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Grand Funk Railroad

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Mensagem por Tarcísio Caetano Sáb Jan 29, 2011 5:32 pm

Importante banda de rock dos anos 70, a Grand Funk Railroad sempre conciliou sucessos expressivos de vendagem e freqüência em shows com a fraca aceitação da crítica. Ao lado de Bandas como Nazareth e Steppenwolf, a banda formada por Mark Farner, Don Brewer e Mel Schacher é responsável pela tomada de um caminho que agregava mais peso ao rock, que culminaria em sub estilos como o Trash e o Heavy Metal.

História:

O Grand Funk Railroad nasceu em 1964, na cidade de Flint, Michigan, USA, quando quatro amigos se juntaram para formar uma banda. Seu nome original era Jazzmasters e não tocavam jazz como o nome sugere, "mestres do Jazz", mas faziam um rock'n roll tão alto quanto seus amplificadores podiam suportar. Era formado por: Mark Farner, guitarra e vocal; Don Brewer, bateria e vocal; Craig Frost, órgão e piano e Don Lester baixo elétrico.
Tocavam em clubes e escolas da cidade, até que em 1967, Terry Knight, um rapaz de 20 anos, um ano mais velho do que os músicos do "Jazzmasters", assistiu a apresentação daquela noite. Knight era mais maduro e ambicioso, um visionário, já teve seu próprio programa na rádio local, tinha trabalhado em uma emissora em Detroit e nesta noite de 67 ele, desempregado, estava decidido a se tornar vocalista de uma banda de rock. Da reunião entre Terry Knight X Jazzmasters, nasceu o "Terry Knight & The Pack".
"The Pack" era a união dos esforçados rapazes do "Jazzmasters" com as propostas do ex disk-jockey Terry Knight. Knight fez grandes planos com Mark Farner e o restante do grupo, mas só conseguiu um tímido contrato de gravação para a etiqueta "Cameo/Parkway", do serviço local, embora já tivessem lançado artistas de peso como Chubby Cheker e Dee Dee Sharp, entre outros. Na visão de Knight, o som do grupo seguia aproximadamente o estilo dos "Rolling Stones", embora sóbrios e fez sucesso na região chegando a cidade de Detroit, que tem certa tradição em rock.
No início de 68 o "Pack" e Knight se separam e seguem cada um, seu próprio caminho. O "Pack" ,retorna aos shows em clubes, boates e colégios e Knight tenta uma carreira solo como cantor romântico, estilo Donovan, mas nenhum deles decolou. Pack e Knight se reencontram no final de 68 e na versão de Knight, foi Don Brewer que escreveu para ele em Detroit, solicitando novamente a sua ajuda porque os rapazes do "Pack" estariam passando fome, quase a ponto do grupo se dissolver, aliás já tinham perdido dois dos seus integrantes. Mas o grupo diz em sua versão que Knight, após perceber que não levava jeito mesmo como cantor, tentou arrumar emprego em rádios e gravadoras e como não conseguiu, voltou a procurar o pessoal do "Pack" em Cape Cod. É provável que as duas versões sejam a expressão da verdade, pois nesta altura, do "Pack" havia sobrado apenas Mark Farner e Don Brewer e enquanto este procurava um novo baixista, Knight corria para tentar um novo e salvador contrato para o grupo.
Desta vez foram bem sucedidos, o baixista era um antigo amigo de Don, Mel Schacher, ex integrante de uma banda chamada "Question Mark & The Misterins", que fez sucesso com "96 Tears", e o contrato foi com a gravadora Capitol, por apenas seis meses. O grupo agora é um trio e tinha novo nome, Grand Funk Railroad, inspirada na estrada de ferro Grand Trunk Western, da cidade de Flint. Há quem diga que o contrato se deveu as estratégias de Knight, que envolveram a influência de conhecidos seus, como a modelo Twiggy e o seu namorado Justin de Villeneuve, junto aos executivos da Gravadora Apple. Embora a versão oficial do grupo é que tudo se deu a partir de uma revisão de posição da Capitol, que resolvera dar uma segunda chance aos ex integrantes antigo "Pack", que já havia gravado lá e não fora bem sucedido. Com novo nome, Grand Funk Railroad e com Terry Knight empresariando, conseguiram este novo contrato e Terry desistiu de ser cantor, mas tornou-se o empresário e produtor do grupo a partir de 1969, um bom ano para os novos grupos de rock.
