Baixo Vertical Eliézer Lara

Olá galera, estou querendo comprar um vertical ano que vem e queria algumas opiniões. Claro que nada é melhor do que tocar o instrumento pessoalmente, mas queria saber se alguém por aqui já tocou no vertical do Eliézer, e o que achou, pois está num ótimo preço no site dele: R$ 3.000,00. Vi um vídeo do André Rodrigues tocando com a Ana Carolina e achei legal, mas tá no meio do bolo...
Andei olhando o do Germano também mas é mais caro, algo entre R$ 4.500,00 e R$ 5.000,00.
O que me dizem?
Desde já obrigado pela atenção.
Grande Abraço a todos!!!

tem tb o dicarmo

Valeu pela dica dibass
Abração!!!

danielcastrobp escreveu:Valeu pela dica dibass
Abração!!!

Olá Daniel (xará),

Com certeza é difícil escolher um instrumento sem tocar, visto que muitos compram instrumentos só pela estética.
Caso não tenha pressa em comprar você pode conferir o dvd Amigo é casa de Simone e Zélia Duncan no qual o contrabaixista Ézio Filho toca no vertical do luthier Eliezer Lara. A gravação do aúdio desse dvd está muito bom assim como o arranjo.

Germano sem nem pensar!
Já toquei em vários e o do Germano foi o único com vibe do acústico que toquei.

Valeu pelas dicas Daniel e Fernando!
Estou pensando no do Germano mesmo apesar de ser mais caro.
Grande Abraço!

Além de tudo ele é super atencioso e dá uma assistência bacana.
Eu mesmo devo mandar fazer um esse inicio de ano assim que baixar a poeira aqui.

Blz, estou esperando essa poeira baixar também, mas tá quase uma tempestade no deserto...kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Abraço bro!

Fernando Zadá escreveu:Germano sem nem pensar!
Já toquei em vários e o do Germano foi o único com vibe do acústico que toquei.

Mas Zadá, tu já tocou nesse do Eliezer? Será que ele não tem essa vibe tbm não?
Em tempo, o trabalho do Eliezer dispensa qlqer maior comentário, acredito que tenha sim essa vibe de acústico . .

O que vi por fotos tinha espelho plano e isso não me agradou.
Dele só toquei num elétrico uma vezes e achei bacana.
Mas são dois instrumentos diferentes não necessariamente um bom luthier de elétrico vai fazer um bom vertical...
O do Germano já toquei em alguns e os mais recentes são indescritíveis de bons.

^ Exato! aí vai de cada um realmente! Complicado analisar gosto, opção, preferência . .etc!
E aí é interessante testar os 2 (Germano e Eliezer) pra fazer uma comparação dessa!

O Vertical do Eliezer, é convidativo realmente pelo preço, tendo uma boa diferença numa comparação ao Germano por exemplo.

thgbass escreveu:
Em tempo, o trabalho do Eliezer dispensa qlqer maior comentário, acredito que tenha sim essa vibe de acústico . .

Sim, dispensa comentários, os baixos elétricos do Eliezer são maravilhosos, já toquei em vários deles que fiquei na GAS pra ter um... mas, o Vertical não é a mesma coisa, já tive oportunidade de fazer gig usando um, e não gostei, se tivesse utilizado na ocasião um fretless simples teria ficado mais satisfeito!

De todos os Uprights que já toquei, os que mais me agradaram e recomendo sem medo de errar foram: Germano M, Yamaha Silent Bass e o Zeta SB44 3/4. Os dois últimos têm preços astronômicos, o Yamaha custa a bagatela de 9K.

ClaudioBass escreveu:
Sim, dispensa comentários, os baixos elétricos do Eliezer são maravilhosos, já toquei em vários deles que fiquei na GAS pra ter um... mas, o Vertical não é a mesma coisa, já tive oportunidade de fazer gig usando um, e não gostei, se tivesse utilizado na ocasião um fretless simples teria ficado mais satisfeito!

De todos os Uprights que já toquei, os que mais me agradaram e recomendo sem medo de errar foram: Germano M, Yamaha Silent Bass e o Zeta SB44 3/4. Os dois últimos têm preços astronômicos, o Yamaha custa a bagatela de 9K.

Mais Claudio, o que você não gostou do vertical do Eliezer?

