Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
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Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
O vocalista do Almah e do Angra, Edu Falaschi, deu uma entrevista ao programa Rock Express após a participação do Almah no festival Dia do Metal, ocorrido em São Paulo neste domingo. O vocalista usa palavras duras para falar da realidade dos shows de bandas nacionais e toca numa ferida: o público brasileiro só paga para assistir shows internacionais e não valoriza o "produto da terra".
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
^ Ele não está errado, apesar da linguagem absurda e destemperada do cara...
Mas há uma questão aí. Fã de metal é gurizada na sua maior parte, e não tem grana mesmo, assim, o fã prioriza o show de bandas grandes internacionais mesmo...
E isso que ele falou não acontece só com o Metal não, mas com todos os estilos exceto os que estão "na moda".
Aqui no RJ não há espaços para tocar, as casas cobram adiantado e, no mais das vezes acaba-se pagando para tocar...
Mas há uma questão aí. Fã de metal é gurizada na sua maior parte, e não tem grana mesmo, assim, o fã prioriza o show de bandas grandes internacionais mesmo...
E isso que ele falou não acontece só com o Metal não, mas com todos os estilos exceto os que estão "na moda".
Aqui no RJ não há espaços para tocar, as casas cobram adiantado e, no mais das vezes acaba-se pagando para tocar...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Eu acho que o Metal pesado é ainda o único segmento do rock que consegue resistir...
A cena de metal é muito forte e o público é fiel.
Já vi vários artistas e pessoal do meio falando sobre isso.
A cena de metal é muito forte e o público é fiel.
Já vi vários artistas e pessoal do meio falando sobre isso.
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" O homem que dá a sentença, deve brandir a espada."
Cayo Castro- Membro
- Mensagens : 4411
Localização : Rio Branco - AC
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Concordo com metade do que ele falou.
Ele esqueceu de falar que 90% das bandas nacionais de metal são cópias de alguma banda gringa já famosa lá fora.
Banda brasileira, em sua grande maioria, não tem originalidade no metal. Se eu quiser ver cópia mal-feita, vou ver alguma banda chinesa que deve ser mais barato.
Ele esqueceu de falar que 90% das bandas nacionais de metal são cópias de alguma banda gringa já famosa lá fora.
Banda brasileira, em sua grande maioria, não tem originalidade no metal. Se eu quiser ver cópia mal-feita, vou ver alguma banda chinesa que deve ser mais barato.
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"...e só os prés com timbre fiel entrarão no reino do groove. - (st.colela 33:3)"
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
^RRRRAAAAAAAATINHO-NHO-NHO-NHO-NHO !!!!
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1,97m - "Maior" baixista do fórum
jiroumaru- Membro
- Mensagens : 1155
Localização : Rio de Janeiro
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
brasil nao é um país onde se consome muito rock...
e só porque a banda é brasileira a gente é obrigado a gostar? faz alguma diferença uma banda de rock/metal ser brasileira, chilena, mexicana, chinesa, sul-africana...? acho que não. sendo boa, eu gosto independente de nacionalidade.
e só porque a banda é brasileira a gente é obrigado a gostar? faz alguma diferença uma banda de rock/metal ser brasileira, chilena, mexicana, chinesa, sul-africana...? acho que não. sendo boa, eu gosto independente de nacionalidade.
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Cuidado com a cadeira(da)
jgs- Membro
- Mensagens : 2810
Localização : Patópolis
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Sinceramente, toda hora aparece músico brasileiro nesta ladainha, já teve a polêmica da Claudia Leite no Rock in Rio.
Se vc quer vender disco e show, ao invés de reclamar, tenta entender porque não consegue vender e muda meu filho!
Imagina se fosse um empresário ai chorando porque ninguém compra o produto dele? Todo mundo ia mandar ele mudar o produto, criar outra coisa ou fechar a empresa.
Porque o discurso é o mesmo, "se ninguém comprar sapato feito no Brasil a indústria acaba..." é mesma coisa que "se ninguém vier no nosso show o metal brasileiro acaba..."
Fazer o que? Começar a ir para o show mesmo sem querer? Só para manter o metal vivo? Comprar sapato mais caro só para manter a indústria?
Se vc quer vender disco e show, ao invés de reclamar, tenta entender porque não consegue vender e muda meu filho!
Imagina se fosse um empresário ai chorando porque ninguém compra o produto dele? Todo mundo ia mandar ele mudar o produto, criar outra coisa ou fechar a empresa.
Porque o discurso é o mesmo, "se ninguém comprar sapato feito no Brasil a indústria acaba..." é mesma coisa que "se ninguém vier no nosso show o metal brasileiro acaba..."
Fazer o que? Começar a ir para o show mesmo sem querer? Só para manter o metal vivo? Comprar sapato mais caro só para manter a indústria?
dudamir- Membro
- Mensagens : 3221
Localização : Mais um carioca ganhando a vida em São Paulo
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Esclarecendo, esse escândalo rolou depois do Dia do Metal, haviam algumas bandas nacionais de renome, se não me engano eram 7 bandas, dentre as quais Hibria e Angra, e o ingresso saia 40 reais. A lotação da casa era aprox. 3000 pessoas, o público que compareceu deu aprox. 300 pessoas, 1\10 do esperado.
O grande problema da cena do heavy metal atual, pelo menos pelo que eu conheço do Paraná, Santa Catarina e São Paulo capital (do resto não posso falar pois nunca frequentei) é que é um estilo extremamente jovem e que não atrai as mulheres.
Pode parecer besteira, mas peguemos como exemplo aqui em Curitiba o movimento Indie \ Alternativo, que era totalmente avacalhado e subjulgado pelo Pagode e pelo Sertanejo até uns anos atrás. Foi só uma mulherada começar a curtir bandas como Strokes, Interpol, Phoenix, Foster the People, Arctic Monkeys e cia. que os bares indies começaram a lotar de gente, chegando os mais famosos (James e Slainte Irish Pub) a formarem filas de duas quadras no sábado a noite.
Esse fim de semana rolou o festival Planeta Terra, outro reduto de indies. O que eu tenho de amigos que odeiam Strokes (atração principal do festival) mas fizeram questão de ir por ter muita bebida e mulheres bonitas e fáceis não é brincadeira. Assim como amigos que já tocaram comigo em bandas covers do Iron Maiden e do Metallica, hoje em dia só saem em baladas de música eletrônica e sertanejo, mesmo odiando tais estilos de música.
O fato é que o ambiente de Heavy Metal é deprimente. As casas noturnas costumam ser buracos mal iluminados, que fedem a cigarro e a maconha, cheias de cabeludos barbudos.
