Atentado Terrorista da Semana
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Willian Casagrande escreveu:Aí é que tá: não diminui a violência e nem os crimes. Essa é a questão. Não tem prova de que isso reverta alguma coisa. É uma falsa saída para um problema real, que é a violência endêmica, causada pelo nosso fosso social crescente.
É isso aí. Concordo com tudo escrito.
Não sou a favor do porte por achar que diminui a violência e que o bandido fica com medo. Sou a favor por uma questão de princípio. Na verdade acho certo mesmo o porte aberto.
allexcosta- Administrador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
allexcosta escreveu:Rico escreveu:(...)
Sou a favor do direito de possuir e portar armas, mesmo sabendo que isso inicialmente aumentaria o caos que é o Brasil. Honduras e Suíca possuem mesmo número de habitantes. Cidadãos comuns de Honduras não podem possuir armas, enquanto da Suíça são obrigados a tê-las. Honduras tem o maior índice de homicídio do mundo, enquanto a Suíça, o menor.Rico escreveu:Queria ver quantos desses nacionalistas defensores da pátria, moral e liberdade realmente pegariam em armas para defender seu país e sua família, se um estúpido como o Palhaço Topetão cismasse de vir oferecer um pouco de "liberdade" ao nosso povo.
Regra básica de defesa é não agir em desvantagem. Você não luta com uma .380 na mão enquanto seu inimigo usa um Tomahawk. Países ricos não precisam entrar em litígio com o Brasil. Eles tiram o que querem sem necessidade de derramar uma gota de sangue ou sequer levantar a voz.
Eu acho que não da pra comparar Suiça e Honduras. Nem em sonho...
Quanto ao exemplo dos USA, foi logicamente um exemplo.
Se liberar o porte, o cidadão comum vai andar de fuzil por aí? Porque 38 pra bandidagem do RJ já ficou pra tras. Ai vamos utilizar seu argumento a respeito do .380 e da tomahawk.
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Rico escreveu:Se liberar o porte, o cidadão comum vai andar de fuzil por aí?
Sim, não vejo o mínimo problema.
Mais um dia comum no Texas:
E em Israel:
Última edição por allexcosta em Seg Out 16, 2017 6:30 pm, editado 1 vez(es)
allexcosta- Administrador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Determinados armamentos possuem uso exclusivo para as forças armadas. Não funciona assim.
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Aliás, americanos e armas são exemplos ruins pra se usar...
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Rico escreveu:Determinados armamentos possuem uso exclusivo para as forças armadas. Não funciona assim.
A gente tá falando de como é hoje ou de um cenário hipotético?
allexcosta- Administrador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Rico escreveu:Aliás, americanos e armas são exemplos ruins pra se usar...
Por quê? Porque uma vez no ano um doido mata 30? No Brasil morrem 30 em meia hora e nem sai no jornal.
allexcosta- Administrador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
https://www.google.com.br/amp/s/g1.globo.com/google/amp/https://g1.globo.com/mundo/noticia/policia-investiga-relatos-de-atirador-em-casino-em-las-vegas.ghtml
Porque essas pessoas e muitas outras poderiam estar vivas.
No Brasil, bandido mata. Lá é o seu vizinho, de quem você nunca teve motivos pra desconfiar...
É muito diferente.
Porque essas pessoas e muitas outras poderiam estar vivas.
No Brasil, bandido mata. Lá é o seu vizinho, de quem você nunca teve motivos pra desconfiar...
É muito diferente.
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Rico escreveu:É muito diferente.
E continua muito mais seguro.
allexcosta- Administrador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Me diz uma coisa: você acha que aquele Coreano gordinho tem direito de produzir armas como as que ele "diz" que possui? Te preocupa o assunto?
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
allexcosta escreveu:Rico escreveu:É muito diferente.
E continua muito mais seguro.
E essa segurança, em comparação ao Brasil, se deve por conta da liberação do porte?
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Rico escreveu:E essa segurança, em comparação ao Brasil, se deve por conta da liberação do porte?
Também, dentre vários outros fatores como educação, desenvolvimento social, economia...
Renato Aversari- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Ilustrando:
Israel
Homicídios por 100.000 habitantes - 1.36
Brasil
Homicídios por 100.000 habitantes - 26.74
Israel
Homicídios por 100.000 habitantes - 1.36
Brasil
Homicídios por 100.000 habitantes - 26.74
allexcosta- Administrador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Rico escreveu:E essa segurança, em comparação ao Brasil, se deve por conta da liberação do porte?
