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Leishmaniose Visceral (papo muito sério)

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Mensagem por Claudio 10/08/12, 09:27 am

Prezados,

Recentemente recebi um e-mail falando sobre Leishmaniose Visceral Canina. A Veterinária que mandou o e-mail, deixou suas formas de contato, juntamente com a matrícula no CRMV-RJ. Li o texto com atenção, e diante a gravidade do assunto, consultei outros amigos também Veterinários, e todos confirmaram a veracidade das informações.

Está começando no Rio de Janeiro um surto de uma doença chamada Leishmaniose Visceral Canina, que é considerada uma Zoonose, que pode ser transmitida para o ser humano através de uma picada de mosquito. É uma doença endêmica no estado de Minas Gerais e norte de São Paulo, e agora está chegando ao Rio.

Bairros como Laranjeiras, Leme, Botafogo, Catumbi, Cachambi, Méier, Catete, Ipanema já registraram casos da doença, inclusive em humanos. Outros bairros como Vargem grande, Pequena, Recreio, Pedra de Guaratiba, Barra de Guaratiba, Itaipu e Itaipuaçu, são considerados endêmicos. Houve há pouco tempo um surto com 25 cães positivos no bairro do Cajú.

Infelizmente, não interessa ao Ministério da Agricultura divulgar essas informações, que são considerados "assuntos alarmistas". Os profissionais de Veterinária são PROIBIDOS de tratar os cães positivos, e ainda são obrigados a notificar e enviar esses animais para EUTANÁSIA... isso é um verdadeiro absurdo. Se os seres humanos portadores da Leishmaniose podem e são devidademente tratados, por que os nossos animais devem ser sacrificados?

Bem, já existe vacina disponível para previnir que a Leishmaniose Visceral Canina atinja nossos melhores amigos. O procedimento é bem simples:

1 - Leve seu cão para fazer a sorologia (coleta de sangue sem necessidade de jejum alimentar). Esse sangue será enviado para Belo Horizonte (centro de referência no país);

2 - Enquanto aguarda o resultado da sorologia, é prudente colocar uma coleira antiparasitária Escalibor, que funcionará como um repelente para o mosquito. Esta coleira permanecerá no cão até o final da vacinação. Se o cão apresentar alergia a coleira Escalibor, como alternativa poderá ser utilizado Advantage Max 3 a cada 21 dias ou Defendog spray a cada 21 dias;

3 - Assim que a sorologia chegar com o resultado NEGATIVO, o profissional de Veterinária irá iniciar a vacinação. Serão 3 doses com intervalo de 21 dias cada uma. Esse intervalo não pode ser superior a 21 dias. Pode ser até entecipado, porém jamais atrasar.

Feito esse procedimento, nossos amigos estarão imunes, e a partir do ano seguinte a vacina deverá ser aplicada em DOSE ÚNICA, exatamente no mesmo dia em que foi aplicada a primeira dose do ciclo.

Então é isso... ajudem a divulgar essa importante informação. Procure o Veterinário que trata do seu melhor amigo, faça a sorologia e começe a vacinação o quanto antes!

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Mensagem por Pedroswaldo 10/08/12, 09:53 am

Anotado.

Valeu Claudião

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Mensagem por Boss2K 10/08/12, 09:57 am

Complementando:

(...)

o maior problema da doença são as questões socioeconômicas mal resolvidas, desafios diários que o Brasil precisa vencer. Se não houver saneamento básico e alimentação adequada para todos os brasileiros, a leishmaniose ainda terá campo de atuação, e não é justo os animais pagarem o preço.

Controlar a leishmaniose implica em acabar com a pobreza do país. Dar qualidade de vida para a população, com alimentação de qualidade para todos os brasileiros, acabando com a desnutrição; consequentemente, ninguém será um alvo fácil para a doença.

O absurdo maior é a proibição de tratamento para os animais! Entretanto, por meio da via jurídica já é possível conseguir este feito, pois várias ONGs de proteção animal têm conseguido o direito de tratar os animais por meio de ações na justiça, portanto, o tratamento não é crime, e sim direito do cidadão!


(...)

A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito-palha, tatuquira, birigui, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito-palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.

É o inseto que transmite a doença de um animal para outro. É uma doença que afeta principalmente cães, mas também animais silvestres, gambá ou saruê, e urbanos como ratos, gatos e humanos (principalmente crianças com desnutrição, idosos imunossuprimidos e, atualmente, pessoas com AIDS).

Não se pega leishmaniose de cães e outros animais, apenas pela picada do inseto que estiver infectado.

