Ebow

Alguém tem experiências com Ebow no baixo e quais suas considerações sobre tal ?

Nunca usei um e queria saber se funciona em todas cordas do baixo (A, E e B)
pois só vi vídeos de pessoal tocando nas cordas G pra cima

*obs: pra quem não sabe do que se trata, é o "sustain infinito"
usado pelo Steve Howe em sua carreira solo e no álbum Going For The One do Yes
www.ebow.com

O Ebow nunca usei, mas para sustain infinito, acho o Freeze da EHX fantástico.
Os dois oferecem o mesmo recurso, mas com características diferentes. Optei pelo pedal mesmo.

^
Tenho um, mas o EBow não é um simples pedal e exige uma técnica muitíssimo apurada, até porque não foi desenhado para contrabaixo - que o diga Michael Manring!

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a diferença dele e de um pedal "freeze" por exemplo é que esse congela a nota, o E-bow tem um ataque e dinâmica totalmente diferentes, dependendo da sua técnica vc consegue imitar diversos tipos de efeitos de arco e sopro. Ele é um imã que interage com o seu captador criando um campo magnético que "toca" a sua corda no lugar da sua mão ou palheta, um conceito super bacana se vc pensar que ele ativa as cordas "mecânicamente" (não sei se na definição de fisica é tido como mecanicamente mas vá lá...) sem intervesão de algo que encoste na corda.
Mas imagino que quanto mais parruda a corda mais inércia ela tem, mais tempo vai demorar pro ebow atacar. Eu uso o meu com guitarra. hehehe
Abs
Ed

O E-bow pode ser usado em todas as cordas sim, até na corda "E" ele consegue vibrar...

Abaixo deixo alguns videos em que uso ele, é muita viagem usar isso =) Conheci com o Michael Manring, anos mais tarde descobri que era coisa de guitarrista, já era, perderam... srsrsr

Intro com E-bow e efeitos...


E-bow com drive de fundo...


E-bow no fretless...


E-bow com wahwah (1:26) e fazendo harmônicos (1:54)

Claro, são coisas distintas, com características e possibilidades diferentes, embora entreguem o mesmo produto. Se se quer apenas o sustain infinito, acho que é válido pensar no Freeze, por isso mencionei.

Particularmente, quando conheci o Freeze, perdi o interesse em conhecer o ebow que estava na lista de desejos. Comprei o Freeze e não arrependo. Embora não se tenha a simulação de arco e possibilidades dinâmicas, como descrito a acima. O Freeze me pareceu muito mais útil para Chord Melody, por exemplo: sustenta-se a nota ou acordes inteiros enquanto se pode tocar mais coisas por cima. Também é possível congelar a nota com um overdrive e/ou oitavador e tocar limpo por cima. Sem contar que as mãos ficam livres...

Ed Bonatto escreveu:a diferença dele e de um pedal "freeze" por exemplo é que esse congela a nota, o E-bow tem um ataque e dinâmica totalmente diferentes, dependendo da sua técnica vc consegue imitar diversos tipos de efeitos de arco e sopro. Ele é um imã que interage com o seu captador criando um campo magnético que "toca" a sua corda no lugar da sua mão ou palheta, um conceito super bacana se vc pensar que ele ativa as cordas "mecânicamente" (não sei se na definição de fisica é tido como mecanicamente mas vá lá...) sem intervesão de algo que encoste na corda.
Mas imagino que quanto mais parruda a corda mais inércia ela tem, mais tempo vai demorar pro ebow atacar. Eu uso o meu com guitarra. hehehe
Abs
Ed

Tá certo sim,Ed, qualquer coisa que se mexe é mecanico, a palavra mecanica significa movimento

flauius

Minha intenção era mesmo pros efeitos que da pra fazer com o Ebow e não apenas o sustain
que com certeza o freeze faz bem, mas é limitado a isso

JAZZigo escreveu:^
Tenho um, mas o EBow não é um simples pedal e exige uma técnica muitíssimo apurada, até porque não foi desenhado para contrabaixo - que o diga Michael Manring!

Conhecia pouco esse cara, depois desse vídeo vou procurar mais dele

Davi Motta escreveu:O E-bow pode ser usado em todas as cordas sim, até na corda "E" ele consegue vibrar...

Abaixo deixo alguns videos em que uso ele, é muita viagem usar isso =) Conheci com o Michael Manring, anos mais tarde descobri que era coisa de guitarrista, já era, perderam... srsrsr

Valeu pela informação Davi
Muito bom seu som!
gostei principalmente desse ultimo vídeo usando wahwah e o loop, ficou de muito bom gosto


Alguém conhece mais algum baixista que usa ebow ?