Infelizmente o que a grande maioria dos jovens brasileiros quer hoje em dia é ir em lugares com bebida de qualidade e mulheres bonitas. A música foi deixada de lado a partir dos anos 90. O que sobrou da cena heavy metal, em grande parte, são adolescentes de 16 anos querendo ter uma atitude nervosa, e os velhos fãs, que já passaram dos 30 anos de idade, e tentam reviver sua adolescência.
O grande problema da cena do heavy metal atual, pelo menos pelo que eu conheço do Paraná, Santa Catarina e São Paulo capital (do resto não posso falar pois nunca frequentei) é que é um estilo extremamente jovem e que não atrai as mulheres.
Pode parecer besteira, mas peguemos como exemplo aqui em Curitiba o movimento Indie \ Alternativo, que era totalmente avacalhado e subjulgado pelo Pagode e pelo Sertanejo até uns anos atrás. Foi só uma mulherada começar a curtir bandas como Strokes, Interpol, Phoenix, Foster the People, Arctic Monkeys e cia. que os bares indies começaram a lotar de gente, chegando os mais famosos (James e Slainte Irish Pub) a formarem filas de duas quadras no sábado a noite.
Esse fim de semana rolou o festival Planeta Terra, outro reduto de indies. O que eu tenho de amigos que odeiam Strokes (atração principal do festival) mas fizeram questão de ir por ter muita bebida e mulheres bonitas e fáceis não é brincadeira. Assim como amigos que já tocaram comigo em bandas covers do Iron Maiden e do Metallica, hoje em dia só saem em baladas de música eletrônica e sertanejo, mesmo odiando tais estilos de música.
O fato é que o ambiente de Heavy Metal é deprimente. As casas noturnas costumam ser buracos mal iluminados, que fedem a cigarro e a maconha, cheias de cabeludos barbudos.
Infelizmente o que a grande maioria dos jovens brasileiros quer hoje em dia é ir em lugares com bebida de qualidade e mulheres bonitas. A música foi deixada de lado a partir dos anos 90. O que sobrou da cena heavy metal, em grande parte, são adolescentes de 16 anos querendo ter uma atitude nervosa, e os velhos fãs, que já passaram dos 30 anos de idade, e tentam reviver sua adolescência.
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Concordo com o fato dele dizer que a muito brasileiro prefere pagar cara em uma banda de fora, do que pagar num show brazuka.
Agora temos alguns poréns:
1 - Pra ele que tem dinheiro e já curtiu muito show gringo é cômodo dizer isto, quer dizer que se o Led Zeppelin ainda existisse e fosse fazer um show aqui, a gente ia deixar de curtir o Led pra ir ao show do Angra?
2 - Ele Resume o Metal Brasil, apenas para bandas de melódico, somando só o Sepultura, e o krisium? e outras bandas do underground que já fizeram turnê fora?
3 - Ao invés dele fazer campanha pra a gente pagar show pra encher o bolso dele e dos amigos dele de grana, porque ele não incentiva a criação de novas bandas? Quer dizer que pra incentivar o Metal Nacional a gente só deve ir aos shows e não deve criar bandas que serão possíveis "concorrentes".
4 - Quem puder pesquisar sobre a história da banda Macaco Bong, verá que eles tem uma filosofia muito diferente de mostrar trabalho no Brasil, e tem dado muito certo.
Agora temos alguns poréns:
1 - Pra ele que tem dinheiro e já curtiu muito show gringo é cômodo dizer isto, quer dizer que se o Led Zeppelin ainda existisse e fosse fazer um show aqui, a gente ia deixar de curtir o Led pra ir ao show do Angra?
2 - Ele Resume o Metal Brasil, apenas para bandas de melódico, somando só o Sepultura, e o krisium? e outras bandas do underground que já fizeram turnê fora?
3 - Ao invés dele fazer campanha pra a gente pagar show pra encher o bolso dele e dos amigos dele de grana, porque ele não incentiva a criação de novas bandas? Quer dizer que pra incentivar o Metal Nacional a gente só deve ir aos shows e não deve criar bandas que serão possíveis "concorrentes".
4 - Quem puder pesquisar sobre a história da banda Macaco Bong, verá que eles tem uma filosofia muito diferente de mostrar trabalho no Brasil, e tem dado muito certo.
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May the groove be with you.
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
^ Por outro lado, a cena Hardcore ainda está forte. Digo isso porque minha banda toca sempre em eventos aqui na região ... e chega a dar as +- 300 pessoas!!!
Não sei se é o fato "bebida e mulher" ... mas sim o tal ambiente deprimente ... não é facil chegar em um evento de metal pra conhecer pessoas, dar risada e se divertir ...
Agora, na cena Indepentende ... a coisa muda!!!
Não sei se é o fato "bebida e mulher" ... mas sim o tal ambiente deprimente ... não é facil chegar em um evento de metal pra conhecer pessoas, dar risada e se divertir ...
Agora, na cena Indepentende ... a coisa muda!!!
KIQ- Membro
- Mensagens : 1082
Localização : Tremembé / SP
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
A verdade é que: metaleiro é tão preconceituoso quanto qualquer brasileiro (eu sou metaleiro antes que me critiquem)...
Metaleiros se dizem perseguidos, falam que o pessoal é ignorante por não abrir a cabeça e tentar ouvir o som deles, questionam a qualidade musica de todos...mas quando é para saírem de seus redutos e interagirem com outros estilos/ambientes eles se negam até a morte!!!
Já o pessoal que curte MPB, pagode, samba...possuem o mesmo preconceito praticamente. Julgam metal como se tudo fossem ouvir seriam berros incompreensíveis vindos de pessoas vestidas de preto, com maquiagem no rosto e adoradores de satã...
Resumo da ópera: no Brasil, SEI LÁ PQ, a maioria não consegue conciliar rock com outro estilo musical e vice-versa.
Metaleiros se dizem perseguidos, falam que o pessoal é ignorante por não abrir a cabeça e tentar ouvir o som deles, questionam a qualidade musica de todos...mas quando é para saírem de seus redutos e interagirem com outros estilos/ambientes eles se negam até a morte!!!
Já o pessoal que curte MPB, pagode, samba...possuem o mesmo preconceito praticamente. Julgam metal como se tudo fossem ouvir seriam berros incompreensíveis vindos de pessoas vestidas de preto, com maquiagem no rosto e adoradores de satã...
Resumo da ópera: no Brasil, SEI LÁ PQ, a maioria não consegue conciliar rock com outro estilo musical e vice-versa.