O cão é apenas mais um hospedeiro da leishmaniose visceral. É também o mais estudado e injustiçado, já que mesmo que todos os cães do mundo deixassem de existir, a leishmaniose visceral continuaria a crescer, como inclusive ocorre nas cidades onde há matança indiscriminada de cães como “forma de combate à doença”.


(...)

Os sintomas são variáveis. O cão pode apresentar emagrecimento, perda de pelos, gânglios inchados, fraqueza, feridas, crescimento exagerado das unhas, lesão de pele ulcerada, blefarite e anemia. Também há sintomas nos órgãos internos, como crescimento do fígado e outras alterações. Entretanto, esses sintomas são comuns em outras doenças bem menos graves; assim, se seu cão apresentar esses sintomas não quer dizer que o mesmo está com leishmaniose. O diagnóstico preciso só pode ser feito por um médico veterinário, que combinará exames de sangue com exames clínicos. O teste sorológico feito pelo governo como forma de triagem não deve ser encarado como diagnóstico e, portanto, não justifica a eutanásia dos animais. O diagnóstico é complexo e necessita de maior investigação.

Mais informações:

http://www.anda.jor.br/21/11/2010/verdades-e-mentiras-sobre-a-leishmaniose-canina

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Mensagem por Claudio 10/08/12, 10:10 am

^ Valeu, informações valiosas, principalmente com relação aos sintomas!

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Mensagem por allexcosta 10/08/12, 10:20 am

Poxa, logo agora que no outro tópico já estavam me convencendo de que o Brasil é o país mais avançado do mundo vocês jogam esse balde de água fria...

Que situação terrível hein?

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Mensagem por Giuliano 10/08/12, 02:02 pm

Não quero polemizar nem dizer o que eu penso, mas gostaria de compartilhar mais 2 sites do governo só pra complementar a informação:

http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SAUDE/205702-MINISTERIO-DA-SAUDE-GARANTE-QUE-NAO-HA-VACINA-QUE-PREVINA-A-LEISHMANIOSE-EM-CAES.html

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/2857/671/estados-devem-seguir-normas-do-ministerio-da-saude-sobre-leishmaniose-visceral.html

O assunto é polêmico, eu sei, mas acima de tudo é complexo.
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Mensagem por Claudio 10/08/12, 02:25 pm

^ O assunto só é complexo porque envolve o Governo. Como cachorro não vota e nem elege pilantra nenhum, então passa a ser um assunto secundário, é mais fácil matar o cachorro do que tratar. Já o ser humano, esse sim dá voto e elege os pilantras, então vamos providenciar tratamento para que todos possam ir ás urnas de forma saudável.

É isso que acontece!

O Brasil bem que poderia seguir os exemplos de Japão e Alemanha no trato de seus animais domésticos.

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Mensagem por CaQuinhO 10/08/12, 02:30 pm

A cadelinha de uma grande amiga (era praticamente sua filha!!) morreu há 2 dias dessa maldita doença.

O pior é que passaram muito tempo tratando como se fosse outra coisa. Quando descobriram do que se trata, era tarde.
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Mensagem por Edu Fettermann 10/08/12, 02:34 pm

Quem mora tipo na região norte do estado do RJ precisa ter essa preocupação também? Ou é só mais pra capital mesmo?
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http://nossaespiritualidade.blogspot.com

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Mensagem por Giuliano 10/08/12, 02:37 pm

eu entendo a dificuldade de se tratar desse assunto.
estamos falando de vidas, ainda que de animais, mas sao vidas
mas estamos falando de uma doença que ocorre em países de clima tropical, nao é o caso de japão e alemanha.
ironicamente, esses paises de clima tropical por acaso sao pobres (o Brasil nao é o único privilegiado)
essa doença nao tem cura nem pra humanos, tem tratamento e como na maioria das doenças, as chances são melhores quando detectadas no início.
e se pesquisarmos um pouco mais a fundo esse caso, vamos descobrir que essa só é uma das "doenças negligenciadas".
e to escrevendo isso porque uma pessoa muito próxima e muito querida morreu de uma outra doença igualmente negligenciada, sem cura e que, de novo e por acaso, só ocorre em países de clima tropical.
o tal do mal de chagas.
mas acho muito importante a discussão (no melhor sentido da palavra), por que se a gente esperar "eles" resolverem alguma coisa, muita gente (e muito cachorro) ainda vai morrer.
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Mensagem por Boss2K 10/08/12, 03:02 pm

Giuliano escreveu:Não quero polemizar nem dizer o que eu penso, mas gostaria de compartilhar mais 2 sites do governo só pra complementar a informação:
O assunto é polêmico, eu sei, mas acima de tudo é complexo.
Cenário no Brasil

Tratamento

O tratamento não é forma de controle e é uma das alternativas menos preconizadas para tal. Controle é feito com coleira para prevenir o inseto, repelentes no animal e no ambiente, limpeza do ambiente para evitar material orgânico, evitar passeios nos horários de crepúsculo, telar os canis, vacinação. Tratamento é uma forma de controle individual, mesmo porque ocorrem recidivas mais frequentes no cão. Eutanásia é a última forma de controle e, de fato, a menos eficiente. Prova disso é que a política brasileira de prevenção da doença, por meio da eutanásia de milhares de cães, não proporcionou nos últimos 50 anos nenhuma mudança no controle da doença.