Dois fatores foram claramente favoráveis ao sucesso do Grand Funk Railroad, são eles sua participação no Festival de Altamont e, em termos de mercado musical, a separação dos Beatles, que acabou gerando novas oportunidades nas gravadoras que estavam sequiosas em investir nas bandas promissoras, pois haviam testemunhado níveis nunca antes alcançados de lucratividade, com os Beatles. Quanto aos Stones, em contraposição aos Beatles, e que também estiveram no festival de Altamont, tiveram sua credibilidade bastante arranhada, na época, com os incidentes durante o seu show, que deixaram Mick Jagger sem ação diante de milhares de pessoas, impotente diante da violência que resultou em morte e envolveu a gangue de motociclistas dos "Hells Angels". Um jovem drogado havia derrubado a motocicleta Harley Davidson de um dos integrantes da gangue e acabou morto por isto, enquanto Mick Jagger se furtava de acalmar os ânimos exaltados.
Neste clima, os jovens já não acreditavam mais nem no governo, nem em seu país, nem nos líderes dos Estabilishment, cheios de dúvidas, medos e incertezas, como a guerra do Vietnan, que se prolongava e roubava cada vez mais vidas dos adolescentes convocados para lutar no conflito. Foi neste ambiente onde floresceu a contra-cultura que o "Grand Funk" pode tornar-se, com suas letras contestadoras, pacifistas e seu rock ao mesmo tempo rebelde, inovador, harmônico e agressivo para a época, uma fonte de identificação para aquela multidão de jovens desalentados.
Terry Knight, com sua visão política e abrangente dos fatos, providenciou para que Mark, Dom e Mel, estivessem no lugar certo, na hora certa, tocando e declarando o que deles os jovens esperavam, uma saída, um questionamento, uma luz de rebeldia, contra o matadouro do rebanho conformado, que era a guerra combinada a corrupção política. Foram feitas duas apresentações em lugares pequenos, para que Terry Knight pudesse afinar o som do grupo, acertar corretamente o tom da apresentação e então a partir daí, criou todo um estilo, na nova atitude de palco do grupo, agora também com novos e potentes amplificadores de qualidade. Desta forma o Grand Funk fez sua estréia oficial, em 4 de julho de 1969, no Atlanta Pop Festival, tocando para 180 mil pessoas, de graça, de favor, mas se destacaram e culminaram por roubar o show de grupos participantes mais conhecidos. Da noite para o dia se tornaram os preferidos da nova geração, os campeões americanos do rock pesado da época.
A crítica, conservadora, é unânime em massacrar o Grand Funk Railroad, "sua música nem chega perto da perfeição de sua imagem", disse Michael Oldfield, da Melody Maker. "Todos são ruins demais, mas o pior de todos é Don Brewer, cuja técnica de bateria é simplesmente pavorosa". Mas era moda estraçalhar os pretendentes a grandes bandas e sob a orientação de Terry Knight o Grand Funk vai assimilando as críticas, se aperfeiçoando dia a dia e se torna realmente um fenômeno de vendas e público, a revelia da crítica, acostumada a baladas bem comportadas.
Da estréia do Grand Funk, em 69, eles só conhecem o sucesso avassalador e críticas cada vez mais ferozes. Não se importam pois sob a orientação de Terry Knight, evitam contato com a imprensa, comprando a briga, fazem declarações como esta, "Os jovens nos aclamaram, mas os críticos nos detestam, afinal, quem não entende de rock são os críticos, eles odeiam o Grand Funk porque criamos algo novo na cultura e somos apenas, três rostos anônimos, iguais a tantos outros nesta multidão revolucionária de jovens.", Tom Brewer chegou a declarar que "Nosso sucesso aconteceu tão rápido, que os críticos nos sentiram empurrados por suas goelas e sabemos que seu maior orgulho e desejo é serem considerados justamente por descobrir e predizer novos talentos para o público, jamais o contrário..."
Por cima das pichações da crítica e cercados por uma barreira de som, pesada como concreto, o "Grand Funk" foi batendo todos os records, com discos de ouro e de platina a cada LP de vinil lançado. Em 71, conquistam seu troféu mais precioso, batem os "Beatles", vendendo a lotação completa do Shea Stadium de New York (12 mil lugares) em apenas 72 horas. Mel Schacher, em contraponto a fase psicodélica dos Beatles, na oportunidade diz, "Somos radicalmente contra todas as drogas e eu sei que muita gente pensa que só tocamos se as usarmos, mas a única coisa que usamos é a nossa própria energia e a vibração de estar no palco diante de tantas pessoas, por isso não queremos nem precisamos de mais nada além de nossa própria adrenalina."
Em 1971, o "Grand Funk" de Knight chega ao seu auge, seus rostos estão pintados num gigantesco out-door sobre a Times Square, as rádios ainda não tocam seus discos e os jornais os ignoram, no entanto, continuam vendendo discos e lotando todos os shows nos estádios. Já no início de 1972, Knight descobre que John Eastman, advogado e cunhado de Paul McCartney era o novo administrador da conta do trio e que a sua sociedade com a banda Grand Funk Railroad Enterprises, fora dissolvida por seus abusos nas finanças do grupo três meses antes de findar o seu contrato.
