Conforto x timbre: qual o limite?
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Conforto x timbre: qual o limite?
Lendo o tópico sobre o Music Man fiquei pensando num aspecto: onde está o equilíbrio entre o conforto do instrumento e o timbre.
Vou tentar ser mais claro com um exemplo:
Meu baixo principal, por muito tempo foi um Fender jazz. Saindo de um Yamaha, o Fender parecia sob medida pra mim; braço, equilíbrio, peso, tudo me agradava, além do timbre ser bem satisfatório.
Então, vem o Warwick Thumb NT. Pesado, o braço deslocado para a esquerda (combinado com a escala de 35" dificulta muito o acesso às primeiras casas), o balanceamento muito estranho, que deixa o baixo em posição horizontal, em resumo, nada confortável em comparação ao Jazz. Entretanto, o timbre, que aos meus ouvidos lembra o ronco do V8 de um Alfa 8C, passou a ser insubstituível. Todo o desconforto parece um sacrifício pequeno, para o timbre que consigo dele. O Jazz foi ficando, ficando, e hoje fica num estúdio lá em Campos do Jordão.
Onde está, para vocês, este equilíbrio? Qual o desconforto suportável pelo timbre dos sonhos?
Vou tentar ser mais claro com um exemplo:
Meu baixo principal, por muito tempo foi um Fender jazz. Saindo de um Yamaha, o Fender parecia sob medida pra mim; braço, equilíbrio, peso, tudo me agradava, além do timbre ser bem satisfatório.
Então, vem o Warwick Thumb NT. Pesado, o braço deslocado para a esquerda (combinado com a escala de 35" dificulta muito o acesso às primeiras casas), o balanceamento muito estranho, que deixa o baixo em posição horizontal, em resumo, nada confortável em comparação ao Jazz. Entretanto, o timbre, que aos meus ouvidos lembra o ronco do V8 de um Alfa 8C, passou a ser insubstituível. Todo o desconforto parece um sacrifício pequeno, para o timbre que consigo dele. O Jazz foi ficando, ficando, e hoje fica num estúdio lá em Campos do Jordão.
Onde está, para vocês, este equilíbrio? Qual o desconforto suportável pelo timbre dos sonhos?
Última edição por drews em Dom Ago 08, 2010 2:43 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : reescrevendo "conforto" como gente.)
drews- Membro
- Mensagens : 739
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Eu acredito na seguinte frase:
"Para cada pé cansado existe um chinelo velho"
Minha dica é: Procure o seu!
Me encontrei nos PB's e JB's da vida... meu equilíbrio está neles!
Mas também isso não quer dizer que não possa encontrar algum outro "chinelo" por ai...rs.
"Para cada pé cansado existe um chinelo velho"
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João Marcel- Membro
- Mensagens : 978
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Tudo isso é muito relativo. Conta aí desde o seu 'baixo mental' até a sua anatomia. Todo baixo terá adeptos , seja mais pelo timbre ou conforto. Particularmente tenho o primeiro como guia.
Pagode Alto Astral- Membro
- Mensagens : 3297
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Timbre é contornável... quase sempre... Você pode incluir um pré, pode trocar os pickups... já faz grande diferença...
Agora, quanto ao conforto, nada pode-se fazer... o que pode ser feito ameniza pouca coisa ou praticamente nada...
Mas o Pagode tem razão... cada um tem seu bass within...
Agora, quanto ao conforto, nada pode-se fazer... o que pode ser feito ameniza pouca coisa ou praticamente nada...
Mas o Pagode tem razão... cada um tem seu bass within...
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
2nukebass escreveu:Timbre é contornável... quase sempre... Você pode incluir um pré, pode trocar os pickups... já faz grande diferença...
Agora, quanto ao conforto, nada pode-se fazer... o que pode ser feito ameniza pouca coisa ou praticamente nada...
Mas o Pagode tem razão... cada um tem seu bass within...
