Viagens Aéreas - Transporte de instrumentos

Salve galera! Talvez aqui seja a área mais apropriada para minha dúvida.

Normalmente com minha banda viajamos sempre de van. Porém, devido às longas distâncias teremos vários lugares que vamos de avião.
Nunca viajamos assim, e pela falta de experiência não sabemos como nos portar em relação ao transporte dos instrumentos.

Minhas dúvidas são simples:
Como levar o baixo, guitarra, violão, bateria, sanfona, reco-reco, berimbal, etc. No avião?
Consigo levar ele "em cima"? Sou obrigado a despachar no bagageiro? Levo num Bag/Capa no meu colo?

Nestes casos, o que costuma-se pedir no local do evento, além do que é comum no Rider (amplificadores, bateria, monitores, etc.).
É comum (ou se faz isso) pedir instrumentos específicos (alugados ou emprestados ou cedidos)? Como o violão, guitarra ou algo do tipo?

Enfim, obrigado a quem ajudar. Um abraço!!

Aqui tem bastante informação útil:

https://www.contrabaixobr.com/t32580-experiencia-sobre-compras-transporte-e-tributacao-de-instrumentos-musicais-no-exterior

e uma busca no forum vai te ajudar também!

Transporto sempre em bag, quase nunca em case. Se nao couber no bagageiro em cima, pede pra aeromoca guardar. Normalmente as empresas sabem lidar com esse tipo de coisa. Jamais despache.

abracos.

baixo com bag vai em cima, com case vai embaixo despachado.

parece que na TAM não é mais assim não...

Como assim, Giuliano?

viajei com a TAM em Abril e trouxe meu baixo no bag dentro do avião. sem stress.

Abril?  No link abaixo tem um relato de um colega que viajou pela TAM em Agosto, confere lá:
https://www.contrabaixobr.com/t32580-experiencia-sobre-compras-transporte-e-tributacao-de-instrumentos-musicais-no-exterior

Eu viajei em Agosto pela Avianca e veio na cabine normal.

Entendi, Giuliano.

Então, sempre que viajei em voo doméstico, com instrumento meu ou de banda que acompanho, vai tudo na mao. Guitarra, violao, baixo etc. Só viajei de Gol, Avianca e uma vez de Passaredo e o procedimento sempre foi tranquilo.

O único que trouxe num internacional foi um SX de 110 dolares. , Desmontei, envolvi ele de roupa e despachei numa mala. Chegou tranquilo. Foi um voo da United.

Vôo internacional não dá pra levar na cabine, eu sempre tive que despachar mesmo.

Doméstico sempre foi sem stress, gol, tam, avianca. Nunca sequer perguntaram se eu iria despachar o instrumento.

comprei dois cases "tanque-de-guerra" com cadeado profi, lacre e tudo mais. despacho e se der problema o processo pega e não alivia. E ai se o meu baixo chegar desafinado. Nunca chegou.

A quem possa interessar, nessa semana fui pra Porto Alegre, e levei dois baixos

Um despachado numa case normal, dessas de isopor e nylon e outro na cabine, numa bag comum...
não tive nenhum problema, ninguém da Latam sequer tocou no assunto. Ambos chegaram impecaveis

Ainda não sei como seria num voo internacional. Mas se for despachar eu recomendo menos confiança do que eu tive, e comprar uma flight case rígida mesmo

Stormbringer escreveu:A quem possa interessar, nessa semana fui pra Porto Alegre, e levei dois baixos

Um despachado numa case normal, dessas de isopor e nylon e outro na cabine, numa bag comum...
não tive nenhum problema, ninguém da Latam sequer tocou no assunto. Ambos chegaram impecaveis

Ainda não sei como seria num voo internacional. Mas se for despachar eu recomendo menos confiança do que eu tive, e comprar uma flight case rígida mesmo

Isso varia mais do que deveria.

Na verdade, nosso instrumento excede sim, só que há um certo bom senso sobre esse assunto e comissários não querem problema. Mas sempre tem aquele que quer fazer tudo by the book e cria uma celeuma. Só que aí você cria uma celeuma de cá e já foi...

