Testando baixos diferentes na mesma gig

Não consegui dar título melhor ao tópico, mas vamos lá.

Tenho atualmente 2 baixos que uso: um Yamaha BB414 e um Condor CM40 (modelo Music Man).
Tenho usado-os alternadamente e gosto muito dos dois baixos. Mas meio que criei uma "regra".
Numa das gigs que toco, com um guitarrista apenas, tenho usado o Condor. Me parece que ele entra na mix mais "casado" com a banda, eu não sei teorizar mas soa muito bem, dá um preenchimento muito legal. Com o Yamaha nessa gig sinto uma certa "distância" em relação aos outros instrumentos.
Já na outra gig, com guitarra, violão e teclado, o Yamaha "casa" melhor do que o Condor. Parece que há uma "faixa" pra cada instrumento e fica realmente muito legal o timbre dele nessa gig.
Óbvio que, é plenamente possível fazer qualquer uma das gigs com qualquer um dos dois baixos, inclusive já o fiz. Mas a impressão, na pratica, é que cada um tem características que soam melhor em determinadas situações, ao menos nos meus ouvidos.

Aí pergunto: vocês já perceberam algo assim também com diferentes modelos de baixo?

Sim, sem dúvida alguma. O Yamaha deve ter mais médios né? Funciona melhor com banda mais busy.

allexcosta escreveu:Sim, sem dúvida alguma. O Yamaha deve ter mais médios né? Funciona melhor com banda mais busy.

É, os médios do Yamaha quando estão os dois caps ativados (que é como eu tenho usado a maior parte do tempo) se destacam bem realmente.

Sim... eu costumo pensar em texturas, certos baixos adicionam a textura que eu tenho na cabeça em certas situações...
O que eu não curto é presepada, me chamaram pra uma gig de reggae esse fds, eu tentei avisar um dos organizadores que também é meu amigo que o som dele não dava pra fazer ao ar livre, que ele não tinha nem DI pros instrumentos, não tem retorno, não tem caixas, cabeçotes, subwoofer, microfones para tudo enfim é uma tragédia anunciada. O cara pegou ar, falou umas barbaridades que eu nunca vi na vida... do tipo que era obrigação do músico levar as coisas, que um instrumento deveria ser plugado em linha e a eq da mesa era tudo. Por que eu tô falando isso? Porque esse cara iria tocar com a gente e o reggae seria acústico, ele tem uma tara por acústico eu disse pra ele fazer algo mais pé no chão, menor, sem palco na brincadeira... uma das ideias dele era eu usar baixolão e outros caras tbm usarão. Eu tenho DI, pré mas me neguei a tocar. Acho que falei isso tudo pra desabafar e dizer, qual a diferença em um baixolão de baixo custo, com um pré zoado plugado em linha e um baixo bom?
Além da estética? Da aparência de pseudo acústico?
Na minha cabeça não entra essas coisas... O Lakland daria muito mais som, mais conforto pra mim, mais tudo nessa hipotética situação.
Desculpa se me alonguei mas tô com isso na minha cabeça desde a minha "discussão" com ele...

Estou fora do "circuito", mas com muita vontade de voltar em breve...

Normalmente uso o Warwick numa situação de banda mais cheia, ou equalização mais grave. Última vez que toquei com ele tinha duas guitarras, sendo uma de 7 cordas. Cortou bem na mix e impressionou bastante a banda com a presença, sem invadir outros espaços.

O Jazz Bass vai bem com qualquer coisa, só no ajuste dos knobs. Geralmente deixo a eq. flat. Se eu tenho certeza do tipo de som que irei tocar, prefiro bandas menos barulhentas ou menos cheias, pois gosto muito do som dos dois caps ao máximo, que não dá pra apreciar muito numa banda mais "volumosa".

No Precision uso flats. Uso mais quando não quero cortar. Em banda muito cheia, solto o dedo, pra dar aquele "thump" de fundo, com uma pontinha de médios. Numa banda mais tranquila, toco com uma pegada mais leve, além de dar uma diminuida nos médios e agudos pra ficar mais no background. Foi o baixo que usei mais na última banda.

Como tenho tocado com uma galera que toca reggae, funk, samba, pop, rock nacional, arrocha, pagode, etc...
O caso que casa melhor é o que combina com a cor da camisa!!

auauauuaauaauauau

Juninho Sampaio escreveu:Como tenho tocado com uma galera que toca reggae, funk, samba, pop, rock nacional, arrocha, pagode, etc...
O caso que casa melhor é o que combina com a cor da camisa!!

auauauuaauaauauau

hahahahaha!
Eu estou com dois baixos. eu uso o jazz quando estou com preguiça de carregar o hardcase no thunderbird. é basicamente assim que eu defino o baixo do dia

Infelizmente eu nem posso me dar a este luxo. Atualmente só disponho de um baixo para todas as situações.

Eu levo o que tampa melhor a pança.

E eu sorteio 2 "voluntários" por gig.

JAZZigo escreveu:E eu sorteio 2 "voluntários" por gig.

O melhor!

^Ele tem 50 baixos.
Eu tenho 5. É muito mais fácil.

Sempre só tive um baixo... então nunca tive essa preocupação... até recentemente... rsrsrsrs

Atualmente vou revezando nos ensaios pra saber qual fica melhor com a banda.

HenriqueBessa escreveu:Sempre só tive um baixo... então nunca tive essa preocupação... até recentemente... rsrsrsrs

Atualmente vou revezando nos ensaios pra saber qual fica melhor com a banda.

Na verdade não é uma preocupação não.
É mais uma "constatação" nos meus casos de uso mas como eu disse, é plenamente possivel usar qualquer um deles pras minhas gigs.

HenriqueBessa escreveu:Sempre só tive um baixo... então nunca tive essa preocupação... até recentemente... rsrsrsrs

Atualmente vou revezando nos ensaios pra saber qual fica melhor com a banda.

Atualmente percebi o seguinte. O meu jazz combina MUITO com o meu fuzz. E o thunderbird combina melhor com o drive.

Eu costumo usar mais o fuzz quando não tem teclado no dia. Aí eu acho que criei um método de decisão. hahahaha

Só que é bom constar que geralmente acabo escolhendo o único que está regulado. hahahahaha

Em uma época distante (ano passado) eu tive mais de um baixo. E eu tinha alguns critérios para escolha do baixo que levaria nas gigs. O primeiro ponto que eu sempre observei é que eu nunca tive paciência para levar mais de um baixo por gig, logo, um ia comigo e outro ficava em casa. O segundo ponto é que eu passava por fases em que hora estava mais inclinado para um e hora estava mais inclinado para outro baixo. E outra questão que sempre acontecia é que com o tempo você já começa a sacar o perfil de determinadas gigs, lembra das características do som do local e por fim eu acabava associando baixos para determinados lugares tendo como base experiências bem sucedidas e mal sucedidas do passado. O tempo que eu mais fui feliz era na época do Sterling Ray 34ca. O baixo é totalmente overall, assim como um belo Stingray é (IMHO)!

EU levo dois baixos dependendo da distância da minha casa. Até 20km 1 baixo. Passou disso. Sempre 2!