Dois anos depois, Mark Farmer comentaria: "Ele sempre foi nosso líder, e estivemos sob as suas asas de proteção, mas ele também nos traiu nas finanças e por culpa dele mesmo a fonte secou, o Grand Funk não está mais com Terry Knight, então, convide-o para o palco e veja o que ele faz e depois ponha a gente no mesmo palco e veja o que realizaremos." Batalhas legais se arrastaram por mais de dois anos, enquanto o mundo do rock aguardava ansioso, todos se perguntavam se o "Grand Funk" sobreviveria só com sua música, alijados do cérebro de Terry Knight.
O primeiro álbum sem a direção de Terry Knight se chama, a propósito, Phoenix, o pássaro que renasce das cinzas e é um disco com uma queda para o instrumental, com a novidade da volta de um velho integrante dos tempos do "Pack" nos teclados, Craig Frost. "Phoenix" não foi o album para cima, que nossos fãs esperavam, mas foi exatamente como nos sentiamos na época, abalados com os acontecimentos. Quando "Phoenix" saiu, muitos de nossos fãs devem até ter se assustado", disse Don Brewer. "Não era exatamente o som do "Grand Funk" ao qual todos estavam acostumados, mas era ainda mais sofisticado e mais instrumental. Ficamos muito ansiosos em saber como nossos fãs o aceitariam." Mas a leal geração de fãs do Grand Funk estranhou de início, mas acabou por ficar com eles e o album Phoenix demorou um pouco mais que os outros, mas também ganhou igualmente o seu disco de ouro. Era muito avançado para a época.
É com o próximo LP, We're An American Band, produzido por Tod Rundgreen e com um tino mais para o pop e para o comercial, especialmente elaborado para tocar em todas as rádios, que eles finalmente obtém a aceitação de todos os públicos, com boa aceitação da crítica, afinal, retrocedem uma década fazendo um rock mais simplório e abandonando o rumo de evolução do seu estilo pesado e instrumental original idealizado por Terry Knight, juntamente a contra-cultura que já dava seus sinais de cansaço com o início da afetada era "Disco" e então entram em sua curva de decadência como grupo de rock.
Mark, Don e Mel desenvolveram sua música com a experiência e visão de Terry Knight, mas logo depois aprenderiam que um grupo para permanecer, tem que manter seu estilo e personalidade marcantes, trajetória exigida para um grupo consagrar-se um clássico. Com Terry adquiriram estes traços tornando-se os heróis da contra-cultura dos anos 70. E sem ele, passaram a apregoar ingenuamente: "Nós somos uma banda Americana", tal qual Elvis Presley quando deixa seu espírito rebelde ser domado pelo seu empresário, Coronel Tom Parker e pela ideologia do exército americano. Apesar disso, entram de cabeça no ramo mais organizado do show business e fazem sua excursão mais bem produzida, com filmes em retroprojeção, canhões de luz, spot-lights compondo a bandeira Americana, chuvas de chapéus do tio Sam, puxando o saco como para compensar os anos rebeldes. Nas letras burguesas e vendidas e ainda fora delas, nas entrevistas, eles louvam o sabor rascante do bourbom, o whisque americano.
Mais comerciais e mais americanos, não são mais os jovens contestadores, nem muito menos "Três rostos anônimos na multidão", mas agora estrelas do ramo do show business americano e com seu novo empresário, Andy Cavaliere, a estrada de ferro "Grand Funk" volta a seus trilhos de ouro e platina, agora com milhões de dólares e de público, seus críticos, ainda menos jovens e tanto mais conservadores, agora aplaudem esta fase do grupo e passam a apreciar sua habilidade com o balanço do velho rock, que ainda conseguem.
Segundo a Melody Maker, Terry Knight teria comentado, no fim das batalhas judiciais, que acabaram empatadas para cada lado, condenados a pagar multas equivalentes um ao outro, "Eles foram tolos! Poderiam ter sido clássicos, eternos, como o estilo de Elvis, antes do coronel Tom Parker, mas não quiseram, cismaram em ser sérios e importantes homens de negócio, transformando a banda numa empresa, ao invés de serem apenas artistas e músicos e aperfeiçoar seu trabalho, por isso puseram tudo que tinhamos a perder." Religioso, o novo líder do "Grand Funk", Mark Farner, o fazendeiro rock, agora com cabelos curtinhos, estilo anos 50, rebate, " A nossa base é a fé, nos acreditamos em Deus, que nos sustentou esse tempo todo, e onde nos vamos sempre nos apoiar."