Pior problema com instrumento que eu já tive foi nos EUA, de Providence pra Fort Lauderdale. Eu tava levando um Stingray e o cara não conseguia entender porque havia uma bateria 9V dentro do baixo. Expliquei o que era mas ele dizia "nunca vi uma guitarra com uma bateria dentro". Respondi já irritado "nunca vi um urso polar, isso não quer dizer que eles não existem". Aí já viu, né? Me puxou pra salinha, perguntou um monte, pegou uns paninhos, passou em mim, passou em cada cm do baixo e da bag e colocou no sniffer de explosivos. E aí me liberou na maior marra...

No Brasil eu sempre me livrei com frases do tipo "é, vou precisar ligar pra meu advogado pra resolver isso", ou "será que você vai querer atrasar o vôo por causa disso ou seria melhor arrumar um lugarzinho pra ele lá no fundo?" ou ainda "esse instrumento é raro e vale mais de 100 mil Reais, sou músico profissional e ele vai comigo, por favor chame seu superior". A cada 15 vôos talvez ocorra uma vez.

^Eu confesso que embarquei esperando ter que falar mais hahahah("olha aqui amigo, não da simplesmente pra eu ir na loja e comprar esse instrumento, então ou ele vai comigo, ou voce segura ele em 100 mil reais), mas tenho noção de que "sempre vai ter um querendo confusão".

Eu estava mais preocupado com o baixo que foi despachado, já que tanto na ida quanto na volta houve escala em São Paulo e o meu case não é tão rígido. Mas foi de boa.

Case duro pra embarcar só confio mesmo num ATA.

Pra quem vai despachar um case tipo SKB ou Gator, recomendo fazer um casulo bem grosso de plástico bolha e tape. É super barato e protege bastante.

Regra geral pra despachar é algo que suportaria a queda de dois andares.

Tive uma experiência traumática certa vez.

Uma amiga foi pra orlando e encomendei dela um Yamaha BB414 (Isso fazem uns 12 anos). Promoção na época. Baixo a 180 dólares , hard case (madeira ou compensado - Na época eu não manjava nada de nada) mais uns 100 dólares, 3 cadeados e etc.

Enfim. Despachou na American Airlines.

Chegou aqui o hard case violado, com os cadeados todos arrombados, a pelúcia de dentro cortada mas o bass inteiro. Morri em 100 dólares pois o case foi direto pro lixo. (Ainda bem que na época o dólar estava uns R$ 2,50)

Processei e o resultado? Perdi pois a American Airlines provou que cumpriu os protocolos internacionais e a PF alegou procedimento padrão anti drogas.

entao, o cadeado deve ter enfurecido os caras... eu passo só uma fita mesmo pra saber se foi aberto... e case de despacho é melhor que vc saiba que vai sofrer, tem que ser pe de boi, flight case mesmo

Stormbringer escreveu:entao, o cadeado deve ter enfurecido os caras... eu passo só uma fita mesmo pra saber se foi aberto... e case de despacho é melhor que vc saiba que vai sofrer, tem que ser pe de boi, flight case mesmo

Pois é. Tiveram 2 fatores desfavoráveis nessa ocasião

1 - O case não era 100% apropriado
2 - A pessoa que despachou não tinha a menor idéia dos tramites de despachar instrumentos em voos. E nem tinha nenhuma ligação com música.

Pelo menos o baixo chegou intacto.

Nunca use cadeado em case de instrumento musical em voo internacional.
Isso aciona o protocolo anti-drogas. Eles vão abrir a qualquer custo e vão inclusive passar faca na pelúcia.
Os instrumentos que trouxe em bag foram todos na cabine.
Os instrumentos em case foram todos despachados e os cases chegaram invariavelmente bem detonados.
Tenho foto de um carrinho de bagagens parado ao lado do avião que eu iria embarcar onde o case do baixo estava debaixo de 8 malas gigantescas.
Nos cases, sempre tinha uma etiqueta branca e azul parecendo uma espécie de flâmula da polícia americana informando que eles abriram o case e não encontraram nada irregular.

o ideal inclusive é contra intuitivo... esses cases que ja tem safe lock por senha é bom deixar destravado, e deixar uma etiqueta com o codigo de destravamento, caso trave sozinho...



