Braço empenado

Oi pessoal.
O braço do meu baixo está empenado, isso afeta no som e no modo de tocar, certo?
Está tão empenado que eu percebo a diferença da altura entre a corda e o braço.
Nesse caso, seria mais barato mandar regular ou comprar um novo?

Obrigado

Primeiramente leve a um luthier para ele ver.

Exatamente... o luthier poderá avaliar seu instrumento da forma correta. Se for possível, ele salvará o braço do baixo e, se não for possível, ele saberá te indicar o melhor a fazer.

Aproveitando o tópico, como evitar que o braço empene?

Rodrigo M. escreveu:Aproveitando o tópico, como evitar que o braço empene?

Ótima pergunta... mas essa eu vou deixar pros Luthiers de plantão HAHAHA

como a galera disse, Leva no luthier.

mas se de fato estiver empenado, significa que o tenser não tem mais ação sobre o braço ou que o mesmo esteja torcido. se o diagnostico for esse mesmo, ai é so troca do braço mesmo.

Bom, pro braço não empenar, é só tomar medidas simples como

1) não apoiar peso em cima do braço por muito tempo
2) não apoiar o instrumento pelo braço (encostado na parede durante vários dias)
3) evitar calor excessivo
4) frio excessivo
5) não deixar o baixo sem cordas e com o tensor apertado (sempre que tirar todas as cordas, afrouxa o tensor)


Acho que seria isso. No mais, acho muito difícil um instrumento de qualidade, bem tratado, empenar o braço. Eu, nos meus 20 anos de tocagem, só vi violões giannini empenados, mas nem tensor eles tem... mesmo assim, dava conserto. Baixo, nunca vi nenhum, mas sei que acontece...

A madeira bem seca contribui muito para não empenar. O tensor de qualidade também.

Os luthiers vão poder falar mais!

Abs

Já vi baixo Giannini com braço empenado... tenho um daqueles do fim da década de 80 (Jazz bass imitação pura de Fender, inclusive headstock) e o braço está totalmente inutilizável... tá quase uma espiral HAHAHA
Ganhei o baixo de um amigo que o guardou num quartinho imundo de qualquer jeito... não deu outra... acabou com o baixo... aí ele me deu pra ver o que eu aproveitava dele...
Por falar nisso, se alguém tiver um braço JB pra vender, me interesso

Por falar nisso, se alguém tiver um braço JB pra vender, me interesso

Cara, compra no ebay e manda entregar aqui Você terá um bom jáiz báis na mão!

zanforlin escreveu:

Por falar nisso, se alguém tiver um braço JB pra vender, me interesso

Cara, compra no ebay e manda entregar aqui Você terá um bom jáiz báis na mão!

Pois é... já dei uma pesquisada nesses braços... EBAY e DHGATE tem opções... se pá eu pego algum desses sim... só preciso descolar um cartão de crédito internacional antes hahahaha

joaoortiz escreveu:Já vi baixo Giannini com braço empenado... tenho um daqueles do fim da década de 80 (Jazz bass imitação pura de Fender, inclusive headstock) e o braço está totalmente inutilizável... tá quase uma espiral HAHAHA
Ganhei o baixo de um amigo que o guardou num quartinho imundo de qualquer jeito... não deu outra... acabou com o baixo... aí ele me deu pra ver o que eu aproveitava dele...
Por falar nisso, se alguém tiver um braço JB pra vender, me interesso

Não senhor!

Eu levei o baixo da igreja igual ao seu (um Giannini do início dos anos 80 com a regulagem do tensor no final da escala) com o braço todo empenado, horrível, no luthier Artur Gouveia há anos atrás.
Ele não descolou a escala. Não retirou o tensor. Não sei o que fez mas ficou muito bom. De quebra ainda, mandei trocar as tarraxas originais que já estavam muito oxidadas e não seguravam mais a afinação, por um jogo das Wilkinson iguaizinhos as originais. Ele importou-as.

Resultado: o baixo ficou impecável. Perfeito. Braço reto, muitíssimo macio. Ação súper baixa. Encordoamento colados na escala sem trastejar. Refez toda a parte eléctrica.

O que posso dizer é que esse luthier Artur Gouveia é um mestre naquilo que faz. Todo instrumento que põe as suas mãos se transformam. Ele trabalha também com violões, guitarras, etc. Gente fina. Atende pessoalmente.

Aproveita que você está em SP e dá uma passada lá. Está em Santo Amaro próximo ao Credicard Hall. Ele tem site e também está cadastrado aqui no fórum.

Moshe Bar Elohim escreveu:

joaoortiz escreveu:Já vi baixo Giannini com braço empenado... tenho um daqueles do fim da década de 80 (Jazz bass imitação pura de Fender, inclusive headstock) e o braço está totalmente inutilizável... tá quase uma espiral HAHAHA
Ganhei o baixo de um amigo que o guardou num quartinho imundo de qualquer jeito... não deu outra... acabou com o baixo... aí ele me deu pra ver o que eu aproveitava dele...
Por falar nisso, se alguém tiver um braço JB pra vender, me interesso

Não senhor!

Eu levei o baixo da igreja igual ao seu (um Giannini do início dos anos 80 com a regulagem do tensor no final da escala) com o braço todo empenado, horrível, no luthier Artur Gouveia há anos atrás.
Ele não descolou a escala. Não retirou o tensor. Não sei o que fez mas ficou muito bom. De quebra ainda, mandei trocar as tarraxas originais que já estavam muito oxidadas e não seguravam mais a afinação, por um jogo das Wilkinson iguaizinhos as originais. Ele importou-as.

Resultado: o baixo ficou impecável. Perfeito. Braço reto, muitíssimo macio. Ação súper baixa. Encordoamento colados na escala sem trastejar. Refez toda a parte eléctrica.