Um bom pré externo pode ficar encarregado de extrair um timbre interior. Agora o que você pode fazer com o baixo através do seu conforto que pra mim importa! Claro, os dois fatores são de extrema importância. .mas algo confortável nas mãos me dá mais capacidade pra fazer aquilo que gosto. .executar coisas mais difíceis. .etc!
thgbass- Membro
- Mensagens : 3639
Localização : Brasília
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
nukebass escreveu:Timbre é contornável... quase sempre... Você pode incluir um pré, pode trocar os pickups... já faz grande diferença...
Agora, quanto ao conforto, nada pode-se fazer... o que pode ser feito ameniza pouca coisa ou praticamente nada...
Mas o Pagode tem razão... cada um tem seu bass within...
Concordo.
Até porque quando vc toca de maneira confortável, pode tocar por horas e não se cansa, nem parece que está praticando.
Shangraf- Membro
- Mensagens : 40
Localização : C:/Windows/system32
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Nunca consegui pensar em conforto. Penso sempre no timbre em primeiro lugar.
Sempre o Timbre em detrimento de qualquer outro fator.
Evidente que até o momento não tenho nenhum problema de saúde que justifique esta mudança de postura.
Sempre o Timbre em detrimento de qualquer outro fator.
Evidente que até o momento não tenho nenhum problema de saúde que justifique esta mudança de postura.
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BGM
Binão- Membro
- Mensagens : 3302
Localização : São Paulo
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Shangraf escreveu:nukebass escreveu:Timbre é contornável... quase sempre... Você pode incluir um pré, pode trocar os pickups... já faz grande diferença...
Agora, quanto ao conforto, nada pode-se fazer... o que pode ser feito ameniza pouca coisa ou praticamente nada...
Mas o Pagode tem razão... cada um tem seu bass within...
Concordo.
Até porque quando vc toca de maneira confortável, pode tocar por horas e não se cansa, nem parece que está praticando.
E se vc estuda bastante , um instrumento a princípio desconfortável com o tempo vai 'amaciando' .
Pagode Alto Astral- Membro
- Mensagens : 3297
Localização : Planeta dos Macacos
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
nukebass escreveu:Timbre é contornável... quase sempre... Você pode incluir um pré, pode trocar os pickups... já faz grande diferença... Agora, quanto ao conforto, nada pode-se fazer... o que pode ser feito ameniza pouca coisa ou praticamente nada...
(2)
IMHO: a respeito do timbre, torna-se mais fácil correr atrás e tentar ajustar. Em relação ao conforto, o problema é bem maior(principalmente para quem tem que tocar muito tempo com o instrumento), pois envolve inclusive mudanças na própria construção do instrumento.
edu_carvalho- Membro
- Mensagens : 1634
Localização : João Pessoa_pb
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Eu acho que depende do que se quer fazer.
Eu tenho instrumentos desde o conforto absoluto, como o Zaganin Asema, neck-thru, cordas coladas, super confortável, até o Roscoe Beck, mais durão, cordas altas, é bem diferente, e cada um acaba te conduzindo pra um tipo de groove. Dependendo do que vou tocar, se vou gravar em estúdio ou ao vivo, se vou participar de um workshop, ou gravar um vídeo de alguma técnica, etc., um pode ser mais indicado que o outro.
O importante é saber se o instrumento pode ficar mais confortável sem perder o timbre ou até melhorar em ambos, pois o que tem de instrumento mal regulado por aí é mais do que imaginamos.
Coisa complicada é escolher um instrumento, eles parecem que maturam depois de ficar alguns anos com a gente, parece que vão se adequando a nós ou nós a eles.
Os baixistas daqui de curitiba que me conhecem sempre falaram que eu tive sorte com todos os meus instrumentos, mas até que ponto o meu cuidado (as vezes exagerado) com regulagem, cordas, limpeza, timbre, forma de tocar, podem contribuir pra estes instrumentos soarem melhor que a média?
Fica aí a questão, muita gente tem a mania de achar que o próprio baixo fora de série, que deu sorte na escolha, mas prefiro pensar que eu deixei ele melhor, seja através do meu cuidado ou da minha forma de tocar mesmo, meus instrumentos são normais, nem acima, nem abaixo da média, apenas são bem tratados.