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"Eu tenho certeza que é!! Cara visionário, audacioso... o Hans Donner do design baixístico!" edumerino sobre o designer do MM Bongo - Clube dos Nerds, Geeks e Afins #55 - Clube Ibanez #59
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Concordo um pouco com Stefano
Acho que esse negócio de preconceito pelo fato da banda ser nacional existe sim, mas é muito menos que o Edu Falaschi disse, a infra-estrutura e o público tem muito mais a ver.
Eu por exemplo, não vou mais em shows de bandas pelo fato de que amigos/família/pessoas de meu convívio atualmente não vão,
logo, eu não tenho vontade de ir sozinho e sabendo que o local é desconfortável
Acho que esse negócio de preconceito pelo fato da banda ser nacional existe sim, mas é muito menos que o Edu Falaschi disse, a infra-estrutura e o público tem muito mais a ver.
Eu por exemplo, não vou mais em shows de bandas pelo fato de que amigos/família/pessoas de meu convívio atualmente não vão,
logo, eu não tenho vontade de ir sozinho e sabendo que o local é desconfortável
marujo- Membro
- Mensagens : 405
Localização : Guarulhos-SP
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
A questão é que o mercado mudou muito também. Pouca gente hoje em dia compra CD. As pessoas preferem a comodidade de baixar MP3 direto no iPod. Mesma coisa com os shows. Poucos hoje têm a visão de show como uma oportunidade de ver seu artista preferido ao vivo. A turma quer é bagunça, pegação, bebedeira, e a música é só um detalhe. Sei lá, acho que as bandas nacionais poderiam ter mais reconhecimento sim, mas ao mesmo tempo penso que tem muita banda nacional muito ruim.
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
/\ falou tudo
O mercado mudou muito mesmo, eu por exemplo, torrava toda minha grana comprando CDs quando era moleque, hoje só compro se for no máximo 10 reais hUhUHhSA
O mercado mudou muito mesmo, eu por exemplo, torrava toda minha grana comprando CDs quando era moleque, hoje só compro se for no máximo 10 reais hUhUHhSA
marujo- Membro
- Mensagens : 405
Localização : Guarulhos-SP
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Maldito Napster...começou com a bagunça!
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Stefano T.
Não sei exatamente quanto ao lance das mulheres curtirem algo e atrair as pessoas, nunca me liguei muito nisso e se assim for, triste saber que existem tantos babacas por aí.
O ponto que você tocou remete a tal da "farra o tempo todo", e isso é um pensamento realmente forte na galera hoje, o que é triste.
No mais, eu já gostei bastante do metal melódico ou seja lá como se deve chamar isso que o Falaschi faz, hoje em dia já não suporto ouvir, e vai ver foi o que rolou com muita gente.
Não sei exatamente quanto ao lance das mulheres curtirem algo e atrair as pessoas, nunca me liguei muito nisso e se assim for, triste saber que existem tantos babacas por aí.
O ponto que você tocou remete a tal da "farra o tempo todo", e isso é um pensamento realmente forte na galera hoje, o que é triste.
No mais, eu já gostei bastante do metal melódico ou seja lá como se deve chamar isso que o Falaschi faz, hoje em dia já não suporto ouvir, e vai ver foi o que rolou com muita gente.
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Zehz0r- Membro
- Mensagens : 141
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Stefano T. escreveu:Esclarecendo, esse escândalo rolou depois do Dia do Metal, haviam algumas bandas nacionais de renome, se não me engano eram 7 bandas, dentre as quais Hibria e Angra, e o ingresso saia 40 reais. A lotação da casa era aprox. 3000 pessoas, o público que compareceu deu aprox. 300 pessoas, 1\10 do esperado.
O grande problema da cena do heavy metal atual, pelo menos pelo que eu conheço do Paraná, Santa Catarina e São Paulo capital (do resto não posso falar pois nunca frequentei) é que é um estilo extremamente jovem e que não atrai as mulheres.
Pode parecer besteira, mas peguemos como exemplo aqui em Curitiba o movimento Indie \ Alternativo, que era totalmente avacalhado e subjulgado pelo Pagode e pelo Sertanejo até uns anos atrás. Foi só uma mulherada começar a curtir bandas como Strokes, Interpol, Phoenix, Foster the People, Arctic Monkeys e cia. que os bares indies começaram a lotar de gente, chegando os mais famosos (James e Slainte Irish Pub) a formarem filas de duas quadras no sábado a noite.
Esse fim de semana rolou o festival Planeta Terra, outro reduto de indies. O que eu tenho de amigos que odeiam Strokes (atração principal do festival) mas fizeram questão de ir por ter muita bebida e mulheres bonitas e fáceis não é brincadeira. Assim como amigos que já tocaram comigo em bandas covers do Iron Maiden e do Metallica, hoje em dia só saem em baladas de música eletrônica e sertanejo, mesmo odiando tais estilos de música.
O fato é que o ambiente de Heavy Metal é deprimente. As casas noturnas costumam ser buracos mal iluminados, que fedem a cigarro e a maconha, cheias de cabeludos barbudos.
Infelizmente o que a grande maioria dos jovens brasileiros quer hoje em dia é ir em lugares com bebida de qualidade e mulheres bonitas. A música foi deixada de lado a partir dos anos 90. O que sobrou da cena heavy metal, em grande parte, são adolescentes de 16 anos querendo ter uma atitude nervosa, e os velhos fãs, que já passaram dos 30 anos de idade, e tentam reviver sua adolescência.
Não conheço muito da cena do metal, mas o que posso dizer como músico freela é que os frequentadores da noite/casas de shows não são fâs de metal, pagode ou sertanejo e sim, em sua maioria, jovens que estão a procura de azaração/mulher, cerveja e diversão (e quem não quer isso?).
Por aqui as boates/casas de show não tem mais rótulo. É sempre um DJ da casa ou do momento + uma banda, variando o estilo dependendo o dia. Claro que o mais forte é o Sertanejo, e se vc quiser é muito fácil de encontrar de segunda a segunda. Falando um pouco da ascensão do Sertanejo (que tomou o país) e decadência do rock metel posso apontar alguns motivos.