Não, não. De modo algum... Aí a gente vai concordar 100%. Assim como você será obrigado a concordar comigo que proibir o porte não traz mais segurança.
allexcosta- Administrador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Rico escreveu:Me diz uma coisa: você acha que aquele Coreano gordinho tem direito de produzir armas como as que ele "diz" que possui? Te preocupa o assunto?
Não tem o direito, tendo em vista que a legitimidade dele para estar na posição que está é ZERO, assim como a de Maduro, Castro, o "dono" do Irã e outros regimes totalitários.
O assunto preocupa demais.
Renato Aversari- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Eu concordo 100% que o problema é muito mais embaixo.Willian Casagrande escreveu:Breno_Barnabe escreveu:
Não acho que liberação de armas faria bem no nosso cenário atual, mas numa eventual liberação essa certeza que o bandido dai de casa seria menor.
Aí é que tá: não diminui a violência e nem os crimes. Essa é a questão. Não tem prova de que isso reverta alguma coisa. É uma falsa saída para um problema real, que é a violência endêmica, causada pelo nosso fosso social crescente. Só que isso aí ninguém quer combater, é mais fácil facilitar o porte (já é legal possuir armas, não nos esqueçamos), endurecer as leis (como se elas não existissem até demais, e como se não tivéssemos a 5ª maior população carcerária do globo, e como se prender adiantasse) e etc. E por aí, piorando e piorando cada vez mais.
Mas o que quis dizer, é que, de maneira geral, o bandido vai onde tá mais fácil.
Não à toa, num dos pontos mais comuns de assalto em São Paulo, a maioria das vitimas é mulher, enquanto o trânsito maior dos horários onde foram medidas as estatísticas, era de homens. Por que? Mulher reage menos que homem, além de estar, na maioria dos casos, com bolsa, o que atrai mais o bandido (pode ter mais pertences e ser mais "lucrativo"). E não à toa também, nessa região, o numero de bandido usando simulacro também aumentou. Poderia citar inúmeros casos aqui de facilidades que os bandidos preferem.
Agora, sobre as leis, permita-me descordar: do que adianta termos várias se elas não funcionam/não são aplicadas?
Pra citar um exemplo.... Eu fiz parte de uma comunidade voltada a segurança do bairro de onde morava, pois eu mesmo havia sido vítima de assalto por algumas vezes... O presidente de Conselho de Segurança da região compartilhava os dados sobre a área... te juro, um mesmo cara foi pego assaltando a mão armada 3 vezes, em flagrante... EM MENOS DE 20 DIAS!
Como um cara pego em flagrante sai da cadeia tão rapidamente?
No dia que eu estava na delegacia eu vi coisas absurdas... vi menor de idade pego em flagrante roubando carro (portando arma de fogo) sair pela porta da frente da delegacia, junto com a vítima...
Breno_Barnabe- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Juninho Sampaio escreveu:
Não era mais lógico postar o link do texto e você comentar abaixo do link????
É que assim talvez mais pessoas leiam, principalmente aquelas que tem que ler mas não leriam pois só acessam cartacapital e catracalivre...
Breno_Barnabe escreveu:
Mas fato é que no Brasil, após o estatuto do desarmamento o índice de morte aumentou, como apontam os dados do colega rafacar.
Os fatos estão aí, sendo esfregados diariamente na cara de todos nós.
E não existe estudo que comprove que o estatuto do desarmamento diminuiu os índices da violência. Nem vai existir pois os índices só vem subindo.
O estatuto do desarmamento fracassou vergonhosamente, só serviu para deixar o cidadão de bem à mercê da própria sorte, a quem interessa isso cada um que tire suas conclusões. Historicamente os desarmamentos tem servido aos genocídios, vide Hitler, Stalin, Mao Tse-Tung.
Estamos enfrentando índices de uma verdadeira guerra, e o povo não quer mais ser refém!
rafacar- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Rico escreveu:Me diz uma coisa: você acha que aquele Coreano gordinho tem direito de produzir armas como as que ele "diz" que possui? Te preocupa o assunto?
Acho que tem sim. Se os outros tem esse direito, porque ele não tem? Por que o Brasil não tem?
Não me preocupa nem um pouco, sinceramente. Acho que o planeta estaria muito melhor sem a nossa espécie perambulando por aí.
allexcosta- Administrador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
allexcosta escreveu:Ilustrando:
Israel
Homicídios por 100.000 habitantes - 1.36
Brasil
Homicídios por 100.000 habitantes - 26.74
Quanta diferença entre um cidadão treinado armado e um marginal noiado armado.
rafacar- Membro
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Localização : Eu moro aqui, você mora ali.
