Senso de humor e roupa contam na hora de contratar, diz pesquisa

Apesar de habilidades e experiência serem essenciais para conseguir um emprego, muitos empregadores levam em conta outros fatores, segundo novo estudo CareerBuilder. Senso de humor, preocupação com a moda ou conhecimento de assuntos atuais e cultura pop também podem contar pontos para conseguir emprego. O estudo ouviu, entre 14 de maio e 5 de junho, 2.076 empregadores e profissionais de recursos humanos. Eles foram questionados se eles tivessem dois candidatos igualmente qualificados, quais fatores fariam eles escolherem entre um e outro. Veja na tabela abaixo o ranking:

Veja os fatores que ajudam na hora de conseguir emprego

O candidato com o melhor senso de humor – 27%

O candidato que está envolvido em sua comunidade – 26%

O candidato que é melhor vestido – 22%

O candidato com quem eu tenho mais coisas em comum  21%

O candidato que está mais em forma – 13%

O candidato que está mais por dentro de assuntos atuais e cultura pop – 8%

O candidato que está mais envolvido nas mídias sociais – 7%

O candidato que tem conhecimento sobre esportes – 4%

"Quando você está procurando um emprego, a chave está em vender sua marca pessoal. Os empregadores não estão apenas olhando para as pessoas que estão profissionalmente qualificadas para o cargo, mas também alguém que vai se encaixar no escritório ", disse Rosemary Haefner, vice-presidente de Recursos Humanos da CareerBuilder. "Uma vez que você consegue o trabalho, no entanto, o processo não para. Os empregadores vão avaliar continuamente a personalidade, desempenho e comportamento quando se consideram as perspectivas de promoções. Você quer tratar o seu trabalho atual como uma entrevista estendida para o próximo trabalho que você quer na empresa."

Em contraposição, a pesquisa mostra os fatores que podem fazer o candidato perder a promoção. A pesquisa também revelou que as promoções não são necessariamente acompanhadas por uma maior remuneração. Quase dois terços dos empregadores (63%) disseram que a promoção de suas empresas nem sempre envolvem um aumento salarial.

Veja abaixo o que faz um empregado perder a promoção

Pessoas que dizem: "esse não é o meu trabalho" - 71%

Pessoas que chegam atrasadas com frequência - 69%

Pessoas que mentem no trabalho - 68%

Pessoas que tomam para si o crédito do trabalho de outras pessoas - 64%

Pessoas que muitas vezes deixam o escritório mais cedo que o permitido - 55%

Pessoas que tomam 'liberdade' com as despesas cobradas da empresa - 55%

Pessoas que fazem fofocas - 46%

Pessoas que não se vestem de acordo com o ambiente profissional - 35%

Pessoas que juram - 30%

Pessoas que não falam nada em reuniões - 22%

Pessoas que choram no trabalho - 9%

Pessoas que namoraram colegas de trabalho - 8%


Notícia Original http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2013/09/senso-de-humor-e-roupa-contam-na-hora-de-contratar-diz-pesquisa.html

Continuando a falar sobre entrevistas de emprego...


Por emprego vale enviar currículo em chocolate; veja o que pode funcionar

Pesquisa da CareerBuilder mostra 20 ações que deram certo e errado. Tocar guitarra pega bem; vestir-se de palhaço pega mal.

Você contrataria os candidatos a emprego que tocam guitarra na entrevista, que vão vestidos de palhaços, que leem tarô ou que levam o currículo impresso numa barra de chocolate ou mandam bilhetes de loteria ou cestas de frutas? Pesquisa da CareerBuilder com 2.076 gerentes de contratação e profissionais de recursos humanos pediu para eles compartilharem os métodos mais memoráveis que candidatos têm usado para se destacar da "multidão", e se tanta criatividade faz com que eles sejam contratados. O estudo foi realizado online pela Harris Interactive em nome da CareerBuilder, de 14 de maio a 5 de junho. Veja abaixo 10 ações que deram certo e outras 10 que não ajudaram o candidato.

Técnicas que deram certo:

Candidato colocou um quadro de avisos do lado de fora do escritório do empregador.