Fonte: revista "Rock, a história e a glória" de 1975. Brasil

Integrantes:

• Mark Farner (vocal e guitarra)
• Don Brewer (bateria e vocal)
• Craig Frost (teclados)
• Mel Schacher (baixo)
Foram guiados pelo produtor Terry Knight, o qual foi o responsável pela imagem e o conceito musical da banda

Discografia:

A banda obteve dez álbuns de platina e hits como The Loco-Motion , We're An American Band, entre outros. Seu último álbum foi produzido por Frank Zappa e se chama Good Singin', Good Playin'.

Álbuns:
• 1969: On Time
• 1970: The Red Album
• 1970: Closer To Home
• 1971: Live Album
• 1971: Survival
• 1971: E Pluribus Funk
• 1971: Live Album - The 1971 Tour
• 1972: Mark, Don & Mel
• 1972: Phoenix
• 1973: We're an American Band
• 1974: Shinin′ On
• 1975: All The Girls In The World Beware!
• 1975: Caught In The Act
• 1975: Born To Die
• 1976: Good Singin', Good Playin'
• 1976: Grand Funk Hits
• 1981: Grand Funk Lives
• 1983: What′s Funk
• 1997: Bosnia
• 1999: Thirty Years Of Funk
• 2002: Live the 1971 Tour
• 2002: Trunk of Funk - 4CD's Box Set

Fonte: Wikipédia e Yahoo Música

Fotos dos Integrantes:

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Fotos de alguns álbuns:

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Alguns vídeos:









Mas, não podemos deixar de falar, nem que um pouco apenas, de Mel Schacher, baixista da GFR:

Criado em Flint, Michigan, Mel desenvolveu o interesse em música ao tocar o banjo de seu pai quando tinha 7 anos e passando a tocar guitarra quando tinha 12. Aos 14, ele estava em um trio local tocando baixo em casamentos e festas e eventualmente tocou em discotecas e em competições de talentos em diversos locais. Substituindo o baixista da banda popular dos anos 60, Question Mark and the Mysterians, Mel estava em turnê pelo país aos 16, participando do hit "96 tears". Juntou-se a Don Brewer e Mark Farner para formar Grand Funk Railroad em 1968. Considerado tímido, o estilo único para tocar baixo de Mel se tornou o símbolo dos álbuns e concertos de Grand Funk. O seu grande estilo "lead bass" ajudou a criar a assinatura do som de Grand Funk e a sua aproximação com a música inspirou inúmeros músicos a misturar "rock -solid punctuated" com "fluids riffs". Mel mora no norte de Michigan e seu passatempo favorito é trabalhar em seu estúdio com amigos e músicos excepcionais

