Ampeg SVT-VR - questionamentos sobre volume

Bom dia a todos
estou prestes a adquirir um amplificador Ampeg SVT VR, aquele mesmo alltube com 300w de potencia, juntamente com uma caixa Ampeg 4x10.
já toquei com ele e achei o timbre absolutamente fantastico, é o som que eu curto. meus usos serão para tocar em locais de pequenos a médios, bem como para tocar em casa (coisa que faço diariamente a noite para dar aquele relax)
a pergunta é: esses 300w valvulados são domáveis para se tocar em casa a noite com timbre aceitavel? ou vou derrubar as paredes?
nos testes que fiz nele, o local estava muito tumultuado e não deu pra sentir bem ele em baixos volumes.
nem vou levantar a questão do peso do set, ja que o cabeçote pesa 3 toneladas e meia, e a caixa tb não é das mais leves. isso é algo que já estou psicologicamente e fisicamente preparado. minha duvida é quanto ao levantado acima mesmo.
obrigado desde já

falta pouca coisa para eu bater o martelo. a minha unica duvida é esta mesmo.

Cara, na madruga 1 watt incomoda o vizinho.

Se vc quer tocar a hora que tiver a fim, compra uns fones desses que se vendem por aí.

Pra mim qualquer amp timbra melhor alto, mas vc pode tocar no seu VR no volume que quiser.

existe aqueles Atenuador De Potência eu não sei como funciona mas parece ser uma boa opção pra você

Valvulado de 300W é complicado!
Além de não rolar tocar de madrugada no ap sem infartar o vizinho, se você for usá-lo apenas em GIGs pequenas, nunca vai conseguir tirar dele o timbre ideal.
Ideal pra mim, claro! Se a ideia for usar ele clean, aí tudo bem!

É... Aquele drive clássico é difícil de tirar com volume baixo.

Mas ele tem um timbre gordo que preenche. Se a casa tiver uma acústica razoável, é capaz de ficar agradável mesmo um pouco alto.

obrigado pelas respostas.
moro em sobrado, não em apartamento, então um pouquinho de volume ate posso ter.
sei que o drive será impossivel de obter sem derrubar a casa.
cheguei a pensar no atenuador, mas o grande problema disso eh que para esta potencia de 300w, o atenuador custaria quase no preço do proprio amplificador!
não foi somente o drive que eh agradavel. o clean é cheio, gorduroso e extremamente agradavel.
agora é decidir pela compra ou não, pois um equipo desses custa uma pequena fortuna!

resolvi comprar o amp. está em casa junto com a caixa Ampeg 4x10 americana que comprei pra fazer par. hoje vou tocar com ela em casa pra ver primeiras impressoes.
a primeira que tive foi o peso absurdo da caixa 4x10, parecia que tinha 3 bigornas dentro hehe!

Parabens! Que set!

este set é para a vida toda, isso em um estúdio onde você pode explorar ou um grande palco é extremamente agradável

Aqui estão as primeira imagens do monstro:

Stormbringer escreveu:Parabens! Que set!

[2]

Há muita diferença entre este head e o original (década de 70?)?

fheliojr escreveu:

Stormbringer escreveu:Parabens! Que set!

[2]

Há muita diferença entre este head e o original (década de 70?)?

No fórum o único que sei que tem experiência com os amps SVT dos anos 70 é o Allex.

Eu toquei em um dos 60, mas era uma B15 ou 30, amp de estúdio, então não vale a comparação com o SVT.

Já toquei em SVTs modernos. Um deles era muito bom. Era um USA dos 90 ou 2000, se muito. O outro era bem embolado.

Nenhum era um VR como esse. Eram CL.

Eu vi um VR desses dos 70, do BI Ribeiro, uma vez numa técnica de um babaca aqui do RJ. Me interessei e perguntei se o Bi venderia, mas a resposta depois do cara me olhar de bermuda e chinelos foi "você não tem dinheiro pra comprar um desses", daí peguei implicância com aquele amp, rsrsrs...

Rico escreveu:No fórum o único que sei que tem experiência com os amps SVT dos anos 70 é o Allex.

O Jorgera tem bastante. Acho que o Nando usou alguns também.

Pra meus ouvidos é água e vinho. Só vim a entender o appeal pelos Ampeg vendo um velhão em ação num pequeno festival em Boston.

fheliojr escreveu:

Stormbringer escreveu:Parabens! Que set!

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Há muita diferença entre este head e o original (década de 70?)?

Até onde eu sei, esse SVT VR é a reedição exata do circuito do primeiro SVT lançado em 69 ou 70, mas com algumas "modernidades", como circuito impresso, saída balanceada DI, chave de inversão de polaridade, ventoinha, etc. Tanto que o VR significa Vintage Reissue.
o "range" de ação dos knobs, as entradas bright e normal, as entradas separadas para os canais independentes, os 2 canais não comutáveis, as chaves de filtro de frequencias (extremamente uteis, principalmente as médias) são exatamente os mesmos do primeiro SVT.
o unico Ampeg dos anos 70 que testei foi um V4-B de 100w, ano 1976. não sei como comparar um com outro, pois este teste foi feito ha uns 10 anos atrás.
é de um grande amigo. ele vai levar la em casa pra gente comparar.
a unica coisa que posso falar é que ambos possuem um baita som.
sábado consegui brincar bastante com o SVT-VR em casa, em volume razoavel. so posso dizer que nada que ja toquei se compara ao som desse amp, depois que ele esquenta de verdade. tocar com ele é não querer mais parar

aqui estão a especificações dele no site da Ampeg
https://ampeg.com/products/classic/svtvr/

Me deu vontade de fazer um ampeg handwired

As coisas parecem meio secretas quando se trata de Ampeg.
Além de quase nenhuma montagem desses amplificadores, os dados são sempre mais difíceis de achar.
Os trafos quase ninguém faz, e as especificações me parecem um pouco variadas dos que os produzem.
Se alguém tiver as especificações corretas por favor poste.

Paulo Penna escreveu:As coisas parecem meio secretas quando se trata de Ampeg.
Além de quase nenhuma montagem desses amplificadores, os dados são sempre mais difíceis de achar.
Os trafos quase ninguém faz, e as especificações me parecem um pouco variadas dos que os produzem.
Se alguém tiver as especificações corretas por favor poste.

Ha alguns anos atras eu conversava muito com o Ronaldo, proprietário da antiga Alien Amps, de valvulados para guitarra.
Ele como eximio conhecedor do assunto, me informou certa vez que os Ampegs valvulados eram obras-prima da engenharia, com esquemas ununsuais e complexos muitas vezes. por isso as copias não são tao comuns.