Marshall MB 450H X Harteke LH 1000 X Ampeg PF500

Fala moçada, tudo certo, então estou na busca de um ampli pra baixo nervoso e barato.

estou com 3 opções,

1-) Marshall MB 450 H
2-) Hartke LH 1000
3-) Ampeg PF500

Nunca toquei com nenhum.
Sou de pato branco - sudoeste do Paraná e mora cerca de 350 Km de Ciudad del Este. os preços lá com as respectivas caixas são:

1-) Marshall MB 450 H - USD 430,00 + MBC 4x10 - USD 380,00 - Totalizando USD 800,00
2-) Hartke LH 1000 - USD - 790,00 + 410BXL USD 520 - TOTALIZANDO USD 1310,00
3-) Ampeg PF500 - USD - 600,00 + PF 210HE Portable - USD 500,00 - Totalizando - USD 1100,00

SITES DO PY.

http://www.worldmusic.com.py - HARTECK
http://www.musicstorepy.com/principal.php - AMPEG
http://musicalcenter.com/mc/default.php - MARSHALL

Achei interessante esse Marshall pelo valor e pela potência só que nunca vi ou ouvi falar.

Alguém pode dar sua opnião.

Há outras opções lá?

tem várias, contudo os preços sobem bastante, pra vc ter uma noção tem um ampeg SVT4-Pro por USD 1550,00 e SVT410HE USD750,00.

Lá não tem o hartk LH500? e o GK 500MB?

cara lá é muito de época, mas provavelmente tenha os LH 500, melhor ?

Para mim eu acho, tem excelente potência, é mais leve, tem menor consumo... o LH1000 já é exagero de potência...

EM COMPARAÇÃO COM O MB450 SABE ME DIZER ALGO?

Amp de baixo da Marshall geralmente é uma bomba.

Que tipo de som você costuma tocar, Marcos? As opções parecem boas, mas cada uma tem sua personalidade bem própria.

Comparar marshall e ampeg até vai, mas o hartke tem um som bem diferente desses dois. Não tenho muita experiência com cabeçotes marshall p/ baixo, mas tenho um ampeg pf-500 que gosto e nunca me deixou na mão. Acho muito fácil de achar meu som nele, e todas as outras gamas de timbre que testo tmb costumam me agradar.

MatheuSouth escreveu: Comparar marshall e ampeg até vai

Só vi um Marshall solid state para baixo até hoje e o som dele não tinha nada a ver com os Ampeg.

Okay, como disse tive pouca experiência com cabeçotes Marshall. Ouça o CG, que tem mais experiência que eu

Eu só ouvi um MB150 e um JCM usado no baixo, são dois amplis totalmente diferentes, o JCM fica muito legal no baixo, principalmente usando as caixas certas... O Portaflex tem som de Ampeg, não é nenhum SVT heritage mas tem um som honesto.

Hartkes e Ampegs são dois mundos diferentes, tem que ver o que você quer e pretende.

Ressucitando o tópico, apenas para o pessoal ter uma referência, tenho usado regularmente um Marshall MB450 no estúdio.

Notei no tópico que os outros modelos todo mundo conhecia bem, mas este ficou como uma incognita.

Sobre o MB450, realmente gostei bastante e inclusive superou minhas expectativas. No local onde ensaio tem um desses, com as caixas 410 e 115 "casadas". Usando a menor impedância ele chega nos 1000W, e realmente é bem alto. Ele tem um volume master e outros volumes relacionados a cada um dos dois canais, e nunca precisei passar nenhum deles dos 50%.

Ele tem um canal "modern", que tem um timbre de amplificador de Transistor, com um agudo não muito exagerado e um médio-grave bem presente. Este canal tem o som limpo, percussivo e pouco brilhante. Dá aquele som que o pessoal chamaria de "redondo". Tem controle movel para frequência de médios. Há um compressor bem funcional.

O outro canal é o vintage. O controle de frequência de médios se dá por 3 posições do "voice" em vez de um controle deslizante, além dos tradicionais ganho, grave, médio e agudo. Este canal tem um agudo bem marcante (a verdade é que achei que o canal vintage tem um som bem moderno, enquanto o moderno tem um som bem vintage, rs!), e que acaba pegando um pouco do "hum" de baixos mais barulhentos. O controle de ganho é bem funcional, de modo que ele ao redor dos 50% com um precision dá um timbre "crunch", deixando de ser limpo, mas longe ainda de uma distorção que descaracterize o timbre do instrumento. Há ainda um boost para o ganho, que o transforma em uma distorção mais intensa.

O controle mais legal do equipamento é o blend entre os dois canais. Um deles tem um timbre mais cheio e limpo e o outro tem um som mais rasgado e sujo. Assim, é tranquilo encontrar o "ponto certo" do timbre, e os dois canais também são legais para quem troca de instrumento durante a performance. Ontem regulei um timbre bem grave e natural para o Rivoli Bass e outro bem metálico e sujo para a réplica do Rickenbacker 4001.

Claramente é um amplificador voltado para quem busca timbres mais típicos do rock (por conta do brilho, sujeira, etc), mas funciona bem para os demais gêneros, desde que não se busque um timbre muito "hi-fi". O dono do estúdio que tem o equipamento o usa para tocar reggae, deixando uma grande evidência para a pulsação dos graves.

Bela contribuição! Parabéns!