"In Rock bands, a lotta peopla kinda make fun of the bass, but in jazz..."

É meio complicado. Eu amo bandas como Judas Priest e AC/DC, por exemplo, mas sempre q minha banda quer tocar um cover delas, eu já me preparo pra monotonia. Eu acho chato demais tocar músicas dessas bandas, e caso eu tente enfiar algum improviso, escala ou seja lá oq for nessas músicas, ela seriam totalmente descaracterizadas.
Por essas e outras, eu sempre tive como referencia baixistas de hard rock dos anos 70, tendo como principal referência o Geezer Butler. Esses caras eram de uma geração q teve muita influência do jazz e do blues, e foi antes do surgimento do punk rock, então eles sabiam equilibrar as coisas. Na mesma música tinha partes q em eles apenas batiam as tônicas ou repetiam o riffs da guitarras, e em outro momento era improviso total. O grande truque é fazer oq a música permite.
Devido ao fato de nas músicas autorais da minha banda eu sempre tentar fazer duetos de terças com guitarras, improvisar escalas e até ser sempre incentivado pelo guitarrista solo a também fazer solos de baixo, já ouvi mais de uma vez q eu toco de uma maneira diferente, como se o baixo fosse uma guitarra, seja lá oq isso quer dizer...rsrs

Fernando Zadá escreveu:É pum pum pum marcando e olha lá. Ai o cara fica com cara de bunda num canto não é a toa.
... E mais toquei com uma banda de veteranos quinta passada aqui e conheço o baixista que fazia é um cara amador que faz o arroz com feijão. ...

Legal você tocar nesse assunto. Eu toco baixo acho que não completou 3 meses ainda. Antes disso eu mal tinha pegado num instrumento de cordas, e no fim do seculo passado eu era vocalista de uma banda de rock(e o baixista saia bem do feijão com arroz).
Pois bem, entrei numa banda já veterana ha 2 semanas, expliquei que eu nao sabia p@#$@ nenhuma ainda, mas poderia aprender.
Me encheram com um setlist de blues pra levar de forma mais pesada. Consegui pegar "Pride and Joy" do Stevie Ray Vaughan e ficou muito bacaninha, levamos no primeiro ensaio e ficou show de bola, completinha, acelerada e com brincadeiras que acrescentei, ehehehe. Adoraram e não acreditaram que eu toco ha tão pouco tempo.

Só que ai, ainda no primeiro ensaio perguntaram se eu tinha tirado alguma outra. Eu falei que não, porque eram muito complexas e eu tinha que exercitar mais, fazer os exercicios psicomotores pra conseguir tocar. E eles, "ah nao, faz assim ó,  na intro C#, B, F#. Na musica vai acompanhando F# B F# C#, ai no refrão...".

Poisé... a musica é cheia de escalinhas e tal, mas da pra tocar assim no "dum dum dum dum dum": pra quem esta começando, rock assim é uma maravilha. Acho que o cara só não pode se acomodar e querer ficar fazendo só o dum dum dum pro resto da vida. A galera mal ouve o baixo numa banda de rock, sendo ele bem bacana ou só a marcação, mas eu tenho pra mim que eu tenho que melhorar pacas, mesmo querendo tocar rock, não quero ficar só "percursionando".


PS: no mundo do rock tem a piadinha: "Sabe qual o nome do cara que anda com os músicos? Baixista". Mas eu sempre entendi isso como piada mesmo, os proprios caras não acham isso de verdade, embora aceitem o "só marca a nota ai pra gente".

Evitem ressucitar esse tópico, só o façam em casos de extrema necessidade.

CG escreveu:Evitem ressucitar esse tópico, só o façam em casos de extrema necessidade.

Carai CG 02 de agosto de 2013... o cadáver ainda nem estava decompondo.

Stormbringer escreveu:

CG escreveu:Evitem ressucitar esse tópico, só o façam em casos de extrema necessidade.

Carai CG :D02 de agosto de 2013... o cadáver ainda nem estava decompondo.

É que esse é o tipo de tópico que merece queimar nas profundezas do fórum, mesmo sendo meio recente...

Acho que não deveria queimar não..... é bom para fazer uma análise de como um baixista pensa de forma geral. Constatei que todos se sentem como segundo plano porque se colocam em segundo plano. Procuram ser o empregado da banda. Empregado serve para complementar alguma coisa, não para fazer a diferença.
Se quiserem sair da sombra, acendam a luz.
Só que tem uns estilos que peloamordedeus.....são produtos para rádio, compostos para isso, então, esqueçam a arte.

Cara nao sei se é assim com todo mundo mas por mais que eu tente n consigo deixar o baixo em
segundo plano, sempre tento fazer ele aparecer o maximo que eu conseguir.

allancarlosac escreveu:Cara nao sei se é assim com todo mundo mas (1)por mais que eu tente n consigo deixar o baixo em
segundo plano, (2)sempre tento fazer ele aparecer o maximo que eu conseguir.

Voce tenta as duas coisas ao mesmo tempo?  

Foi mal digitei errado kkk
 
"sempre faço ele aparecer o maximo que consigo."

allexcosta escreveu:

É o que venho dizendo aqui há anos: no Rock, o baixo é considerado o cocô do cavalo do bandido.

 

CG escreveu:Só para constar, já ví esse tópico antes aqui no fórum... Daqui a pouco aparece o Cayo para endossar a palavra do Allex ... e a vida segue.

To só lendo dessa vez, CG...
 

edumerino escreveu:Nescau e Dênis: Perfeitos nas suas falas.

Que país é este?

Rock com a linha de baixo, em apenas uma corda e três notas em loop. Faz tanta diferença que a gente nem percebe que o Bonfá e o Dado estão lá. Aliás isto não é muito difícil...

warZ escreveu:
Rock com a linha de baixo, em apenas uma corda e três notas em loop. Faz tanta diferença que a gente nem percebe que o Bonfá e o Dado estão lá. Aliás isto não é muito difícil...

Outro dia, ouvindo Whole Lotta Love, do Led, eu reafirmei o que já pensava: há genialidade na simplicidade.