Rickenbacker Made in China

rafael.buzzi.andrade escreveu:Ricks nunca foram minha vibe de todo modo, mas agora menos ainda.

Já eu fiquei deveras intrigado com esse tópico. Mas, pelo lado de bom, claro, de conhecer as peculiaridades (ruins e boas) dos 4001 e 4003. Ainda reafirmo: desde moleque quero um e ainda vou ter, mas num futuro que não consigo enxergar daqui de tão longe que está  

2 centavos de opiniões pessoais que não gostam tanto de determinada coisa desencadeiam uma série de opiniões negativas sobre esta coisa.

É tipo o prédio abandonado, que tá lá, intacto. Aí alguém quebra uma janela com uma pedrada, dali uma semana todas as janelas estão quebradas.

Minha opinião sobre os Ricks: são todos um lixo, meu conselho é que vocês mandem eles todos pra mim e se livrem de ter essas tranqueiras em suas respectivas casas!

Eu achava eles "estranhos" e também não entendia esse culto todo por eles.
Quando toquei, entendi.
Virei fã.

Atualmente não teria um pelo preço que se pedem, pro meu bolso é caro.

Entendi seu ponto de vista, mas o que eu escrevi não foram opiniões, e sim coisas que aconteceram comigo. Eu adoro os Rick's, não pretendo desfazer do meu que é inclusive um modelo raro, com as configurações do fim dos anos 60...

Agora.. Dizer que eles são construídos através de cálculos elaboradissimos e com um cuidado fora do comum é exagero e demonstra desconhecimento sobre o assunto.

Rico escreveu:Entendi seu ponto de vista, mas o que eu escrevi não foram opiniões, e sim coisas que aconteceram comigo. Eu adoro os Rick's, não pretendo desfazer do meu que é inclusive, um modelo raro, com as configurações do fim dos anos 60...

Sim é verdade, nesse seu caso não foram opiniões e sim fatos.

Mas a impressão que dá nos comentários que vieram depois é que o Rick é uma porcaria...rs

Não foi só nesse tópico que isso aconteceu, já vi em vários.. é um fenômeno estranho, rs.

Para mim, Rickenbacker é paixão que não vira amor.

O meu caso é questão financeira e voltando ao assunto do tópico. Não compro uma cópia barata!
Prefiro qualquer outro!

E cadê o amigo Cris, que ressuscitou o tópico 3 páginas atrás e picou a mula sem dizer se comprou o Rick-Ling ou não?! kkkk

É mesmo, né. É o cara que falou que não cobravam frete pra Portugal, algo assim. Vamos esperar e ver se ele adquiriu um Lickenbacker

Coder escreveu:Nunca tive um Rickenbacker, muito menos a oportunidade de tocar em um, mas confesso que esse tópico está muito bom! Obrigado Rico e a todos os envolvidos por compartilhar esses conhecimentos!

[2]

a propósito, pessoal, vcs sabem se a rickenbacker, após a introdução do 4003, esboçou alguma intenção de resolver estes problemas? substituir aquela ponte por uma similar às hipshots destinadas a estes modelos, etc?

Sim, eles tentaram consertar. Produziram um baixo com mais massa, como o da foto acima. Puseram parafusos na ponte, confdrme vemos. Moveram o cap do braço para o meio do corpo...

Aqui um 68... Notem as diferenças.

Este é o meu, no meio de alguns outros equipos. Já havia postado...

O meu já é um 94.

A posição do captador já é outra. A ponte acho que ainda é a mesma.






OFF:

Rico escreveu:Tem umas Tung Sol misturadas junto das Winged C nesse amp... As Winged C estavam no meu Marshall, e pra ele já não estavam boas, mas como esse amp não torra as válvulas, funciona bem.

Fiz muitos shows com ele, meu Rick e um velho Fender. Esse amp sempre fez bonito.

Hum... Jurava que eram Svetlana mais antigas, não tinha reparado nelas. Será que as Sovteks aguentam ele, estão bem mais baratas??

^Que foto maneira...

Eu usei Sovteks nesse amp durante muito tempo. Ele não exige demais das válvulas.

Bacana esse Duovox. Tive um parecido.

