Ghost notes no samba (bossa nova)

É realmente importante testar as possibilidades teorias e aprender a ouvi-las. Tem coisa que você vai tocar e não vai gostar do som. Eu lembro da primeira vez que usei uma escala alterada em um acorde dominante... foi horrivel.

Com esse treino você aprende a descobrir o som das novas saídas harmonicas que estudou, mas tambem aprende a fazer soar certas coisas. Fazer soar é muito importante nesses casos.


Polli

Tem uma cifragem que você citou que eu discordo. Ela é muito comum em songbooks mas mesmo assim eu sou um pouco contra usa-la: G7b5

O "correto"seria falar G711+ pois o acorde continua tendo a quinta justa. A nota que é modificada é a quarta justa. A escala para esse acorde é o mixo 11+, uma escala com quarta aumentada e quinta justa.

O "correto"seria falar G711+ pois o acorde continua tendo a quinta justa. A nota que é modificada é a quarta justa. A escala para esse acorde é o mixo 11+, uma escala com quarta aumentada e quinta justa.

ia comentar exatamente isso, o acorde de dominante precisa ter a quinta justa...enarmonicamente a nota "é a mesma", quinta diminuta e quarta aumentada...mas no contexto harmonico são beeem diferentes.

mas a qustão de usar o Db7 como SUBV é uma delicia eu particularmente adoro e assumo q exagero as vezes e, dominates substitutas

Renato Leite escreveu:É realmente importante testar as possibilidades teorias e aprender a ouvi-las. Tem coisa que você vai tocar e não vai gostar do som. Eu lembro da primeira vez que usei uma escala alterada em um acorde dominante... foi horrivel.

Com esse treino você aprende a descobrir o som das novas saídas harmonicas que estudou, mas tambem aprende a fazer soar certas coisas. Fazer soar é muito importante nesses casos.


Polli

Tem uma cifragem que você citou que eu discordo. Ela é muito comum em songbooks mas mesmo assim eu sou um pouco contra usa-la: G7b5

O "correto"seria falar G711+ pois o acorde continua tendo a quinta justa. A nota que é modificada é a quarta justa. A escala para esse acorde é o mixo 11+, uma escala com quarta aumentada e quinta justa.

Sim,de acordo...eu disse b5 pensando na enarmonia já que o assunto eram quintas,tanto que citei a escala Mixo com quarta aumentada,e também citei que neste caso soa melhor quando a quinta justa é omitida nos demais instrumentos,mas claro..sempre usando de bom senso,não é porque existe a resolução teórica que vai soar bem,no fim é isso que realmente importa.

lfbruschi escreveu:

Sá Reston escreveu:

lfbruschi escreveu:Tem como aprender isso com matemática???
Parabéns pelo nível do debate!!

Isso é matemática.

Música é outra coisa!! :-)

Dependendo do estilo de música que o cara tocar, o cara não precisa se ligar ou estudar nada disso. Eu busco, com todo ou a maioria das coisas teóricas que estudo, tornar ela intuitiva e procuro (pelo menos tento) passar aquilo pra cabeça sonoramente.

Eu particularmente acho que a compreensão teórica de certas coisas pode ter seu valor, desde que seja colocada no seu devido lugar e tenha sua devida importância. E claro, que se busque vivenciar musicalmente aquilo, em outras palavras, ouvir como é o som de tudo aquilo que nos é passado em livros, etc...

Sá,
Muito interessante esse estudo de "ouvir a teoria", logo quando estudar já posso colocar em prática.
abração

Pra mim esse é o caminho natural afinal a teoria veio depois do som e não contrário. A teoria serve pra explicar e analisar o que já foi feito e não o contrário. Bach compos o Cravo bem temperado e depois fomos analisar e teorizar e não contrário.
Estudar sem ser dessa forma é o mesmo que estudar tabela periódica sem entrar num laboratório ou cozinhar um feijão.

Estudar sem ser dessa forma é o mesmo que estudar tabela periódica sem entrar num laboratório ou cozinhar um feijão.

Kassio Rafael escreveu:

Estudar sem ser dessa forma é o mesmo que estudar tabela periódica sem entrar num laboratório ou cozinhar um feijão.

Por isso nunca entendia na escola

[quote="Fernando Zadá"][quote="lfbruschi"]

Sá Reston escreveu:

lfbruschi escreveu:Tem como aprender isso com matemática???
Parabéns pelo nível do debate!!

Pra mim esse é o caminho natural afinal a teoria veio depois do som e não contrário. A teoria serve pra explicar e analisar o que já foi feito e não o contrário. Bach compos o Cravo bem temperado e depois fomos analisar e teorizar e não contrário.
Estudar sem ser dessa forma é o mesmo que estudar tabela periódica sem entrar num laboratório ou cozinhar um feijão.

Exato, por isso não se aprende nada na escola.
Eu tento cada vez mais quebrar essa barreira que divide teoria e prática nas minhas aulas, porque na verdade é tudo a mesma coisa.

Parabéns pela iniciativa