CONSTRUÇÃO INSPIRADA NO RICK 4001 MAPLEGLO, 1ª ENCOMENDA - FINALIZADO

Agora sim tá tomando forma
Antes disso pra mim era só madeira...sem ofensas, o problema é meu, eu não faço ideia do que é cada coisa que você faz heaheah

Ficou lindo o trabalho na escala, profissa demais! Qual tipo de traste vai ser usado? Coloquei no meu traste jumbo mas não achei que ficou bom, dos Rickenbacker que pude tocar notei que os trastes eram bem finos, como os de guitarra.

^Serão trastes finos nesse Rick. Não curto traste jumbo.

O trabalho do Evandro na escala ficou sensacional.
A coloração dela é muito bonita. E dispensa verniz

Uchoa, na verdade vou improvisar. Como será um binding mais espesso, vou substituir o rolamento da ponta de uma fresa paralela. Creio que tenha um rolamento aqui que dará certo. Isto já não daria para um binding padrão de 1,6mmm.

Emerbras, eu explico detalhadamente e com fotos em um dos tópicos que criei para construção de instrumentos: ou no Rickemachado ou na Les Paul.

Os trastes serão os 6270 da dunlop. São razoavelmente finos, um pouco menos que os trastes médios. Ficarão legais para este projeto.

Gostei bastante deste abiu roxo para escalas. Ainda tenho um dormente inteiro dele. Mas é chatinha para cortar na serra. Curiosamente, reage bem ao trabalho com lixa.

Beleza , vou ficar aqui acompanhando !

Tupia eu tenho sempre muito cuidado para operar , a bicha se der uma coisa errada faz estrago ... Mas tenho certeza que terá cuidado .

A escala ficou muito linda!
Madeira virou praticamente um espelho, muito legal.

Siodoni, já conseguiste a moldura para o captador da ponte? Estou desesperadamente atrás de uma, está dificil encontrar. Parabéns a você e ao evandro pelo lindo projeto...Abraços!

http://www.ebay.com/itm/Genuine-Rickenbacker-Bass-Hi-Gain-Bridge-Treble-Pickup-Chrome-New-/181999643417?hash=item2a60062b19:g:vO0AAOSwv0tVKtj7

http://www.ebay.com/itm/Rickenbacker-4003-Bass-BRIDGE-Pickup-COVER-NEW-/361472860736?hash=item5429762240:g:qRgAAOSwpDdVBctv

Valeu Maurício, esses ai na verdade já estava sondando...o que mata é o preço do dólar mesmo

Matheus, eu vou fazer a moldura e tentar me aproximar ao máximo da original.
Já estou com uma tinta que produz o efeito cromado. Vou experimentar.
Outra opção, mais fácil até, seria fazê-la em inox e depois escovar.
Assim que começar, vou postar aqui o andamento.

Essa moldura é um roubo considerando a pouca complexidade para sua produção em série.

Aproveitando, seria legal se todos os entusiastas dos Ricks mandassem e-mail para o Érico Malagoli para que desenvolvessem captadores com propostas semelhantes aos Ricks. Eu já o fiz umas 3 vezes.
Para quem quiser, o e-mail é este aqui: erico@malagoli.com.br ou vendas@captadores.com.br.
Estes endereços estão disponíveis no site: http://www.captadores.com.br/
Eles têm modelos para outros instrumentos e são bem legais.

Se não me engano o Japeta usou captadores Malagoli na construção de uma réplica Rickenbacker para um usuário do Fórum, ele faz a moldura e usa a bobina da empresa.

É verdade, vi alguma coisa neste sentido.
Mas ai depende de modificações na estrutura do captador, sendo que eles poderiam atender ao quesito estrutural e, principalmente, a questão do timbre (singles cerâmicos, ponte com + ou - 11,5k).
É um nicho interessante, inclusive para restaurações de originais, Gianninis, Finch...

Acho que foi no bass do RenatoGarageRock que o Japeta fez esta modificação.

Foi a réplica do Renato mesmo, feita pelo Daniel Japeta. Evandro, vou encaminhar um email pra ele nessa questão sobre a captação dos ricks. Realmente, a supervalorização de algumas peças simples como aquelas inviabiliza muita coisa. Por favor, poste aqui quando tiver confeccionado, estou de fato há muito tempo precisando de um exemplar desse para reposição. Encomendaria na mesma hora contigo...heheheh Abraços

Não, não! O Renato usou as parts do Giannini mesmo, que estavam em bom estado. O Japeta usou caps Malagoli no projeto do Rickcarvalho, do forista ffc4852.

