Menino cego aprende a se locomover com técnica de morcegos
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Menino cego aprende a se locomover com técnica de morcegos
Um menino cego de quatro anos de idade está aprendendo a se locomover de maneira independente aprendendo a técnica de sonar usada por golfinhos para identificar objetos a sua volta.
Kentish Express/BBCJames Aspland está aprendendo técnica com especialista em mobilidade para deficientes visuais.
James Aspland, do condado de Kent, na Inglaterra, é cego de nascença e está aprendendo a técnica com um especialista em mobilidade para deficientes visuais, o americano Daniel Kish, que perdeu a visão aos 13 anos e preside a organização Acesso ao Mundo para os Cegos.
A técnica envolve a emissão de estalos agudos com a língua para ouvir como eles reverberam nas superfícies próximas, ajudando um deficiente visual a localizar objetos e perceber seu tamanho - e seu posicionamento em relação a eles - pelo eco que eles produzem.
Técnicas semelhantes são usadas por animais como golfinhos e morcegos, mas como eles podem emitir sons muito mais agudos, sua percepção dos objetos é muito mais precisa e detalhada.
Segundo o jornal local Kent Messenger, Jamie será acompanhando por 12 meses por Kish, que dará ideias para seu treinamento. O especialista diz que a técnica ajuda a identificar objetos grandes, como prédios, a uma distância de até 100 metros.
Sua mãe, Debs Aspland, relatou uma ocasião em um parque, em que o filho conseguiu se desviar de uma cerca a tempo de evitar uma colisão.
O especialista, que treina pessoas no mundo todo, diz que 75% de seus "aprendizes" são crianças. Ele também pratica mountain bike e montanhismo, sempre utilizando a técnica.
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,menino-cego-aprende-a-se-locomover-com-tecnica-de-morcegos,545138,0.htm
Kentish Express/BBCJames Aspland está aprendendo técnica com especialista em mobilidade para deficientes visuais.
James Aspland, do condado de Kent, na Inglaterra, é cego de nascença e está aprendendo a técnica com um especialista em mobilidade para deficientes visuais, o americano Daniel Kish, que perdeu a visão aos 13 anos e preside a organização Acesso ao Mundo para os Cegos.
A técnica envolve a emissão de estalos agudos com a língua para ouvir como eles reverberam nas superfícies próximas, ajudando um deficiente visual a localizar objetos e perceber seu tamanho - e seu posicionamento em relação a eles - pelo eco que eles produzem.
Técnicas semelhantes são usadas por animais como golfinhos e morcegos, mas como eles podem emitir sons muito mais agudos, sua percepção dos objetos é muito mais precisa e detalhada.
Segundo o jornal local Kent Messenger, Jamie será acompanhando por 12 meses por Kish, que dará ideias para seu treinamento. O especialista diz que a técnica ajuda a identificar objetos grandes, como prédios, a uma distância de até 100 metros.
Sua mãe, Debs Aspland, relatou uma ocasião em um parque, em que o filho conseguiu se desviar de uma cerca a tempo de evitar uma colisão.
O especialista, que treina pessoas no mundo todo, diz que 75% de seus "aprendizes" são crianças. Ele também pratica mountain bike e montanhismo, sempre utilizando a técnica.
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,menino-cego-aprende-a-se-locomover-com-tecnica-de-morcegos,545138,0.htm
Maniaky- Membro
- Mensagens : 3891
Localização : São Paulo
Re: Menino cego aprende a se locomover com técnica de morcegos
^Muito interessante. Não da pra duvidar da capacidade humana, mas morcegos e golfinhos possuem um sonar natural né... isso é meio complicado de um humano desenvolver! heheh!
MAs concerteza a qualidade de vida desse garoto vai melhorar muito!
MAs concerteza a qualidade de vida desse garoto vai melhorar muito!
Re: Menino cego aprende a se locomover com técnica de morcegos
^^Ah vai, certamente. E tem outra, acho que somos muito capazes de desenvolver qualquer tipo de habilidade. Basta a dedicação. Persistencia e disciplina.
Ninguém nasce sabendo andar. E demora muito para aprender. Mas a gente não se dá conta. Desenvolvemos quase sem perceber habilidades dificílimas. Escrever por exemplo. Quanto tempo demora, com esforço e orientação dirigidos, para efetivamente aprendermos a escrever.
Isso, sem considerar que antes de escrever, precisamos dominar a linguagem falada (outra habilidade muito complexa, que demora anos para ser plenamente dominada).