Eu tenho instrumentos desde o conforto absoluto, como o Zaganin Asema, neck-thru, cordas coladas, super confortável, até o Roscoe Beck, mais durão, cordas altas, é bem diferente, e cada um acaba te conduzindo pra um tipo de groove. Dependendo do que vou tocar, se vou gravar em estúdio ou ao vivo, se vou participar de um workshop, ou gravar um vídeo de alguma técnica, etc., um pode ser mais indicado que o outro.
O importante é saber se o instrumento pode ficar mais confortável sem perder o timbre ou até melhorar em ambos, pois o que tem de instrumento mal regulado por aí é mais do que imaginamos.
Coisa complicada é escolher um instrumento, eles parecem que maturam depois de ficar alguns anos com a gente, parece que vão se adequando a nós ou nós a eles.
Os baixistas daqui de curitiba que me conhecem sempre falaram que eu tive sorte com todos os meus instrumentos, mas até que ponto o meu cuidado (as vezes exagerado) com regulagem, cordas, limpeza, timbre, forma de tocar, podem contribuir pra estes instrumentos soarem melhor que a média?
Fica aí a questão, muita gente tem a mania de achar que o próprio baixo fora de série, que deu sorte na escolha, mas prefiro pensar que eu deixei ele melhor, seja através do meu cuidado ou da minha forma de tocar mesmo, meus instrumentos são normais, nem acima, nem abaixo da média, apenas são bem tratados.
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Tudo depende da sua necessidade. Se vc precisa tocar por horas a fio no palco claro que o conforto vai falar mais alto. Se vc vai trabalhar apenas em estúdio, o conforto passa a ser secundário. Como tudo mundo hj faz de tudo um pouco, acho que o ideal é buscar um equilíbrio entre as duas coisas. O baixo mais top que eu tive até hj foi um G&L Asat (telecaster), mas tive que vender pq comecei a ter dor usando ele na noite, apesar de adorar os timbres. Culpa do posicionamento do braço em relação ao corpo, associado a minha estatura, que fazia com que eu deixasse o braço esquerdo em uma posição muito desconfortável. Agora, pra tocar em casa e gravar era uma beleza. Hj me achei nos Jazz Bass e Precision, tem a tocabilidade e o timbre que eu gosto.
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Musco lapis volutus non abducitur
Andremoura- Membro
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Claudio Jardim escreveu:O importante é saber se o instrumento pode ficar mais confortável sem perder o timbre ou até melhorar em ambos, pois o que tem de instrumento mal regulado por aí é mais do que imaginamos.
Fica aí a questão, muita gente tem a mania de achar que o próprio baixo fora de série, que deu sorte na escolha, mas prefiro pensar que eu deixei ele melhor, seja através do meu cuidado ou da minha forma de tocar mesmo, meus instrumentos são normais, nem acima, nem abaixo da média, apenas são bem tratados.
Acredito que o caminho seja por aí também, Cláudio.
Regulagem é imprescindível, manutenção básica também, aliados, é claro, a sua adaptação ao shape do instrumento.
Regulagem é imprescindível, manutenção básica também, aliados, é claro, a sua adaptação ao shape do instrumento.
[ ]´s
edu_carvalho- Membro
- Mensagens : 1634
Localização : João Pessoa_pb
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
O fato é que todo instrumento é um "corpo estranho" e nunca haverá um 100% confortável, nem tampouco uma posição 100% ergonomicamente correta.
O melhor a se fazer é "escutar" o corpo... se dói em algum lugar quando você está tocando, e essa dor começa a prejudicar seu desempenho como músico, ou mesmo atrapalhar sua vida, então algo está errado... pode ser o instrumento, pode ser a correia, pode ser sua postura ou uma combinação disso.
Para quem é gigueiro e trabalha mesmo com performance tem que se preocupar E MUITO com o conforto, é uma questão de saúde e segurança no trabalho...
Uma boa correia, instrumento bem regulado e equilibrado, postura correta, alongamento antes e depois, e um bom par de protetores auriculares permitem o músico ter bons anos de carreira sem problemas maiores...
