São Paulo aprova cobrança em hospital público

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou na quarta-feira, por 55 votos a 17, o projeto de lei que permite que todos os hospitais estaduais sejam terceirizados e, apesar de públicos, atendam a pacientes particulares e de planos de saúde, mediante cobrança.
O Ministério Público do Estado afirmou que, assim que a norma entrar em vigor, ajuizará ações contra a sua execução. Na visão do Ministério Público, a futura lei fere os princípios de igualdade e universalidade do SUS (Sistema Único de Saúde), pois criará um tratamento diferenciado para os pagantes.
A futura lei é especialmente polêmica na questão da venda de até 25% dos atendimentos dos hospitais públicos terceirizados a pacientes particulares e de planos de saúde. Os críticos dizem que se trata de uma "privatização da saúde pública".
Na visão desses críticos, os pacientes que pagarem pelo atendimento ou utilizarem seus planos de saúde entrarão numa fila mais rápida, em detrimento dos pacientes do SUS, relegados a uma fila mais lenta.
"O SUS já não consegue atender à demanda atual. Não há vagas sobrando nos hospitais. Como querem separar 25% para pacientes particulares? Haverá um claro prejuízo à população que depende do SUS", diz Anna Trotta, promotora de Justiça da área de saúde pública.
A promotora diz que, se o governador sancionar a lei, entrará com ações civis públicas contra os contratos de terceirização que vierem a ser firmados entre o Estado e as OSs (organizações sociais) permitindo o atendimento de pacientes particulares.

Fonte: RICARDO WESTIN
da Folha de S.Paulo

é..... em tempos de gripe suína...... dá-lhe alcool gel!

Esse LISARB não tem saida!

Meu irmão esse nosso Legislativo tá uma b*&ta, esses caras só apitam interesses particulares, de empresas. Vão a m&rda! O negócio tá bagunçado.
Negada, quando vocês votarem ano que vem, por favor escolham com o máximo de critério os nossos legisladores, pois essa rapioca que entrou aí não tá brincadeira não.
Sinceramente, esse "negócio" aí de São Paulo não devia nem ser autorizado a tramitar.
Era só pegar o Estado e jogar logo no córrego, por quê privatização é phoda! É o interesse econômico galera!
Terrível!

Bom, vou vender o peixe que comprei... Caso não seja exatamente isso peço aos "americanos" do fórum (Allex, Jorgera, etc...) que me corrijam.

Um grande amigo de infância foi morar nos EUA com imigrante ilegal; Saiu de Recife, onde abandonou um emprego estável no Bank of Boston, e foi aventurar-se em terras americanas.

Após alguns anos conheceu e engravidou uma conterrânea pernambucana (PQP, não podia ser uma americana?!?!?! ) e todo o acompanhamento da gestação e o parto foram feitos em hospitais públicos americanos. Mais especificamente com relação ao parto, ele disse que a cada minuto alguém chegava para ele e dizia "nós vamos tirar sangue de sua esposa, assina aqui", "nós vamos dar um comprimido para ela, assina aqui", "nós vamos fazer um exame de não-sei-o-que, assina aqui", segundo ele assinou um papel apra cada coisa que faziam ou davam a ela.

Após alguns dias chegou em sua casa a cobrança do hospital, com cópia de tudo que ele havia assinado, totalizando por volta de Us$ 10.000,00. De posse destes papeis ele foi ao hospital negociar a dívida, negociação esta que funciona da seguinte forma: Ele é quem diz quanto pode pagar, se puder apenas Us$ 10,00 por mês, ótimo, mas tem que cumprir rigorosamente o acerto que for feito.

Este é o sistema público de saúde americano. O governo não dá de graça ao povo, o povo paga por ele da maneira que puder e com isso existe um fluxo de caixa para bancar os serviços ofeecidos, embora o aporte financeiro do governo ainda seja necessário.

Esta hisória foi-me contada pelo protagonista a pouco mais de 1 ano atras, quando fui de férias a Recife e ele também estava lá.

Como o brasileiro não aceita pagar por nada "público" (quando estudei na Universidade Federal de Pernambuco ví muita gente esperneando por ter que levar o próprio papel para fazer a prova) acho que esta Lei é uma forma de capitalizar o sistema de saúde. Se a pessoa tem convênio porque não fazer este convênio pagar pelo atendimento de seu cliente? Só não concordo que haja discriminação no atendimento do paciente SUS e conveniado, mas com relação à cobrança eu sou favorável.

Renato

Mas já existe um sistema, que não sei bem como funciona, de acerto entre os planos de saúde e a administração.

O problema é o "quanto ganha" um brasileiro que se sujeita a usar apenas o serviço público. Via de regra bem pouco. Ai,qualquer R$10,00 faz falta. Sem contar o nível do atendimento que, tirando alguns poucos hospitais, é sofrível. No entanto, sou obrigado a destacar a altíssima qualidade e eficiência que encontramos nos hospitais da Rede Sarah.

E o histórico nosso não é muito favorável... vai ter discriminação sim, se bobear vão "forçar a barra" para o sujeito pagar, memso existindo a possibilidade de ser gratuito

Caras, se a gente chegasse em qualquer clínica e fosse atendido e o SUS pagasse a conta, seria muito bão, ia resolver os pobrema (hehehe)
Vejamos, ia gerar uma super dívida ativa entre o SUS e os supermédicos!

O SUS tem o propósito utópico de atender a todo mundo, "apenas" através do subsídio proveniente da cobrança de impostos e outras taxas blábláblá.

Não é pra cobrar na porta do serviço! É pra dar mais atenção a quem mais necessita!

O resto fora isso não é SUS (Lei 8080)!

Ou é Serviço de Estado ou é Estado Mínimo!

Ou é público ou é capital!

Papo brabo.