Ola Thiago
cara vertical é complicado a maioria nem parece acústico e se não obedecer curvatura, tamanho da escala e padrões do acústico vira um terceiro negócio estranho pacas de se tocar.

thgbass escreveu:

ClaudioBass escreveu:
Sim, dispensa comentários, os baixos elétricos do Eliezer são maravilhosos, já toquei em vários deles que fiquei na GAS pra ter um... mas, o Vertical não é a mesma coisa, já tive oportunidade de fazer gig usando um, e não gostei, se tivesse utilizado na ocasião um fretless simples teria ficado mais satisfeito!

De todos os Uprights que já toquei, os que mais me agradaram e recomendo sem medo de errar foram: Germano M, Yamaha Silent Bass e o Zeta SB44 3/4. Os dois últimos têm preços astronômicos, o Yamaha custa a bagatela de 9K.

Mais Claudio, o que você não gostou do vertical do Eliezer?

1) Achei o corpo fino demais, pouca espessura, pouca madeira, som magro, parecia um som de Ibanez SR400 com captação original;

2) Ele tentou empregar no vertical o mesmo conceito de cavalete do Acústico, e não funcionou. Cavalete para vertical precisa ter uma área de contato com o corpo muito maior do que no acústico, vertical não tem Alma e nem barra harmônica;

3) Ele usou a captação Atelier Áudio. Essa captação é péssima. Não tem volume, não tem definição de som, é impossível timbrar, isso sem contar que essa captação ter uma retroalimentação absurda, proporciona um festival de microfonias, e até acertar uma posição no palco você sofre bastante;

4) O espelho não obedecia os padrões exatos de um acústico 3/4, apanhei muito até conseguir ajustar a afinação;

5) Pela falta de um projeto de construção mais robusto, o vertical balança muito na estante, flutua demais, e isso também atrapalha.

Um amigo meu havia comprado esse instrumento, e me pediu pra fazer uma gig com ele, pra sentir o som do instrumento ao vivo inserido numa banda. Eu sabia que não ia ser fácil me adaptar ao baixo em cima da hora, mas não pensei que fosse ser tão complicado como foi. Fiz uma gig de 4 horas dividida em 3 sets, e foi bem difícil... nos intervalos entre os sets eu ficava no palco tentando ajustar e timbrar o instrumento, mas não teve solução.

Sei que o Eliezer é um mestre na arte da Luthieria, indiscutivelmente um dos principais nomes no pais... mas nesse vertical ele não foi tão feliz assim. Pode ser que em outros modelos ele já tenha corrigido esses "problemas", mas nesse modelo que toquei eu não gostei.

Fernando Zadá escreveu:Ola Thiago
cara vertical é complicado a maioria nem parece acústico e se não obedecer curvatura, tamanho da escala e padrões do acústico vira um terceiro negócio estranho pacas de se tocar.

Pois é, isso é verdade! Existem de fato muitos pontos a serem observados! Como tu falou Zadá, não é pq o cara é um excelente luthier, tem excelentes contruções de baixo elétrico que isso vai siginificar uma excelente construção de vertical! E eu vou além a dizer que cada instrumento é um mundo, mesmo sabendo que ele é excelente, e constrói com excelência um baixo elétrico comum, pode deixar a desejar em qlqer um outro. .
Agradeço mesmo ao Claudio por tirar essas dúvidas, me ajudaram e acredito que serão de grande valia para o Daniel!

Olá Daniel,

Meu amigo eu possuo um Vertical EL, e não tenho nada a reclamar dele.
As características postadas pelo Claudio eu não tenho muito a comentar pois tenho pouco tempo de instrumento. Mas a captação que ele utilizou no meu não foi essa postada pelo Claudio não.
Entra no site do Eliezer e você vai ver as especificações do instrumento lá (madeira, captação, etc).
Em relação ao espelho, ele me disse que a construção é no padrão de 3/4 mesmo, quando fui tocar no acústico de um amigo (Rômulo Gomes) não senti tanta diferença (em relação ao braço), claro que a distância entre as notas variam de acordo com o ajuste de cada músico. O Rômulo também tocou no instrumento e elogiou muito.
Dê uma ligada pro Eliezer pra tirar umas dúvidas, eu particularmente estou muito satisfeito com o instrumento, valeu a pena, pelo menos pra mim.
Um abraço!!!

Obrigado Luciano.
Vou ver se falo com o Eliézer então.
Grande Abraço!
Paz e muita música. God bless!

