Como que se toca Forró?

Cara Mim ajuda estou precisando aprender forro ( O básico eu já sei ) queria o nem tão dificil e nem tão facil eu só sei os da Triades sabe!
So que fui chamado para Tocar em uma Banda de forro Gospel e preciso de ajuda ( Eu sei que tem varios topicos explicando mais umas duvidas aqui outras ali e não saquei direito pois umas pessoas fala uma coisa e outras falam outras)
Mim ajudem a tirar minha duvida fora as triades precisa mais de que? Pra sai um forro assim



Grato!

Daniel Abrantes Cavalcant escreveu:Mim ajudem a tirar minha duvida fora as triades precisa mais de que? Pra sai um forro assim.

Sotaque...

? Mas tudo bem!

Tudo bem...

Cara o jeito é escutar, escutar . . . depois escutar mais. Esse canal do youtube que você postou tem bastante material.

Além das tríades eles utilizam muito notas de aproximação e notas mortas (Muted/Dead Notes) os baixistas do estilo chamam de "Pinicato". Pesquise sobre esses assuntos e escute, escute e escute o gênero.

aaaa pesquise sobre Francis Rocco Prestia tem umas coisas de muted legais.

procura por Adriano Giffone.

se você sabe triades ... utilize tônicas e quintas

e o tal do "sotaque" que o allex quis dizer é referente ao uso das ghost notes e de resto é ouvir e ouvir e ouvir ...

quando ficar de saco cheio de fazer isso é sinal que chegou a hora de aprender coisas novas.

^ Pra mim sotaque não tem a ver com as "ghost notes" já vi caras de la tocando sem e o sotaque tá lá.

Rdg Bass escreveu:^ Pra mim sotaque não tem a ver com as "ghost notes" já vi caras de la tocando sem e o sotaque tá lá.

Também já vi, e ficou muito bom o sotaque.

Forrozão show de bola!

Pra mim, o negócio é mais ouvir, depois que você entender como funciona, é só praticar.

comece com triades, depois gost notes e notas de aproximaçao nas triades tambem

forró é massa tocar, em breve vou estudar também.

Christian escreveu:procura por Adriano Giffone.

Tem um metodo dele só sobre ritmos brasileiros...procure que vale a pena ele ensina as divisões ritimicas que são caracteristicas de vários estilos brasileiros....essas divisões e subdivisões é q dão o tal "sotaque" mencionado acima....agora em relação a notas...como diria meu ultimo professor existem três coisas que sempre um baixista vai estar fazendo:

1Arpejos - triades e tetrades
2Cromatismos
3Escalas

Procure valorizar a tonica na cabeça do compasso e tente combinações de notas diferentes, dentro das divisões ritimicas que caracterizam o forro.Muita coisa você aprende ouvindo mas muita coisa vc aprende improvisando em cima dos acordes da musica....descarte as frases que achar ruim e trabalhe nas que agradar seu ouvido. Espero ter ajudado...

Mais difícil que tocar forró é entender o q vc quis perguntar com tanto erro de português e acentuação.... vamos caprichar mais, meu querido!

adan.moreira.9 escreveu:

Christian escreveu:procura por Adriano Giffone.

Tem um metodo dele só sobre ritmos brasileiros...procure que vale a pena ele ensina as divisões ritimicas que são caracteristicas de vários estilos brasileiros....essas divisões e subdivisões é q dão o tal "sotaque" mencionado acima....agora em relação a notas...como diria meu ultimo professor existem três coisas que sempre um baixista vai estar fazendo:

1Arpejos - triades e tetrades
2Cromatismos
3Escalas

Procure valorizar a tonica na cabeça do compasso e tente combinações de notas diferentes, dentro das divisões ritimicas que caracterizam o forro.Muita coisa você aprende ouvindo mas muita coisa vc aprende improvisando em cima dos acordes da musica....descarte as frases que achar ruim e trabalhe nas que agradar seu ouvido. Espero ter ajudado...

Cara como disse acima o "sotaque" não tem a ver com notas mortas, mas também não tem a ver com divisões e subdivisões como você mencionou. As divisões existem tendo sotaque ou não, toda música apresenta uma rítmica, métrica, estrutura, sendo organizada ou não, e as divisões estão presentes dentro de cada groove.

Você pode tocar um ritmo (estilo) e ele não soar do jeito que se quer mas a divisão estar certa seja lendo a partitura ou tirando de ouvido. Exemplo no caso do forró você pode tirar (ou ler) uma condução com todas notas certinhas na altura, posição, notas mortas e tudo mais, e não ter aquele tempero a mais saca, igual muitos gringos tocam samba com a divisão certinha, mas fica preso, duro, sem swing, pra mim isso tá sem sotaque ou ainda um americano tocando Jazz, você pode tocar uma sequencia de semínimas fazendo um walking e não soar como Jazz (o que é bem comum no Brasil).

