Que baixo é esse? (com três captadores.)

Estava vendo esse vídeo do RC e reparei que o baixista usa um baixo com três caps, não lembro de ter visto antes...
que modelo de baixo seria esse?

Mais uma missão para a dick tracy investigações.

Para ajudar...

[img] By andresouza at 2011-04-30[/img]

Que isso gente. Esse é um baixo muito comum.
Nem é preciso o Dick Trace investigar não, além do que, já assisti esse filme umas trocentas vezes.
Esse baixo é um Phelpa, fabricado no Brasil.

Aliás, a mesma marca da guitarra!!!
Que aliás temos uma na banda Expressão.

Hehehehe.

E quem é o baixista??
Eu não sou dessa época!!!

Maurício_Expressão escreveu:Que isso gente. Esse é um baixo muito comum.
Nem é preciso o Dick Trace investigar não, além do que, já assisti esse filme umas trocentas vezes.
Esse baixo é um Phelpa, fabricado no Brasil.

Aliás, a mesma marca da guitarra!!!
Que aliás temos uma na banda Expressão.

Hehehehe.

Demora um pouco pra fazer charme... Rs... Rs...

O nome é parelha ao bass... Feinho.

Vamos deixar aqui os devidos créditos a todos:

Bruno ( Conjunto RC-7) - Baixo
Dedé ( Conjunto RC-7) - Bateria
Gato ( Conjunto RC-7) - Guitarra
Maguinho ( Conjunto RC-7) - Metais
Nestico ( Conjunto RC-7) - Metais
Raul ( Conjunto RC-7) - Metais
Wanderley ( Conjunto RC-7), o tecladista!

Esse baixo aí é da época em que ainda se faziam experiências mirabolantes com guitarras para ver se tirava som de contrabaixo nelas. Vide o formato, estilo e os captadores do mesmo. (Sr. Leonidas que o diga lá do seu mausoléu!)

Não necessariamente é o som do baixo nesta música. Sabem como funciona a produção musical e publicitária, né? Obviamente esta música foi gravada em estúdio e o clipe veio algum tempo depois e é apenas para ilustrar alguma imagem sobre a música.

Giannini/Phelpa/Allex era motivo de vergonha para muitos músicos que até raspavam e apagavam o nome da mão ou arrancavam as chapinhas de metal.

Do luthier não deve nem ter mais o pó dos ossos. E as mocinhas... há coitadas das mocinhas; todas estão com dentaduras, bengalas ou já se foram.

Bem, é como diz o rei Roberto: "Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo eu ainda estou aqui".

O baixo parece uma mistura entre um sonic e um tonante.... Pense numa mistura ,

Pouco tempo depois(época desse vídeo) um produtor do RC fez com que ele despedisse boa parte dessa banda, que eram seus grandes amigos, e que segundo o produtor, os caras eram muito fracos e prejudicavam o desempenho do grupo;

O Rei generoso teria ajudado a todos eles, a um deles, bastante chegado a um copo, cheio claro, Roberto teria comprado um bar e lhe presenteado...

Só mesmo o nosso Baixista Jurássico pra saber q baixo e esse!

Valeu...

Esse praticamente nem o google conhece.

Maurício_Expressão escreveu:Que isso gente. Esse é um baixo muito comum.
Nem é preciso o Dick Trace investigar não, além do que, já assisti esse filme umas trocentas vezes.
Esse baixo é um Phelpa, fabricado no Brasil.

Aliás, a mesma marca da guitarra!!!
Que aliás temos uma na banda Expressão.

Hehehehe.

Claro que não precisa ....... Apenas ter algumas "poucas" centenas de anos no baixo elétrico.........

Maurício_Expressão escreveu:Que isso gente. Esse é um baixo muito comum.
Nem é preciso o Dick Trace investigar não, além do que, já assisti esse filme umas trocentas vezes.
Esse baixo é um Phelpa, fabricado no Brasil.

Aliás, a mesma marca da guitarra!!!
Que aliás temos uma na banda Expressão.

Hehehehe.

Nada como perguntar para quem esteve presente na hístória...

O mais legal desses instrumentos era o seletor de captadores, igual a um interruptor de luz. Se eu não me engano o RC-7 era "endorse" da Phelpa

Esses acendedores de lâmpada (tipo Pial) só passaram a ser mais conhecidos uns 10 anos depois. Na época eles brilhavam no escuro!
Era uma baita modernidade.

É que nos anos 70, essas guitarras eram muito comuns. Existiam aos montes e eram de fácil acesso.
Não afinavam nunca. Eram super pesadas e tinha um som bem metálico.
Era com elas que a gente começava as bandinhas de fundo de garagem.
Os amplis valvulados então... Pesados, davam choque e chiavam que era uma beleza.

Hoje esses amplis estão sumidos também, só tem um ou outro Giannini Tremendão ou Duovox, que eram amplis bem mais profissionais e super caros.

Alex. Phelpa. Palmer, e Gianninis baratos de fácil acesso, não tem mais. Eram coisas baratas para muleques fazerem barulho. Eram quase descartáveis.

Surgiram em meados dos anos 60 devido sucesso de bandas como The Beatles, Monkees e Jerry and de Pacemakers e fabricantes nacionais, devido a grande dificuldade de importação, faziam o que podiam com baixo custo.

Acho que eram similares aos Tonantes de hoje em dia que se vê no Mercado Livre sendo vendidos a R$ 100 a R$ 150.
Vejo os Tonantes de hoje como o último resquício desse tipo de instrumento dinossáurico!

Só com 16 anos passei a poder comprar os Giannini caros. Foi só quando abríamos para gente famosa ou fui tocar pela primeira vez na TV ví amplis, guitas e baixo Fenders na minha frente. A primeira guitarra Gibson que tive na mão foi do Crispim, usado na gravação de Falso Brilhante da Elis Regina (o vocalista da Banda Expressão na época foi contratado para fazer back vocal para Elis) !!!

Roberto Carlos em início de carreira, usava a mesma coisa que nós. Esses porcarias mesmo!

E pensar que hoje os muleques de 12 anos já começam com Fenders e Gibsons... E os Condors e SX... São instrumentos mais baratos mas são instrumentos de verdade! Muito diferente do que existia a disposição na época. Isso faz uma baita diferença.

Nesses sites de fotos de guitarras obscuras tem umas com interruptor de luz como seletor de captador.

^uma vez vi uma phelpa que o seletor de captadores era uma tomada de luz...

Já mexi muito nesse baixos Phelpa...
Muito ruins....
Sou mais "moderno" que o Xará Expressão, e "na minha época" imperavam os Gianninis, Snake e Finch (final dos anos 70 e início dos 80) e de amps os Palmer, Irmãos Vitalle e início da Staner, bem como os pedais Vetron e Bautner, além das linhas Malagoli e Horvath...