Meu pai uma ver fez um trabalho de faculdade (tem tempo) em que o objetivo era desenvolver protótipos de objetos e soluções para pessoas com necessidades diferenciadas. Durante esse trabalho ele conheceu inúmeros "deficientes". Dentre esses, uma pessoa cega E surda. Não lembro muito bem dos detalhes, mas pelo que me lembro, a campainha era ligada em ventiladores, espalhados pela casa. Assim essa pessoa, quando estava sozinha sabia pelo vento quando a campainha tocava (nesse caso, ventava).
Acho que o maior problema de adaptação do ser humano é o apego ao seu modelo padrão, ou anterior de realidade (ou condição). Exemplo grande disso são os animais. Como tem uma memória diferente da nossa, ou cognição, sei lá eu (IVANOV, socorro aí nessa parte), não se prendem a sua condição anterior e desenvolvem soluções para as suas necessidades.
Alguém já viu um cachorro que perde uma pata, a facilidade de adaptação a sua vida "trípede"? Claro que com limitações, mas sem perder a sua vivacidade.
Uma vez vi sobre um cachorro que não tinha as duas patas dianteiras. E andava, bípede mesmo. Deu o jeito dele. Nem era mais triste nem menos capaz. Obviamente com limitações, mas suas limitações não o "limitavam", se é que me é permitido o trocadalho pleonástico...
Link com fotos do cão bípede:
http://damncoolpics.blogspot.com/2008/04/walking-2-legged-dog.html
Onde pretendo chegar com essa ladainha? Muitas vezes a auto-comiseração nos leva a não nos permitir desenvolver habilidades diferentes.
Outro exemplo: Pedrinho sem braço. O cara é músico. Perde um braço. E tem duas opções. Ou para e fica triste o resto da vida, lembrando o que era e não é mais. Ou se vira, dá um jeito. Contorna a situação.
olha ele aí...
http://bass.forumeiros.com/baixistas-f24/exemplo-de-superacao-t3456.htm?highlight=supera%e7%e3o
Ou ainda:
"Não sabendo que era impossível, foi lá e fez." - Jean Cocteau
Ninguém nasce sabendo andar. E demora muito para aprender. Mas a gente não se dá conta. Desenvolvemos quase sem perceber habilidades dificílimas. Escrever por exemplo. Quanto tempo demora, com esforço e orientação dirigidos, para efetivamente aprendermos a escrever.
Isso, sem considerar que antes de escrever, precisamos dominar a linguagem falada (outra habilidade muito complexa, que demora anos para ser plenamente dominada).
Meu pai uma ver fez um trabalho de faculdade (tem tempo) em que o objetivo era desenvolver protótipos de objetos e soluções para pessoas com necessidades diferenciadas. Durante esse trabalho ele conheceu inúmeros "deficientes". Dentre esses, uma pessoa cega E surda. Não lembro muito bem dos detalhes, mas pelo que me lembro, a campainha era ligada em ventiladores, espalhados pela casa. Assim essa pessoa, quando estava sozinha sabia pelo vento quando a campainha tocava (nesse caso, ventava).
Acho que o maior problema de adaptação do ser humano é o apego ao seu modelo padrão, ou anterior de realidade (ou condição). Exemplo grande disso são os animais. Como tem uma memória diferente da nossa, ou cognição, sei lá eu (IVANOV, socorro aí nessa parte), não se prendem a sua condição anterior e desenvolvem soluções para as suas necessidades.
Alguém já viu um cachorro que perde uma pata, a facilidade de adaptação a sua vida "trípede"? Claro que com limitações, mas sem perder a sua vivacidade.
Uma vez vi sobre um cachorro que não tinha as duas patas dianteiras. E andava, bípede mesmo. Deu o jeito dele. Nem era mais triste nem menos capaz. Obviamente com limitações, mas suas limitações não o "limitavam", se é que me é permitido o trocadalho pleonástico...
Link com fotos do cão bípede:
http://damncoolpics.blogspot.com/2008/04/walking-2-legged-dog.html
Onde pretendo chegar com essa ladainha? Muitas vezes a auto-comiseração nos leva a não nos permitir desenvolver habilidades diferentes.
Outro exemplo: Pedrinho sem braço. O cara é músico. Perde um braço. E tem duas opções. Ou para e fica triste o resto da vida, lembrando o que era e não é mais. Ou se vira, dá um jeito. Contorna a situação.
olha ele aí...
http://bass.forumeiros.com/baixistas-f24/exemplo-de-superacao-t3456.htm?highlight=supera%e7%e3o
Ou ainda:
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"Olho por olho e o mundo acabará cego" Ghandi
Pedroswaldo- Membro
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