Quanto as pontes, não sei se você lembra, mas a minha tem um gap entre os dentes... Tive um 94 fireglo. Deu saudades agora...

Olás, pessoal. Sem querer desvirtuar o tópico, mas aproveitando a foto postada pelo Rico: tenho um Precision parecido com o postado na foto, inclusive a cor. Tenho vontade de por cover na ponte mas li que sempre é necessário retirar o cover para troca de cordas. O meu é um American Standard, com as cordas passando por dentro do corpo do baixo. Nesse caso, consigo inserir a corda e encaixá-la na ponte sem ter de retirar o cover ou não tem jeito, teria de retirar de qualquer modo?

Obrigado a todos e, novamente, me desculpem pelo off topic, ok? Abraços!

^ Sim, teria...

Putz, aí desanima... Obrigado, Bertola!

Rico é rico!
Só coisa fina. kkkkkkkkkkkk

Adorei o trocadilho!

De fato essas pontes dos RK's são mal projetadas...
O ângulo entre o cordal e o rastilho é pequeno e elas tem a tendência a "levantar"...

Márcio escreveu:Putz, aí desanima... Obrigado, Bertola!

Cara, são só 2 parafusos, vai levar nem 5 min a mais.

Rico, não consegui ver a foto do seu Rick. Que raios, faz uns dias que não consigo ver várias fotos aqui

O Postimage vem sendo bloqueado em alguns provedores/operadoras. O melhor seria não usá-lo mais.

Só a título de curiosidade, procurei por um Rickenbacker usado e olha o que acabei encontrando:

http://www.ebay-kleinanzeigen.de/s-anzeige/rickenbacker-4004lk-lemmy-kilmister-motoerhead-lim-ed-,-1-of-60/408701957-74-4564

HenriqueBessa escreveu:O Postimage vem sendo bloqueado em alguns provedores/operadoras. O melhor seria não usá-lo mais.

Se for proposital isto seria uma p#$% sacanagem com o consumidor!

allexcosta escreveu:Já vi alguns à venda. Esse é número 6. Seria um sonho pra quem é fã. Eu particularmente não gosto. Parece uma daquelas árvores de filme de terror que pegam o pé das crianças e as levam pra o inferno.

Na boa, ia dizer o mesmo, chega a ser macabro!! mas aí dependendo do contexto da banda que o cara toca pode ser o ideal.

allexcosta escreveu:Já vi alguns à venda. Esse é número 6. Seria um sonho pra quem é fã. Eu particularmente não gosto. Parece uma daquelas árvores de filme de terror que pegam o pé das crianças e as levam pra o inferno.

Pior é que concordo....

Eu não sou um grande fa de Motorhead, mas esse baixo eu acho muito lindo!!
Pena que está "um pouquinho" acima do meu orçamento.

arturbmallmann escreveu:Se for proposital isto seria uma p#$% sacanagem com o consumidor!

Não se o site em questão estiver disseminando "vírus" e pornografia infantil. Mas não sei o real motivo.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

Rico escreveu:

LBorges escreveu:Para ilustrar o problema, apesar de ser um 4003S/8

http://www.hillscloud.com/2013/02/1995-rickenbacker-4003s8-structural-repair/

Perfeita a explicação....

Em tempo: Ah ... Que saudades do meu velho amp...

Quando eu fiz a reforma no Ibanez "lawsuit era" eu fiz a recolagem do braço todo mas não coloquei esse reforço não.
Muito instrutivo!
Para esse Gianóca que está aqui em casa eu pensei em algo meio radical...
Uma chapa de aço ao longo do corpo, iniciando na trócula e aparafusada (sob pressão) nas "asas"....

Caro, não sou Luthier, mas acho mais prático fechar a piscina, como no exemplo acima.

No meu caso, quando empenou, o center block levou junto as laterais, por isso foi necessário soltar as asas. Se isso não aconteceu ao gianola, imagino que o calço seja a melhor opção, mas é claro que não sou luthier, então desculpe algum comentário bobo.

Rico escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

Rico escreveu:

LBorges escreveu:Para ilustrar o problema, apesar de ser um 4003S/8

http://www.hillscloud.com/2013/02/1995-rickenbacker-4003s8-structural-repair/

Perfeita a explicação....