Pra mim sotaque tem a ver com a cultura de uma região (no mesmo sentido da linguagem), no caso cultura musical dessa região onde o sotaque está entranhado nos músicos da mesma, e que tem o "Q" a mais que fazem essa diferença pra alguns estilos musicais, e o único jeito é tendo vivencia no local pra pegar esse sotaque ou ouvir e estudar até não aguentar mais para pelo menos se aproximar a esse sotaque.

Blz Galera... Obrigado ai Pelas Dicas, mas por onde devo começar?

Triades?
Escalas?
Imprisação?
?????

Daniel Abrantes Cavalcant escreveu:Blz Galera... Obrigado ai Pelas Dicas, mas por onde devo começar?

Triades?
Escalas?
Imprisação?
?????

Tríades e tétrades.

E ouvir, ouvir, ouvir...

Daniel Abrantes Cavalcant escreveu:Blz Galera... Obrigado ai Pelas Dicas, mas por onde devo começar?

Triades?
Escalas?
Imprisação?
?????

Mano, tú é de João Pessoa e não deve ter dificuldade de escutar forró de raiz. Então começa escutando Marinez e Luís Gonzaga e aprende como é a batida ( zabumba e triângulo) do xote, do xaxado e do baião! Depois quando você escutar as variações rítmicas desses e as "mudernage" do forró elétrico nada mais vai ficar difícil de entender ritmicamente.
Depois investe todo o conhecimento que tú tiver de contrabaixo e música em geral (ritmo, melodia e harmonia) e aprendendo sempre mais, no objetivo que queres: tocar forró. Junta tudo isso com o que já foi dito acima e malha muito no baixo e com a banda!
Arregaça!

Concordo..Apesar de não ser um entendido,acho que a porta de entrada é o forró de raiz. E como a galera falou,ouvir e ouvir.
Sacar diferentes bandas e baixistas. Cada um tem seu estilo,seu jeito. E uma coisa que acho que vale mais ainda do que ser f*** no estudo,é o sentimento,o swing da musica,como disse nosso amigo Rdg Bass. Temos diversas bandas e estilos,e certamente,vc vai descobrir seus preferidos. O melhor remédio é tentar,tentar,tentar,tentar e quando cansar,tentar mais um pouco.

ultimamente tenho me interessado bastante em outros estilos musicas , faz uns 2 meses que comecei a estudar e treinar bastante , estou querendo vender meu contra baixo de 4 corda para comprar um de 5 ou 6 cordas que facilita bastante nesse estilo de musica .

pluís escreveu:Concordo..Apesar de não ser um entendido,acho que a porta de entrada é o forró de raiz.

Com certeza é! Acho muito difícil o cara tocar o forró "elétrico" de hoje em dia sem dominar a raiz da coisa. Eu sou um fissurado pelo forró mais antigo, é coisa linda de meu Deus. Pegando o espírito daquilo, com mais algum tempo de treinamento, algumas ghost notes a mais e uma mão direita boa, o cara toca esse forró mais atual, estilo Aviões, Solteirões, Furacão e mais um monte de "ão" por aí.

^ Eu discordo...

Vejo um monte de menino de 12 anos começando a tocar e rapidamente pega o sotaque das músicas atuais sem saber nada da origem do estilo.

O que vejo em comum entre essa gurizada que toca bem é a obsessão com o instrumento. A turma almoça com o baixo na mão, dorme com o baixo na cama, etc...

allexcosta escreveu:A turma almoça com o baixo na mão, dorme com o baixo na cama, etc...

#Fato ! E depois a gente ( eu incluído ) tem mó preguiça de tirar o baixo do bag, mal liga ele uma vez por semana se pergunta pq a musica não flui....

allexcosta escreveu:^ Eu discordo...

Bom, eu vivo desde sempre numa terra que respira forró. Ver alguém que não domina o forró de raiz tocando forró elétrico já me dá uma sensação de um som "forjado", artificial. Montado, como você diz, na base da obsessão e da repetição. Isso é uma sensação minha. A meu ver, pelo menos em algum ponto da caminhada esse moleque de 12 anos deve parar pra escutar o berço do forró, a fim de que seu som seja mais autêntico.

^ Claro, opiniões são bastante pessoais, mas não vejo uma relação tão próxima com o forró de Luiz Gonzaga e a música do Aviões ou do Mastruz com Leite.

Pra falar a verdade nem chamo isso de forró. Pra mim isso é vanerão.

/\ Isso aí já é uma discussão mais profunda! rs

Eu consigo ver essa ligação, mas não entendo o suficiente de música pra justificar musicalmente a minha percepção, infelizmente. Simplesmente sinto que há uma ligação. E como música tem muito de feeling, eu costumo seguir esse meu feeling.

