Regras de ouro para o baixista autônomo.

Hahahaha então eu estou perdido...

Toco com uma dupla sertaneja universitária (odeio sertanejo, mas tá dando muita grana), Já gravei para gospel, reggae, pop, emo e por aí vai... Do meu trabalho atual o que eu mais tenho gosto é a banda de Rock, e a que eu tenho tesão é uma de fusion (que PRATICAMENTE não dá lucro nenhum, mas essa é por prazer mesmo).

Olha Lucas, nao me leve a mal nao, mas eu dava um baixo Fodera pra ver um desses baixistas q chamam axe de porcaria subir num trio de verdade pra tocar axe e nao ser expulso da banda na segunda musica.

To com o Alexcosta aew e não abro...!

Ainda bem que agente evolui... dei umas declarações "infelizes" a mais de dois anos atrás hehe

^ kkkkk

pois é, as vezes leio meus posts mais "antigos" e me envergonho, isso que eu entrei aqui a pouco tempo

18 - Não faça pouco caso de um baxista iniciante. Seja pelo pouco dominio de técnica, seja pela equipamento barato.

ClaudioBass escreveu:

Cid escreveu:16 - Nao tenha preconceito quanto a estilos de musica.

Ôpa!!! aí parou!!!

Se for Pagode e Axé-babá eu tô fora... também não me agrada a idéia de tocar Nelson Ned e qualquer coisa do gênero Brega Music!

com certeza claudio nao agrada a niguem ter que executar uma linha igual ou melhor que a do prateado(belo), boris(sorriso maroto) ou o maestro claudio rosa(alexandre pires) fico triste só de ouvir imagina tocar

Masato escreveu:18 - Não faça pouco caso de um baxista iniciante. Seja pelo pouco dominio de técnica, seja pela equipamento barato.

certissimo

Cayo Castro escreveu:

Olha Lucas, nao me leve a mal nao, mas eu dava um baixo Fodera pra ver um desses baixistas q chamam axe de porcaria subir num trio de verdade pra tocar axe e nao ser expulso da banda na segunda musica.

To com o Alexcosta aew e não abro...!

tamo junto quero ver

Masato escreveu:18 - Não faça pouco caso de um baxista iniciante. Seja pelo pouco dominio de técnica, seja pela equipamento barato.

Com certeza.
Me lembra quando comecei a tocar, cada banda ruim que trocou de baixista e ficou boa
mas o que conta é a evolução hahaha.

Costumo dizer que todo ano tem 1º de janeiro. Hoje o cara é iniciante amanhã ele poderá ter estudado mais do que alguns e estará no tôpo

NANDOEMIRA escreveu:

Masato escreveu:18 - Não faça pouco caso de um baxista iniciante. Seja pelo pouco dominio de técnica, seja pela equipamento barato.

certissimo

sobre o que o alex falou de falar q é porcaria
agora mesmo to vendo um video de um baxista que joga duro no funk
mas no forró so da tonica terça e quinta..
to aqui orando pra sair uma setima ou coisa parecida mais ta dificio ...

NAVI escreveu:por curiosidade , claudio bass e alexxcosta , qual o estilo musical que vcs se saem melhor tocando no contrabaixo?

Me dou muito bem com funk anos 70, salsa e reggae...

Minha sugestão para a continuidade do tópico...

19 - Se você toca apenas com os dedos, aprenda a tocar a mesma linha também com palheta. Se você toca apenas com palheta, aprenda a tocar a mesma linha também com os dedos. Seja versátil.

20 - Aprenda a conviver com o fato que o baixista é o menos "desejado" da banda pelas mulheres

^ Só se for na tua banda...

Cayo Castro escreveu:^ Só se for na tua banda...

[2]

LuCaSbass escreveu:

ClaudioBass escreveu:

Cid escreveu:16 - Nao tenha preconceito quanto a estilos de musica.

Ôpa!!! aí parou!!!

Se for Pagode e Axé-babá eu tô fora... também não me agrada a idéia de tocar Nelson Ned e qualquer coisa do gênero Brega Music!

O problema é quem vive só de musica tem q se desdobrar e tocar essas porcariadas todas... acho q a questão nao eh nem não ter 'preconceito', e sim saber tocar o estilo... se o pinta uma gig de carnaval pra tocar axe e ganhar 10 pila o cara nao vai? ate eu q sou bobo ia... uehueh

Uma breve experiência minha com o pagode:

Já salvei a vida de um grupo de "manos pagodeiros" aqui da vila! O baixista deles caiu de uma escada e ferrou-se todo antes de uma apresentação! O "líder" do grupo me abordou pelo MSN mais ou menos assim:

-Ei Roqueiro! Cê toca baxu né manu!?