O chamado Sertanejo Universitário ou Popo Rural é tão popular pois é a cara da juventude brasileira. O País melhorou e muita gente hoje tem acesso a universidade. Quem frequenta ou frequentou faculdade sabe que na sua turma sempre vai ter pelo menos 5 ou 10 alunos que vieram do interior, tem uma namoradinha em sua cidadezinha e apronta na capital de segunda a sexta. Os temas sempre giram em torno dessa temática. Os compositores junto aos grande empresários estão ligados nisso e o marketing já sai pronto do forno. Pra entender melhor basta lembrar um pouco da cena nacional nos anos 80. Juventude, bandas de Brasília e por aí vai... Sem esquecer também que o sertanejo se profissionalizou e hoje temos grande músicos/sideman atuando na cena (Vejam a banda do Vitor Léo, Eduardo Costa e por aí vai). OUtro porém a ser lembrado é que com essa turma não essa de tal dupla é melhor que a outra. Fulano canta mais ou sola mais que siclano. Todo mundo grava música de todo mundo e sempre vai ter uma dupla nova sendo apresentada ou dando uma canja por um cantor/dupla já consagrada.
Sobre o metal, apesar de não frequentar muito as casas específicas, está bem dentro do que o Stéfano citou. Na maioria das vezes são lugares pouco amistosos, mal iluminados e com fama de inferninho. Claro que isso espanta a mulherada.
Pra terminar, ano passado tava tocando com um cantor sertanejo numa casa a quase 1 ano quando a casa decidiu dar uma diversificada no som. Chamaram um banda de Reggae e outra de Pop Rock. O resultado foi que a casa que era ferquentada 80% por mulheres e sempre lotada em 20 dias passou a ficar vazia e cheia de maconheiros... infelizmente é a realizade do mercado.
Como a lei de Darwin diz, sobrevive quem se adapta melhor. Os donos de casas noturnas se adaptaram... e o músicos??? Não largo o bom e velho rock and roll, mas agora só em casa!
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Assino em Baixo!
Tonante- Membro
- Mensagens : 3481
Localização : BH
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
eu sempre digo que os problemas do metal são os próprios fãs. Que povinho mente fechada (os que não são instrumentistas ou cantores. As vezes até esses)
Metaleiro não sabe curtir um som, eles avaliam um som.
Metaleiro ouvindo uma música: "Olha só cara, esse solo super duper fodástico do derpino do metal, o cara é o mais rápido do mundo com certeza, ninguém consegue tocar o solo dele igual ele. E olha o herper drumer, caraca, que pedal duplo poderoso, o mais rápido com certeza"
Eu chamo os fãs de metal de bacharéis em música pela universidade da lojinha de CD da esquina :/
Metaleiro não sabe curtir um som, eles avaliam um som.
Metaleiro ouvindo uma música: "Olha só cara, esse solo super duper fodástico do derpino do metal, o cara é o mais rápido do mundo com certeza, ninguém consegue tocar o solo dele igual ele. E olha o herper drumer, caraca, que pedal duplo poderoso, o mais rápido com certeza"
Eu chamo os fãs de metal de bacharéis em música pela universidade da lojinha de CD da esquina :/
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http://www.nikolasgomes.com.br
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
A maioria dos fãs de metal eu to chamando de "metaLeitinho".
Não sei se acho mais prepotente ou infantil aquela atitude de achar que o que gosta é melhor que tudo, que o resto é inferior ou não sabe tocar nada, que música é feita para ser difícil ao invés de boa de ouvir...e por aí vai...
Não sei se acho mais prepotente ou infantil aquela atitude de achar que o que gosta é melhor que tudo, que o resto é inferior ou não sabe tocar nada, que música é feita para ser difícil ao invés de boa de ouvir...e por aí vai...
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Creio que nesse exato momento este cara já deve estar arrependido da declaração que deu.
Zéff- Membro
- Mensagens : 226
Localização : Do lado da batera
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Tonante escreveu:
Não conheço muito da cena do metal, mas o que posso dizer como músico freela é que os frequentadores da noite/casas de shows não são fâs de metal, pagode ou sertanejo e sim, em sua maioria, jovens que estão a procura de azaração/mulher, cerveja e diversão (e quem não quer isso?).
Por aqui as boates/casas de show não tem mais rótulo. É sempre um DJ da casa ou do momento + uma banda, variando o estilo dependendo o dia. Claro que o mais forte é o Sertanejo, e se vc quiser é muito fácil de encontrar de segunda a segunda. Falando um pouco da ascensão do Sertanejo (que tomou o país) e decadência do rock metel posso apontar alguns motivos.
O chamado Sertanejo Universitário ou Popo Rural é tão popular pois é a cara da juventude brasileira. O País melhorou e muita gente hoje tem acesso a universidade. Quem frequenta ou frequentou faculdade sabe que na sua turma sempre vai ter pelo menos 5 ou 10 alunos que vieram do interior, tem uma namoradinha em sua cidadezinha e apronta na capital de segunda a sexta. Os temas sempre giram em torno dessa temática. Os compositores junto aos grande empresários estão ligados nisso e o marketing já sai pronto do forno. Pra entender melhor basta lembrar um pouco da cena nacional nos anos 80. Juventude, bandas de Brasília e por aí vai... Sem esquecer também que o sertanejo se profissionalizou e hoje temos grande músicos/sideman atuando na cena (Vejam a banda do Vitor Léo, Eduardo Costa e por aí vai). OUtro porém a ser lembrado é que com essa turma não essa de tal dupla é melhor que a outra. Fulano canta mais ou sola mais que siclano. Todo mundo grava música de todo mundo e sempre vai ter uma dupla nova sendo apresentada ou dando uma canja por um cantor/dupla já consagrada.
Sobre o metal, apesar de não frequentar muito as casas específicas, está bem dentro do que o Stéfano citou. Na maioria das vezes são lugares pouco amistosos, mal iluminados e com fama de inferninho. Claro que isso espanta a mulherada.
Pra terminar, ano passado tava tocando com um cantor sertanejo numa casa a quase 1 ano quando a casa decidiu dar uma diversificada no som. Chamaram um banda de Reggae e outra de Pop Rock. O resultado foi que a casa que era ferquentada 80% por mulheres e sempre lotada em 20 dias passou a ficar vazia e cheia de maconheiros... infelizmente é a realizade do mercado.
Como a lei de Darwin diz, sobrevive quem se adapta melhor. Os donos de casas noturnas se adaptaram... e o músicos??? Não largo o bom e velho rock and roll, mas agora só em casa!
1berto- Membro
- Mensagens : 134
Localização : MG
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Se ele pegar um avião em menos de 10 horas chega em outro país. Se o Brasil é tão ruim tenta a sorte por lá, ué...
O mais engraçado é o cara dizendo que as bandas são ótimas e no fundo a gente escuta uma bateria simplesmente bizarra...
Cada um vai no show que quer, mané...
O mais engraçado é o cara dizendo que as bandas são ótimas e no fundo a gente escuta uma bateria simplesmente bizarra...
Cada um vai no show que quer, mané...
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Sem anistia...
