Warwick corvette com braço empenado

Olá meus caros,

Eu tenho um warwick corvette de uns 7 ou 8 anos +-, com o braço levemente empenado (usuário retardado trocando cordas de maneira errada por uns anos, mea culpa).

Levei ha um bom tempo atrás na DiCastellis em Curitiba para uma revisão, e o cara comentou que não tinha muito o que fazer em relação ao braço.
Como eu tenho certo apego emocional por ele (apesar de usa-lo muito pouco hoje em dia) gostaria de saber se é possível arrumar sem que o valor final fique mais caro que o baixo (encontrei parecidos por aí por uns 1500).
Necessariamente gostaria de mante-lo original, mas minhas buscas por "partes" da Warwick resultaram em nada então nem sei se isso é possível aqui no Bananal.

Resumindo, alguém sabe se é possível trocar partes originais do baixo da Warwick no Brasil? Se sim, tem alguma *vaga-idéia* de quanto sairia a troca do braço (vaga idéia mesmo)? To perguntando aqui porque levar no DiCastellis de novo é complicado (moro na pqp da pqp) e caso seja inviável não faço os atendentes lá perderem tempo (e nem eu o meu).

ps.: To perguntando aqui e não ligando lá porque quero saber a opinião do pessoal daqui também, e infelizmente lá só abre a tarde.

update: troquei chevette por corvette =)

Acredito que mandar fazer uma réplica em luthier seria uma boa opção. Não tenho noção de preço, mas o resultado com certeza será bom.

Tá torcido?

Cara, dá pra tocar não?

primeiramente obrigado moderação por mover o tópico. Postei no lugar errado e me liguei depois.

@claudio: pode ser, mas gostaria de não ficar com um baixo frankstein depois. Eventualmente ele vai sair da minha mão (nem que seja quando eu morrer) e revender original é mais fácil que vender mechido né...

@alex: empenou reto, sem torção. cara, dá pra tocar sim. mas é desconfortável. O espaço entre as cordas e o início do braço é uns 135 metros.

Mais tarde posto uma foto.

Um amigo meu tem um Thumb, que por uma dessas o braço meio que torceu. Dava pra ver a torção nas primeiras casas. Ele levou a um luthier no Rio (que eu não sei o nome) e oi feito um trabalho interessante para deixar o braço "tocável". Lembro do meu amigo ter dito que o serviço envolvia algo com a retirada de todos os trastes e retificação da escala e afins. O baixo está até hoje em plena atividade. Uma observação interessante é que mesmo antes do serviço, era possível tocar com o baixo sem problema algum e regular até. Mas ele ficava incomodado. Fora que dava pra notar a torção e, pra quem sofre de toc e afins, incomodava mesmo.

Chevette eu tive um 88 1.6 SL com carburação dupla. O bichinho até que era bonito. Era branco e tinha o interior marrom em uma versão barata de couro viena. Os bancos eram de tecido marrom. Só que o infeliz era movido à álcool e bebia muito. Nos últimos momentos meus com ele, ainda acontecia de de vez em quando entrar sujeira na queima de combustível e o bicho começar a engasgar. Foi o primeiro carro que eu dirigi depois de sair da auto escola.

danilocesar escreveu:@alex: empenou reto, sem torção. cara, dá pra tocar sim. mas é desconfortável. O espaço entre as cordas e o início do braço é uns 135 metros.

Entendi.

O tensor chegou ao fim? Tem umas gambiarras que podem ser feitas em casos assim. Desde aquecer o braço e colocar numa prensa a adicionar arruelas ao tensor, passando pelo que o astronauta citou.

pedrohenrique.astronauta escreveu:Chevette eu tive um 88 1.6 SL com carburação dupla. O bichinho até que era bonito. Era branco e tinha o interior marrom em uma versão barata de couro viena. Os bancos eram de tecido marrom. Só que o infeliz era movido à álcool e bebia muito. Nos últimos momentos meus com ele, ainda acontecia de de vez em quando entrar sujeira na queima de combustível e o bicho começar a engasgar. Foi o primeiro carro que eu dirigi depois de sair da auto escola.

