Cabeçote Peavey Mark Bass III

E aí, galera.
Alguém conhece este amp? Encontrei um anunciado no ML, por um preço bem atraente. Não achei nada sobre ele na busca.



Eu já toquei em alguns cubos da Peavey e nunca achei nenhum ruim. Toquei nuns bem velhos, mas que eram robustos o suficiente para sobreviver a uma bomba de hidrogênio.

Nunca toquei. Mas Peavey sempre foi sinônimo de equipamento de alta qualidade.

Willian Casagrande escreveu:Alguém conhece este amp?

Conheço.

Era comum vê-los pelos palcos anos atrás, utilizados por empresas menores que não podiam comprar os mais badalados GK e Hartke.

O som não é absurdamente alto e o timbre é meio genérico (característica da Peavey), mas deve durar décadas sem praticamente nenhuma manutenção.

Allex, o que quer dizer com "timbre genérico"? No fim das contas, parece com o que?

Willian Casagrande escreveu:Allex, o que quer dizer com "timbre genérico"? No fim das contas, parece com o que?

Dizer genérico não é algo ruim. É que alguns amps você escuta e fala "som de GK" ou "som de Ampeg". Os PV não têm um som assim característico.

Pv tem uns equipos legais. Só o tal bandit 112 de guita eu achava ruim. Era abelhudo, sem graves (pros meus ouvidos e dos guitarristas com quem toquei), mas as caixas e amps de baixo eram ok.

Meu técnico costuma dizer que Peavey tem som de nada, mas ele TB não gosta de GK e Hartke, então eu não levo muito a sério... O Peavey vai legal, cumpre o papel dele, e se a questão é robustez, então tá tudo ok.

Eu ficaria na caça de um amp com mais personalidade, tipo aquele Acoustic antigão ou mesmo um Trace parrudo.

Aliás, falando de Acoustic antigão:

^Bobby é "O" cara quando o assunto é timbre e palheta, que é algo que eu adoro!

Rico escreveu:Meu técnico costuma dizer que Peavey tem som de nada, mas ele TB não gosta de GK e Hartke

Não gostar e não ter som de nada são coisas diferentes. O cabra pode abominar som de GK, mas que os GK possuem um som bem característico, isso eles possuem.

E o que significa a expressão "meu técnico"?

Eu tenho um peavey combo 115, década de 90, montruoso de pesado, tanque de guerra. Mas vou dizer, depois de 2 anos e 9 meses com ele, não consigo encontrar "meu som", acho muito ruim o equalizador paramétrico e quando desligo só tenho treble e bass pra mexer e sobra médio pra tudo que é lado e quando dou mais grave tudo fica opaco. Só tenho ainda pq to com preguiça de me desfazer.

vcrz escreveu:Eu tenho um peavey combo 115, década de 90, montruoso de pesado, tanque de guerra. Mas vou dizer, depois de 2 anos e 9 meses com ele, não consigo encontrar "meu som", acho muito ruim o equalizador paramétrico e quando desligo só tenho treble e bass pra mexer e sobra médio pra tudo que é lado e quando dou mais grave tudo fica opaco. Só tenho ainda pq to com preguiça de me desfazer.

Eu até concordo com essa suposta dificuldade de timbrar em alguns modelos da marca. Mas quando a banda inteira começa isso fica bem menos acentuado.

Aliás, na vida real alguns amps que soam muito bem no quarto ou na loja simplesmente desaparecem num ambiente de verdade.

Rico, o lance é que aquele Acoustic que eu mostrei pra ti uma vez tá bem caro pro meu orçamento. O cara quer 3,5 mil biroliros pelo ML e uns 3 a vista. Aí fica osso. Vou procurar uns Trace por aí.

Entendi, Allex. Bom, então eu acho que não vou arriscar algo do tipo, visto que eu tenho uma predileção por um som bem específico que eu encontro nos Acoustic, Ashdown etc. Acho que tenho que buscar algo assim pra não me arrepender depois.

Vcrz, valeu pelo comentário. Prezo bastante por timbres mais clássicos, secos, visto que toco muito funk, soul, grooves no geral. Então tem que ser algo nesse sentido aí...

Willian Casagrande escreveu:Entendi, Allex. Bom, então eu acho que não vou arriscar algo do tipo

Esses amps não são ruins não. E aceitam caixinhas de magia muito bem... Eu testaria.

Rapaz, isso aqui tá certo?
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1195610568-trace-elliot-gp7sm-130-hartke-transporter-210-no-envio-_JM#position=7&type=item&tracking_id=8a5f9d18-be4c-434c-bcb2-33488d7978ee

1200 pilas só o head?

O duro é que o sujeito tá em Diadema, Allex. Eu teria que ir lá testar, e é bem longe de onde moro... ou é isso ou é comprar no escuro, que é o que eu geralmente faço (até hoje não tive problemas com o que comprei em termos de amps, baixos, pedais etc.)