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54845
Localização : Terra
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
allexcosta escreveu:
Cada um vai no show que quer, mané...
Resumiu tudo.
Ele podia fazer uma auto-crítica também, não é raro escutar que nos shows ele não segura a onda cantando. Acho que isso não ajuda....
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1,97m - "Maior" baixista do fórum
jiroumaru- Membro
- Mensagens : 1155
Localização : Rio de Janeiro
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Muita gente nesse meio tem que baixar a bola, porque não está (e talvez nunca esteve) com essa bola toda não rs...
KIQ- Membro
- Mensagens : 1082
Localização : Tremembé / SP
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Esse vídeo é cheio de hipocrisia e argumentos falhos.
Primeiro a bronca é com banda de fora, depois é com os brazucas do Restart.
A verdade é a seguinte:
Pra geração de hoje metal é démodé, é chatinho, é brega, é coisa de cabeludo velho cheio de ruga e barba branca.
Acho que esse comentário do youtube reflete um pouco a mentalidade:
Olá metaleiros,
Em vez de um rebelião de Metal propor um novo plano.
1. Não fale mal de artistas de outro metal, devemos nos unir! Lutamos contra a música pop não pode se arent mesmo juntos
Lutamos contra a música pop? Como assim? É uma guerra agora? O metal é todo-poderoso e os outros estilos são aberrações? Enquanto isso Beyoncé lota show todo dia. A fase não é muito boa pra o metal, fazer o que. As pessoas não estão curtindo o estilo. Dia desses Malmsteen fez show em um restaurante na Florida. Por que não fazer como o Santana que foi sucesso nos anos 70, ficou quase duas décadas no ostracismo e ressurgiu em 1999 para ganhar 9 Grammy e vender 27 milhões de cópias?
Cada um que trabalhe e faça sua parte. Se o mercado muda se adapte ou deixe de ter pretensões comerciais e toque em barzinhos pela cerveja. Culpar o público pelo fracasso é golpe muito baixo.
Primeiro a bronca é com banda de fora, depois é com os brazucas do Restart.
A verdade é a seguinte:
Pra geração de hoje metal é démodé, é chatinho, é brega, é coisa de cabeludo velho cheio de ruga e barba branca.
Acho que esse comentário do youtube reflete um pouco a mentalidade:
Olá metaleiros,
Em vez de um rebelião de Metal propor um novo plano.
1. Não fale mal de artistas de outro metal, devemos nos unir! Lutamos contra a música pop não pode se arent mesmo juntos
Lutamos contra a música pop? Como assim? É uma guerra agora? O metal é todo-poderoso e os outros estilos são aberrações? Enquanto isso Beyoncé lota show todo dia. A fase não é muito boa pra o metal, fazer o que. As pessoas não estão curtindo o estilo. Dia desses Malmsteen fez show em um restaurante na Florida. Por que não fazer como o Santana que foi sucesso nos anos 70, ficou quase duas décadas no ostracismo e ressurgiu em 1999 para ganhar 9 Grammy e vender 27 milhões de cópias?
Cada um que trabalhe e faça sua parte. Se o mercado muda se adapte ou deixe de ter pretensões comerciais e toque em barzinhos pela cerveja. Culpar o público pelo fracasso é golpe muito baixo.
Última edição por allexcosta em Ter Nov 08, 2011 1:45 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Stefano T. escreveu:
Pode parecer besteira, mas peguemos como exemplo aqui em Curitiba o movimento Indie \ Alternativo, que era totalmente avacalhado e subjulgado pelo Pagode e pelo Sertanejo até uns anos atrás. Foi só uma mulherada começar a curtir bandas como Strokes, Interpol, Phoenix, Foster the People, Arctic Monkeys e cia. que os bares indies começaram a lotar de gente, chegando os mais famosos (James e Slainte Irish Pub) a formarem filas de duas quadras no sábado a noite.
Esse fim de semana rolou o festival Planeta Terra, outro reduto de indies. O que eu tenho de amigos que odeiam Strokes (atração principal do festival) mas fizeram questão de ir por ter muita bebida e mulheres bonitas e fáceis não é brincadeira. Assim como amigos que já tocaram comigo em bandas covers do Iron Maiden e do Metallica, hoje em dia só saem em baladas de música eletrônica e sertanejo, mesmo odiando tais estilos de música.
O fato é que o ambiente de Heavy Metal é deprimente. As casas noturnas costumam ser buracos mal iluminados, que fedem a cigarro e a maconha, cheias de cabeludos barbudos.
Infelizmente o que a grande maioria dos jovens brasileiros quer hoje em dia é ir em lugares com bebida de qualidade e mulheres bonitas. A música foi deixada de lado a partir dos anos 90. O que sobrou da cena heavy metal, em grande parte, são adolescentes de 16 anos querendo ter uma atitude nervosa, e os velhos fãs, que já passaram dos 30 anos de idade, e tentam reviver sua adolescência.
Quem mandou metaleiro ser feio, fedido e gordo?!
Eu acho que metal não cresceu porquê a mentalidade do segmento na maioria é de adolescente. São aqueles caras com 30/40 anos revoltados com o "sistema que nos oprime e dita os padrões que sociedade segue" e blá, blá e blá.
Não sou formado em psicologia mas acho que cabe uma tese.
Última edição por Cayo Castro em Ter Nov 08, 2011 2:02 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
É bem assim allexcosta ... parece uma guerra ... onde só eles acham que lutam hahahahaha
KIQ- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
allexcosta escreveu:Esse vídeo é cheio de hipocrisia e argumentos falhos.
Primeiro a bronca é com banda de fora, depois é com os brazucas do Restart.
A verdade é a seguinte:
Pra geração de hoje metal é démodé, é chatinho, é brega, é coisa de cabeludo velho cheio de ruga e barba branca.
Acho que esse comentário do youtube reflete um pouco a mentalidade:
Olá metaleiros,
Em vez de um rebelião de Metal propor um novo plano.
1. Não fale mal de artistas de outro metal, devemos nos unir! Lutamos contra a música pop não pode se arent mesmo juntos
Lutamos contra a música pop? Como assim? É uma guerra agora? O metal é todo-poderoso e os outros estilos são aberrações? Enquanto isso Beyoncé lota show todo dia. A fase não é muito boa pra o metal, fazer o que. As pessoas não estão curtindo o estilo. Dia desses Malmsteen fez show em um restaurante na Florida. Por que não fazer como o Santana que foi sucesso nos anos 70, ficou quase duas décadas no ostracismo e ressurgiu em 1999 para ganhar 9 Grammy e vender 27 milhões de cópias?
