captador em barra

Os Yamaha da linha BB tem o cap do braço do tipo P com os imãs em forma de pinos cilíndricos, que e o tipo de construção mais comum, mas o cap da ponte do tipo J são construídos em uma barra só continua.
Alguém saberia me dizer qual a diferença entre estas duas arquiteturas de captadores e quais as vantagens e desvantagens de cada um?

up

sempre tive essa duvida tambem.

Pelo menos alguém para dividir a duvida! Pela falta de resposta eu diria que não somos os únicos.

Também tenho dúvidas sobre isso e fui pesquisar.

Os primeiros pick-ups feitos nos anos 50 e 60 usavam apenas 1 imã de barra e a bobina enrolada nele.

Leo Fender foi um dos primeiros a usar 6 cilindros (ou 4) de imãs em linha (ou fila) e enrolar a bobina neles.

Isso permitia que sutis mudança de altura fosse feito, de forma a manter a regulagem de cada corda individual. Coisa impossível com as barras.

Já tive baixo antigo com uma única barra de imã. Mas hoje me dia, os baixos Fenders de 4 cordas usam 2 cilindros de imã para cada corda. Tendo 8 imãs cilindricos em cada pick-up.

Acredito que usar imãs cilindricos individuais permite ter superfície de imantação mais perto das cordas e melhor direcionada.

Já uma barra acaba captando mais coisas que somente as cordas, penso eu, pois o imã continua mesmo na região entre as cordas, por exemplo. Mas gostaria de uma opinião mais técnica e balizada.

Valeu Mauricio, eu pesquisei e não havia encontrado nenhuma informação!
Faz todo o sentido que os imãs cilíndricos sejam melhor direcionados, e por isto captem menos ruídos externos, mas deve haver alguma vantagem também caso contrario teriam sido abandonados e alguns baixo e guitarras ainda continuam usando imãs em barra.
Vamos ver se alguém trás um pouco mais de luz ao assunto.

Os imãs não captam ruídos... Quem capta ruído é o fio mesmo.
Uma vantagem do imã em barra (pois as vantagens dos cilindros o Maurício já explicou bem) é ter o campo mais uniforme embaixo das cordas. Com isso, fatores como desalinhamento das cordas em relação aos polos inexistem.

Porém, penso eu (pois isso nunca comprovei) que a arquitetura dos polos cilindricos deva ser superior no geral, uma vez que é a mais utilizada. Ou então é economia de material mesmo...

e qto a timbre, da alguma diferença?

Impossível dizer... Só a forma de enrolar o fio já muda o timbre, então não dá pra falar "isso é timbre de barra" ou "isso é timbre de cilindros".

Segundo a EMG:

"STRING INTERFACE
The first choice in design is the string interface. The selection of a bar magnet or individual pole pieces is also an important one. All initial EMG designs use a bar magnet for two reasons - Pole pieces place too much magnetism under the strings and cause the lower ones (primarily low E, A, and D) to go "out of pitch" with a Doppler effect. This is especially true of the Fender Stratocaster™ where 3 poles under each of the strings push and pull them through a variety of unnatural movements. Poles can also make intonation and tuning difficult. On the other hand, pole pieces have the benefit of a percussive attack giving the pickup much more of a "plucky" sound. Designs featuring a bar magnet have a much more linear (balanced) output from string to string. Its attack is less pronounced than the pole piece design resulting in smoother distortion, and much better sustain. String bending is smoother because the output doesn't fade when you bend strings. By relying on the internal preamp for gain the bar magnet an also be smaller, further limiting the magnetic "pull" on the strings. And, the continuous magnetic field of the bar allows for any string spacing. Perfect for any multi stringed instrument, and the less conventional instrument. Most EMG Pickups use a magnetic bar. Single coil pickups are available in both bar and pole-piece designs. There are fewer negative attributes to the bar and it's preferable, but if you like pole-pieces for your playing style then there is an EMG model for you."
Fonte: http://www.emgpickups.com/pages/whyemg

Tradução do Google Ferramenta de idiomas:
"INTERFACE DAS CORDAS
A primeira escolha no projeto é a interface string. A seleção de um ímã de barra ou pólos individuais também é importante. Todos os projetos iniciais EMG usar um ímã de barra por duas razões - peças Pole colocar magnetismo muito sob as cordas e fazer com que os inferiores (principalmente baixa E, A e D) para ir "fora de tom" com um efeito Doppler. Isto é especialmente verdadeiro da Fender Stratocaster ™ 3 pólos, onde em cada uma das cadeias de empurrar e puxar-los através de uma variedade de movimentos não-naturais. Poloneses também pode fazer a entonação e afinação difícil. Por outro lado, peças polares têm o benefício de um ataque de percussão dando o captador muito mais de um som "plucky". Projetos que caracterizam um ímã de barra tem uma saída muito mais linear (equilibrada) de corda para corda. Seu ataque é menos pronunciado do que o projeto pólo resultando em distorção suave, e muito melhor sustentar. Bends é mais suave, porque a saída não se apaga quando você dobra cordas. Ao contar com o pré-amplificador interno para ganhar a um ímã de barra também ser menor, limitando ainda mais a "puxar" magnético sobre as cordas. E, o campo magnético contínuo da barra permite que para qualquer espaço entre as cordas. Perfeito para qualquer instrumento de cordas múltiplas, e que o instrumento menos convencional. A maioria dos captadores EMG usar uma barra magnética. Captadores single coil estão disponíveis no bar e peça-pólo projetos. Há menos atributos negativos para o bar e é preferível, mas se você gosta de pólo-peças para seu estilo de jogo, então há um modelo EMG para você."

Legal Jazzigo!

Excelente artigo, agora ficou claro.
O paradoxo e que apesar de parecer melhor pelo que foi descrito é menos utilizado, talvez o melhor ataque que os polos proporcionam tenham um peso maior na preferencia dos músicos.

Obrigado!

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IMO, não tem melhor ou pior. Ambos são designs que apresentam vantagens e desvantagens, atendendo melhor a uma aplicação ou outra. Essa diversidade é salutar e pode servir de artimanha nas mãos de um bom luthier.

E de um bom baixista também, saber explorar o que cada um tem a oferecer!
Afinal estamos sempre procurando por "aquele timbre".

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Claro!