No futuro, quando eu tiver mais estudo e compreensão musical, talvez mude de opinião. E mudarei feliz da vida por ter aprendido a enxergar a "verdade das coisas"

Já tentei tocar forró no estilo Aviões do Forró. Como bom cearense, procurei identificar algo que relacionasse com o forró tradicional e notei que, em algumas músicas, a base é o xote e o resto são firulas, com muitas ghost notes. Daria, portanto, para começar estudando as levadas tradicionais. Acho que o xote e o vanerão são primos, difícil para mim distinguir na baixaria.
O que complica é que grande parte do repertório das novas banda ditas de forró não consigo classificar. Não sei se são forró, axé, sertanejo, suingueira...

Nossas experiências variam muito...

Já vi muita gente dizer que pra tocar rock tem que aprender blues primeiro, mas na prática conheço guitarrista de rock muito bom que não sabe nem o que é Blues.

Outros dizem que pra tocar jazz é necessário saber os modos. Um guitarrista amigo meu toca MUITO jazz e não sabe a teoria por trás. Ele sabe 100.000 licks e a aplicação harmônica deles.

Acho que em música há muitos caminhos pra se chegar a um fim.

allexcosta escreveu:Acho que em música há muitos caminhos pra se chegar a um fim.

Concordo e concordarei ate à morte!

E continuo aqui minha odisseia pra tentar aprender alguma base teórica sozinho rs

Agora, Allex, mudando um pouco de assunto, tira-me cá uma dúvida: quem é essa moça do teu avatar?

Ferium escreveu:quem é essa moça do teu avatar?

Chloë Grace Moretz

Eu acho que é mais fácil começar pelo raíz pelo seguinte fato: seria digamos o "nível 1" do atual. Aí sim,constantemente,seriam agregadas características pra chegar ao estilo atual. Não necessariamente uma lei,mas acho que vai por aí. Acho que pra adaptação,é mais fácil chegar devagarzinho. Não sei,como o Ferium disse,posso mudar meus conceitos mas acho que vai por aí.

Em todo caso,é um estilo interessantíssimo. Onde o guitarrista não faz muita coisa (pelos vídeos e musicas que ouço) e o baixista é o "dono da parada" junto com os metais e a batera.

/\

Pois é, meu velho! Tem esse lado também. Certamente é mais simples começar pelo "nível 1". Daí, quando se vai galgando degrau a degrau, na ordem correta de evolução, acho que o aprendizado fica mais encorpado.

Ao menos eu tô tentando aprender assim. Sou fissurado por forró. Não curto as letras, mas se pudesse tocar por horas a fio sem um vocalista, eu tocaria de boa

Cito aqui a página 26 do livro "Música Brasileira para Contrabaixo - volume 2" do mestre Adriano Giffoni, que é especialista no assunto:

FORRÓ

Ritmo muito tocado no Nordeste do Brasil, o forró é uma variação mais rápida do baião: a condução é mais sincopada, o compasso é 2/4 e o contrabaixo fica com mais liberdade rítmica. A formação original é com sanfona, zabumba e triângulo, e os próprios músicos fazem os vocais, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Sivuca, Trio Nordestino, Marinês, Elba Ramalho, Dominguinhoa e Oswaldinho do Acordeon são artistas conhecidos por divulgar este estilo musical.

Os acordes de sétima são muito usados e o baixista deve destacar esses intervalos a condução do baixo no forró.

A sonoridade do baixo deve ser aguda e as notas devem ser tocadas sem muito sustain, para não embolar com a percussão. O baixista pode usar notas cormáticas nas mudanças de acorde ou de compasso.

O acento na antecipação do segundo tempo também é muito usado no forró. Começar o compasso com a quinta do acorde é também uma característica deste estilo que o baixista pode destacar.

Referências discográficas: Nilopolitano (Dominguinhos); Forró da feira (Adriano Giffoni); Sebastiana (Jackshon do Pandeiro); Forró do abc (Morais Moreira); Feira de Mangaio (Sivuca e Gloria Gadelha)

Além desta parte escrita, existem 13 exemplos de linhas de contrabaixo criadas pelo Adriano Giffoni, entre estas dicas, na próxima página, e ainda tem uma terceira com uma música completa escrita. Lógico que estas linhas estão na partitura, mas também estão no CD que acompanha o livro. Vale muito investir, adquirindo este livro.

Um abraço e bons estudos!

/\

Esse material é show de bola. Na parte de Apostilas,o Lucas postou um link pra eu comprar o cd junto com o livro. Show de bola!

Ferium escreveu:/\

Pois é, meu velho! Tem esse lado também. Certamente é mais simples começar pelo "nível 1". Daí, quando se vai galgando degrau a degrau, na ordem correta de evolução, acho que o aprendizado fica mais encorpado.

Ao menos eu tô tentando aprender assim. Sou fissurado por forró. Não curto as letras, mas se pudesse tocar por horas a fio sem um vocalista, eu tocaria de boa

2

Também ando curtindo dar uma brincada no ritmo. É muito bacana. Principalmente pelo lance das ghost notes

https://youtu.be/x_uHLs3IlBU

acho que vale a pena assistir pra quem quer aprender...