Cada um que trabalhe e faça sua parte. Se o mercado muda se adapte ou deixe de ter pretensões comerciais e toque em barzinhos pela cerveja. Culpar o público pelo fracasso é golpe muito baixo.
Concordo 100% contigo, Allex. Acho esse papo de "o metal precisa se reerguer" muito chato e pedante.
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Se alguém olhar a agenda do Marcus Miller verá que 90% dos shows dele são na Europa e Japão. Sabe por quê? Porque nos EUA Marcus Miller toca em barzinho por couvert artístico de 20 dólares. Já pensou se ele for no youtube xingar os americanos porque não valorizam o jazz? Isso não existe. O cara vai onde tem público e tenta fazer o melhor.
A banda paulista de música baiana "Axé Bahia" não encontrava espaço na Bahia ou no Brasil e se mudou pra o Chile. Hoje é conhecida em toda América Latina (exceto Brasil). O Aviões do Forró lota casa de show todo dia, justamente porque vai onde o público está e toca o que o povo quer ouvir. Se o público do Nordeste prestigia o metal, se mudem pra o Nordeste então. Ou pra Suécia, ou pra o Japão. Não dá pra forçar o Curitibano a consumir algo que ele não quer...
A banda paulista de música baiana "Axé Bahia" não encontrava espaço na Bahia ou no Brasil e se mudou pra o Chile. Hoje é conhecida em toda América Latina (exceto Brasil). O Aviões do Forró lota casa de show todo dia, justamente porque vai onde o público está e toca o que o povo quer ouvir. Se o público do Nordeste prestigia o metal, se mudem pra o Nordeste então. Ou pra Suécia, ou pra o Japão. Não dá pra forçar o Curitibano a consumir algo que ele não quer...
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allexcosta- Administrador
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Tudo o que ele disse é muito relativo. Ele critica a idolatria aos gringos, mas esquece que tudo isso é resultado de um modelo musical que nos foi vendido nos anos 80. E outra, o que ele faz? Canta metal em inglês. Se ele quer valorização às bandas da casa, que cante metal em português também.
E digo mais: Em quem tudo quanto é banda de metal daqui se inspira? NOS GRINGOS!
E para quem não gosta do gringo metal, essas fotos são um pouco estranhas
E digo mais: Em quem tudo quanto é banda de metal daqui se inspira? NOS GRINGOS!
E para quem não gosta do gringo metal, essas fotos são um pouco estranhas
NESCAU- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Metaleiros sempre se acham os fodões, como se só as musicas que eles fazem / escutam prestasse, nenhuma outra coisa no mundo presta só o som deles, quando na verdade dá para contar nos dedos as musicas de metal que realmente prestam.
GilliamGatto- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
NESCAU escreveu:E outra, o que ele faz? Canta metal em inglês.
Sério? Aí nem dá pra comentar mais. Seria bater em cachorro morto...
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
malka_aff escreveu:allexcosta escreveu:Esse vídeo é cheio de hipocrisia e argumentos falhos.
Primeiro a bronca é com banda de fora, depois é com os brazucas do Restart.
A verdade é a seguinte:
Pra geração de hoje metal é démodé, é chatinho, é brega, é coisa de cabeludo velho cheio de ruga e barba branca.
Acho que esse comentário do youtube reflete um pouco a mentalidade:
Olá metaleiros,
Em vez de um rebelião de Metal propor um novo plano.
1. Não fale mal de artistas de outro metal, devemos nos unir! Lutamos contra a música pop não pode se arent mesmo juntos
Lutamos contra a música pop? Como assim? É uma guerra agora? O metal é todo-poderoso e os outros estilos são aberrações? Enquanto isso Beyoncé lota show todo dia. A fase não é muito boa pra o metal, fazer o que. As pessoas não estão curtindo o estilo. Dia desses Malmsteen fez show em um restaurante na Florida. Por que não fazer como o Santana que foi sucesso nos anos 70, ficou quase duas décadas no ostracismo e ressurgiu em 1999 para ganhar 9 Grammy e vender 27 milhões de cópias?
Cada um que trabalhe e faça sua parte. Se o mercado muda se adapte ou deixe de ter pretensões comerciais e toque em barzinhos pela cerveja. Culpar o público pelo fracasso é golpe muito baixo.
Concordo 100% contigo, Allex. Acho esse papo de "o metal precisa se reerguer" muito chato e pedante.
Eu também...
Metaleiro, você não é original e muito menos especial...
PARA DE LER AUTO-AJUDA...
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Cayo Castro- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Detalhe que as vezes o custo do cachê não vale a pena.
como disseram em um coméntario acima, muitas bandas de metal são cópias de alguma gringa.
Pego de exemplo positivo o disco ROOTS do Sepultura, quando lançaram o disco com sons do Brasil o treco bombou muito! O mundo inteiro quis ouvir um "metal/trash" diferente do gutural e bateria metralhadora.
Quer fazer sucesso e encher show... se reiventa! Na década de 90 o angra lotava show em Curitiba...
Eu curto metal, mas o que ouço é muito bem tocado (sem sombras de dúvida), mas nada que me faça pensar "Caramba esse som é animal", faz anos que não escuto nada no meio que me surpreenda.
como disseram em um coméntario acima, muitas bandas de metal são cópias de alguma gringa.
Pego de exemplo positivo o disco ROOTS do Sepultura, quando lançaram o disco com sons do Brasil o treco bombou muito! O mundo inteiro quis ouvir um "metal/trash" diferente do gutural e bateria metralhadora.
Quer fazer sucesso e encher show... se reiventa! Na década de 90 o angra lotava show em Curitiba...
Eu curto metal, mas o que ouço é muito bem tocado (sem sombras de dúvida), mas nada que me faça pensar "Caramba esse som é animal", faz anos que não escuto nada no meio que me surpreenda.
vcrz- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Hahahaha... Que idiota... Fiquei com vergonha alheia.Zéff escreveu:Creio que nesse exato momento este cara já deve estar arrependido da declaração que deu.
O interessante é que ele se comporta igualzinho ao público que ele critica...
Tem outra, os mesmos caras tem 5 bandas com nomes diferentes, tocando exatamente a mesma coisa que é totalmenteallexcosta escreveu:NESCAU escreveu:E outra, o que ele faz? Canta metal em inglês.
Sério? Aí nem dá pra comentar mais. Seria bater em cachorro morto...
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
NESCAU escreveu:E outra, o que ele faz? Canta metal em inglês.
Como eu disse antes... pra ele que já curtiu MUITO show de banda gringa é muito cômodo, dizer pra o pessoal deixar de ir pra show gringo e curtir o show da banda dele.