Candidato entregou o currículo em uma barra de chocolate.

Candidato apareceu com um terno com uma camiseta vermelha por baixo de uma camisa branca. A camiseta vermelha tinha a mensagem: "Contrate-me, eu trabalho duro".

Candidato pediu para ser entrevistado em espanhol para mostrar suas habilidades.

Candidata pediu para ser contratada em um convite similar ao de casamento.

Candidato subiu no telhado onde o empregador fazia um conserto para pedir emprego.

Candidato realizou um número musical na guitarra para mostrar por que ele era o melhor candidato.

Candidato se ofereceu para ajudar a fazer cópias quando viu que o assistente do entrevistador estava ficando cansado.

Candidato consertou um equipamento da empresa durante a primeira entrevista.

Candidato enviou uma mensagem em uma garrafa.

"Os empregadores geralmente não estão procurando o candidato mais escandaloso, e sim o que melhor se adequa", diz Rosemary Haefner, vice-presidente de Recursos Humanos da CareerBuilder. "Pensar fora da caixa é ótimo, mas as acrobacias que funcionam melhor são aquelas que mostram as habilidades e competências relevantes. O foco da entrevista deve ser por que você seria uma grande adição para a equipe, e não o que você está disposto a fazer para ser notado."

Técnicas que não deram certo:

Candidato deu cambalhotas na sala da entrevista.

Candidato trouxe itens da lista de desejos de compras online do entrevistador.

Candidato enviou uma cesta de frutas para o endereço postal da entrevistadora.

Candidato fez uma leitura de tarô para o entrevistador.

Candidato se vestiu de palhaço.

Candidato enviou ao entrevistador uma espécie de ensopado de carne com uma nota dizendo: "Coma calorosamente e me contrate J."

Candidato colocou um cronômetro na mesa do entrevistador, ligou o aparelho e disse a ele que iria explicar em 3 minutos por que ele era o candidato perfeito.

Candidato enviou ao entrevistador um bilhete de loteria.

Candidato usava um terno fluorescente.

Candidato enviou sapato para "colocar seus pés na porta."

allexcosta escreveu:Se essa pesquisa não me dissesse essas coisas eu nunca iria saber...

Foi meu mesmíssimo raciocínio.
Eu ia até postar exatamente isso se não tivesse visto o teu post antes.
O que falta hoje em dia é bom senso.
Na verdade as empresas mesmo são limitadas em seu crescimento por falta de mão de obra.
O povo quer emprego, não trabalho. Vaga é o que não falta.

Cara, ando fazendo muita coisa errada nas entrevistas.  

Para mim, sempre, o que mais influencia numa entrevista de emprego para cargos de confiança (tipo engenheiro, supervisão gerência, por exemplo), é indicação.

É fundamental o profissional ter uma network desenvolvida e sempre bem alimentada de informações, notícias sérias e relevantes para que se precisar de uma recolocação, já esteja integrado nessa rede de profissionais influentes.
Ou seja, se publicou um trabalho acadêmico de abrangência, escreveu uma tese, registrou uma patente ou mesmo um artigo numa grande revista de circulação nacional, mande e-mails para seus amigos engenheiros, ex-chefes, chefes de seus amigos, diretores e vice-presidentes de multi nacionais que vocês conhecem com anexo desse seu avanço profissional de forma profissional, direta e simples.
A qualidade de sua rede é fundamental. Se seus amigos não tem poder de decisão, não adianta considerá-los como network para caso de recolocação profissional. Eles não poderão te ajudar, por mais que gostem de você.
Tem que ser gente com poder de decisão.

E outra realidade dura: ter menos de 40 anos. Infelizmente...

Outra forma é passar entre os primeiros lugares num concurso público.
Tentei ajudar um amigo que considero um irmão que ficou desempregado e não consegui. Eu trabalho em Indústria e ele era Diretor de Banco. Houve preconceito do RH de várias indústrias em contratar pessoa de outro ramo.

Não deu certo... Ele então estudou duro 1 ano e se classificou muito bem em um concurso como fiscal da receita federal. Mesmo tendo 50 anos.