Entretanto, se já houver um animal infectado em sua casa, não entre em desespero! O tratamento, a vacinação e a utilização de repelentes em cão infectado com leishmaniose não o tornam um risco para sua família ou vizinhos; como já foi dito, pode levar à cura clínica (sem sintomas da doença) e à cura epidemiológica (não transmissor da doença).

Infelizmente, no Brasil ainda temos que conviver cotidianamente com a supremacia da raça humana às outras espécies. Em 2008 foi oficializada uma portaria do Ministério da Saúde e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento dizendo que não é crime tratar um cão contaminado por leishmaniose, o que é crime é usar remédios humanos para o tratamento. O deprimente sobre essa portaria é que esse Ministério está farto de saber que não existem, no Brasil, remédios veterinários para o tratamento da doença. Portanto, a recomendação (ordem) do Ministério da Saúde é sacrificar todos os animais contaminados.

Esse posicionamento, junto com as ações de agentes de saúde, em regiões endêmicas, vem gerando grande abandono de cães, e algumas pessoas até mesmo levam seus animais para outras cidades, para salvá-los ou mesmo para deixá-los entregues à própria sorte, o que pode disseminar ainda mais a doença.

Para realizar a eutanásia em milhares de cães, o governo utiliza argumentos sem estudos comprobatórios, dizendo que um cão infectado por leishmaniose é um perigo para a sociedade. Vamos aos fatos reais:

• O Brasil é o único país do mundo que indica ou preconiza a eutanásia, pois em outros lugares do mundo onde existe a incidência de leishmaniose as pessoas podem, ou não, eutanasiar seus animais;

• O tratamento da leishmaniose existe tanto para pessoas como para animais, entretanto, é mais fácil exterminar um animal do que tratá-lo, isso segundo a concepção dominante, que acredita que a única espécie importante é a raça humana;

• A Organização Mundial da Saúde, apesar de apoiar a insanidade cometida pelo Brasil, também recomenda tratamento para alguns casos e também já se manifestou publicamente que o sacrifício de animais doentes não é a melhor saída para o controle de zoonoses – como é o caso da Raiva, na Indonésia -; então possui um posicionamento totalmente contraditório;

• Existem estudos já comprovados que mostram que um animal infectado em tratamento pode se tornar não transmissor da doença para o inseto (cura epidemiológica);

• Existem resultados errados, chamados de falso positivo e falso negativo (ou seja, o cão saudável pode ser morto ou tratado indevidamente e o cão doente pode ficar sem tratamento). Esses exames não diferenciam a leishmaniose tegumentar da visceral (e no Brasil não é indicado a eutanásia de cães com leishmaniose tegumentar).

Os exames podem dar positivo caso o cão tenha outras doenças, como erlichiose, babesiose etc. Os melhores exames, no momento, para o diagnóstico da leishmaniose visceral em cães são a citologia de medula óssea e/ou linfonodos (chamada de “PAAF”) e a PCR de medula óssea. O exame de imunohistoquímica de pele é eficiente para acompanhar se há parasitas na pele. Ele pode ser aplicado a qualquer tecido, linfonodo, medula, fígado, baço, pele, entre outros, para aumentar a sensibilidade do teste principalmente naqueles assintomáticos ou com parasitemia baixa. O diagnóstico da leishmaniose é complexo e necessita de prova e contraprova.

• Os gastos empregados na realização da captura, exames e eutanásia poderiam ser direcionados para a formação de uma equipe capacitada para o combate ao mosquito, com campanhas direcionadas à população, como é feito com o mosquito da dengue. E lembrando mais uma vez: não é apenas o cão que pode ser infectado pela leishmania, o homem e os ratos no meio urbano também são. É mais racional e inteligente combater o mosquito ou exterminar todos os cães, os ratos e os humanos infectados pela doença como forma de controle?