Instrumentos:

A edição de Junho de 1998 da revista "Vintage Guitar" contém uma entrevista com Mel. Ele comprou seu Jazz Bass em 1970 e imediatamente  instalou a Gibson "humbucker", tornando o instrumento conhecido como “Mudbucker”. Seu outro baixo principal, que ele adquiriu um pouco mais tarde, foi um P-bass '64. Ele também tem um Gibson Ripper. Antes dele comprar o Jazz Bass, ele tocava um Hagstrom.  Mel usou amplificadores West nos dias de glória do Grand Funk, usando, também, caixas West de 2x15".
Nos anos 90, usou amps e caixas (2 x 18” + 2 x 410) Peavey.
Hoje em dia, ele usa como baixo principal, um Zon Sonus, 4 cordas, plugado em amp e caixa “810” SVT.


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Mensagem por Maurício_Expressão Sáb Jan 29, 2011 8:04 pm

Interessante que sempre a imprensa liga a história do Grand Funk ao fato deles serem comercias e venderem muito disco.
Eu nunca me preocupei com isso. Só acho que por mais chouvinista ou ufanista que possa parecer, We are American Band é para mim uma baita musicona.
Curti muito Locomotion.
Tocava muito na rádio sim, e dai?
Eu gosto desses caras. Se eles vendem muito discos sorte deles. Nem tudo que vende é ruim em termos de música.

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Mensagem por Claudio Sáb Jan 29, 2011 8:33 pm

Parabéns pelo material... eu curto muito o som do Grand Funk, junto com o Slade, são as bandas que considero Rock and Roll in-natura.

Há um tempo atrás um aluno meu (um guri de 18/19 anos) veio querendo bater um papo sobre Rock and Roll, aí eu perguntei a ele o que ele considerava Rock and Roll além daquelas porcarias produzidas a partir dos anos 90... aí o guri disse que conhecia Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple e Rainbow... e que pra ele isso era Rock and Roll... é claro, tive que concordar, de fato são legítimos representantes do gênero... Aí eu perguntei se ele conhecia o Grand Funk Railroad e o Slade... não me surpreendeu nada quando ele retrucou perguntando o que Funk tinha a ver com Rock...

Gravei pra ele os CDs The Red Album e Slade On Stage, e disse: "Guri, vai pra casa e ouça esse material, depois que você tiver assimilado bem o que vai ouvir aqui, aí com certeza voltaremos a conversar sobre Rock and Roll"... hoje, ele é baixista de uma banda chamada Grand Cover Railroad.

Slade fica como sugestão para um dos próximos tópicos.

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Mensagem por RFFanBR Sáb Jan 29, 2011 8:41 pm

Eu curto Grand Funk.

Gostei do tópico, bem legal.

Agora, esse negócio de vender muito disco, como o Maurício lembrou, pra mim sempre achei uma babaquice sem tamanho querer separar artistas comerciais dos "não-comerciais". Isso na literatura é clássico também.

Como disse uma vez um amigo, grande escritor de FC: A única diferença entre um autor comercial e um não-comercial é que este último é um hipócrita que quer aparecer.

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Mensagem por Tarcísio Caetano Sáb Jan 29, 2011 8:46 pm

ClaudioBass escreveu:
Slade fica como sugestão para um dos próximos tópicos.

Está anotado, Cláudio.

Vou começar as pesquisas... study

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Mensagem por Maurício_Expressão Sáb Jan 29, 2011 9:08 pm

Nossa, Alive do Slade é uma marco no rock and roll.
Escutei tanto esse disco que depois de um tempo passou a reproduzir as músicas do outro lado do LP.
Foi a primeira banda que ví na vida em que mantinha erros nas letras sem qualquer problema de consciência.
Hehehehe.

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Mensagem por Rafael FindanS Dom Jan 30, 2011 1:24 am

Sonzera!
Não sacava dessa modificação no Jazz Bass dele, interessante!