Lembrando que já saía de fábrica com o motor rajando. Única coisa boa era o jogo do volante.

allexcosta escreveu:

danilocesar escreveu:@alex: empenou reto, sem torção. cara, dá pra tocar sim. mas é desconfortável. O espaço entre as cordas e o início do braço é uns 135 metros.

Entendi.

O tensor chegou ao fim? Tem umas gambiarras que podem ser feitas em casos assim. Desde aquecer o braço e colocar numa prensa a adicionar arruelas ao tensor, passando pelo que o astronauta citou.

pedrohenrique.astronauta escreveu:Chevette eu tive um 88 1.6 SL com carburação dupla. O bichinho até que era bonito. Era branco e tinha o interior marrom em uma versão barata de couro viena. Os bancos eram de tecido marrom. Só que o infeliz era movido à álcool e bebia muito. Nos últimos momentos meus com ele, ainda acontecia de de vez em quando entrar sujeira na queima de combustível e o bicho começar a engasgar. Foi o primeiro carro que eu dirigi depois de sair da auto escola.

Lembrando que já saía de fábrica com o motor rajando. Única coisa boa era o jogo do volante.

Realmente o jogo de volante do Chevette é espetacular. Não sei se isso é comum, mas o meu tinha uma folga espetacular no freio. Tenho diversas histórias espetaculares com o Chevette. As mais engraçadas envolvem os momentos que ele enguiçou ou deu problema. Certa feita tive um problema na lona de freio e o carro ficou metade na calçada e metade na garagem lá de casa. O carro travou. Quem me ajudou foi um vizinho que eu tinha que era chegado numa "farinha". Acreditem se quiser. Ele se ofereceu pra me ajudar colocar o carro na marra dentro da garagem. Eu peguei fôlego, mas quando dei por mim ele colocou o carro sozinho pra dentro!

Pelo que entendi no problema do baixo, é que o braço está côncavo deixando as cordas muito altas no centro do braço e pelo visto o tensor já chegou no limite e não aperta mais.
Uma saída para melhorar isso, pode ser usar cordas com calibre menor, tipo 0.40. Uma vez resolvi esse problema assim.

BigBoy escreveu:Já o Chevette bonito são os primeiros modelos frente "tubarão". Mas a mecânica é ruim mesmo, apesar da tração traseira.
Meu pai tirou um zero na época, modelo "Tropical":

Cara, como eu sou velho.

Conheço o carro e pior, conheço até a moeda em que ele era vendido.

Pior que nós só o Expressão que pilotava biga. Na verdade pessoal de Campinas comenta que ele trabalhou no projeto das primeiras rodas e que biga já era fim de carreira. True story.

^Na verdade o que se diz por aqui é que a Terra seria plana, mas o Expressão pediu para fazerem redonda.

Leve pro osni da artwood, meu Washburn tava todo empenado, ele reformou melhor que o original, ele já tem bastante experiência com Warwick, não sai barato, mas te garanto uma coisa, volta melhor que antes.... Osni tem um segredo na arte de fazer braços...

Sabem o que é f***? É que não posso nem culpar o corretor do celular pois o post original foi feito no PC.

Mas acho que posso considerar como um ato falho da minha parte. Inconscientemente devo considerar ele um chevetão mesmo

No mais agradeço as respostas. Não comentei, mas o DiCastellis fez o que pode no braço a uns anos atrás, antes tava pior. Mas nas palavras dele, ele fez o que pode.

Vou dar uma sondada nesta Artwood ae. DiCastellis tá sem agenda até maio.

danilocesar escreveu:
Como eu tenho certo apego emocional por ele (apesar de usa-lo muito pouco hoje em dia) gostaria de saber se é possível arrumar sem que o valor final fique mais caro que o baixo (encontrei parecidos por aí por uns 1500).

Esse baixo não tem como ser um Warwick, é só um RockBass, economicamente não deve valer muito a pena investir nele não, sentimentalmente seu bolso é o limite.

Eu não lembro quanto o osni me cobrou na época, mas arrumei um baixo que não tem revenda boa, Washburn japonês 1987, fiz o serviço pq o baixo merecia, pedi ao osni para tentar manter o mais original possível... o serviço ficou show de bola, o braço ficou extremamente confortável, mais que muito baixo que passou na minha mão (35 contando). Já tinha levado em Luthier de regulagem, mas tinha só "melhorado" a Ponto de dar desgosto de tocar, aí resolvi que não tinha jeito, eu ia ter que mandar arrumar, me falaram do osni, levei pra ele e disse que não tinha pressa, ele demorou acho que um mês e meio... Depois disso, em Curitiba, nunca mais levei meus instrumentos pra outro pessoa a não ser o osni.