Mas vamos ser francos... quantos porcento daqui usam protetore e alongam antes de tocar? Rsrsrsrs!
O melhor a se fazer é "escutar" o corpo... se dói em algum lugar quando você está tocando, e essa dor começa a prejudicar seu desempenho como músico, ou mesmo atrapalhar sua vida, então algo está errado... pode ser o instrumento, pode ser a correia, pode ser sua postura ou uma combinação disso.
Para quem é gigueiro e trabalha mesmo com performance tem que se preocupar E MUITO com o conforto, é uma questão de saúde e segurança no trabalho...
Uma boa correia, instrumento bem regulado e equilibrado, postura correta, alongamento antes e depois, e um bom par de protetores auriculares permitem o músico ter bons anos de carreira sem problemas maiores...
Mas vamos ser francos... quantos porcento daqui usam protetore e alongam antes de tocar? Rsrsrsrs!
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Eu sou muito mais pelo lado do conforto ... timbre, como já disseram, da pra contornar!
Eu achei tudo num só ... Meu Cort GB 74 me dá o timbre ideal, e o braço é um dos mais confortáveis que já toquei (tudo bem que não foram muitos, mas esse foi o melhor)
xD
Eu achei tudo num só ... Meu Cort GB 74 me dá o timbre ideal, e o braço é um dos mais confortáveis que já toquei (tudo bem que não foram muitos, mas esse foi o melhor)
xD
KIQ- Membro
- Mensagens : 1082
Localização : Tremembé / SP
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Sabe... no final todo Baixista termina num Jazz Bass... #Fato
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Mais um quote pro nukebass, concordo! Sem tirar nem por! hehenukebass escreveu:Sabe... no final todo Baixista termina num Jazz Bass... #Fato
thgbass- Membro
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Localização : Brasília
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
nukebass escreveu:Sabe... no final todo Baixista termina num Jazz Bass... #Fato
NUKEBASS: embora ocorram discordâncias, acredito cada vez mais nesse fato.
edu_carvalho- Membro
- Mensagens : 1634
Localização : João Pessoa_pb
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Jazz Bass é o AK47 dos Baixos: pesado, eficiente, equilibrado, pioneiro, mudou pouco, conhecido em todo mundo e muita gente copia.
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Eu lembro bem em 2008, quando a Fender re-lançou o Precision Bass do Steve Harris fiquei louco para ter um, a primeira oportunidade que tive de viajar pro exterior já fui atrás, e quando encontrei um pra vender tive uma imensa decepção, acho que ele possui um dos braços mais desconfortáveis que eu já toquei, ao contrário do Geddy Lee (que na minha opinião tem um braço maravilhoso).
Mas isso vai da opinião de cada um.
A única impressão que eu tenho é de que consigo tocar melhor, mais solto, quando estou com um instrumento confortável. O timbre no final das contas dá para ser moldado através de bons pedais de equalização.
Mas isso vai da opinião de cada um.
A única impressão que eu tenho é de que consigo tocar melhor, mais solto, quando estou com um instrumento confortável. O timbre no final das contas dá para ser moldado através de bons pedais de equalização.
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
nukebass escreveu:Sabe... no final todo Baixista termina num Jazz Bass... #Fato
Exatamente.
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Binão- Membro
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Pô mais o nuke hoje tá demais! hehe!nukebass escreveu:Jazz Bass é o AK47 dos Baixos: pesado, eficiente, equilibrado, pioneiro, mudou pouco, conhecido em todo mundo e muita gente copia.
Outro quote, sem tirar nem acrescentar! Só coloco em negrito aí o equilibrado, aí tu definiu bem d+. .
thgbass- Membro
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Binão escreveu:nukebass escreveu:Sabe... no final todo Baixista termina num Jazz Bass... #Fato
Exatamente.
Confesso que tenho dúvida se termina num Jazz bass ou num precision...
edu_carvalho- Membro
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Baixo com pouco som é igual a comida com pouco sal, dá pra fazer algo...
