Bruno Aguiar

Antes de apresentar meu setup preciso que vcs entendam como vim parar aqui …(senta que lá vem história)
Sou um entusiasta em praticamente tudo o que faço   (meu primeiro pc comprei as peças separadas e aprendi a montar, formatar, diagnosticar defeitos, enfim. Desde criança gostava de música independente de estilo, ouvi muito vinil e gravei muita fita k7.Juntei esse gosto por música com o tal pc e decidi q ia ser dj, comprei controladora, potências, mesa, iluminação. Cabos e caixas de som foram tudo d.i.y. aprendi a configurar a tranqueira toda e a dar a manutenção básica.) Fiz muitos aniversários de 15 anos, casamentos e festas particulares. Isso foi meus 14/18 anos, foi qdo percebi que tava num ciclo vicioso. Desde o começo tudo que ganhava com isso reinvestia em mais, sempre tinha alguma coisa que faltava ou que dava p melhorar. Vendi tudo, me formei e fui procurar emprego.
Me formei em técnico em mecânica e comecei minha profissão que exerço até hoje, sou soldador, trabalho com automóveis, principalmente com escapamentos. Lá se vão uns 12 anos nisso, e claro o lado entusiasta me fez aprender e executar vários tipos de solda, lanternagem básica, injeção eletrônica, diagnóstico de defeitos, enfim.
Finalmente descobri esse fórum   maravilhoso/viciante em 2017, no final dos meus 27 anos. Acontece que tenho um irmão mais novo (11 anos de diferença), e nessa época ele já fazia aulas de guitarra a alguns anos. Comecei a perceber que o moleque estava ficando muito bom naquilo e decidi que tinha que aprender a tocar algum outro instrumento e acompanhar ele. Por algum motivo já assistia as maluquices do Davie 504 no youtube, e confesso que ele foi um dos motivos pela escolha do contrabaixo (na verdade desde os tempos de dj que amo os graves). Resolvi fazer aulas de baixo onde o meu irmão já estudava e decidi comprar meu primeiro baixo.
Depois de muita pesquisa por aqui comprei…

SX SJB75C/3TS - Cordas Giannini 0.45 0.65 0.85 0.105


Esse acho que n precisa de apresentações. Está todo original, com exceção das roldanas que troquei por outras maiores p a correia parar de escapulir, e a blindagem que foi feita (de longe a melhor coisa que fiz nele). Seu peso é de 4,240 Kg.

Depois de um tempo descobri um modelo novo por aqui, e junto dele a definição de
G.A.S

S.Martyn Little Bass - Cordas Giannini 0.45 … em breve 0.50


Outro que dispensa apresentações por aqui. Esse meu é 5 cordas, tem o corpo em freijó, tampo imbuia, braço marupá e escala jacarandá. Escala de 27", tarrachas wilkinson, captação S.Martyn e chave série/paralelo, pesa 3Kg. (tem o histórico de qdo ele foi feito aqui https://www.contrabaixobr.com/t18033p950-clube-s-martyn-administrado-pelo-thales_sr?highlight=s+martyn)
Por vários motivos insiste em ser meu preferido...

Depois desse vieram...


Squier Jaguar Bass (Short Escale 30") Cordas Giannini 0.45 0.65 0.85 0.105


Comprei semi-novo, dai um tempo  encontrei esse PJHZ SET da EMG no mercado livre e instalei. Na época n fiz a blindagem, mas como ja estava acostumado ao silencio dos meus outros baixos que já tinham a blindagem, acabei sentindo a necessidade de fazer nesse tbm. E fiz eu msm esse fim de semana!! Comprei fita cobreada junto com o gabarito de raios de escala. Troquei cordas, regulei tensor, altura dos captadores, oitavas e regulei a altura das cordas com o auxílio do gabarito, e fiz a blindagem. Resultado:  Cordas com ação baixa, muito confortável de se tocar e um silêncio sepulcral!!
Esse baixo tem um pouco de neck dive, mas n chega a incomodar. O braço tem o perfil fino, tem a pegada semelhante a do Sx sjb 75 nesse quesito. Esse PJHZ SET da EMG deixou esse baixo bem equilibrado, a intensidade sonora das cordas é igual entre elas. E seu peso é de 3,650 Kg.


Tive de ir a São Paulo, e digamos que sem querer querendo   fiquei ao lado da Teodoro e Sampaio. Esse cara veio comigo…

Tagima ukelele bass 30KB (esse é o unico que é ativo)


Veio bem desregulado, trastejava a 4 casa da corda A só de olhar. Assim que voltei de viagem com ele foi direto p o luthier. E de lá p k virou meu companheiro de viagens, sempre que posso carrego ele por onde vou p aproveitar as férias e manter os estudos em dia.