Link do Review

ffc4852 escreveu:Captação: Par de malagoli, que o Daniel customiza para ficar nos moldes do Rick 4001. Pedi para ele um baixo com a resposta mais suave, bem aveludada, pois já tenho o Stellfner com pegada mais agressiva e muita saída. Não queria 2 baixos que soassem muito parecidos. Também fiquei satisfeito neste ponto. Foi entregue exatamente o que eu havia pensado. Modelos: Toast top no braço e horseshoe na ponte.

É verdade.
O Renato até comentava que existia a possibilidade dos caps Giannini dele serem de uma época em que eram fabricados pela Gotoh do Japão.

Essa moldura do captador da ponte é um abuso.
Mas eu confio na habilidade do Evandro em faze-la.

Adiantando os trabalhos...

Sanduíche do binding com pau-marfim e laminado composto de ébano.









Proteção com fitas para não passar cola sobre a escala.





Gig para ajustes da curvatura dos trastes. Costumo deixar o raio menor para entrar as extremidades com maior pressão. Entorto a parte sobre o binding pelo mesmo motivo.



Turquesa boa R$ 15,00, turquesa de luthier + ou - R80,00 ou até mais. Com um esmeril afinei a ponta para corte mais rente.



Prensa para trastes na morsa.



Marcações de referência obtidas no papel e transferidas para o braço, possibilitam o início com a grosa.









Ainda com detalhes do acabamento e shape a serem feitos na lixa.

Deu uma adiantada legal ...

Eu gosto desse seu robot sander ( lixadeira de rolo ) , tinha que montar uma dessas .

Que bonito de se ver!

Caramba, trabalho de gente grande!

Esse binding da escala deu um charme.
Vai ficar f*** esse Rick

Parabéns emachado, muito bom o seu trabalho.

Começando os ajustes para colagem do core do corpo.

Já tinha feito o sanduíche lá no começo do projeto: caxeta + tauari branco + caxeta. O tauari deve ajudar na questão de neck diving e a caxeta mantém a proposta do bass em madeiras claras, mas haverá contraste com o marfim do centro.

Como vou prensar usando o máximo de força na prensa, não vou cortar todo o corpo. O que seria a parte de cima ficara reto até a colagem. Desta forma, o apoio para as prensas é melhor do que cortando e usando a sobra como calço.

Os únicos cortes antes da colagem serão os dos cutaways, pos fica difícil cortar depois.





A maneira mais produtiva que descobri para deixar as laterais perpendiculares em colagens foi usando a tupia da forma abaixo.



O molde não vai ajudar com esta combinação de madeiras. Tentei usinar na tupia, mas estava ficando irregular demais. Tentei com todo cuidado do mundo, pois se fosse contra o veio corria o risco de rachar e perder boa parte do serviço.
Acabei utilizando meu cilindro com lixa, onde o risco é bem menor. Devo fazer todo o corpo assim.

Show de bola!
Tá começando a ganhar forma
A ansiedade tá aumentando

A espessura do corpo não está muito grande não? o Rick é fininho....

Devo acabar com 38/40mm.
Eu prefiro esta configuração por que as cavidades dos caps fragiliza demais o neckthrough. Principalmente o do braço que fica numa região delicada. Se perdê-lo acabou-se o baixo.
Então, peco pelo excesso.
No original parece que são 31 ou 33mm.

emachado escreveu:Devo acabar com 38/40mm.
Eu prefiro esta configuração por que as cavidades dos caps fragiliza demais o neckthrough. Principalmente o do braço que fica numa região delicada. Se perdê-lo acabou-se o baixo.
Então, peco pelo excesso.
No original parece que são 31 ou 33mm.

Se apenas a Rickenbacker fosse tão esperta como você pra ter essa ideia.... hehe

Está cada vez mais interessante. Belíssimo trabalho.

Essa escala tá mais bonita que a do original!

Está mesmo Afonso. E ainda assim as fotos não fazem jus a ela.
Aqui elas estão como um espelho, o que foi obtido apenas na lixa 1200 e 2000 a seco.
Pela dureza, deve ficar bacana num fretless.

Vai deixar a escala sem verniz ?

^Yes!!!

^Vai ficar show !

^
[2]
O acabamento brilhante sobre a escala de rosewood é uma das poucas coisas que não me agradam no meu Rick.

Também não gosto de escala escura envernizada.
Acho que não combina.