Já comida com muito sal não tem jeito, nem enchendo de batata...
Já comida com muito sal não tem jeito, nem enchendo de batata...
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Sem anistia...
allexcosta- Administrador
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
allexcosta escreveu:(...)Já comida com muito sal não tem jeito, nem enchendo de batata...
Mês passado tentei usar esse artifício da batata para "consertar" um strognoff aqui e realmente não deu certo #mito
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
thgbass escreveu:Pô mais o nuke hoje tá demais! hehe!nukebass escreveu:Jazz Bass é o AK47 dos Baixos: pesado, eficiente, equilibrado, pioneiro, mudou pouco, conhecido em todo mundo e muita gente copia.
Outro quote, sem tirar nem acrescentar! Só coloco em negrito aí o equilibrado, aí tu definiu bem d+. .
Eu ia colocar também: versátil, alto poder de fogo, resitente à climas extremos, fácil manutenção e confiável.
Mas no twitter só cabem 140 caracteres
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Eu tenho uma grande preocupação com o timbre que tiro do instrumento, mas confesso que o conforto tem grande peso também. É claro que a gente quer sempre tirar o melhor som possível, mas quando você tem que tocar por muito tempo, tocar em um instrumento que não seja tão confortável é complicado. Meu MusicMan tem um timbre matador, toda vez que toco fico maluco com o som dele, mas às vezes sinto um pouco de incômodo. Acho que é questão de costume, como bem disse o Pagode aí em cima.
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Acho essa questão um pouco vaga, porque quase tudo isso mencionado é relativo. Existem coisas que são comprovadamente desconfortaveis, mas existem muitas outras contestáveis.
Por exemplo, espaçamento entre cordas. Muitos baixistas gostam de baixos "fininhos"com as cordas juntas, outros preferem cordas separadas. Eu usei um baixo de 6 cordas com o espaçamento muito pequeno, e fiquei com medo do musicman, pois eu sabia que ele era mais espaçado.
O resultado foi muito ruim no começo mas agora ja esta de boa.
Outra coisa é que existe o conforto pra cada tipo de baixista, um baixista funkeiro provavelmente nao gostaria de um baixo pequeno e com cordas baixas, ja um fritador do tapping, provavelmente nao gostaria de tocar em um precision de cordas altas ..... e por ai vai.
Eu curto baixos de 6, nao me importo muito com o espaçamento... com tanto que nao seja um tagima skate, ou um com cordas muito juntas ...
Gosto tambem de uma Acao media nas cordas, nem baixa demais, nem alta.
Acho meu baixo um pouco ruim pra tocar sentado sem correia, mas no resto eu acho de boa....
Por exemplo, espaçamento entre cordas. Muitos baixistas gostam de baixos "fininhos"com as cordas juntas, outros preferem cordas separadas. Eu usei um baixo de 6 cordas com o espaçamento muito pequeno, e fiquei com medo do musicman, pois eu sabia que ele era mais espaçado.
O resultado foi muito ruim no começo mas agora ja esta de boa.
Outra coisa é que existe o conforto pra cada tipo de baixista, um baixista funkeiro provavelmente nao gostaria de um baixo pequeno e com cordas baixas, ja um fritador do tapping, provavelmente nao gostaria de tocar em um precision de cordas altas ..... e por ai vai.
Eu curto baixos de 6, nao me importo muito com o espaçamento... com tanto que nao seja um tagima skate, ou um com cordas muito juntas ...
Gosto tambem de uma Acao media nas cordas, nem baixa demais, nem alta.
Acho meu baixo um pouco ruim pra tocar sentado sem correia, mas no resto eu acho de boa....
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Boa Alex...kkk!allexcosta escreveu:Já comida com muito sal não tem jeito, nem enchendo de batata...
Só os cozinheiros de plantão vão entender sua expressão!!!
KKKK!
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João Marcel- Membro
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Stefano T. escreveu:
A única impressão que eu tenho é de que consigo tocar melhor, mais solto, quando estou com um instrumento confortável. O timbre no final das contas dá para ser moldado através de bons pedais de equalização.