Condor CBX 150 - Cordas Giannini 0.45


Esse apareceu aqui em minha cidade no meio dessa pandemia, aparentemente todo original, tava bem judiado e acabou indo p o luthier no msm dia da compra. Foi todo limpo, regulado e feito a blindagem. Ficou pronto faz pouco tempo, mas vem me surpreendendo muito. É bem leve apesar de ter a escala de 34”, tem 3,8 Kg. Bem equilibrado, 0 neck dive. Som bem grave e definido. O braço lembra a pegada do Little Bass S.Martyn. Assim que usar ele em ensaio passo um feedback melhor dele.



Como último detalhe é que esses baixos em um momento ou outro passaram por um luthier e foram devidamente regulados. O Sx veio “tocável”, mas qdo mudei a medida das cordas originais fud…. a partir daí vi como era necessário um bom luthier. Recentemente (a uns 2 meses +-) comprei uma guitarra eagle usada e usei a coitada de cobaia p aprender de vez a fazer eu msm as regulagens básicas. Desmontei tudo, substitui toda a eletrica (menos os caps)e a fiz a blindagem. Com isso fico menos dependente do luthier para regulagens básicas.

Obs: tenho um “frankenstein” criado pelo Mauricio Bertola, mas que o último dono aprontou algumas e chegou aqui com a elétrica parcialmente ferrada e com o braço diferente do que qdo o Maurício o criou. Outra hora conto essa história com mais detalhes, ainda tenho q resolver o que fazer com esse bass...

Bom...ainda n faz 3 anos que resolvi aprender a tocar contrabaixo e já rendeu isso td de história, eita troço viciante! . Chega por hoje, semana que vem conto sobre as bandas em que já fiz/faço parte e demais equipamentos que venho utilizando com essa turma.

excelente, o importante é que tu tem um SX que da pau em fender.... excelente mano mas suponho que este condor vai acabar ficando de lado pois o Smartin deve falar muito

Christian escreveu:excelente, o importante é que tu tem um SX que da pau em fender.... excelente mano mas suponho que este condor vai acabar ficando de lado pois o Smartin deve falar muito

Sabia que alguém ia falar da questão Sx>Fender

Em relação ao Condor, como o S.Martyn era meu único 5 cordas, já tive situações em que senti falta de outro 5 cordas pelo fato do S.Martyn estar em manutenção. Em outras ocasiões precisei deixar um dos baixos com meu irmão para que ele me substituísse em alguma gig em que eu estava indisponível. Tem alguns outros motivos frescuras, mas prefiro brincar mais um pouco com esse Condor e passar um review dele aqui depois.

A, e o S.Martyn fala p caral** msm, sempre me surpreendo com o pequeno. Vou postar mais p frente os outros equipamentos que venho usando com esses baixos, e o som que da p tirar com cada um deles.

Muito bom! se puder poste tambem sobre seu amplificador, e pedais (se vc usa)

BLZENI escreveu:Muito bom! se puder poste tambem sobre seu amplificador, e pedais (se vc usa)

Concerteza!! Vou postar os demais integrantes essa semana ainda.

Gostei das suas histórias, Bruno!!!
Parabéns pelo set e continue, cada vez mais, ativo, aqui!

Muito show!

Como prometido deixa eu continuar falando sobre meu setup contando historias.

Na última semana de 2019 tive meu primeiro “grande” show com uma das bandas que faço parte.    


De lá cá resolvi arrumar um canto para podermos ensaiar (minha cidade é pequena, e todos os estúdios de ensaios daqui tem vários prós e contras). Então, tive bastante motivos para viabilizar a vontade de ter um local fixo para ensaios. Dei uma ajeitada no porão/lavanderia la na ksa da minha mãe, e agora virou um estúdio improvisado tbm. Garimpei uma bateria usada daqui, um microfone de lá, as caixas full range + mesa de som + potencia ainda tinha das épocas de dj. O teclado meu pai trouxe p lá a um tempo atrás, acabou vindo a calhar, assim como a guitarra eagle que foi minha cobaia tbm. Tem mais coisa nesse trampo ai, mas resumindo foi isso.



Minha primeira caixa fiz baseado nas experiências contadas no tópico “curiosidade quanto a um set com amplificador não de contrabaixo” aqui do forum.