O único ponto positivo q considero do Vertical é a praticidade para transporte e manuseio... mas nada se compara ao Gigante... nada mesmo... qdo fui comprar meu gigante, também cogitei comprar um vertical, mas qdo ouvi o som do Gigante aí logo pensei: não... vou ficar por aqui mesmo... ô coisa linda de Deus!!!

O vertical eu considero (opinião pessoal) um fretless elétrico q a gente toca com ele na vertical... heheh

wellrod escreveu:
O vertical eu considero (opinião pessoal) um fretless elétrico q a gente toca com ele na vertical... heheh

Então reveja esse conceito... existem muitos verticais excelentes em que o projeto do espelho é todo baseado em plantas de acústicos.

sei lá... é só um paradigma... eu sei q o futuro já tá aí... num dá pra viver do passado... a tendência é evoluir, CLARO!!!

Talvez seja o mesmo preconceito q a galera teve qdo o Leo Fender começou a vender as "aberrações elétricas" dele... hehehe

Mas muitos desses aí vejo q ainda estão engatinhando em questões de timbre, de peso... os captadores são fenomenais... mas sempre fico com a impressão de estar ouvindo um fretless elétrico, nada mais...

mas enquanto nóiz num evolui, eu fico com meu gigante mesmo... hehehe

Preciso agora é juntar uma graninha pra comprar um captador decente pra ele... mas o Paulo Gomes num tá aceitando visa parcelado ainda... hehehe sina de pobre é essa... tudo parcelado... rsrs

wellrod escreveu:
sei lá... é só um paradigma... eu sei q o futuro já tá aí... num dá pra viver do passado... a tendência é evoluir, CLARO!!!

Futuro tá aí? como assim?

A música “Feeling Drowsy” foi gravada por Henry Allen & His Orchestra utilizando um Upright Elétrico construído por George Beauchamp da Rickenbaker. Essa gravação leva o sêlo da Columbia Records, e data de *1929*.

O futuro que eu falo é do som dos verticais cada vez mais ser identico ao do Gigante...

já temos Caixas, instrumentos, softwares que simulam vários tipos de timbres vintages, essas coisas... esse é o futuro que me refiro... e ele já está aí...

que o Upright já existe há um tempo eu nem sabia!!! mas a sonoridade dele, definitivamente ainda não chegou à totalidade dos gigantes acústicos... (minha opinião mais uma vez... só dando minhas "orelhadas" e nada mais... hehe)

wellrod escreveu:
que o Upright já existe há um tempo eu nem sabia!!! mas a sonoridade dele, definitivamente ainda não chegou à totalidade dos gigantes acústicos... (minha opinião mais uma vez... só dando minhas "orelhadas" e nada mais... hehe)

Não chegou e nem vai chegar nunca... o "gigante" tem caixa harmônica e o Upright Elétrico não. A similaridade que deve ser observada entre os dois, é com relação ao braço e espelho, pegada, forma de tocar... isso sim pode transformar um bom Upright Elétrico num modelo idêntico ao Acústico... mas em termos sonoros, não.

Valeu pelas dicas galera, na verdade estou querendo voltar a estudar acústico esse ano e tenho total consciência que um Upright nunca vai soar como um Acústico, mas pode substituí-lo em muitas situações. Estou pensando a princípio na facilidade de transporte, sendo que quero levar o elétrico e o Vertical pra algumas gigs, e abrir portas pra outras que exigem o Vertical (seja ele elétrico ou de "verdade"), muitas vezes pelo visual. Ainda não tenho a grana, mas já estou pesquisando e passei a considerar a compra de um gigante mesmo...
Enfim, obrigado a todos e vou tentar testar um upright pra ver se me agrada.
Grande Abraço!

wellrod escreveu:O único ponto positivo q considero do Vertical é a praticidade para transporte e manuseio... mas nada se compara ao Gigante... nada mesmo... qdo fui comprar meu gigante, também cogitei comprar um vertical, mas qdo ouvi o som do Gigante aí logo pensei: não... vou ficar por aqui mesmo... ô coisa linda de Deus!!!

O vertical eu considero (opinião pessoal) um fretless elétrico q a gente toca com ele na vertical... heheh

Nossa nunca pensei assim!
Sempre relacionei ele com o gigante!

Eu falo mesmo em questão da acústica... a acústica dele não chega perto do gigante de forma alguma... agora a forma de tocar, as técnicas, todas essas eu tenho certeza absoluta de que podem sim ser igualadas... não tenho dúvidas... só me referi ao som...