Re: Atentado Terrorista da Semana
Não precisa ir longe, se 2 anos atrás alguém dissesse que as mulheres deveriam de defender com arma de fogo iria ser tachado de louco na melhor das hipóteses, afinal estamos no país que elas devem se urinar para se defender...
Mas ainda tenho fé no povo Brasileiro, isso é no Brasil atualmente:
Mas ainda tenho fé no povo Brasileiro, isso é no Brasil atualmente:
rafacar- Membro
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Localização : Eu moro aqui, você mora ali.
Re: Atentado Terrorista da Semana
allexcosta escreveu:Rico escreveu:Me diz uma coisa: você acha que aquele Coreano gordinho tem direito de produzir armas como as que ele "diz" que possui? Te preocupa o assunto?
Acho que tem sim. Se os outros tem esse direito, porque ele não tem? Por que o Brasil não tem?
Não me preocupa nem um pouco, sinceramente. Acho que o planeta estaria muito melhor sem a nossa espécie perambulando por aí.
Sem parte da nossa espécie...
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
allexcosta escreveu:Rico escreveu:E essa segurança, em comparação ao Brasil, se deve por conta da liberação do porte?
Não, não. De modo algum... Aí a gente vai concordar 100%. Assim como você será obrigado a concordar comigo que proibir o porte não traz mais segurança.
Sinto necessidade de prosseguir...
O estatuto do desarmamento nao progrediu porque o poder público não atuou, porque os grandes esquemas de corrupção mantidos por poderosos continua colocando armas nas mãos dos "operários" do tráfico.
Quem se sentiria mais seguro num acidente de trânsito, ao saber que o outro motorista tá armado?
Última edição por Rico em Ter Out 17, 2017 8:46 am, editado 1 vez(es)
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Renato Aversari escreveu:Rico escreveu:Me diz uma coisa: você acha que aquele Coreano gordinho tem direito de produzir armas como as que ele "diz" que possui? Te preocupa o assunto?
Não tem o direito, tendo em vista que a legitimidade dele para estar na posição que está é ZERO, assim como a de Maduro, Castro, o "dono" do Irã e outros regimes totalitários.
O assunto preocupa demais.
Serio que cê ta falando em legitimidade???
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
República Popular Democrática da Coreia
arturbmallmann- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Exemplo de democracia a gente vê por aqui... BraZilzilzil...
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Breno_Barnabe escreveu:
Mas o que quis dizer, é que, de maneira geral, o bandido vai onde tá mais fácil.
Não à toa, num dos pontos mais comuns de assalto em São Paulo, a maioria das vitimas é mulher, enquanto o trânsito maior dos horários onde foram medidas as estatísticas, era de homens. Por que? Mulher reage menos que homem, além de estar, na maioria dos casos, com bolsa, o que atrai mais o bandido (pode ter mais pertences e ser mais "lucrativo"). E não à toa também, nessa região, o numero de bandido usando simulacro também aumentou. Poderia citar inúmeros casos aqui de facilidades que os bandidos preferem.
Facilitar o porte de arma com o intuito de dificultar a ação do bandido? Também não rola. A grande maioria das pessoas associa o uso de armas a um sentimento de vingança e punição contra os criminosos. Então, o incentivo ao uso de armas sempre vem acompanhado, além do argumento da liberdade de defesa (que é uma pauta mais interessante do ponto de vista filosófico, que rende debate, afinal desde comunistas/anarquistas até liberais chegam a defender o armamento como direito de rebelião), com uma ideia de punição a mais do que o que já existe. E, bem, já sabemos que isso não funciona. É só olhar o que está acontecendo no mundo nos últimos 40 anos. Converse com qualquer penalista por aí e pergunte sobre o aumento do encarceramento e o aumento da violência urbana. As duas coisas aumentam conjuntamente, a violência urbana e a criminalidade (assaltos, furtos, assassinatos, latrocínios etc.) só crescem, e ao mesmo tempo em que o aprisionamento também cresce. Há uma parcela importante de pesquisadores, de diferentes matizes teóricas, que associam o aumento do encarceramento à perda de direitos sociais e ao rebaixamento dos salários, que é uma tendência no mundo desde a crise dos anos 1970. É como se as sociedades todas estivessem prendendo mais porque há mais populações desocupadas, caindo na ilegalidade, na criminalidade, sobrando no sistema (sobrando, de verdade, ninguém está, mas é modo de dizer), então há tanto mais cadeia e encarceramento quanto há seres humanos em desgraça social. É a isso que me refiro quando digo que liberar porte de armas como argumento de contenção à violência é uma furada: na verdade, é só um sintoma de um problema maior.
Agora, sobre as leis, permita-me descordar: do que adianta termos várias se elas não funcionam/não são aplicadas?