A caixa tem 2 vox sound de 10" e 225 rms 4 ohms cada, as medidas da mesma são semelhantes as Tek Sound. Ela responde bem com esse modulo automotivo, só que assim que começamos a ensaiar lá no meu “estúdio” vi que esse módulo n dava conta. Em volumes elevados ele aciona uma proteção e desliga a saída. Como ele só faz isso com sons graves e precisava de outra caixa p guitarras, meu irmão catou esse setup e plugou os pedais dele e curtiu o resultado. A forma mais simples e rápida de resolver a necessidade da caixa p meu contrabaixo foi ouvir as dicas de vcs mais uma vez. Foi aí que peguei a Staner B240, que por sinal foi a melhor coisa que fiz, sonzeira da por...

Ps: tem um cubo borne impact bass cb100 que aparece em uma das fotos acima, é meu quebra galho. Uso p estudo em casa e em ensaios com banda comportada igreja.

To be continued...

Parabéns pelo set Bruno , e parabéns pela criatividade também brother....

Cara, que bacana fazer o amp com modulo de potencia automotivo. com certeza ele deve falar bem. Criatividade conta muito aqui!

BLZENI escreveu:Cara, que bacana fazer o amp com modulo de potencia automotivo. com certeza ele deve falar bem. Criatividade conta muito aqui!

O modulo já tava parado aqui, arrumei a fonte e juntei dois palitos, fiz a ligação do modulo em bridge e ficou um canal p cada alto falante. Como uso um pedal de pre (próximo post é sobre os pedais) esse setup funcionou bem, só teve o detalhe dele acionar a proteção em volumes mais elevados. Acredito que com um modulo mais potente funcionaria de boas, mas nesse caso eu ia precisar de outra fonte tbm . P não ficar quebrando cabeça preferi pegar a Staner B240 e resolver esse b.o

Meu primeiro pedal foi um Zoom B1Xon, uso ele ligado no pc e com fone para estudos em casa. Fuçando nele fui tirando ideias da função que cada tipo de pedal desempenha numa pedalboard. Ai o bichinho da g.a.s que vcs semeiam por aqui me pegou de novo ... Junto com a ideia de usar um o set com amplificador não de contrabaixo, veio a necessidade de um pré amp. Muitos tópicos foram lidos e anotados. Decidi que ia usar pedais de qualidade, que tivessem o tal “true by bass”, e que fossem silenciosos (sem chieiras e outros incômodos do tipo).
Conheci aqui os pedais que o Sérgio faz (Stardust), achei que a proposta dele se encaixava com o que eu precisava, daí veio meu primeiro analógico, o Star Bass preamp. E que pre amp!!! Curti o up que ele deu em meus baixos passivos desde o primeiro uso , independente de amp ou caixa usado com ele, meu “som” tá sempre ali, só plugar.

Quando entrei em minha primeira banda (uma banda em que só tem músicos profissionais, e na igreja matriz aqui da minha cidade) eu muito mal tinha decorado as notas do começo do baixo da corda E e A, e tocar olhando cifra então foi outro desafio. Depois de algum tempo (1 ano + ou -), e muita paciência por parte dos demais integrantes da banda peguei o jeito da coisa (ainda faço parte dessa banda, e ela sempre me tira da minha zona de conforto a cada novo ensaio, aprendo muito com isso!! ). Aí aconteceu o seguinte, por um lado tocava as músicas da igreja, calmas em sua grande maioria. Mas por outro fazia aulas que envolviam teoria e tirar musicas de rock de todas as espécies . Acabei ficando bom razoável no pizzicato, e em saber dosar o dedo de acordo com o que cada situação pede. Foi nessa que resolvi pegar o compressor, não para facilitar essa pegada, mas sim para deixar a coisa toda melhor ainda.

Mais uma conversa com o Sérgio, e veio o pedal compressor cheio de recursos, preferi assim, afinal “ferramentas nunca são demais”. Uso o compressor geralmente com o blend pelas 12h, a compressão um pouco abaixo disso. Sustain de acordo com a situação, na maioria das vezes bem pouco. O volume deixo com um ganho bem pequeno em relação ao pedal desligado. Esse pedal ainda tem chaves de ganho de graves e agudos, e a chave do meio atua como uma “recompressão” caso ativada. Junto desse compressor o Sérgio fez para mim um pedal AB box + booster. Esse AB box uso para manter 2 baixos já plugados na pedalboard (geralmente com afinações diferentes ou algo do tipo), bastando acionar o pedal para alternar entre eles. O booster uso só quando preciso de algum ganho e não tenho como mexer no volume do amp no momento. Já me salvou algumas vezes essa ideia.

O afinador encontrei esse Korg pitchblack mini usado por um bom preço, cumpre bem o seu papel. Não interfere em meu sinal e pega muito bem todas as notas durante a seu uso. Fora a questão dele mutar o som quando acionado. Usava um de clip antes que acabou perdendo um parafuso e se aposentando de vez.