Tem como cê quebrá um gaio pra nóis hj? O Buláxa (baixista do grupo), se fu*eu todo pilotanu! O pagodi vai bombá, já recebemo a verba e torramo uma parte, mais nóis ti paga uns real, blza!? A breja é na faixa!

ahahahahahah

_______________________________________________________________________________________

Era sábado à tarde e eu estava DURO e num ócio maldito! Decidi arriscar!

Peguei as músicas que ele me passou joguei no MP3, ouvi o resto da tarde, assimilei os campo harmônicos e fui tirando! Percebi que seria complicado!



Excluindo-se sumáriamente as letras mela-cueca (exepcionalmente interpretadas pelo competente vocalista), o som dos caras era bem bacana, percusão e melodias bem trabalhadas riquíssimas em acordes dissonantes! Ai eu entortei o cérebro e pensei: FUFU!

Então me veio uma ideia...saquei que era música negra, swingada, groove, dançante, porém com apelo altamente romântico! Decidi improvisar apenas na base das tônicas variando em arpeggios quando os acordes eram dissonantes! O resultado foi bem legal e toquei assim ao vivo (com camisa do KISS de mangas rasgadas e uma cabeleira de meio metro que tinha na época, hahahahah),

O público achou esquisito pra caramba, vi pela cara de alguns na platéia. Devem ter pensado:

- Osh! O Baixista é roqueiro! Vai ser uma mer** isso!!



Bem, eu não gosto de músicas cantadas em português e não curto mesmo quase nada de música brasileira, isso é fato imutável(é uma das coisas que tenho que abrir mais a mente)!!! Então toquei me concentrando ao máximo no instrumental e ignorando a parte vocal, pescando apenas os tempos do vocalista para entrosamento!

O resultado foi bom, a galera curtiu, elogiou o grupo, ganhei uma boa grana nesse dia (R$200)! Pode não parecer muito, mas para um cara de 20 anos desempregado na época, foi de imensa ajuda!

Acabei sendo "o baixista" em outras ocaisões, até o instrumentista oficial se recuperar do acidente e, confesso que me diverti pacas!

Os bônus foram a companhia de mulatas lindíssimas e cerveja free depois de cada "pagodi"! hehehe

Enfim, tive que me adapatar à situação! Após este dia passei a ter mais contato com os caras, o que rendeu outros contatos bastante relevantes, que foram de grande utilidade no futuro, inclusive para gravação da demo de minha banda que saiu NA FAIXA!

Minha dica de ouro para o baixista autônomo seria:

21 - Tenha bons contatos! Muitos e diversificados!

Obs.: Não gosto de pagode não!

Boa experiência Masteles.

Uma coisa que aprendi tocando na noite, é que depois de fechado o cachê o que menos importa é o estilo da banda.

Tonante escreveu:Boa experiência Masteles.

Uma coisa que aprendi tocando na noite, é que depois de fechado o cachê o que menos importa é o estilo da banda.

Um amigo, guitarrista fenomenal e TROO BLACK METALLER (seja lá o que diabos isso signifique ), tocou um tempão com uma dupla sertaneja...comprou AP novo, carro, investiu a grana que ganhou e hoje está bem estruturado com os frutos de seu trabalho.

Sorte? Pode ser! Mas que funcionou financeiramente funcionou!

Vai muito da cabeça, capacidade e vontade de cada um topar estes desafios """""""""""traidores do movimento"""""""""""" ou não!

Esse negócio de traição de movimento é paia...

Eu já toquei com:

Sertanejo: De vez em quando toco baixo com uma dupla sertaneja de um amigo meu. Não me envergonho apesar de não ter sequer uma música de sertanejo no meu PC. Esse novo sertanejo, que chama de universitário, é bem legal de tocar. Não é chato como aqueles do Daniel, Chitãozinho e Xororó e etc...