Pra citar um exemplo.... Eu fiz parte de uma comunidade voltada a segurança do bairro de onde morava, pois eu mesmo havia sido vítima de assalto por algumas vezes... O presidente de Conselho de Segurança da região compartilhava os dados sobre a área... te juro, um mesmo cara foi pego assaltando a mão armada 3 vezes, em flagrante... EM MENOS DE 20 DIAS!
Como um cara pego em flagrante sai da cadeia tão rapidamente?
No dia que eu estava na delegacia eu vi coisas absurdas... vi menor de idade pego em flagrante roubando carro (portando arma de fogo) sair pela porta da frente da delegacia, junto com a vítima...
Sim, é uma calamidade total, mas a função da lei não é fazer com que não mais ocorra. Esse princípio pedagógico da lei é uma ideologia completa, uma falsidade necessária para que as pessoas acreditem que, sim, a lei, o Código Penal vai coibir as pessoas de cometerem crimes, mas não coíbe. Eu não sou um legalize total, não acho que tem que abolir cadeia do nada e nem soltar todo mundo na rua. Longe disso. Só que não há, na lei, essa função pedagógica, porque o princípio é o da punição como regulação social. Então, a gente pune e retira de circulação, só isso, aí depende das instâncias e mecanismos jurídicos o sujeito ficar preso ou não (aqui, podem ser mais falhos, então muita gente sai, até porque não há como comportar quase 1 milhão de presos na nossa estrutura penitenciária), mas não é isso que vai fazer com que ele não faça o crime novamente. Aí, começamos a nos medicar com o próprio veneno novamente, pedindo mais leis, mais punição, mais cadeia, que geram mais leis, mais punição, mais cadeia, mais presos e por aí vai. É um negócio sem fim.
Willian Casagrande- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Rico escreveu:allexcosta escreveu:Rico escreveu:E essa segurança, em comparação ao Brasil, se deve por conta da liberação do porte?
Não, não. De modo algum... Aí a gente vai concordar 100%. Assim como você será obrigado a concordar comigo que proibir o porte não traz mais segurança.
Sinto necessidade de prosseguir...
O estatuto do desarmamento nao progrediu porque o poder público não atuou, porque os grandes esquemas de corrupção mantidos por poderosos continua colocando armas nas mãos dos "operários" do tráfico.
Quem se sentiria mais seguro num acidente de trânsito, ao saber que o outro motorista tá armado?
Essa pergunta foi muito boa.
Do jeito que eu vejo brasileiro defender o carro como se fosse a vida, em qualquer encostadinha eu já iria pensar em usar a arma, enfim, em qualquer coisa mínima já pensaria em estar pronto para usá-la, afinal o outro cara também tem uma.
Realmente, quem se sentiria mais seguro nas pequenas eventualidades entre gente do bem que ocorre no dia a dia. Pra ter noção conheço gente que levou soco no olho no metro de SP porque um aposentado se sentiu empurrado na estação Sé (a mais movimentada de SP). Se tivesse uma pistola eu perderia essa amiga?
AndréBurger- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Se for pra pensar em hipóteses, analise por outro lado... Imagina que tivesse perdido essa amiga num assalto. Se ela pudesse ter uma arma, teria tido mais chance de sobreviver.
Claro que não é simples assim, mas o que quero dizer é que, se não há argumentos que provem que a violencia diminui liberando mais armas, também nao está provando que ela diminui com a proibição (que aliás o povo votou contra e mesmo assim não foi revogada).
Povo aqui é muito sem noção, ontem no metro eu levei um empurrão seguido de um "sai da frente gordo do carvalho"... de uma gorda!
Então esse pessoal esquentadinho, hoje com arma ou não, já fazem suas loucuras por aí..
Seria como botar na internet a culpa sobre boatos espalhados...
Claro que não é simples assim, mas o que quero dizer é que, se não há argumentos que provem que a violencia diminui liberando mais armas, também nao está provando que ela diminui com a proibição (que aliás o povo votou contra e mesmo assim não foi revogada).
Povo aqui é muito sem noção, ontem no metro eu levei um empurrão seguido de um "sai da frente gordo do carvalho"... de uma gorda!
Então esse pessoal esquentadinho, hoje com arma ou não, já fazem suas loucuras por aí..
Seria como botar na internet a culpa sobre boatos espalhados...
Breno_Barnabe- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Rico escreveu:Serio que cê ta falando em legitimidade???
Claro, por que não?
A situação que vivemos aqui não altera a ausência de legitimidade de lá.
