E a melhor marca de baixos do mundo é...

pedrohenrique.astronauta escreveu:Aiiiiiiiiiiinnnnnnn!!!!!! Sumam daquiiiiiii! Alguém acabe com a raça desses hereges que estão tocando músicas vintages sem usar baixos vintages da glória que vem dos céus! Eles deveriam usar os mesmos baixos e técnicas sagradas vintages milenares!!! Será que ninguém sabe que só dá pra tocar essas músicas com som vintage e baixos vintage de alma vintage?

(Vídeos)

Os vídeos em questão mostram que equipamentos modernos podem ser usados, sem nenhum problema, para substituir equipamentos vintage desde que eles sejam capazes de emular os timbres das gravações originais**.

Notem que no primeiro vídeo o contrabaixo está (assim como o Fender precision de James Jamerson também estava) com uma espuma próxima à ponte e debaixo das cordas (Para quem não sabe, esse artifício serve para eliminar o sustain das notas e fazer o contrabaixo elétrico soar mais semelhante ao acústico).

**É claro que outros timbres podem (e devem) ser usados para tocar músicas de outras épocas mas, se o intuito do executante for emular a época e a gravação originais é preciso buscar ser fiel, na medida do possível, aos timbres eternizados nas gravações originais.

allexcosta escreveu:

Maurício_Expressão escreveu:É... Pode ser. Se não fosse, seria Ibanez...

Se bem que se me largasse numa sala com todos os modelos Yamaha e todos os Ibanez pra eu escolher um baixo só, é provável que eu saísse dessa sala com um Ibanez.

Taí uma coisa que nunca pensei hehe.

Acredita que nunca toquei num Ibanez na vida?

Não sei nem o que esperar.

e a linha entre vintage e velho, se marca onde?

na desejabilidade do instrumento? na qualidade da construcao?
um gianini f*dido da decada de 60 é vintage valendo 5000 ou velho valendo 50?

ou é o mercado q regula?

fheliojr escreveu:

Zubrycky escreveu:Discordando respeitosamente dos colegas que pensam o contrário,  devo dizer que existe o som vintage, que é o presente (geralmente por questões estilísticas da época e/ou questões relativas aos métodos de gravação e equipamentos que foram empregados na época) nos diversos timbres (notem que há vários timbres e não um único timbre) que estão registrados para a posteridade nas gravações mais antigas.

Não há nada mítico, imaterial ou subjetivo aqui. Basta ouvir as gravações da época.

[2]



É, exatamente, o que penso.

Timbres ou sonoridades vintage, como queiram, relacionadas ao baixo, para mim, são as das décadas de 50 a 70.

Como bem lembrado pelo Cantão, gosto de instrumento moderno com timbre vintage, em regra.

Bem por ai.
Vejo que ainda é dificil quantificar a idade de um instrumento vintage, mas na minha opinião é essa faixa mesmo.

Década de 80 poderia entrar, mas anos 90 ainda tá muito recente ehehe; não dá pra chamar meu Squier de 94 de vintage por exemplo eheheh.

Amigos, deixe-me perguntar (e desculpem-me se essa informação passou despercebido no meio do tópico): é possível que o "timbre vintage", ou "som vintage", fosse na verdade resultado do tratamento dos mesmos nas produções da época, e não especificamente dos instrumentos? Aos meus ouvidos, existe uma produção típica dos oitenta, dos setenta e dos sessenta (antes e depois disso eu acho tudo muito variável), por exemplo. Seria possível que esse "som/timbre vintage" reflita mais a produção da época do que os sons dos instrumentos em si? Abraço.

allexcosta escreveu:

WHead escreveu:Amigos, deixe-me perguntar (e desculpem-me se essa informação passou despercebido no meio do tópico): é possível que o "timbre vintage", ou "som vintage", fosse na verdade resultado do tratamento dos mesmos nas produções da época, e não especificamente dos instrumentos? Aos meus ouvidos, existe uma produção típica dos oitenta, dos setenta e dos sessenta (antes e depois disso eu acho tudo muito variável), por exemplo. Seria possível que esse "som/timbre vintage" reflita mais a produção da época do que os sons dos instrumentos em si? Abraço.

É um conjunto de fatores. Um dos principais é o uso generalizado de cordas flat.

E havia sim um timbre desejado no estúdio, que baixistas e técnicos buscavam e encontravam facilmente com os baixos, amps, cordas e consoles usados à época.

Lembrando que durante boa parte dessa época mais antiga só existiam uma ou duas marcas de baixo, de amp, de cordas, etc...

menos opções e mais criatividade... tipo motown, era praticamente a msm banda que gravava varios artistas, se nao tivesse criatividade ia soar tudo igual

Concordo! Já tive muitos contrabaixos na faixa dos 800 ~ 2500 reais e era um troca-troca sem fim.. Até que estacionei nesses dois Yamaha's. O Freetless é um RBX 765a, que ganhei de presente do Bimba (Harmonia do Samba) em uma oportunidade que tive de conhecê-lo em 2015. Guardo esse baixo com muito carinho.. Ele tem um braço Mlhagus e fiz algumas modificações. Ele era da cor verde azeitona, mas estava com arranhões no verniz e as marcas características de uso. Deixei na cor natural e o transformei em passivo com chave de mute (Tenho uma preferência por baixos passivos).  