Agora no teu caso, as vezes vale a pena comprar um braço usado, se encontrar...

danilocesar escreveu:Sabem o que é f***? É que não posso nem culpar o corretor do celular pois o post original foi feito no PC.

Mas acho que posso considerar como um ato falho da minha parte. Inconscientemente devo considerar ele um chevetão mesmo

No mais agradeço as respostas. Não comentei, mas o DiCastellis fez o que pode no braço a uns anos atrás, antes tava pior. Mas nas palavras dele, ele fez o que pode.

Vou dar uma sondada nesta Artwood ae. DiCastellis tá sem agenda até maio.

rafacar escreveu:

danilocesar escreveu:
Como eu tenho certo apego emocional por ele (apesar de usa-lo muito pouco hoje em dia) gostaria de saber se é possível arrumar sem que o valor final fique mais caro que o baixo (encontrei parecidos por aí por uns 1500).

Esse baixo não tem como ser um Warwick, é só um RockBass, economicamente não deve valer muito a pena investir nele não, sentimentalmente seu bolso é o limite.

Fique tranquilo quanto ao Chevette, é só pra descontrair mesmo. Quanto ao baixo eu pensei se tratar de um alemão. Mas independente de ser alemão ou Rockbass, faça uma cotação do serviço. Deve ser caso de substituir tensor, retificar escala e essas coisas.

pedrohenrique.astronauta escreveu:

danilocesar escreveu:Sabem o que é f***? É que não posso nem culpar o corretor do celular pois o post original foi feito no PC.

Mas acho que posso considerar como um ato falho da minha parte. Inconscientemente devo considerar ele um chevetão mesmo

No mais agradeço as respostas. Não comentei, mas o DiCastellis fez o que pode no braço a uns anos atrás, antes tava pior. Mas nas palavras dele, ele fez o que pode.

Vou dar uma sondada nesta Artwood ae. DiCastellis tá sem agenda até maio.

rafacar escreveu:

danilocesar escreveu:
Como eu tenho certo apego emocional por ele (apesar de usa-lo muito pouco hoje em dia) gostaria de saber se é possível arrumar sem que o valor final fique mais caro que o baixo (encontrei parecidos por aí por uns 1500).

Esse baixo não tem como ser um Warwick, é só um RockBass, economicamente não deve valer muito a pena investir nele não, sentimentalmente seu bolso é o limite.

Fique tranquilo quanto ao Chevette, é só pra descontrair mesmo. Quanto ao baixo eu pensei se tratar de um alemão. Mas independente de ser alemão ou Rockbass, faça uma cotação do serviço. Deve ser caso de substituir tensor, retificar escala e essas coisas.

De boa a história do chevette. Só comentei na zueira mesmo, acho que na real ele é um chevettão mesmo =)

Mas então, duvido muito que seja um Warwick alemão. Paguei ~1.2k nele a 10 anos +-, em loja.
Vou levar na artwood que alguém sugeriu ali em cima.

Há, acabei de checar, Rockbass mesmo.

danilocesar escreveu:Há, acabei de checar, Rockbass mesmo.

Vai no luthier então e pede pra ele dar uma olhada. Com o aval do profissional ficará mais fácil saber quanto ficará. Eu acredito que vale recuperar.

Cara, seu Rockbass é o modelo de ponte única? Esses aí davam problema a rodo de braço, infelizmente. Tem um sonzão bacana, realmente dá pena se desfazer de um por conta disso. Meu tb teve problema. A opinião que eu ouvi de luthiers diferentes, é o consenso sobre o tensor ser subdimensionado. Desconfio também de madeira verde usada nos braços, já que esses baixos eram muito baratos pelo que ofereciam.

Dependendo do caso, vale mais a pena procurar um desses modelos de ponte dupla usado...

E Chevette é sensacional. Tubarão então, muito bonito. Sempre quis ter um pra meter um motor AP 1.8...