Ao vivo melhor do que a versão de estúdio

hoje me deparei com esse vídeo de Video Killed the Radio Star, do The Buggles.
execução impecável, melhor que a versão de estúdio



também lembrei-me de bandas como smashing pumpkins que, no caso específico, aceleravam e sujavam um pouco as músicas, fazendo valer a pena assistir aos shows

no tópico Sugestão de músicas em outros idiomas postei alguns trechos de uma produção ao vivo da banda islandesa Sigur Rós chamada Heima; um deleite, tanto na execução quanto no ambiente:



este último exemplo não é tecnicamente um ao vivo tradicional; é uma passagem de som/ensaio gravado simulando o que viria a ser a apresentação final. Nine Inch Nails trabalha com muito sintetizador e camadas de efeitos, já nos shows e nessas sessões você tem algo mais orgânico do que a versão de estúdio. na minha opinião, melhor que o original



por último, e pra não me alongar muito no tópico, Radiohead com Like Spinning Plates, do álbum ao vivo I Might Be Wrong. a gravação original não é tocada no piano, completamente eletrônica e quebrada, algo bastante diferente do que se ouve aqui:



e a lista segue...
quem tiver alguma música que considere exemplo de uma verdadeira "evolução" na execução ao vivo, seja muito bem-vindo!

Eu acho que banda com B maiúsculo é assim mesmo, né?

Quando eu tocava com o Yellow, tinham músicas (umas três) que cresciam no palco. A gente já esperava... Um monte de improvisos, e por tocar há tanto tempo com os mesmos caras, a gente já sabia mais ou menos o que vinha, embora sempre fosse diferente a cada show.

Normalmente a gente surpreendia todo mundo que acompanhava a banda e conhecia as músicas... O lance era deixar fluir... Tocar a música, usar os sentidos...

E surtia efeito... Era uma galera público de rock velho. Os caras queriam isso mesmo. Tocar até cair os dedos, rsrsrs... Deixavamos a responsa pra quem vinha depois...

Excelente tópico! Tem muita banda que priorizo apresentação ao vivo. Jorn é um bom exemplo...

Sepultura na era Max, absolutamente tudo era melhor ao vivo...

Faustão tem razão, né. Quem sabe faz ao vivo.
Sempre que procuro um álbum eu vou direto no ao vivo. Se o som me agradar depois eu vou conferir o trabalho de estúdio. Na maioria das vezes volto para o disco ao vivo.

Em relação a bandas brasileiras, eu já não noto tanta diferença entre as versões ao vivo e estúdio. Você pega os Clubes da Esquina e parecem ter sido gravados ao vivo em estúdio. Gravações de jazz a mesma coisa.

A diferença maior entre estudio e ao vivo se dá com artistas de vertente mais Pop. Parece que tem que maquiar tanto o som no estúdio que nem dá para ver a banda direito.

(Falando em Ao vivo: logo mais Milton Nascimento em Live:
https://www.youtube.com/watch?v=tQb7h-1Yp2U )

AndréBurger escreveu:A diferença maior entre estudio e ao vivo se dá com artistas de vertente mais Pop. Parece que tem que maquiar tanto o som no estúdio que nem dá para ver a banda direito.

Isso é verdade! Eu com meu coração de side man adoro cantoras de vários estilos, inclusive Pop e isso é bem evidente!

Nelly Furtado ao vivo nem lembra aquela coisinha miuda dos álbuns que toca nas FMs por exemplo...



Natalie Imbruglia...



Avril Lavigne...



Amy Winehouse...



Podia passar a noite aqui quotando exemplos!

O disco ao vivo do Iced Earth em Atenas é a melhor coisa da carreira deles. Nada de estúdio chega nem perto. Tem banda que é banda de "ao vivo", não tem jeito. A música ganha outra energia, outra dinâmica. Esse foi o primeiro exemplo que me veio à mente, mas certamente vou lembrar de outros se der uma vasculhada aqui.

Esse tópico me fez lembrar de uma frase (creditada ao grande Tim Maia, não tenho certeza se a frase é mesmo dele) que diz: "Gravação é gravação e ao vivo é ao vivo".