O Boss Monte Allums ODB-3 Tri-Gain Plus Mod, veio do Jrmod. Curto muito o som desse cara, mas ainda não encaixei ele bem nas músicas em que ando tocando com as bandas . Devido a isso tem um Heart Blower overdrive  do Edsmodshop a caminho a partir do mês que vem, vou substituir o boss modificado temporariamente.

O branquinho com o Henry, “anjo” do Black Sabbath é um clone do Mad professor snow white auto wah, mais uma vez o culpado artista desenvolvedor foi a Stardust.

A sequência do pedalboard ficou assim:
AB box + booster (Stardust) -> Korg pitchblack mini -> Auto wah clone (Stardust) -> Press Machine (compressor Stardust) ->  Boss Monte Allums ODB-3 Tri-Gain Plus Mod ->Star Bass preamp
Fonte Landscape energy 8 - Pedalboard D.I.Y

A base do pedalboard fiz a partir de uma chapa perfurada de inox que encontrei num ferro velho. O cara não queria vender, ia fazer churrasqueira dela ...depois de muita conversa fiquei com ela . Ainda tenho 2 partes dela um pouco maiores guardadas. Vou fazer uma para o meu irmão e a outra para quando o meu pedalboard ficar pequeno

Nos próximos posts vou falar um pouco sobre as outras bandas que faço parte (rock ) e vou tentar gravar algumas coisas.

Parabéns brunoaguiarbass, pelo setup e por ser entusiasta.

Poste seu material em Áudio, Videos & Demos e "não ligue para essas caras tristes, fingindo que a gente não existe". Tem uma galera do bem lá que ouve o material, comenta e interage.

https://www.contrabaixobr.com/f9-audio-videos-demos

Hahahaha vlw Henri-Q!!! Vou gravar algumas coisas esses dias e posto sim!!

Bacana seu set; seu entusiasmo (e parece que a vontade de escrever) é parecido com o meu.

CSergio escreveu:Bacana seu set; seu entusiasmo (e parece que a vontade de escrever) é parecido com o meu.

Pois é CSergio, escrever por aqui chega a ser terapêutico   .

Chegou essa semana aqui p mim esses circuitos:



Pretendo substituir o circuito do Condor que apresenta alguns ruídos e folgas, o conector p10 então nem se fala .
O outro circuito vou usar no tal baixo que foi construído originalmente pelo Maurício Bertola. Me surgiram novas ideias p ele e resolvi colocar o dito cujo na ativa novamente

Bruno , quando der poste fotos do Bertola Bass...

Bruno, vc vai manter seu Bertola Bass com dois potenciômetros e com aquela switch, mesmo?

Cantão escreveu:Bruno , quando der poste fotos do Bertola Bass...

Por enquanto confere aqui https://www.contrabaixobr.com/t42778p50-instrumentos-bertola#892440

Assim que eu atualizar o dito cujo vou postar por aqui no meu setup.

fheliojr escreveu:Bruno, vc vai manter seu Bertola Bass com dois potenciômetros e com aquela switch, mesmo?

Então, pensei bastante sobre isso e resolvi que sim. A ideia seria uma chave serie/paralelo, da mesma forma que meu S.martyn é.
Mas, a tal chave + frete fica meio que inviável (principalmente pq n achei nenhuma na qualidade da que o Samuel usou no Little). Dai encontrei aqui na minha cidade msm uma de 3 posições (R$4,00), que no caso vai ficar: serie/desligado/paralelo (é uma chave on off on). Como a parte elétrica sou eu msm que faço, se n ficar bom depois eu mudo isso.

Quando fiz esse baixo o sistema elétrico era o MM padrão (passivo), com 2 volumes e um tone

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Quando fiz esse baixo o sistema elétrico era o MM padrão (passivo), com 2 volumes e um tone

Então, cheguei a pensar em fazer dessa forma, mas como já me habituei a danada da chavinha serie/paralelo preferi manter assim.

Essa foto n condiz com o quão bonito ficou esse baixo (imho). Como disse esse braço Sx está como novo, e eu gostei tanto do resultado que a principio vou deixar como ficou.
Já  comentei que o som desse baixo é sensacional, e fazia tempo que eu n o usava. Depois dessa troca de braço, substitui toda a elétrica com exceção do captador. Montei com cordas Giannini 0.50 0.70 0.85 0.105 e deixei regulado com a afinação meio tom abaixo, afinal geralmente uso essa afinação nas bandas msm. Fiz 2 ensaios com ele e vou confessar uma coisa, esse Bertola MM junto com o little S.Martyn são os únicos que n vendo por nada .

Ps: Ainda estou devendo umas gravações (inventei de modificar uma stratocaster  p meu irmão que tem ocupado meu tempo livre), em breve posto alguma coisa.