Mas o que leva uma pessoa se tornar racista?

allexcosta escreveu:Falando sério.

Às vezes me pergunto se eu não morri e fui/vim parar no Vale das Sombras e arrumei uma internet lá/aqui ou se vocês não morreram e foram parar em Oz, País das Maravilhas, Nirvana, sei lá...

Porque esse lugar onde todo mundo é bom e só o sistema é malvadão eu ainda não passei não. E olhe que conheço é lugar, viu...

Eu já acho que você faz "um tipo" de pessoa amarga, descrente e utilitarista que no fundo é só fachada....

É que o sistema somos nós, Allex. Quando se culpa o sistema, normalmente o culpa pelo que se vê de errado nele, pelo que nós (como coletivo) fazemos ele ser, e não o tratando como algo autônomo; e essa mudança na instituição é possível a partir do momento em que nós mesmos podemos mudar nós mesmos, e influenciar e conscientizar o próximo, nem que seja aos poucos.

Não sou negro, não sou homosexual, não sou mulher, não sou pobre, mas vejo como dever proteger e garantir direitos dessas categorias que infelizmente sofrem pelas convenções vigentes, das quais discordo, criadas por uma maioria influente de pessoas, que chamamos de sociedade.

Raul S. escreveu:É que o sistema somos nós, Allex.

Isso, garoto!

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Eu já acho que você faz "um tipo" de pessoa amarga, descrente e utilitarista que no fundo é só fachada

Hmmm, legal... Tentando responder.

Amargo - talvez não, sou bem-humorado.

Descrente - isso acho que sou. Pra mim o mundo vai continuar nessa mesmice aí um dia um meteoro cai e "boooommm".

Utilitarista - Tiver que ir ao Google, que me deu o seguinte: Filosoficamente, pode-se resumir a doutrina utilitarista pela frase: Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar (Princípio do bem-estar máximo).

Trata-se então de uma moral eudemonista, mas que, ao contrário do egoísmo, insiste no fato de que devemos considerar o bem-estar de todos e não o de uma única pessoa.

Seria isso ruim? Não me pareceu.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Não acredito que possa ser extinto não (talvez em longuíssimo prazo), mas controlado, sim. Nesse sentido concordo com o Allex, a lei deve ser aplicada.

Mestre, não acredito sequer que se possa controlar tal coisa... ...como o Tio já havia falado, são emoções (ainda que ruins). Usar de força para criar barreiras para a expressão do comportamento não significa que a essência seja extirpada. Lendo o comentário, lembrei-me do filme Laranja Mecânica.

SRTO escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Não acredito que possa ser extinto não (talvez em longuíssimo prazo), mas controlado, sim. Nesse sentido concordo com o Allex, a lei deve ser aplicada.

Mestre, não acredito sequer que se possa controlar tal coisa... ...como o Tio já havia falado, são emoções (ainda que ruins). Usar de força para criar barreiras para a expressão do comportamento não significa que a essência seja extirpada. Lendo o comentário, lembrei-me do filme Laranja Mecânica.

Essa é a essência filosófica da discussão efetuada pelo Kubrick no Laranja Mecânica. Essa é uma discussão difícil, Quando usei a expressão "controlada", é no sentido da Educação e da Lei. Por outro lado, não se pode agir de forma Laisser Faire para comportamentos como esse. Por isso citei o filósofo Karl Popper.

allexcosta escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Eu já acho que você faz "um tipo" de pessoa amarga, descrente e utilitarista que no fundo é só fachada

Hmmm, legal... Tentando responder.

Amargo - talvez não, sou bem-humorado.

Descrente - isso acho que sou. Pra mim o mundo vai continuar nessa mesmice aí um dia um meteoro cai e "boooommm".

Utilitarista - Tiver que ir ao Google, que me deu o seguinte: Filosoficamente, pode-se resumir a doutrina utilitarista pela frase: Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar (Princípio do bem-estar máximo).

Trata-se então de uma moral eudemonista, mas que, ao contrário do egoísmo, insiste no fato de que devemos considerar o bem-estar de todos e não o de uma única pessoa.

Seria isso ruim? Não me pareceu.

Não é!

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