• Outro fato de extrema importância foi uma Ação Civil Pública impetrada por uma organização protetora de animais em Mato Grosso do Sul, em que a mesma conseguiu autorização para o tratamento de cães com leishmaniose, portanto, já existe jurisprudência no Brasil permitindo o tratamento. O Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul também recomendou aos Ministérios que revoguem a portaria que não permite o tratamento, com medicação humana, de cães infectados; portanto, TRATAR CACHORRO COM LEISHMANIOSE NÃO É CRIME!

• Outro fato jurídico: muitos doutrinadores da área do direito defendem a tese que os médicos veterinários particulares sequer seriam obrigados a cumprir a determinação da portaria interministerial, porque este instrumento deve ser cumprido somente por servidores subordinados ao órgão que o expediu.

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Mensagem por Boss2K 10/08/12, 03:08 pm

Edu Fettermann escreveu:Quem mora tipo na região norte do estado do RJ precisa ter essa preocupação também? Ou é só mais pra capital mesmo?
SUBSECRETARIA
DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL
COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
DIVISÃO DE TRANSMISSÍVEIS E
IMUNOPREVINÍVEIS
GERENCIA DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR
VETORES E ZOONOSES
Rio de Janeiro,
9
de maio de 2012
.
NOTA
TÉCNICA Nº 5/2012 - GDTVZ/DTI/CVE/SVEA/SVS-SESRJ



Atenção:
recomendamos o repasse desta Nota Técnica para as unidades de saúde
e clínicas veterinárias nos municípios envolvidos, alertando os
profissionais da área.

Assunto:
Intensificação da Vigilância para Leishmaniose Visceral no Estado
do Rio de Janeiro



Considerando
a Nota Técnica nº 4/2011-GDTVZ/DTI/CVE/SVEA/SVS-SESRJ que alerta
para aumento na ocorrência de casos de Leishmaniose Visceral Canina
e Humana durante o ano de 2011 no Estado do Rio de Janeiro, apontamos
para a manutenção e ocorrência de novos casos de Leishmaniose
Visceral (LV) em cães e humanos, incluindo óbito, neste início de
2012. Portanto, reiteramos o alerta para necessidade de
preparação/atenção pelos serviços de vigilância e assistência
municipais, quanto ao enfrentamento de um novo ciclo de transmissão
da doença em cães e seres humanos no estado.



Durante
os anos de 2011 e 2012 chegaram ao conhecimento da Vigilância
Epidemiológica Estadual (GDTVZ) a ocorrência de casos de LV
em
cães nos seguintes municípios do Estado:
-
Município de Mangaratiba
- Município de Maricá
-
Município de Niterói
- Município do Rio de Janeiro
-
Município de Volta Redonda


Quanto
à ocorrência de casos de Leishmaniose Visceral, segundo data de
início de sintomas e município de residência, em 2011 foram dois
casos humanos: um em Volta Redonda e outro no Rio de Janeiro sendo o
primeiro autóctone e o segundo indeterminado. Este ano, tivemos
conhecimento de um caso autóctone no Município de Barra Mansa que
foi a óbito.



(...)

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Mensagem por Ricardo 10/08/12, 08:41 pm

Mas fomos para a final com o Bernardinho e o Neymar também!

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Mensagem por Claudio 11/08/12, 08:51 am

Edu Fettermann escreveu:Quem mora tipo na região norte do estado do RJ precisa ter essa preocupação também? Ou é só mais pra capital mesmo?

A essa altura dos acontecimentos, vacinaria meu cão até se eu morasse no Alasca... existem coisas que não consigo ficar parado esperando pra ver no que vai dar!

O texto que o Aurélio postou acima é bem conclusivo!

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Mensagem por Andrezinho 11/08/12, 10:22 am

Tem um pouco mais sobre isso lá na Revista, mas mais concentrado na condição dos animais de 2 pernas...

https://www.contrabaixobr.com/t24021-leishmaniose-visceral


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Mensagem por Amagomes 11/08/12, 12:25 pm

Obrigado por compartilharem essa importante informação.Em princípio meu bairro não está entre os "de risco", em todo o caso vou providenciar a vacinação dos meus o quanto antes.

Agora, quanto a eutanásia obrigatória...somam-se, julgamento do mensalão, sistema de cotas de 50 %, Cachoeiras e Andressas da vida e etc, etc,etc...sinceramente, está dando nojo do Brasil.
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Mensagem por Sonikado 11/08/12, 12:42 pm

Lendo os 2 textos fiquei em dúvida.

Tem vacina ou não?

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Mensagem por Claudio 12/08/12, 12:01 am

^ Sim, existe vacina... leia o procedimento no post que deu origem ao tópico!

https://www.contrabaixobr.com/t24019-leishmaniose-visceral-papo-muito-serio#502934


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