Em tempo: Ah ... Que saudades do meu velho amp...

Quando eu fiz a reforma no Ibanez "lawsuit era" eu fiz a recolagem do braço todo mas não coloquei esse reforço não.
Muito instrutivo!
Para esse Gianóca que está aqui em casa eu pensei em algo meio radical...
Uma chapa de aço ao longo do corpo, iniciando na trócula e aparafusada (sob pressão) nas "asas"....

Caro, não sou Luthier, mas acho mais prático fechar a piscina, como no exemplo acima.

No meu caso, quando empenou, o center block levou junto as laterais, por isso foi necessário soltar as asas. Se isso não aconteceu ao gianola, imagino que o calço seja a melhor opção, mas é claro que não sou luthier, então desculpe algum comentário bobo.

Rico
De modo algum isso é "comentário bobo"...
O problema é o custo, nem sei se o cliente (o dono do baixo) vai querer que eu faça, e o pior é que já gastei tempo e peças nele...

Breno_Barnabe escreveu:Eu não sou um grande fa de Motorhead, mas esse baixo eu acho muito lindo!!
Pena que está "um pouquinho" acima do meu orçamento.

[2]

Rico escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

Rico escreveu:

LBorges escreveu:Para ilustrar o problema, apesar de ser um 4003S/8

http://www.hillscloud.com/2013/02/1995-rickenbacker-4003s8-structural-repair/

Perfeita a explicação....

Em tempo: Ah ... Que saudades do meu velho amp...

Quando eu fiz a reforma no Ibanez "lawsuit era" eu fiz a recolagem do braço todo mas não coloquei esse reforço não.
Muito instrutivo!
Para esse Gianóca que está aqui em casa eu pensei em algo meio radical...
Uma chapa de aço ao longo do corpo, iniciando na trócula e aparafusada (sob pressão) nas "asas"....

Caro, não sou Luthier, mas acho mais prático fechar a piscina, como no exemplo acima.

No meu caso, quando empenou, o center block levou junto as laterais, por isso foi necessário soltar as asas. Se isso não aconteceu ao gianola, imagino que o calço seja a melhor opção, mas é claro que não sou luthier, então desculpe algum comentário bobo.

Mesmo os novos 4003 estarem com a piscina mais para baixo devido a nova posição do captador, e assim ter mais madeira perto do braço, eu achei interessante fazer o calço dentro da piscina (Preventivo), mais ou menos como foi feito naquele link do restauro do 4008.

Só para constar, os 4003 fabricados apartir de 2014 (o meu é 2012) a piscina esta mais rasa e há mais madeira ali na área da saída dos tensores.
Vergonha é só depois de 50 anos os caras pensaram em fazer uma piscina com o tamanho minimo e assim ter um braço through-the-body mais robusto.

Assim que fizer o calço/reforço para o meu (estou pensando em fazer de Nylon) eu posto as fotos de como ficou.

Abaixo segue as fotos para ver a mudança de 2014 pra cá.
Link desse mesmo assunto no TalkBass: http://www.talkbass.com/threads/of-rickenbackers-and-swimming-pools.1157760/

Apartir de 2014:

só pra constar, o meu é 2014 e ó como é:

Se eu fosse o Giuliano, providenciaria o calço... Que raios de instrumento mal feito!!

^

Rico escreveu:Se eu fosse o Giuliano, providenciaria o calço... Que raios de instrumento mal feito!!

É meu amigo Rico, e o mais engraçado é que se não fosse esse tópico, não estaríamos falando sobre isso...

Vi o Big Boy falando sobre um calço de nylon, esse material colaria bem na madeira? Fiquei curioso.
E como disse o Jazzigo, farei isso sem pânico, mas já vou entrar em contato com alguns luthiers pra falar sobre o caso.

Rico e demais amigos, obrigado por compartilharem essas informações.

Engraçado que lendo uns tópicos no talkbass, pessoal fala muito bem dos Rick's. Tem gente lá que regulou o baixo uma vez na vida e nunca mais precisou regular, de tão estável que é o braço. E outros comentários que, de 2014 prá cá, a fábrica mudou a posição do captador do braço mais pra perto da ponte, para evitar a fadiga na "junção" do corpo com o braço.

