Opinião: Existe realmente essa divisão de baixo para iniciante e baixo para profissional?

^ Esse aconselhamento não tem relação à qualidade do instrumento adequada para o iniciante, mas sim, ao investimento feito por alguém que não sabe se continuará os estudos.

Sim, você pode vender o instrumento se parar de tocar, é óbvio, mas via de regra, um iniciante deve gastar valor módico que seja suficiente para aquele fim. É uma orientação geral, não que alguém vá se meter no dinheiro do outro ou algo assim...

Um inciante pode iniciar com um Fodera, problema nenhum... Mas se ele iniciar com um Squier, sobrará grana pra bom amp, caixas e mesmo pra o carro pra ir pra os ensaios e gigs... Mas se ele tem grana pra tudo isso, que comece com o Fodera...

ˆ Sim, concordo, mas estamos considerando que o iniciante não tem muita grana. E se o cara for rico? Hehe

Um amigo meu tem um filho que toca guitarra, um iniciante de 15 anos. O equipamento dele é Gibson e amplificador Marshall valvulado. O pai dele comprou numa boa, ele e a esposa são cirurgiões no Albert Einsten, a família costuma passar as férias na Disney ou em Paris.

Tudo bem que o moleque tem futuro como guitarrista e o pai dele adora ver o filho tocar (a gente da banda ensaia na casa dele, que tem um pub/estúdio na própria mansão), mas mesmo se o filho tivesse largado o instrumento, Gibson e Marshall não teriam pesado muito no orçamento.

É como o Eike Batista disse um dia (antes de descobrirem as falcatruas dele e de se tornar "pobre"), quando seu filho fez 18 anos e ele ia comprar um carro para o rapaz: "não vou dar um Fusca pra ele, né?"

^ Por isso há 13 anos a gente pede pra quem pedir conselho dar a maior quantidade de detalhes possível.

Quando a pessoa faz uma pergunta genérica, recebe uma resposta genérica, que atenderá o iniciante médio, não rico...

Varia de familia para familia isso também.
Eu dei aula para o filho de um grande fabricante de refrigerantes, o tio que era daqui indicou. Ele poderia ter um Ritter mas o pai achou prudente comprar um SX simples, honesto e bom que pra um iniciante tá ali ali com um Fender de certa forma.
Mas certeza que se o moleque embalasse bem em uns anos poderia ter um Ritter e meia dúzia de Foderas pelo menos.

Em 2019 meu cunhado de 13 anos me viu tocando e decidiu que queria aprender a tocar baixo. Encheu o saco da minha sogra para ganhar um. Aí eu fui atrás dos usados na web: Tagima 4c 660, cubo Warmusic 200, mais cabo e afinador. Garimpando bem a gente acha instrumentos de entrada em um valor baixíssimo. O moleque tocou 3 meses e os instrumento estão encostados até hoje...

Acho importante, além dos fatores tecnicos, pensar no retorno do capital investido, caso desista da empreitada. Um baixo muito basico acaba sendo mais complicado de vender.

Né não. Aqui quem vos fala é um vendedor de baixos!

É mais complicado vender um JP1

Baixo básico é fácil de vender.

Alexandre Viana escreveu:Acho importante, além dos fatores tecnicos, pensar no retorno do capital investido, caso desista da empreitada. Um baixo muito basico acaba sendo mais complicado de vender.

Juninho Sampaio escreveu:Né não. Aqui quem vos fala é um vendedor de baixos!

É mais complicado vender um JP1

allexcosta escreveu:Baixo básico é fácil de vender.

Exatamente como dito pelo Juninho e pelo Allex. Quanto menos básico e mais caro o instrumento, mais restrito o mercado e mais difícil de se vender. Já aceitei trocar um baixo caro por dois e até três mais baratos e uma volta em dinheiro para diversificar a venda e as oportunidades para atingir um outro público.

pedrohenrique.astronauta escreveu:

Alexandre Viana escreveu:Acho importante, além dos fatores tecnicos, pensar no retorno do capital investido, caso desista da empreitada. Um baixo muito basico acaba sendo mais complicado de vender.

