Procuram-se Gurus

allexcosta escreveu:
De onde mais? Sampa tem um grande apreço pela cultura das sub-celebridades e por auto-ajuda barata sem sentido como Lair Ribeiro.

Sim, de fato. Mas esse tipo de leitura abunda em todo o país. É livrinho de supermercado e daqueles que cê compra no aeroporto. Autoajuda é best-seller porque nossa sociedade está tão desgarrada que fica buscando saídas onde não tem, no "eu-interior", na superação de cada dia etc. Aí, danou. É Monja Coen, Içami Tiba e essas porcariadas todas.

Willian Casagrande escreveu:Sim, de fato. Mas esse tipo de leitura abunda em todo o país.

Assim... Eu conheço o Brasil todo.

Vai falar essas coisas aí no Ceará. Primeira frase que você vai ouvir é: "tu é abestado?" ou "tu é baitola, é?"

Salvador nego vai nem dar ouvido. No Rio, vixe...

allexcosta escreveu:
Assim... Eu conheço o Brasil todo.

Vai falar essas coisas aí no Ceará. Primeira frase que você vai ouvir é: "tu é abestado?" ou "tu é baitola, é?"

Salvador nego vai nem dar ouvido. No Rio, vixe...

Não tenho dados para comprovar em qual região se lê mais ou menos, mas o mercado editorial no Brasil está quase que praticamente centralizado nos estados do Sul e Sudeste (não desconsidero sua experiência, veja bem). Logo, não é muito difícil constatar que há público para essa ~literatura~ nesses locais e menos em outro. Mais, não digo, pois seria chute.
Cinco linhas de comentários sobre a dita ~literatura~ de autoajuda: a grande maioria dos que leem esses textos são pessoas que têm uma visão de sociedade enquanto uma "empreendedorização" de sujeitos que concorrem entre si em todos os campos da vida. Nem sei se tem classes sociais distintas nesse consumo. Penso que seja algo mais global, de todos. Não é à toa, porque esse tipo de visão não é uma escolha individual, pois as pessoas estão sendo impingidas a pensar dessa forma de acordo com as novas configurações do trabalho (flexível, de baixo custo, mal pago, se faz em casa, vira Uber etc.). Falar de literatura de autoajuda e empreendedorismo, essa literatura de cunho individualista que a gente tem hoje, nos anos 40/50, não tinha sentido algum. Ainda tínhamos um sentimento de criar uma sociedade salarial, com pessoas empregadas, com seus direitos todos etc. Isso já era, e uma coisa tá bem ligada na outra.

Em qualquer livraria os best-sellers são sempre auto-ajuda, quase que no mundo todo. É isso ou os triângulos amorosos juvenis, tipo Crepúsculo, Harry Potter ou coisa que o valha.

^ Verdade, mas é que cai muita coisa na mesma categoria.

O excelente "Think and grow rich" vende na mesma sessão do Lair Ribeiro e da famigerada Monja, caso ela escreva livros.

^ Lair Ribeiro é aquele cardiologista gordo que diz que gordura não faz mal e recomenda comer 6 ovos ao dia? Uma vez vi uma entrevista desse sujeito e fiquei com medo até de tomar água... Pra ele tudo da câncer...

Coder escreveu:^ Lair Ribeiro é aquele cardiologista gordo que diz que gordura não faz mal e recomenda comer 6 ovos ao dia? Uma vez vi uma entrevista desse sujeito e fiquei com medo até de tomar água... Pra ele tudo da câncer...

Esse cara ficou rico vendendo livrinhos pífios de auto-ajuda...

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

Coder escreveu:^ Lair Ribeiro é aquele cardiologista gordo que diz que gordura não faz mal e recomenda comer 6 ovos ao dia? Uma vez vi uma entrevista desse sujeito e fiquei com medo até de tomar água... Pra ele tudo da câncer...

Esse cara ficou rico vendendo livrinhos pífios de auto-ajuda...

Charlatão...

allexcosta escreveu:

Willian Casagrande escreveu:Sim, de fato. Mas esse tipo de leitura abunda em todo o país.

Assim... Eu conheço o Brasil todo.

Vai falar essas coisas aí no Ceará. Primeira frase que você vai ouvir é: "tu é abestado?" ou "tu é baitola, é?"

Salvador nego vai nem dar ouvido. No Rio, vixe...

"Deixe de baitolagem, mah!".