Em 2017, adquiri no mercado de usados, esse RBX 375 preto. E foi amor à primeira vista com a qualidade de construção. Achei o espaçamento perfeito para mim, o peso e o formato do braço também.. Porém, não curti o som dos captadores.. Eles tem uma carência nos médios, que trazem um som legal para slap, mas no geral.. Aparenta ser um som de lata. (Minha opinião)

Foi então que fiz a troca que mudou tudo. Tirei os captadores e a ponte do 765a e coloquei no 375 (Além de transformar em passivo com a mesma chave de mute).. E ficou absurdo! Nunca toquei em um RBX 765 com trastes para ter uma comparação.. Mas um baixo que eu já era apaixonado pela construção + o som que faltava.. Foi o suficiente para nunca mais larga-lo. Pretendo comprar novos captadores para o fretless, pois o som do captador original do 375 não me agrada nem nele.. Mas no geral, pretendo ter esses baixos para o resto da vida.. São excelentes em todos os aspectos!

O som dos Yamaha's são únicos.. Nesse meu 375 modificado, consigo algo próximo dos jazz bass com os dois captadores e um som MUITO parecido com um Precision utilizando o captador do braço. Pois as bobinas dele seguem o mesmo formato dentro do cover. Esses captadores são na verdade dois precisions com medidas diferentes. Futuramente, posso adicionar uns vídeos com o som dele aqui.

Forte abraço!

Bimba está hospitalizado com COVID. Espero que ele se recupere

Concordo, lembrando que isso se estende a muitos outros produtos da marca. De flauta a motor de barco, a Yamaha raramente fabrica coisa vagabunda.

allexcosta escreveu:Yamaha...

Tem pra todos os gostos e bolsos, todos são boas compras nas suas faixas de preço, consistência monstruosa na produção, melhor controle de qualidade do mercado...

Claro que não são a melhor opção pra todo mundo, pois às vezes a gente quer uma coisa específica que nenhum modelo da marca oferece, mas no conjunto da obra a Yamaha é imbatível.

Disclaimer: Isso é uma visão pessoal baseada em experiências como músico e argumentos objetivos e subjetivos.

Cantão escreveu:Seja bem-vindo ao Fórum Bruno , set de responsa hein brother...

Muitíssimo obrigado, Cantão! Eu já acompanho esse fórum há uns 7 anos.. Mas só agora veio a iniciativa de criar uma conta kk. Espero poder contribuir da melhor maneira possível daqui pra frente. Pois aprendi muita coisa boa com vocês!

Juninho Sampaio escreveu:Bimba está hospitalizado com COVID. Espero que ele se recupere

Foi um susto danado, Juninho. Mas graças a Deus, deu tudo certo!

Eu sei...
Falei com ele aqui!

WHead escreveu:Amigos, deixe-me perguntar (e desculpem-me se essa informação passou despercebido no meio do tópico): é possível que o "timbre vintage", ou "som vintage", fosse na verdade resultado do tratamento dos mesmos nas produções da época, e não especificamente dos instrumentos? Aos meus ouvidos, existe uma produção típica dos oitenta, dos setenta e dos sessenta (antes e depois disso eu acho tudo muito variável), por exemplo. Seria possível que esse "som/timbre vintage" reflita mais a produção da época do que os sons dos instrumentos em si? Abraço.

Oi Whead. Eu considerado "som vintage" uma mistura de timbre com postura.

Em relação ao timbre, eu busco som de precision, jazz, ou ainda aqueles "sg bass" da gibson. Além de considerar o uso da palheta.
Tomo como referência algumas gravações das décadas 60 e 70, principalmente de rock. Gosto de ver reviews/vídeos desses instrumentos para ter sempre seus timbres na cabeça.

Segue exemplos:

- Sg

https://www.youtube.com/watch?v=N2RNe2jwHE0

- Precision




- Jazz bass



Um exemplo de música "moderna" com timbre de baixo "vintage"

Sobre Yamaha, olha o timbre do novo BB em ação

Lucas S Nepomuceno escreveu:

WHead escreveu:Amigos, deixe-me perguntar (e desculpem-me se essa informação passou despercebido no meio do tópico): é possível que o "timbre vintage", ou "som vintage", fosse na verdade resultado do tratamento dos mesmos nas produções da época, e não especificamente dos instrumentos? Aos meus ouvidos, existe uma produção típica dos oitenta, dos setenta e dos sessenta (antes e depois disso eu acho tudo muito variável), por exemplo. Seria possível que esse "som/timbre vintage" reflita mais a produção da época do que os sons dos instrumentos em si? Abraço.

Oi Whead. Eu considerado "som vintage" uma mistura de timbre com postura.

Em relação ao timbre, eu busco som de precision, jazz, ou ainda aqueles "sg bass" da gibson. Além de considerar o uso da palheta.
Tomo como referência algumas gravações das décadas 60 e 70, principalmente de rock. Gosto de ver reviews/vídeos desses instrumentos para ter sempre seus timbres na cabeça.

Segue exemplos:

Lucas S Nepomuceno escreveu:Sobre Yamaha, olha o timbre do novo BB em ação

Neste caso, não é o baixo...

Manos, procurem no Instagrão por Vincen Garcia. É um baixista espanhol. Toca um absurdo, cê é loco. Ele é do groove. O baixo que mais se vê ele tocando é um Yamaha BB igual a esse que o maluco tá tocando no vídeo do Matteo Mancuso Trio.

É um BBP34, esse cara tira muito som.

Agora, outra marca que ganhou meu respeito é a Schecter, especialmente os CV5, que baixo gostoso de tocar e entrega muiiiito por menos de 600 dólares novo, usado nos EUA encontra por menos e de 500.

Tenho visto que a Schecter realmente tá seguindo a linha da Yamaha no quesito você leva o que paga.

Desde 2018 estou em busca de um CV5, quem puder testar um desses não vai se arrepender.