Ficou muito semelhante a Bubinga, madeira utilizada para os 4001 nos 70's. Está ficando ótimo! A galera aqui deve estar mais ansiosa pelo resultado que o próprio dono! Hahah, abraços!

afonsodecampos escreveu:Essa escala tá mais bonita que a do original!

eu ia fazer comentário similar... o e-machado está arrebentando!

Nem sempre dá tudo certo. Há alguns dias atrás trabalhei por horas no acabamento dos "chifres" e acabei estragando tudo com a abertura das cavidades do binding. Adaptei uma fresa para tal, retirando o rolamento. Acabou ficando um ressalto na ponta que queimou a madeira em alguns pontos.

Peça molhada:


Teria que refazer todo o corte, mas preferi trabalhar da seguinte forma. Lixando binding e a área queimada onde ficou um rebaixo de uns 0,3mm eu não precisaria refazer tudo. Diminuiu um pouco a espessura do pau-marfim do binding, mas foi irrisório.
O trabalho foi deixar a espessura por igual usando o cilindro com lixa.
Mas deu certo.

Tentei "cozinhar" o pau-marfim numa panela para, com alicates, forçar a curvatura. Não deu bom resultado. Parti então, para uma outra abordagem já testada antes: molhar a madeira e usar o ferro de solda. Dá maior precisão na hora de curvá-la.



Para ter a lâmina preta por baixo terei que cortar conforme desenho, pois tiras retas não curvam facilmente no sentido do topo. Se curvarem ficarão mais finas nas curvas.





Ainda sem o ajuste da espessura.



Após ajustes:




Para guiar as peças na colagem, deixarei parafusos de 4mm de inox como pinos de guia. Necessário cuidado para não ficarem em áreas de cavidades do corpo.
Mais uma vez, confirmação da posição da ponte e consequentemente das asas do neckthrough.









O dia hoje está muito úmido por aqui. Deixarei na prensa sem cola para que as peças equalizem seus níveis de umidade. Farei a colagem durante a semana em dia mais seco.
Este cuidado é importante para reduzir a possibilidade de ressaltos entre as madeiras.
É claro que elas serão lixadas, mas depois de "descansarem" algum tempo já coladas há vários dias.



Ainda bem que o Siodoni me deu tranquilidade quanto ao tempo. Este é um projeto complexo, trabalhoso.
Esse binding em madeira será um "plus", mas como dá trabalho este danado.

Sem palavras!
O trabalho do Evandro é simplesmente primoroso.
Ele é muito cauteloso em tudo que faz! Gostaria de ter metade da sua paciência
As vezes sou meio ansioso

trabalho da zorra!

Bonita pra disgrama essa escala aí! O braço tb ficou show de bola

Pois é, eu sei que já falei antes mas não custa repetir... essa escala tá bonita demais!!!!!

Essa escala em Abiu Roxo saiu de um dormente de trilho de trem todo carcomido que aparece na primeira foto deste meu último post.

Em termos de dureza, bateu a Braúna com que trabalhei no Precision.

Aqui na minha região eles vendem como pau-ferro, mas é o Abiu Roxo.

Normalmente, posto aqui as vitorias e acertos. Desta vez será diferente, vou relatar um grave problema que ocorreu.

Ao colar as asas do corpo, depois do trabalhão com parte do binding dos cutaways, a parte dos controles ficou muito torta.

Isto se deu por ter iniciado o aperto e me perder no controle da pressão de cada lado. a qual deve estar próxima.
Ai, apertei mais ainda para tentar ajustar e acabou "amassando" e saindo do plano correto.



A leve torção da parte de cima não compromete, pois será aplainada e teremos um binding nas laterais, mas a dos controles ficou uma caca.

Não me arrisco a descolar com calor ou água, pois pode comprometer a colagem do centro em pau-marfim e roxinho. Assim, terei que cortar e ajustar para uma nova colagem.

Que pena
Mas não tenho duvida que dará certo!

Agente costuma ver fotos do sucesso, mas desta vez não foi.
Pode ter certeza que você vai conseguir deixar como você quer, pois estamos torcendo pra isso.

Abraço

Parabéns pela transparência, erros e humanos andam junto, negar isto é ser desonesto.
Mas tudo dará certo! estamos na expectativa.
Abraço

Acabei optando pelo descolamento. Foi interessante até mesmo para confirmar como essa Titebond gruda mesmo.

Usei água quente e pincel, mas somente consegui descolar quando montei o esquema com os grampos.





Refiz a colagem, agora prestando maior atenção quanto ao alinhamento das peças e à força aplicada nas prensas.
Desta vez, estão ok.

Como disseram: erros acontecem. E o bom profissional tem capacidade para repará-los

Capricho até nas descolagens.