Eu adoraria tem um case desses, mas o preço não compensa: custa mais que um baixo G&L de entrada kakakak

Tive um problemão voltando de Portugal há um tempo. Trazia um Epiphone Viola comigo com um case que comprei lá justamente prevendo que me obrigariam a despachar.
No embarque a mulher teimou por que teimou que eu deveria pagar uma taxa X absurda pelo despacho (apesar da bagagem inteira sequer ultrapassar o limite de peso). Não sei até hoje se era uma taxa de "seguro" ou alguma besteira qualquer que essas operadoras inventam, mas enfim.

Não querendo gastar uma fortuna, resolvi da seguinte maneira: propus levar o baixo na mão junto comigo no avião e despachar o hardcase vazio.
Curiosamente a mulher aceitou de pronto sem criar qualquer problema.
Lá dentro, como eu não previ a necessidade de bag nem nada, embrulhei o baixo com trocentas cobertas e coloquei no bagageiro.

allexcosta escreveu:...algo que suportaria a queda de dois andares.

Difícil é aferir isso (para mim, ao menos).

Stormbringer escreveu:...
Eu adoraria tem um case desses, mas o preço não compensa: custa mais que um baixo G&L de entrada kakakak

Prefiro um desses:

gostei

Já tive um Hard Case de fibra de vidro. KGB.
Era bem legal mas nada prático para o dia a dia.

Voltei pro velho e bom semi case.
Creio que hard case serve somente pro músico que viaja muito, estando sempre na estrada e, mesmo assim, vejo muitos, se não todos os músicos "tops" com seus instrumentos n°1 num bag nas costas.

^Entao, podendo levar na cabine, é bag mesmo, uai...

só despachar que bag... bem, falar o óbvio né?

A latam fez eu abrir a embalagem do BB424 que está indo para AMAPÁ

Stormbringer escreveu:^Entao, podendo levar na cabine, é bag mesmo, uai...

só despachar que bag... bem, falar o óbvio né?

Creio que você não entendeu minha colocação.
Acima estavam debatendo sobre os cases, mostrando alguns exemplares.

Eu só falei que não são tão práticos, necessários apenas para eventos específicos.

Ultimamente tenho preguiça de viajar com instrumentos. To com o meu BB1600 no Brasil, to com vontade de trazer o baixo pro México, pra usar ele aqui, mas só a logista chata de ter que levar o semi case vazio do México (pra caso me façam despachar no na volta) ou mesmo carregar o baixo pelo aeroportos me da uma preguiça.

Na verdade hoje eu só viajo com instrumento quando existe a necessidade, compra no exterior no caso. Como não existe uma necessidade de trazer o baixo, só vontade, bateu essa preguiça.

Aqui no México to com 4 e já é difícil tocar com todos, um mês eu fico com um, outro mês com outro e por ai vai. Um baixo deixei no luthier pra um revamp geral e só volta em janeiro. Mas mesmo com três é difícil, ai fazendo essa contas de velho, o trampo de trazer o baixo do Brasil não vale a pena.

E sim normalmente se vc não tem direito de despachar mala, no caso que tenha que pagar, instrumento custa mais caro que mala normal. Eu paguei 75 dólares pra me deixarem trazer meu baixo dentro do avião (em low cost) e mesmo eu dizendo que pagava pra despachar minha mala de mão (que custava mais barato) disseram que era por causa das dimensões e natureza do material. Quem sou eu pra achar se é justo ou não, já tinha separado o dinheiro pra uma possível cobrança então nem me estressei.

^voce conseguiu embarcar com ele na cabine?


ai sim!

Internacional é tranquilo viajar com instrumentos, eu mesmo viajei várias vezes, e uma vez não coube no bagageiro em cima da poltrona, uma aeromoça bem gente boa deixou eu colocar o baixo ( o mesmo que está no brasil agora) no armário da tripulação.... Mas... O problema é dentro do Brasil com a glr desesperada que não despacha malas pra não pagar.