Ta aí algo importante a ser considerado... Comigo acontece o mesmo: Se o baixo é confortável me sinto mais á vontade tocando e com isso acho que toco até melhor...
Não sei se é comum com todos, ou se o pessoal aqui consegue fazer as mesmas coisas com qualquer baixo...
leandrosf89- Membro
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
leandrosf89 escreveu:Não sei se é comum com todos, ou se o pessoal aqui consegue fazer as mesmas coisas com qualquer baixo...
Eu não consigo. Tem coisas que eu nao consigo fazer com o Condor e que é mole com o Strinberg e tem coisas que eu sinto mó dificuldade com o Strinberg e eu faço fácil fácil no Condor. A diferença de tamanho do corpo deles influi muito. Acho os dois bem confortáveis e leves, mas pela diferença de shape e tudo o mais, a tocabilidade é bem distinta.
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
^Também não consigo... Um exemplo era com meu antigo Rbx375 (muito confortável pra mim)... Nunca consegui fazer nem uma sequência simples de Tapping antes e com esse baixo eu conseguia até criar algumas coisas interessantes... Já com o Tagima que estou aqui emprestado enquanto não compro um pra mim não sai nada mesmo ele todo reguladinho!
leandrosf89- Membro
- Mensagens : 3716
Localização : São Paulo
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
respondo sem pestanejar que pra mim é conforto em primeiro lugar, quanto
mais confortável de tocar mais á vontade me sinto para evoluir na performance
mas é como foi dito, deve haver um equilíbrio.
Gosto do timbre do baixo em sua essência, sou fã dos agudos, médios graves
e gravões, o que me dá GAS em relação ao timbre é que ele soe sem ruídos ou
interferências desde que não sejam um efeito rsrsrsrs
mais confortável de tocar mais á vontade me sinto para evoluir na performance
mas é como foi dito, deve haver um equilíbrio.
Gosto do timbre do baixo em sua essência, sou fã dos agudos, médios graves
e gravões, o que me dá GAS em relação ao timbre é que ele soe sem ruídos ou
interferências desde que não sejam um efeito rsrsrsrs
José Carlos- Membro
- Mensagens : 2696
Localização : Congonhas - MG
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
(2)...allexcosta escreveu:Baixo com pouco som é igual a comida com pouco sal, dá pra fazer algo...
Já comida com muito sal não tem jeito, nem enchendo de batata...
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(Mark Twain)
Cantão- Moderador
- Mensagens : 21981
Localização : Bauru
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Acho que o pessoal aí já disse tudo!
Mas para nós conseguirmos definir mesmo se o baixo é desconfortável ou não leva um tempinho.
Você nunca pegou um baixo diferente do seu e quando foi tocar nem sabia direito onde ou se deveria apoiar a mão? E quando foi digitar alguma coisa no braço sentiu um dificuldade pelo espaçamento / altura das cordas?
Mas para nós conseguirmos definir mesmo se o baixo é desconfortável ou não leva um tempinho.
Você nunca pegou um baixo diferente do seu e quando foi tocar nem sabia direito onde ou se deveria apoiar a mão? E quando foi digitar alguma coisa no braço sentiu um dificuldade pelo espaçamento / altura das cordas?
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Clube Fender #016 - Squier Club #004 - Clube do Baixolão #004
VictorLuigi- Membro
- Mensagens : 746
Localização : Santo André - São Paulo
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Eu acho o conforto o mais importante. Porém, isso não quer dizer que o timbre fica em segundo plano. Eu acho perfeitamente possível encontrar um instrumento que alia essas duas características. Não sei a opinião de vocês, mas eu também acho muito importante a questão estética. Quando vou adquirir um novo instrumento, também analiso a beleza do mesmo. Pode parecer engraçado, mas é sério.
Mas tem que se levar em conta algumas situações específicas. Por exemplo, imagine você tocar 3 horas seguidas em um instrumento pesado e desconfortável, só porque ele tem um sonzão e um timbre maravilhoso. Você vai acabar o show arrasado. Pra gravar até vai, mas tocar em show?