Axé/Swingueira: Já fui escalado pra tocar uma banda de axé num carnaval. Minha mão tremia quando fiquei sabendo. Já tinha tocado guitarra numa banda de axé mas é bem mais light que tocar baixo. Eu tava pra ter um ataque. Faltava duas semanas pra tocar e eu não tinha o minimo de sotaque no axé. Pedi até ajuda aqui no fórum pro allexcosta. E ele só disse uma palavra... OUÇA. Catei milho que nem um MODAFÓCA.
Passei duas semanas ouvindo bandas como Harmonia do Samba ( onde o baixista é fantástico ), Ivete, Claudinha e etc...
No dia, consegui me sair de boa. Apesar de não conseguir me mexer em cima do palco de tanta atenção que eu tava.

Pagode: pagode sou suspeito, já tinha tocado guitarra. E já toquei baixo com uma banda de pagode. Por ser um estilo que curto, foi bem mais fácil.

Mas a coisa mais estranha da minha vida foi tocar guitarra numa banda cover do Marylyn Manson... ainda bem que não foi pra frente. Porque era tosco demais. Musicalmente, era normal... mas a mania do vocalista de se vestir/maquiar e cantar que nem o MM era triste.

Essas coisas que aconteceram só vieram pra confirmar o que eu já pensava... não existe essa coisa de estilo bom e estilo ruim. E sim música boa e bem feita X música ruim e mal feita.

Eu sou um cara que ouve de Gojiira, As lay dying e minutos depois ouço Belo e consigo me emocionar com as duas. Agora se isso é defeito ou coisa boa, não sei dizer.

Cayo Castro escreveu:Esse negócio de traição de movimento é paia...

Eu já toquei com:

Sertanejo: De vez em quando toco baixo com uma dupla sertaneja de um amigo meu. Não me envergonho apesar de não ter sequer uma música de sertanejo no meu PC. Esse novo sertanejo, que chama de universitário, é bem legal de tocar. Não é chato como aqueles do Daniel, Chitãozinho e Xororó e etc...

Axé/Swingueira: Já fui escalado pra tocar uma banda de axé num carnaval. Minha mão tremia quando fiquei sabendo. Já tinha tocado guitarra numa banda de axé mas é bem mais light que tocar baixo. Eu tava pra ter um ataque. Faltava duas semanas pra tocar e eu não tinha o minimo de sotaque no axé. Pedi até ajuda aqui no fórum pro allexcosta. E ele só disse uma palavra... OUÇA. Catei milho que nem um MODAFÓCA.
Passei duas semanas ouvindo bandas como Harmonia do Samba ( onde o baixista é fantástico ), Ivete, Claudinha e etc...
No dia, consegui me sair de boa. Apesar de não conseguir me mexer em cima do palco de tanta atenção que eu tava.

Pagode: pagode sou suspeito, já tinha tocado guitarra. E já toquei baixo com uma banda de pagode. Por ser um estilo que curto, foi bem mais fácil.

Mas a coisa mais estranha da minha vida foi tocar guitarra numa banda cover do Marylyn Manson... ainda bem que não foi pra frente. Porque era tosco demais. Musicalmente, era normal... mas a mania do vocalista de se vestir/maquiar e cantar que nem o MM era triste.

Essas coisas que aconteceram só vieram pra confirmar o que eu já pensava... não existe essa coisa de estilo bom e estilo ruim. E sim música boa e bem feita X música ruim e mal feita.

Eu sou um cara que ouve de Gojiira, As lay dying e minutos depois ouço Belo e consigo me emocionar com as duas. Agora se isso é defeito ou coisa boa, não sei dizer.

Rapaz!!!!!!!!!

Só pra descontrair, uma breve desvirtuada:

Eu prefiro tocar pagode pelo resto da vida do que algo desse artista ai!

^ Que artista???

Acho que ele se refere ao Marilyn Manson...

Eu até curto alguma coisa do Marylyn Manson...
Curto aquele rock paradão que ele faz... TUM TÁ TUM TÁ TUM TÁ...

Eu também gosto de algumas das coisas feitas pelo Marilyn Manson. Acho o conceito da banda ( Tanto visual quanto instrumental ) muito interessante. O que estraga a banda, na minha opinião, é a falta de técnica vocal do Marilyn.

Em outras palavras, na minha opinião, a banda seria melhor com um vocalista que soubesse cantar melhor.

Devo ressaltar NÃO estou dizendo que o Marilyn é ruim, mesmo porque tem muita gente que gosto dele. O que acontece, no meu caso, é que o tipo de vocal me faz ser incapaz de apreciar a maior parte do que ouvi até hoje do Marilyn Manson.