E essa história de mudar de posição o captador do braço não descaracterizou o timbre do Rick?

Depende de qual Rick você ta falando e a qual timbre se refere... O Rick de bandas como Yes, Deep Purple e Genesis? Sim. Alterou um pouco. O Rick do Rush? Não alterou nada.

Rico escreveu:Depende de qual Rick você ta falando e a qual timbre se refere... O Rick de bandas como Yes, Deep Purple e Genesis? Sim. Alterou um pouco. O Rick do Rush? Não alterou nada.

Não entendi isso. Está se referindo ao timbre que cada um dos baixistas tira do instrumento?

Não. Ele perguntou sobre a posição de neck pickup.. Houve alteração em decorrência da mudança do pickup e da mudança da posição do mesmo.

Os pré 73 utilizavam um toaster grudado a escala, os pós, um hi gain quase no meio do corpo. Como tive os dois modelos, pude comparar o som deles. Os pós 73 são mais vigorosos que os anteriores.

Guga Ramone escreveu:Engraçado que lendo uns tópicos no talkbass, pessoal fala muito bem dos Rick's. Tem gente lá que regulou o baixo uma vez na vida e nunca mais precisou regular, de tão estável que é o braço. E outros comentários que, de 2014 prá cá, a fábrica mudou a posição do captador do braço mais pra perto da ponte, para evitar a fadiga na "junção" do corpo com o braço.

o chato do talkbass é q lá tem muita gente com muito talk e com pouco bass... pessoal costuma fazer muitas afirmações com base, apenas, em impressões.

^Sim. O Talk Bass é só mais um fórum como outro qualquer. Os problemas apontados aqui podem ou não acontecer, mas vendo a construção do instrumento em questão, a gente imagina que a probabilidade de problemas é grande.

Quando coloquei algumas questões aqui, foi como usuário da marca há mais de vinte anos, não foram questões baseadas em achismo. Pode acontecer ou não, e na verdade, a coisa toda começou com um comentário de que esses baixos são feitos em menor quantidade simplesmente pelo esmero empregado na construção de cada unidade. Só quis dizer que a coisa não é bem assim, ajudando a desmistificar determinadas marcas. Tem gente que só enxerga o nome no headstock, mas não percebe que um Rick ou um Fender na verdade são instrumentos de construção simplória.

Há muita mística em torno de determinados equipamentos que aprendemos a amar só porque nossos ídolos usavam. A coisa não é bem assim...

Humm... creio que um Rick não aguentaria muito tempo no palco "climatizado" e de "fácil" acesso do antigo Garage (rua Ceará aqui no Rio)...

Rico escreveu:Há muita mística em torno de determinados equipamentos que aprendemos a amar só porque nossos ídolos usavam. A coisa não é bem assim...

Com certeza, os rumos das guitarras fender por exemplo poderiam ter sido bem diferentes se jimmy hendrix tocasse gibson

Ele tb tocava com Gibson... Flying V, SG e até LP.
Antes dele Clapton e Jeff Beck (e outros antes deles) já tinham popularizado as Fender... claro que ele a transformou em sua marca registrada e todos os seus fãs queriam ter uma.

allexcosta escreveu:Casa de americano é climatizada. Esse povo de Talkbass compra o baixo, coloca ele dentro de uma casa que fica 365 dias por ano em 78 graus Farenheit e só tira do case pra tocar uma dessas músicas bizarras que são normalmente tocadas com Ricks.

Baixo de povo de Talkbass é baixo filhinho de papai, nunca sofreu.

Matou a pau! A única discordância é a respeito da música bizarra, que pra mim, é algo que se faz com gorrinhos e gente seminua rebolando, mas aí entra o gosto pessoal que não é o assunto deste tópico...

No mais, o TB é exatamente isso...

HenriqueBessa escreveu:Humm... creio que um Rick não aguentaria muito tempo no palco "climatizado" e de "fácil" acesso do antigo Garage (rua Ceará aqui no Rio)...

Toquei lá... Já no final do Garage. Agora as coisas acontecem no Heavy Duty.