Jam com baixo Begher

O baixo, aparentemente antigo e com uma marca que nunca tinha ouvido falar é um Begher, do luthier Romeu Begher que teve uma fábrica de instrumentos elétricos em 1950 no Brasil, com ápice na época da jovem guarda, e sua falência logo depois. Eu fiz pequenos reparos no baixo e gravei esse vídeo com um groove improvisado para vocês terem uma noção do que se trata. O timbre é vintage, escuro, seco e quase sem nenhuma presença de agudos.

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timbrão. Curti!

Renato e seu companheiro inseparável... belo som.

Gostei do gravão, Renato. Muito bom!

Show de bola !!!

Eu havia visto ontem o vídeo, por indicação de um amigo no Facebook. Bem legal mesmo!

Timbre interessante... e o cachorro ali no sofá nem ligou... hehehe

timbre compatível com o q acredito q era a proposta deste baixo. muito bom!
vc comprou ese baixo, recentemente, renato?

Em 2000 quando comecei a tocar, meu vizinho emprestou um baixo para que eu praticasse e depois devolvesse pra ele quando tivesse o meu. E foi assim, até que ele passou em casa algum tempo depois e decidiu me dar o baixo, já que não estava sendo utilizado. Mas ele está bem judiado, todo batido e ralado.

Esse baixo soa bem... nas mãos do Renato. Comigo não sairia nada   

Muito bom, como sempre, mano!

Renato, fale um pouco sobre o peso do instrumento e se ele apresenta neckdiving por favor?

Renato Leite escreveu:Em 2000 quando comecei a tocar, meu vizinho emprestou um baixo para que eu praticasse e depois devolvesse pra ele quando tivesse o meu. E foi assim, até que ele passou em casa algum tempo depois e decidiu me dar o baixo, já que não estava sendo utilizado. Mas ele está bem judiado, todo batido e ralado.

ele está todo original?

muito bom e na minha opinião esse timbre vintage é um dos melhores !!!

Esta todo original sim.

Bom vamos la, o corpo dele está bem judiado todo lascado. Ele é feito com compensado, com varias laminas de madeira. O corpo é muito leve e por isso tem um neckdiving absurdo.

A escala do baixo é curta e o braço é bem fino, o que da um bom conforto na hora de tocar, ja que as cordas ficam bem pouco tensas. A ponte não tem regulagem individual de oitavas pra cada corda, por isso ele não mantem a afinação precisa ao longo do braço.

Os controles tem volume geral, volume pra cada captador, e um único tone. Sendo que ele tem duas chaves seletoras, uma com três fases, em que vc escolhe o captador. E outra com duas fases: serial ou paralelo.

Na verdade é um baixo bem rudimentar, com pouco acabamento, e bem ruim em sua produção. Além de estar bastante ralado. O grande barato é que ele tem um som bem especifico.

Renato, acho que o Senhor Romeu ficaria feliz em ver este baixo novamente.
Eu já tive o prazer de conversar e ouvir suas histórias, ele e o irmão Nenê (que tocava nos Incríveis e faleceu recentemente) simplesmente queriam baixos e guitarras, mas não existia aqui, até que eles tomaram coragem e conseguiram comprar uma guitarra importada, e a primeira coisa que fizeram foi desmontar pra ver como era e tentar fazer igual. E foi assim que ele começou a fazer instrumentos.

Os instrumentos atuais dele são muito bons, já pude ver varios baixos e guitarras e gosto muito, inclusive o guitarrista da minha banda tem uma réplica da Rickenbacker feita por ele. Não sei se hoje ele está fazendo algo, mas os ultimos que vi ha cerca de 2 anos atras eram verdadeiras obras prima.

Pessoal, estou a procura de um baixo Begher do Luthier seu Romeu, alguém pode me ajudar?

O timbre desse baixo é massa!