Só para exemplificar o que quero dizer, eis "Gimme", música do disco "Brutal Planet" do Alice Cooper. Reparem que a sonoridade do disco é semelhante às empregadas pelo Marilyn Manson. Notem como a música ganha quando alguém que sabe cantar está na frente da banda.



Saudações,


P.S.: O clipe alude à bandas do tipo do já citado nesse tópico Backstreet Boys...

Os (12 Mandamentos)

Do Baixista ...

Masteles escreveu:Bem, eu não gosto de músicas cantadas em português e não curto mesmo quase nada de música brasileira, isso é fato imutável(é uma das coisas que tenho que abrir mais a mente)!!!

Pra que abrir a mente se é imutável?

Voltando um pouco na história do axé acima citado,

Acredito que um dos problemas é que pagode aqui na bahia é diferente de pagode no rio ou no centro-sul.

Pagode no centro-sul é os travessos, revelação, belo, rodriguinho e outros.
Aqui na bahia é diferente. Independente de gostos, pagode aqui é psirico, raghatoni, pagodart, parangole etc.
Esses que são chamados de pagode aqui, lá no centro-sul são chamados de axé.
E o pagode do rio aqui é chamado de "samba" por alguns e por outros "pagode do rio" mesmo.

enfim, é mais ou menos essa a embolação.
Isso é o que penso.

TiagoAndrade escreveu:Voltando um pouco na história do axé acima citado,

Acredito que um dos problemas é que pagode aqui na bahia é diferente de pagode no rio ou no centro-sul.

Pagode no centro-sul é os travessos, revelação, belo, rodriguinho e outros.
Aqui na bahia é diferente. Independente de gostos, pagode aqui é psirico, raghatoni, pagodart, parangole etc.
Esses que são chamados de pagode aqui, lá no centro-sul são chamados de axé.
E o pagode do rio aqui é chamado de "samba" por alguns e por outros "pagode do rio" mesmo.

enfim, é mais ou menos essa a embolação.
Isso é o que penso.

Perfeito!! É exatamente assim que as coisas são!! Eu nasci em PE mas moro na BA desde bebe ( sou baiana ) e quando viajo pra PE de novo só vejo o povo chamando pagode - o baiano - de swingueira, aqui eu nunca ouvi ninguém dizendo que swingueira é ritmo!!

Zubrycky escreveu:Minha sugestão para a continuidade do tópico...

19 - Se você toca apenas com os dedos, aprenda a tocar a mesma linha também com palheta. Se você toca apenas com palheta, aprenda a tocar a mesma linha também com os dedos. Seja versátil.

Essa é uma regra q eu venho tentando seguir. Sempre toquei de palheta, e pessoalmente eu gosto mais do som desse jeito. Por questão de versatilidade, tô aprendendo a tocar tudo oq eu sei com os dedos. O meu maior problema ainda é a velocidade, q com a palheta é bem maior. Mas agora é só uma questão de prática e dedicação.

Ivanov_br escreveu:Isso tava me lembrando a dificudade que tive pra aprender (muito pouco) como tocar a música nativista gaúcha, com seus diversos ritmos. Foi como aprender tudo de novo.

Agora sim falou de musica, claro que com respeito a todos os outros ritmos e correntes musicais. Da uma olhada em Marcello Caminha, Cesar Oliveira e Rogério Mello.

Abcs.

Gosto musical nunca será unanimidade...

Eu não costumo ouvir música clássica, mas as poucas vezes que tive oportunidade de assistir a uma orquestra me arrepiei todo.

Outro dia eu estava vendo uns vídeos no youtube e me deparei com uma apresentação do Led Zepellin que me tirou o sono.

No final de semana com a família, churrasco e cerveja, não me importo de ouvir um pagode... acho que cai muito bem.

Outro dia estava viajando pelo interior aqui de SP e ao ouvir o Tião Carreiro cantando o Boi Soberano cheguei às lágrimas ao lembrar do meu saudoso pai.

Antes de ser músico, sou um músico católico e me deleito com as canções de Walmir Alencar e Anjos de Resgate.

Não gosto do Psy, mas vendo algumas meninas cantando Gangnan Style no violão me senti um zero à esquerda.

Em suma, apesar de todo mundo ter um estilo preferido, acho difícil um amante da música ficar indiferente perante uma execução bem feita.

Na minha opinião a música é uma das manifestações mais fantásticas do ser humano, em contraposição à tanta coisa ruim de que ele é capaz.

A tempo, na minha opinião o RAP é uma das coisas ruins que o ser humano produziu, mas cada um na sua né?