Mas tem que se levar em conta algumas situações específicas. Por exemplo, imagine você tocar 3 horas seguidas em um instrumento pesado e desconfortável, só porque ele tem um sonzão e um timbre maravilhoso. Você vai acabar o show arrasado. Pra gravar até vai, mas tocar em show?
Fabio Motta- Membro
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Eu confess que estou em uma fase de pirar em seis cordas, a quase um mês adquiri um Ibanez 506 e estou adorando... Achei confortavel, fácil acesso, nem tanto pesado e um espaçamento legal, embora prefira um espaçamento maior, gosto dos larges!
Com isso o Fender está encostado por enquanto. Sempre usei 4c ou 5c, mas senti algo mágico no 6c, não tenho muito como explicar, mas a visão harmônica é beeem maior
Com isso o Fender está encostado por enquanto. Sempre usei 4c ou 5c, mas senti algo mágico no 6c, não tenho muito como explicar, mas a visão harmônica é beeem maior
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Resumindo, o ideal é ter os dois: timbre e conforto.
Mas se eu tiver que escolher entre um e somente um, mesmo com a coluna meio bichada, timbre ainda leva meu voto. Tocar com um baixo que tem o som feio é muito broxante. Quando o som tá bom o bicho pode ser um filho malcriado de um berimbau com uma âncora, que é nóis na fita...
Mas se eu tiver que escolher entre um e somente um, mesmo com a coluna meio bichada, timbre ainda leva meu voto. Tocar com um baixo que tem o som feio é muito broxante. Quando o som tá bom o bicho pode ser um filho malcriado de um berimbau com uma âncora, que é nóis na fita...
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allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54845
Localização : Terra
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
O Chupa cabra q o diga...allexcosta escreveu:Resumindo, o ideal é ter os dois: timbre e conforto.
Mas se eu tiver que escolher entre um e somente um, mesmo com a coluna meio bichada, timbre ainda leva meu voto. Tocar com um baixo que tem o som feio é muito broxante. Quando o som tá bom o bicho pode ser um filho malcriado de um berimbau com uma âncora, que é nóis na fita...
Nando Vasques- Membro
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Lembrando que a foto da Shakira ou da Scarlett Johansson no avatar do Alex dava de 10 a 0 nesse escudo do Vitória.
Fabio Motta- Membro
- Mensagens : 2007
Localização : RJ
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
fabiormotta escreveu:Lembrando que a foto da Shakira ou da Scarlett Johansson no avatar do Alex dava de 10 a 0 nesse escudo do Vitória.
+1
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Acho q limite entre timbre e conforto, está no seguinte: 1o escolher o timbre, e o conforto tem q ser algo q não te atrapalhe na execução e desenvolvimento no instrumento....Seja pelo peso, largura ou espessura do braço, equilíbrio etc. Se é o timbre q te faz a cabeça, e vc consegu3e tocar bem nele, acho q não tem o que falar! manda bala! mas se é o timbre q vc sempre quis, mas não consegue tocar bem, ou todo seu potencial..é algo relevante q deve ser ponderado!
Glauco- Membro
- Mensagens : 3401
Localização : São Paulo
Re: Conforto x timbre: qual o limite?
Gomba escreveu:fabiormotta escreveu:Lembrando que a foto da Shakira ou da Scarlett Johansson no avatar do Alex dava de 10 a 0 nesse escudo do Vitória.
+1
+2
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Re: Conforto x timbre: qual o limite?
allexcosta escreveu:Resumindo, o ideal é ter os dois: timbre e conforto.
Mas se eu tiver que escolher entre um e somente um, mesmo com a coluna meio bichada, timbre ainda leva meu voto. Tocar com um baixo que tem o som feio é muito broxante. Quando o som tá bom o bicho pode ser um filho malcriado de um berimbau com uma âncora, que é nóis na fita...
Tô nessa. Peduro meu V8 no ombro e mando ver! As conseqüências, depois a gente resolve... aquele ronco me enche de força.
drews- Membro
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