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
gatto.com escreveu:Metaleiros sempre se acham os fodões, como se só as musicas que eles fazem / escutam prestasse, nenhuma outra coisa no mundo presta só o som deles, quando na verdade dá para contar nos dedos as musicas de metal que realmente prestam.
Eu sempre dou risada quando alguém acusa um grupo de preconceito fazendo um comentário tremendamente preconceituoso...
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jiroumaru- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
^Complicado né?
Eu reconheço que escuto muita música boa, assim como reconheço que escuto muita coisa tosca. Por isso, não falo mal do gosto musical dos outros.
Eu reconheço que escuto muita música boa, assim como reconheço que escuto muita coisa tosca. Por isso, não falo mal do gosto musical dos outros.
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
É aquela velha história ... "gosto é que nem C*, cada um tem o seu e ninguem bota o dedo"
KIQ- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
jiroumaru escreveu:gatto.com escreveu:Metaleiros sempre se acham os fodões, como se só as musicas que eles fazem / escutam prestasse, nenhuma outra coisa no mundo presta só o som deles, quando na verdade dá para contar nos dedos as musicas de metal que realmente prestam.
Eu sempre dou risada quando alguém acusa um grupo de preconceito fazendo um comentário tremendamente preconceituoso...
Na verdade, preconceito é outra coisa... eu conhecer uma banda e dizer que é uma m****, não é preconceito. E sim opinião...
O que fica difícil de entender nos metaleiros é esse chora pra lá, chora pra cá... "Minha música sofre preconceito por ser underground e blá blá blá..."
E outra verdade, ninguém ta discutindo gosto aqui e sim a falta de propriedade do sujeito em questão de botar a culpa do declínio da banda dele no gosto do público...
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Cayo Castro- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Acho que todos os motivos expostos têm fundamento na questão do desinteresse atual por esse gênero musical.Do meu ponto de vista, o fator preponderante é realmente a postura do público que frequentam os eventos.Em sua maioria são jovens que estão iniciando suas descobertas musicais, conhecem pouca coisa de música,e por isso discriminam tanto os outros tipos de estilos, o que impede que o ambiente seja receptivo aos que não se enquadram na visão deles.
Estou falando por mim, que sou fã de hard rock e heavy metal, desde o tempo em que ficávamos anos esperando os lançamentos por aqui, ou alguém viajar para o exterior para levar uma "listinha" de encomendas.
Porém vejo que hoje em dia, as bandas estão mais "posers" e menos criativas, e isso compromete a qualidade delas, e afasta os antigos fãs dos shows.O cara a vai ao show, ou sai nas ruas mais preocupado com o que você está vestindo do que com o seu gosto musical.Se você não faz cara feia e não está de preto, é discriminado.
Quando as bandas são novas (como neste caso), é esse o tipo de público, diferentemente das que têm mais tempo de estrada, e os fãs são um pouco mais maduros(só um pouco , he he).
Agora, em tempo:
" Quem mandou metaleiro ser feio, fedido e gordo?!
Eu acho que metal não cresceu porquê a mentalidade do segmento na maioria é de adolescente. São aqueles caras com 30/40 anos revoltados com o "sistema que nos oprime e dita os padrões que sociedade segue" e blá, blá e blá."
Me desculpem, mais é a mesma discriminação, né.Feio e gordo posso até ser...mas fedido, não!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Estou falando por mim, que sou fã de hard rock e heavy metal, desde o tempo em que ficávamos anos esperando os lançamentos por aqui, ou alguém viajar para o exterior para levar uma "listinha" de encomendas.
Porém vejo que hoje em dia, as bandas estão mais "posers" e menos criativas, e isso compromete a qualidade delas, e afasta os antigos fãs dos shows.O cara a vai ao show, ou sai nas ruas mais preocupado com o que você está vestindo do que com o seu gosto musical.Se você não faz cara feia e não está de preto, é discriminado.
Quando as bandas são novas (como neste caso), é esse o tipo de público, diferentemente das que têm mais tempo de estrada, e os fãs são um pouco mais maduros(só um pouco , he he).
Agora, em tempo:
" Quem mandou metaleiro ser feio, fedido e gordo?!
Eu acho que metal não cresceu porquê a mentalidade do segmento na maioria é de adolescente. São aqueles caras com 30/40 anos revoltados com o "sistema que nos oprime e dita os padrões que sociedade segue" e blá, blá e blá."
Me desculpem, mais é a mesma discriminação, né.Feio e gordo posso até ser...mas fedido, não!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
José Augusto- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Cayo Castro escreveu:
O que fica difícil de entender nos metaleiros é esse chora pra lá, chora pra cá... "Minha música sofre preconceito por ser underground e blá blá blá..."
Po, faço parte de uma cena underground onde toco de 2 a 3 vezes por mes ... em eventos sem estrutura tendo cerveja como cachê!!
O problema não é a cena underground em si (que eu acho muito boa, diga-se de passagem)... e sim banda "profissional" tentando se re-erguer em cena independente!!!
KIQ- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Eu só achei interessante que ele resume o Metal Brasileiro apenas em Bandas de Melódico.
Enfim, acho que ele só falou essas coisas porque criou uma expectativa muito grande para esse evento, e em média 300 cabeças estiveram por lá.
Enfim, acho que ele só falou essas coisas porque criou uma expectativa muito grande para esse evento, e em média 300 cabeças estiveram por lá.
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Sobre o vídeo: vou botar ele no tópico dos maiores malas da música.
Quanta baboseira!!Só vai contribuir para esvaziar ainda mais.
Quanta baboseira!!Só vai contribuir para esvaziar ainda mais.
Última edição por José Augusto em Ter Nov 08, 2011 3:42 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Acrescentar comentário.)
José Augusto- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Cayo Castro escreveu:jiroumaru escreveu:gatto.com escreveu:Metaleiros sempre se acham os fodões, como se só as musicas que eles fazem / escutam prestasse, nenhuma outra coisa no mundo presta só o som deles, quando na verdade dá para contar nos dedos as musicas de metal que realmente prestam.
Eu sempre dou risada quando alguém acusa um grupo de preconceito fazendo um comentário tremendamente preconceituoso...
Na verdade, preconceito é outra coisa... eu conhecer uma banda e dizer que é uma m****, não é preconceito. E sim opinião...
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E outra verdade, ninguém ta discutindo gosto aqui e sim a falta de propriedade do sujeito em questão de botar a culpa do declínio da banda dele no gosto do público...
Cara, leia as duas frases de novo. Acho que você não entendeu o comentário.
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jiroumaru- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Aí a resposta pra o Edu.José Augusto escreveu:
Quanta baboseira!!Só vai contribuir para esvaziar ainda mais.
