos, o que vem me atacando as lombrigas são os instrumentos... Estou prestes a adquirir um SX fretless...

Valeu!!

Sergio

Sergio, tb ja sofri do mal do plastimodelismo.... meu armario tem muito mais kit fechado que a soma dos que eu ja montei...

O furo nao e meu.... eu fui o segundo dono do rk, e vendi ele todo original. Nem furei ele pra colocar os dimarzio, fiz outra placa, fiz umas bolinhas de durepoxi pra prender os parafusos do captador e cortei os parafusos pra nao furar a madeira.....

Sou absolutamente fascinado por Rickenbackers, um dia terei um...

??????

Meu Giannini (igual ao teu da foto, shmenezes) tava com a escala completamente descolada do nut até metade do braço e a parte elétrica detonada.

Mandei aqui pro Coppeti em Floripa e foi refeito, só o a nova emenda teve que receber uma pintada escura pra esconder o reparo, mas ficou um efeito legal (tipo um sunburst no braço).