Juninho Sampaio escreveu:Né não. Aqui quem vos fala é um vendedor de baixos!

É mais complicado vender um JP1

allexcosta escreveu:Baixo básico é fácil de vender.

Exatamente como dito pelo Juninho e pelo Allex. Quanto menos básico e mais caro o instrumento, mais restrito o mercado e mais difícil de se vender. Já aceitei trocar um baixo caro por dois e até três mais baratos e uma volta em dinheiro para diversificar a venda e as oportunidades para atingir um outro público.

Não sei... se for um baixo muito caro, talvez seja mais dificil... afinal não é prioridade em tempos de crise... mas se for muito basico você vai ter que achar um iniciante que vai chorar mais ainda no preço.
Na minha opinião tem que ser intermediário... onde um iniciante poderá usar por mais tempo e um musico mais avançado pode querer fazer um upgrade.

Quem quer baixo barato está sem grana e vai torcer a corda por preço.
Minha opinião.

Baixo iniciante por preço justo vende rápido.

Problema é quando custa 800 na loja e você pede 780 firme à vista...

allexcosta escreveu:Baixo iniciante por preço justo vende rápido.

Problema é quando custa 800 na loja e você pede 780 firme à vista...

Concordo, mas pense num Giannini que todo mundo mete o malho por 500... e quem vier atrás (e serão poucos) vão mandar 400... kkkkk

^Se você olhar por esse lado, terá de concordar que o famoso "choro" na hora de fazer uma proposta, é comum em qualquer situação de venda. Tanto nos instrumentos mais caros como nos mais baratos. Quem costuma chorar, o fará em qualquer anúncio que fizer proposta.

Alexandre Viana escreveu:

allexcosta escreveu:Baixo iniciante por preço justo vende rápido.

Problema é quando custa 800 na loja e você pede 780 firme à vista...

Concordo, mas pense num Giannini que todo mundo mete o malho por 500... e quem vier atrás (e serão poucos) vão mandar 400... kkkkk

É porque ele vale 400. Ele não é difícil de vender, é difícil vender por um preço acima do mercado.

Vou ser mais específico.
Atualmente se vende contrabaixos meeiros. Pois, o cara que vai comprar um YAMAHA JP2 é um profissional e ele não está tocando.

Já os de até 7mil, por exemplo, são pessoas que não vivem da música e consequentemente este é o público que mais comprou instrumentos ultimamente.

Juninho Sampaio escreveu:Vou ser mais específico.
Atualmente se vende contrabaixos meeiros. Pois, o cara que vai comprar um YAMAHA JP2 é um profissional e ele não está tocando.

Já os de até 7mil, por exemplo, são pessoas que não vivem da música e consequentemente este é o público que mais comprou instrumentos ultimamente.

Concordo com a sua análise.

allexcosta escreveu:...Problema é quando custa 800 na loja e você pede 780 firme à vista...

Hj, isso é lucro. Um baixo custa 800 reais em uma loja, e o anunciam, usado, por 1.500 reais.

Juninho Sampaio escreveu:...o cara que vai comprar um YAMAHA JP2 é um profissional e ele não está tocando...

Músico profissional e sem renda tem como comprar este baixo, mah?

^A resposta é não. Justamente por isso...

O cara que IRIA comprar um JP2 seria um Profissa e ele não está tocando. Então, não vai comprar!

Quando a gente anuncia um baixo, mesmo o mais caro, 90% dos contatos são de pessoas que têm a música como hobby, até porque a profissão "músico" praticamente não existe mais.

Quem compra esses Yamaha topo de linha, Sadowsky e Fodera são funcionários públicos, empresários e profissionais de TI de SP, Brasília, talvez Minas e Rio... E um ou outro do sul.

O profissional de música comprou um instrumento legal no início da carreira e tá com ele até hoje.

^Sim sim....
Adão baixista! Sabe quem é?
Tem um Yamaha 6I desde quando começou aqui em ssa

^ Exato...

E Marcus Miller comprou o Fender dele em 1977.

Geralmente a sugestão vem acompanhada de invista numas aulas ou em conhecimento que o baixo simples vira outra coisa em mãos mais capacitadas...