^ Qual o B.O.? Volume? Quando fica um segundo Ashdown igual o seu? Ele aceita caixa extra?

O meu B.O, cê quer dizer? Queria um cabeçote transistorizado pra botar na estrada, na noite, sem crise, sem quebrar, sem manutenção etc. Na maioria das casas faço com meu cubo, até ligando em linha, mas eu não gosto muito te tocar em casa grande assim com cubo. Não tem pressão e eu sou fresquinho pra essas coisas...

Na época, paguei uns 2200 no Ashdown. Mas eu já tenho uma 2x12, então só um cabeçote desse nipe já mataria.

Pra noite e estrada é difícil bater uma potência de PA.

Com esses dinheiro aí tu compra uma 1000W. Aí joga uma caixinha que você curte e resolveu até a segunda geração.

allexcosta escreveu:

Rico escreveu:Meu técnico costuma dizer que Peavey tem som de nada, mas ele TB não gosta de GK e Hartke

Não gostar e não ter som de nada são coisas diferentes. O cabra pode abominar som de GK, mas que os GK possuem um som bem característico, isso eles possuem.

E o que significa a expressão "meu técnico"?

Meu técnico, rsrsrs... O cara que mexe nos meus amps. Ou um deles...

Ele é meio radical mesmo, mas é um baita técnico. Além de tudo é meu amigo. Ele mexe nos amps de meio mundo aqui no RJ, incluindo alguns trabalhos pro mala do Lulu, Lambão, Bi Ribeiro e até o Alan Parsons nos longínquos anos 80. Meio radical, mas muito competente.

Sempre achei que lulu fosse mala.
Toquei num peavey 1x15 a mais de 30 anos num show no RJ.... Época boa, muito rock, nenhuma grana.
O pior amplificador que toquei na vida, sem grave nenhum, só 30 anos depois descobri que se quer grave coloque o falante no chão, o peavey estava num suporte alto inclinado, som de b o s t a.
Hoje tenho um clássico 30 de guitarra, muito bom.

Peavey é a Staner do mercado internacional?

^Não creio. A PV investiu um bocado no desenvolvimento de equipamentos. São centenas de amps, caixas, PAs e sei lá mais o que.

allexcosta escreveu:Pra noite e estrada é difícil bater uma potência de PA.

Com esses dinheiro aí tu compra uma 1000W. Aí joga uma caixinha que você curte e resolveu até a segunda geração.

Eu sempre penso nisso, por que toda vez que toco num amp que não é meu eu quero ele o mais "neutro" possivel...

fheliojr escreveu:Peavey é a Staner do mercado internacional?

Até certo ponto...

A gente conhece bem a robustez do amps de baixo da Staner, mas talvez não saibamos bem do resto.

A Peavey tem uma linha muito, mas muito maior que a Staner e robustez é característica principal de todos os produtos da marca. Eles inclusive fazem seus próprios falantes e possuem uma fábrica gigante nos EUA.

É um passo acima em relação a timbre se comparando com essas marcas mais baratas e relativamente honestas, como Behringer e Samson e oferece talvez a melhor robustez do mercado.

Quando a gente chega na gig e vê equipo PV algumas coisas passam na cabeça:

- Não vou tirar o melhor timbre da minha vida, mas não vai ser um timbre ruim.
- Esse equipamento chegará ao fim da gig ou da tour sem problema algum de manutenção, o que dá uma certa tranquilidade.

Quem tem dinheiro infinito não compra Peavey, mas é uma das melhores opções pra pessoas e empresas "normais".

Peaveyzinho bacana.

Peavey é uma marca que sempre me passou confiabilidade. Sempre que usei esses equipamentos eu consegui o som que queria (o que aliás não é muito difícil...), e sentia "firmeza".
Regulei alguns baixos e guitarras Peavey, incluindo um baixo Peavey Foundation que era uma verdadeira "tora" de robustez, e até mesmo guitarras Peavey de compensado (de uma linha "entry level") não eram de todo ruins.
Um dos guitarristas da minha banda tem um Peavey Banditt que ele gosta bastante e é mais que suficiente para o som que fazemos e os lugares em que tocamos.

Num estúdio que ensaiei algumas vezes, o cara colocou um Peavey Bass Max112 ligado num caixa Hartke 4X10, ficou muito bom.

Bom, vendo as opiniões aqui, não sei se é uma boa comprar um desse, então. Não queria algo que fosse somente confiável, robusto etc. Tem que ter um timbre que me agrade também. Eu encontrei isso no Ashdown, falando em transistorizados, mas queria variar no cabeçote e não comprar um da mesma marca - por mais cômodo que seja.

Se eu conseguisse um head desse pra testar, já acabariam meus problemas...