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Se ele cantar afinado quem sabe eu vá num show dele!
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
KIQ escreveu:Cayo Castro escreveu:
O que fica difícil de entender nos metaleiros é esse chora pra lá, chora pra cá... "Minha música sofre preconceito por ser underground e blá blá blá..."
Po, faço parte de uma cena underground onde toco de 2 a 3 vezes por mes ... em eventos sem estrutura tendo cerveja como cachê!!
O problema não é a cena underground em si (que eu acho muito boa, diga-se de passagem)... e sim banda "profissional" tentando se re-erguer em cena independente!!!
Eu também já toquei muito em cena underground... principalmente se a banda é autoral. E muitas vezes só tinha a cerveja como pagamento mesmo... era aquele negócio ou aceita ou não toca.
E concordo com você quanto a essa digamos... "falha de marketing" das bandas profissionais.Mas será que é fácil conseguir uma gravadora hoje pra um gênero tão defasado???
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Cayo Castro- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Estudar, melhorar, se dedicar mais...
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
"Caros amigos,
Finalmente, eu gostaria de esclarecer alguns fatos em relação a minha voz com toda a sinceridade, humildade e integridade que eu possa ter.
Por mais de 20 anos eu trabalhei sem um dia de descanso dentro do Heavy Metal, do qual todos sabem do grau de dificuldade e das exigências técnicas do estilo. Ao entrar no Angra tive ainda que me adequar a uma forma de cantar particularmente aguda e totalmente fora da minha tessitura, e da grande maioria dos cantores! Na época, assumi a bronca e encarei toda a pressão. Porém, há 10 anos era bem mais fácil devido ao fator físico, empolgação e idade. Fui ano após ano sentindo, progressivamente, as dificuldades de se cantar algo tão agudo e fora da minha característica natural. Lutei até o fim! Fiz o possível e o impossível para continuar a cantar bem as músicas do Angra, principalmente as mais antigas, sempre em tons altos, pois o público do Metal Melódico sempre "exigiu" isso de nós cantores. Mas infelizmente, hoje, mais velho e mais experiente, devo assumir que não estou mais apto a cantar tão agudo.
Estou extremamente cansado e sentindo o peso de tudo isso na minha própria voz, inclusive na região que sempre foi o meu forte! Sou um cantor barítono que domina a região dos médios, graves, drives e o canto com voz de peito com conotação mais agressiva, assim como eu fazia no Symbols e faço no Almah atualmente. Conquistei muitas coisas e construí grande parte da minha história vitoriosa com meu próprio perfil, que é o meu forte!
Enfim, tomei uma decisão, pensando única e exclusivamente na saúde da minha voz e na integridade da minha carreira, que construí com tanta luta e dedicação. Após cumprir todas as atividades de divulgação do “Motion”, pré-agendadas até o fim do ano, vou parar por tempo indeterminado para finalmente descansar, e poder tratar definitivamente da minha saúde. Mas devo já salientar que, a partir de hoje, só vou cantar o que estiver dentro da minha tessitura natural, seja no Angra ou em qualquer outra banda, para o meu próprio bem! Quero voltar a ser o que eu realmente sou, em vez de ser o que as pessoas desejam que eu seja! Nesse meio tempo, vou seguir com minhas atividades como produtor e compositor, que são coisas que amo fazer, e que não atrapalharão em nada o progresso da minha recuperação.
Muito obrigado do fundo do meu coração a todos os fãs que sempre me apoiaram e incondicionalmente me defendem! Farei sempre o meu melhor cantando e compondo por vocês e pela boa música, com toda minha verdade e emoção! Eis o primeiro passo de uma nova fase na minha vida! Tenho confiança no futuro, e serei sempre um apaixonado pelo estilo musical mais f*** do mundo, o Heavy Metal!"
EDU FALASCHI
Posted on 28.09.2011 by www.edufalaschi.com.br
Finalmente, eu gostaria de esclarecer alguns fatos em relação a minha voz com toda a sinceridade, humildade e integridade que eu possa ter.
Por mais de 20 anos eu trabalhei sem um dia de descanso dentro do Heavy Metal, do qual todos sabem do grau de dificuldade e das exigências técnicas do estilo. Ao entrar no Angra tive ainda que me adequar a uma forma de cantar particularmente aguda e totalmente fora da minha tessitura, e da grande maioria dos cantores! Na época, assumi a bronca e encarei toda a pressão. Porém, há 10 anos era bem mais fácil devido ao fator físico, empolgação e idade. Fui ano após ano sentindo, progressivamente, as dificuldades de se cantar algo tão agudo e fora da minha característica natural. Lutei até o fim! Fiz o possível e o impossível para continuar a cantar bem as músicas do Angra, principalmente as mais antigas, sempre em tons altos, pois o público do Metal Melódico sempre "exigiu" isso de nós cantores. Mas infelizmente, hoje, mais velho e mais experiente, devo assumir que não estou mais apto a cantar tão agudo.
Estou extremamente cansado e sentindo o peso de tudo isso na minha própria voz, inclusive na região que sempre foi o meu forte! Sou um cantor barítono que domina a região dos médios, graves, drives e o canto com voz de peito com conotação mais agressiva, assim como eu fazia no Symbols e faço no Almah atualmente. Conquistei muitas coisas e construí grande parte da minha história vitoriosa com meu próprio perfil, que é o meu forte!
Enfim, tomei uma decisão, pensando única e exclusivamente na saúde da minha voz e na integridade da minha carreira, que construí com tanta luta e dedicação. Após cumprir todas as atividades de divulgação do “Motion”, pré-agendadas até o fim do ano, vou parar por tempo indeterminado para finalmente descansar, e poder tratar definitivamente da minha saúde. Mas devo já salientar que, a partir de hoje, só vou cantar o que estiver dentro da minha tessitura natural, seja no Angra ou em qualquer outra banda, para o meu próprio bem! Quero voltar a ser o que eu realmente sou, em vez de ser o que as pessoas desejam que eu seja! Nesse meio tempo, vou seguir com minhas atividades como produtor e compositor, que são coisas que amo fazer, e que não atrapalharão em nada o progresso da minha recuperação.
Muito obrigado do fundo do meu coração a todos os fãs que sempre me apoiaram e incondicionalmente me defendem! Farei sempre o meu melhor cantando e compondo por vocês e pela boa música, com toda minha verdade e emoção! Eis o primeiro passo de uma nova fase na minha vida! Tenho confiança no futuro, e serei sempre um apaixonado pelo estilo musical mais f*** do mundo, o Heavy Metal!"
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