Uso um Ebow em algumas situações
Mas noto duas coisas que acho "chatinhas":

1. O ataque dele é muito demorado nas cordas mais graves. Às vezes é bem difícil da nota sair. É meio que "pegar a veia" na hora de aplicar uma injeção, requer um pouco de bastante prática.

2. Em algumas cordas e regiões do braço, principalmente cordas mais graves, ele simplesmente NÃO consegue (99% das tentativas) tirar/manter a fundamental grave. Exemplo, você tenta usar o Ebow na 5ª casa da 3ª corda (nota D), ele começa (às vezes) na fundamental grave e alguns segundos depois ele entra na oitava acima (1ª nota da série harmônica).

Esse ítem #2 é MUITO chato... porque você fica querendo sustentar aquele "gravão" e ele faz um harmônico magro... Claro que isso pode ser característica do tipo (calibre/marca) de corda e também da construção do instrumento. Alguém tem esse mesmo problema?

/\

eu reparei que a posição do ebow tem que ser especifica para funcionar
mas não sabia dessa dificuldade

vi no talkbass um cara que fez uma adaptação para apoiar o ebow nas outras cordas

Eu nunca tive dificuldades de fazer o "E" vibrar nem com ela afinada em "D", já até gravei uma música usando o E-bow na "E"... Só se a bateria estiver fraca, aí fica difícil mesmo!

bom saber Davi

quanto dura a bateria ?

será que essa dificuldade em vibrar tem a ver com baixo ser ativo ou passivo ?

Depende de quanto tempo vc deixa ele ligado, mas dura bastante...
Passivo ou ativo não tem nada a ver... Vc só tem que pegar a manha de usá-lo, a distância das cordas, como segurar, onde apoiar a mão, mistério nenhum...
Tem um video do Manring usando 2 ao mesmo tempo, quando eu achar, posto aqui...

marujo escreveu:(...)será que essa dificuldade em vibrar tem a ver com baixo ser ativo ou passivo ?

Davi Motta escreveu:Passivo ou ativo não tem nada a ver...

Eu não me precipitaria em dizer que não tem nada a ver. Em captadores passivos, principalmente Alnico, o campo magnético é mais forte (corrijam-me se eu estiver enganado, pois não sou expert nessa parte técnica/eletrônica), sendo esse campo mais forte, não teria mais influência na vibração da corda e na atuação do Ebow? Não é retórica, é dúvida mesmo

Nukebass, respondi me baseando que já testei em baixo passivo e ativo, a única diferença é o timbre mesmo. Sua pergunta é uma boa curiosidade, também tô na fila para saber

Galera, ressuscitando o topico! Comprei um Ebow, e coloquei nele uma bateria 9v antiga que eu tinha aqui em casa, mas que nunca fora usada. Isso faz 3 dias. Testei e estava tudo certo! Contudo, hoje, apos tres dias, fui testa-lo, e a chave do Ebow para cordas graves nao funciona mais (nao acende mais luz), apenas acende quando ligada na posicao para cordas agudas. Nao tenho outra bateria aqui e sei que seria o melhor caminho testa-la com outra bateria, mas diante da minha suspeita de que pode ser a bateria, alguem mais aqui teve problema desse tipo?? Quando a bateria esta mais fraca ela nao funciona do lado para cordas graves do Ebow? No mais, alguem sabe algo sobre isso?? Abracos

^Como vc falou, bateria velha!

Meu Ebow com bateria fraca acende a luz, mas ela fica fraca...

"Chaves pra cordas graves e chave pra cordas agudas?"  

Um lado da chave é para a vibração das cordas, independente de cordas "graves ou agudas". O outro lado é para tirar o harmônico das notas...

Hummm perfeito! Vlw Davi! Sim sim...so evitei termos mais tecnicos, a fim de que todos pudessem enteder e me ajudar! Vou ver se troco a bateria hj e poso aqui! Grande Abraco

Estamos aí!!  

nukebass escreveu:

marujo escreveu:(...)será que essa dificuldade em vibrar tem a ver com baixo ser ativo ou passivo ?

Davi Motta escreveu:Passivo ou ativo não tem nada a ver...

Eu não me precipitaria em dizer que não tem nada a ver. Em captadores passivos, principalmente Alnico, o campo magnético é mais forte (corrijam-me se eu estiver enganado, pois não sou expert nessa parte técnica/eletrônica), sendo esse campo mais forte, não teria mais influência na vibração da corda e na atuação do Ebow? Não é retórica, é dúvida mesmo

Ontem testei o ebow num Condor BX-12, passivo e com cordas velhas. A resposta do ebow foi a mesma que tenho nos meus baixos, que são ativos...