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Mensagem por Mauricio Luiz Bertola Dom Jan 30, 2011 12:12 pm

playing rock hail claps
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Mensagem por Mauricio Luiz Bertola Dom Jan 30, 2011 12:13 pm

Meu vinil do Slade "Alive" vermelho" tá até furado!!!
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Mensagem por Cantão Dom Jan 30, 2011 1:00 pm

Grande Tarcísio...excelente tópico , tô ovindo Grand Funk Railroad aqui nesse momento...bom demais... claps claps claps

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Mensagem por Claudio Dom Jan 30, 2011 1:09 pm

Tarcísio Caetano escreveu:
ClaudioBass escreveu:
Slade fica como sugestão para um dos próximos tópicos.

Está anotado, Cláudio.

Vou começar as pesquisas... study

Legal... essa pesquisa vai ser tranquila, tem fontes infinitas sobre Slade na Internet, o Youtube tem quase tudo!

Não esqueça na parte dos áudios de começar por "Rock'n'Roll Preacher" What a Face

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Mensagem por Fernando Zadá Dom Jan 30, 2011 2:03 pm

Desde a primeira vez que ouvi me chamaram a atenção as linhas de baixo.
Muito bom.
Meu pai tinha um dois ou 3 discos em vinil e recentemente copiei um cd greatest hits deles.
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Mensagem por Rico Seg Jan 31, 2011 9:30 am

Grande Tarcísio!!!!! Granf Funk era um Bandaço. O som do Mel é algo fora do comum. Referência para mim. Grave, gordo, saturadão, arrastado... Para mim, é como tem de ser um som de contrabaixo. Esse fim de semana andei ouvindo muita coisa deles. O Farner, se não é um gênio como guitarrista, é pelo menos um ótimo cantor, e cumpria bem o seu papel nas 6 cordas também. Agora, aquela cozinha, era fenomenal. Quando adicionaram aquele Hammond monstruoso então, aí virou brincadeira. Estou muito feliz por estarmos falando disso aquí...
Sugestão para outro tópico: Ten Years After.
E vamos nós...
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Mensagem por Tarcísio Caetano Ter Fev 01, 2011 5:11 pm

Rico escreveu:Grande Tarcísio!!!!! Granf Funk era um Bandaço. O som do Mel é algo fora do comum. Referência para mim. Grave, gordo, saturadão, arrastado... Para mim, é como tem de ser um som de contrabaixo. Esse fim de semana andei ouvindo muita coisa deles. O Farner, se não é um gênio como guitarrista, é pelo menos um ótimo cantor, e cumpria bem o seu papel nas 6 cordas também. Agora, aquela cozinha, era fenomenal. Quando adicionaram aquele Hammond monstruoso então, aí virou brincadeira. Estou muito feliz por estarmos falando disso aquí...
Sugestão para outro tópico: Ten Years After.
E vamos nós...

Um grandíssimo amigo, uma vez me disse, que o som do GFR era "honesto"...
Assino embaixo; e está anotada a sugestão...
IMHO, Leo Lions, em sua praia, dos que eu conheço, é fera...adoro o som, o jeitão, as linhas - que não são o primor do virtuosismo - mas me agradam bastante... up

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Mensagem por Wotan Ter Fev 01, 2011 10:49 pm

Mauricio Luiz Bertola escreveu: playing rock hail claps
GRAND FUNK DETONA!
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Mensagem por Juliana Jenner Qui Mar 03, 2011 5:35 pm

Conheci essa banda ouvindo a Kiss (nessa semana), muito boa.
Tem umas linhas de baixo fodasticas, eu ficaria horas ouvindo.
Bom tópico! Smile
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Mensagem por Lucas8bass Qui Mar 03, 2011 11:37 pm

Ê bandassa!! Não sabia que o On Time era o primeiro, me amarro nesse disco. Aqui tem um vinil da J.Geils Band, alguém conhece? Tem uma sonoridade semelhante a do Grand Funk...

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Mensagem por Semana Sex Mar 04, 2011 2:15 am

Wotan escreveu:
Mauricio Luiz Bertola escreveu: playing rock hail claps
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