Me lembrei deste tópico...

https://www.contrabaixobr.com/t24872-restart-tem-a-ajuda-de-musicos-escondidos-nos-shows-da-banda

Eu tenho o hábito de sempre procurar a versão live das músicas que eu gosto. E é bem aquilo, com algumas você se decepciona, com outras você não vê nada diferente da gravação, mas quando a surpresa é ser melhor que a gravação, aí a sensação é de êxtase, vontade de ter estado pessoalmente naquele show.

Melvins, uma das bandas percursoras do Grunge, com uma música em versão prolongada


The Cure com "A Forest" em uma versão que não existe em nenhum CD

São milhões de exemplos...

allexcosta escreveu:São milhões de exemplos...

No mínimo...

Qualquer música do Rush, com excessão da Spirit of Radio, que a versão de estudio pra mim é imbativel!

Outro exemplo pra mim é o Acústico MTV da Cássia Eller. Pra mim, é a melhor obra da carreira dela.

Versão ao vivo melhor que de estúdio (que já é boa).

Da desconhecida cantora Cubana, Gloria Estefan, acompanhada pela também desconhecida banda "Miami Sound Machine".  

Ao vivo é sempre outra energia... para bandas legais, é claro.

Dave Matthews Band

allexcosta escreveu:
Da desconhecida cantora Cubana, Gloria Estefan, acompanhada pela também desconhecida banda "Miami Sound Machine".  

VIDEO

hahaha

Marcus Miller é meu baixista favorito no momento. Ouço demais, mas tudo ao vivo. Digo até mesmo que não gosto dos álbuns de estúdio...

Um exemplo da notável diferença... Embora eu entenda a tentativa de colocar uns timbres e elementos de produção para dar um ar mais sofisticado nos albuns, no caso do MM eu acho que o tiro sai pela culatra. Acaba soando até um pouco feio e caricato nos albuns de estúdio.... ao vivo acho SEMPRE melhor.

Ao vivo da pra ouvir a Glória.
Não é a mesma energia de um Geezer mas quebra o galho

Escutar ao vivo, para mim, tem que ser outra música [entre aspas o negrito]. Outro arranjo, outra interpretaçao.
Para escutar o mesmo, prefiro a gravaçao de estúdio.
Tenho vários shows, mas é muito mais curiosidade de ver os músicos tocando.

Obs: Meu teclado está nas últimas. Está deixando de produzir alguns caracteres.

joabi escreveu:Ao vivo é sempre outra energia... para bandas legais, é claro.

Dave Matthews Band

Vi eles ao vivo no SWU de Itu (2009?).

Exatamente isso que vc falou.. a banda dele é fantástica e a energia é boa demais.

Tarcísio Caetano escreveu:Escutar ao vivo, para mim, tem que ser outra música [entre aspas o negrito]. Outro arranjo, outra interpretaçao.
Para escutar o mesmo, prefiro a gravaçao de estúdio.

Concordo e discordo. 
É legal quando a banda faz.ao vivo coisas que impressionam, que não fizeram no estúdio e deixam a música melhor.

Agora, o que já me decepcionei com versões ao vivo, meu Deus do céu...

Tem banda que não tem respeito à propria obra. Improvisar é uma coisa. Cagar na música é outra. É vocalista que não canta a letra certo, é baterista que deixa a música muito mais rápida, é mixagem ruim...

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Tem casos também em que a gravação é épica demais...



Nesse caso aqui, mesmo os caras quebrando tudo no aovivão, deixando os músicos convidados constrangidos com a performance, ainda sou mais o disco

Bom, já que o assunto são versões ao vivo, deixo aqui, com o coração pesaroso, uma daquelas que considero como sendo uma das melhores exibições vocais que já tive o prazer de ouvir nessa vida.



Descanse em paz, Benny Mardones.

Jãozeiro escreveu:...É legal quando a banda faz.ao vivo coisas que impressionam, que não fizeram no estúdio e deixam a música melhor.

Agora, o que já me decepcionei com versões ao vivo, meu Deus do céu...

Tem banda que não tem respeito à propria obra. Improvisar é uma coisa. Cagar na música é outra. É vocalista que não canta a letra certo, é baterista que deixa a música muito mais rápida, é mixagem ruim...

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Parece q o pessoal não faz sequer questão de disfarçar que está "cumprindo tabela".

100% Jamiroquai.

Ao vivo é outra vibe, muito mais funky...