O que posso dizer é que esse luthier Artur Gouveia é um mestre naquilo que faz. Todo instrumento que põe as suas mãos se transformam. Ele trabalha também com violões, guitarras, etc. Gente fina. Atende pessoalmente.

Aproveita que você está em SP e dá uma passada lá. Está em Santo Amaro próximo ao Credicard Hall. Ele tem site e também está cadastrado aqui no fórum.

ótima dica... acabei de mandar um e-mail pra ele
Valeuzaço!!!!!! hehe

Jordan de Sá Queiroz escreveu:Oi pessoal.
O braço do meu baixo está empenado, isso afeta no som e no modo de tocar, certo?
Está tão empenado que eu percebo a diferença da altura entre a corda e o braço.
Nesse caso, seria mais barato mandar regular ou comprar um novo?

Obrigado

Se o braço está empenado, o ajuste do tensor pode resolver. Caso ele esteja torcido.... Aí fica difícil...
Existem muitas técnicas com o uso de calôr para desempeno de braço, mas em nenhuma delas se prescinde do ajuste do tensor.

Aproveitando galera...
"Deixar o baixo afinado empena o braço!!!"
Isso seria um mito ou um fato?...
Conheço diversos baixistas os quais tens
opiniões bem diferentes sobre isso...
Eu sempre que toco afrouxo um pouco as cordas...
Abraço.

Adriano Oliveira escreveu:Aproveitando galera...
"Deixar o baixo afinado empena o braço!!!"
Isso seria um mito ou um fato?...
Conheço diversos baixistas os quais tens
opiniões bem diferentes sobre isso...
Eu sempre que toco afrouxo um pouco as cordas...
Abraço.

MITO!!!
NUNCA AFROUXE AS CORDAS APÓS TOCAR!

Aie Mauricio obrigado
E se você diz eu assino embaixo cara...
Grato.

Instrumento foi feito pra ficar afinado. Desafiná-lo faria o braço perder tensão gradativamente e aí sim empenar talvez irreversívelmente.

Cada uma que inventam, rs...

Valeu Leandro...
rsrsrs

LeandroMuniz escreveu:Instrumento foi feito pra ficar afinado. Desafiná-lo faria o braço perder tensão gradativamente e aí sim empenar talvez irreversívelmente.

Cada uma que inventam, rs...

isso mesmo,

isso é uma questão de fisica....

a cordas geram tensão para um lado e o tensor para o lado oposto, sendo assim em tese essas duas tensões dever se anular.

Faz todo o sentido.
O instrumento é fabricado (ao menos deveria ser) para ser estável a determinadas tensões (estou falando de FORÇA agindo sobre o braço mesmo). A ideia é que ele, regulado, tenha uma resultante próxima a zero... isso significa ESTABILIDADE.
Quando você desafina ele, afrouxa, você está colocando ele sob forças diferentes daquelas... a tendência é que a resultante dessas forças NÃO seja zero, ou seja... vai ter uma força apontando pra algum canto... pra frente (cordas com tensão acima), pra traz (cordas frouxas e tensor apertado demais) ou pros lados (cordas tensionadas de forma diferente).

Eu criei o hábito de antes de qualquer coisa eu mando harmônico pra verificar a afinação. A E tem uma tendência maior a perder com a variação de temperatura, e B também.

Sonikado escreveu:Acho que essa de desafinar as cordas pra não empenar foi papo de algum luthier que espalhou essa conversa porque não estava numa "safra" boa de trabalhos e o dinheiro tava ficando escasso

Não é nada disso meu filho. Esse mito foi espalhado porque em certos casos de instrumentos SEM TENSOR, desafinava-se o instrumento para o braço voltar a determinada posição. Mesmo assim, essa prática é equivocada e NENHUM luthier diría algo dessa natureza.

Galera, aproveitando o tópico dos braços de baixo, encontrei um braço de Squier Precision Crafted in Indonesia à venda no ML por 350 dilmas. Maple e escala em Rosewood.
Será que vale ou melhor importar?

joaoortiz escreveu:Galera, aproveitando o tópico dos braços de baixo, encontrei um braço de Squier Precision Crafted in Indonesia à venda no ML por 350 dilmas. Maple e escala em Rosewood.
Será que vale ou melhor importar?

Qual série? California, Classic Vibe?

É o braço de um Affinity da indonesia.. Minha dúvida é pq a principal crítica que eu ouço referente à série Affinity é a qualidade e espessura do Corpo. Quanto ao braço eu não sei... alguém aí tem alguma opinião sobre?

^ A crítica mais comum é que determinados braços podem apresentar empenos e mesmo torções por uso de madeira inadequadamente sêca e cortada, fruto da produção em larga escala e controle de qualidade não tão rigoroso. Mas não é algo comum não.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:^ A crítica mais comum é que determinados braços podem apresentar empenos e mesmo torções por uso de madeira inadequadamente sêca e cortada, fruto da produção em larga escala e controle de qualidade não tão rigoroso. Mas não é algo comum não.

Olha só... imaginei que fosse mais comum com os Chineses.
Não que os indonésios sejam o máximo hehehehe

Adriano Oliveira escreveu:Aproveitando galera...
"Deixar o baixo afinado empena o braço!!!"
Isso seria um mito ou um fato?...
Conheço diversos baixistas os quais tens
opiniões bem diferentes sobre isso...
Eu sempre que toco afrouxo um pouco as cordas...
Abraço.

Caramba, o pessoal faz justo o contrário do certo...

Já repararam que ultimamente anda aparecendo um monte de usuário novatos dizendo que afrouxa as cordas para não estragar o braço!

Da onde que saiu essa idéia de que tem que afrouxar as cordas? Baita bobagem...