Renato Aversari- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Willian Casagrande escreveu:Sim, é uma calamidade total, mas a função da lei não é fazer com que não mais ocorra. Esse princípio pedagógico da lei é uma ideologia completa, uma falsidade necessária para que as pessoas acreditem que, sim, a lei, o Código Penal vai coibir as pessoas de cometerem crimes, mas não coíbe. Eu não sou um legalize total, não acho que tem que abolir cadeia do nada e nem soltar todo mundo na rua. Longe disso. Só que não há, na lei, essa função pedagógica, porque o princípio é o da punição como regulação social. Então, a gente pune e retira de circulação, só isso, aí depende das instâncias e mecanismos jurídicos o sujeito ficar preso ou não (aqui, podem ser mais falhos, então muita gente sai, até porque não há como comportar quase 1 milhão de presos na nossa estrutura penitenciária), mas não é isso que vai fazer com que ele não faça o crime novamente. Aí, começamos a nos medicar com o próprio veneno novamente, pedindo mais leis, mais punição, mais cadeia, que geram mais leis, mais punição, mais cadeia, mais presos e por aí vai. É um negócio sem fim.
Na verdade essa é sim uma das funções da lei, a inibição e o seu caráter pedagógico. Um erro crasso é achar que por ela também ter essa função irá resolver de maneira isolada algum problema. A segurança pública demanda um conjunto de ações ordenadas em diversos setores, e a lei isoladamente não consegue atingir a falta de políticas públicas.
A respeito do caráter da pena, além do punitivo existem outros, que não cabe se alongar aqui na discussão.
Sobre isso que você disse no final, está completo de razão, e isso é estudado dentro do próprio direito penal. Essa "medicação" é a consequência de análises açodadas e superficiais do problema, quase sempre no intuito de conceder uma resposta para a sociedade.
Renato Aversari- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Renato Aversari escreveu:
Na verdade essa é sim uma das funções da lei, a inibição e o seu caráter pedagógico. Um erro crasso é achar que por ela também ter essa função irá resolver de maneira isolada algum problema. A segurança pública demanda um conjunto de ações ordenadas em diversos setores, e a lei isoladamente não consegue atingir a falta de políticas públicas.
A respeito do caráter da pena, além do punitivo existem outros, que não cabe se alongar aqui na discussão.
Sobre isso que você disse no final, está completo de razão, e isso é estudado dentro do próprio direito penal. Essa "medicação" é a consequência de análises açodadas e superficiais do problema, quase sempre no intuito de conceder uma resposta para a sociedade.
Bom, aí depende da sua "filiação" teórico-prática dizer que há algo de pedagógico na lei, lembrando que por lei estamos falando do direito, que é burguês, tem 200 e poucos anos. Isso é um debate ideológico sobre o significado do direito na sociedade de classes, algo que pouco domino, na verdade, então não consigo prosseguir sem bater nas minhas próprias barreiras de conhecimento (não do direito enquanto ferramenta, mas no debate filosófico do direito, mesmo).
Essa "medicação" é o tal do Estado Penal, mas o busílis da questão é que esse Estado Penal é o avesso do Estado social, que já era por conta da crise do capitalismo. Então, não é que um lado do Estado, o social, está falhando: ele não existe mais, não vai mais existir, não vamos ter um Estado social ou algo que se aproxime disso no mundo todo porque não há mais sistema que resista a isso por conta das contradições no modo de produção social. O colapso dos sistemas de previdência em todo o mundo e a extinção progressiva das legislações de trabalho formais de 100 anos é a prova disso. Então, a lei não consegue consertar as coisas por falta de políticas públicas, mas não vai ter política pública a contento, então o que sobra é aumentar o Estado Penal, medidas de exceção, discricionárias, antidemocráticas, resquícios de fascismo etc. Esse debate tem de estar colado no debate da crise do capitalismo, que é iminente.
Willian Casagrande- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Breno_Barnabe escreveu:Se for pra pensar em hipóteses, analise por outro lado... Imagina que tivesse perdido essa amiga num assalto. Se ela pudesse ter uma arma, teria tido mais chance de sobreviver.
Claro que não é simples assim, mas o que quero dizer é que, se não há argumentos que provem que a violencia diminui liberando mais armas, também nao está provando que ela diminui com a proibição (que aliás o povo votou contra e mesmo assim não foi revogada).
Povo aqui é muito sem noção, ontem no metro eu levei um empurrão seguido de um "sai da frente gordo do carvalho"... de uma gorda!
Então esse pessoal esquentadinho, hoje com arma ou não, já fazem suas loucuras por aí..
Seria como botar na internet a culpa sobre boatos espalhados...
É que você está pensando que a arma só seria utilizada em situações extremas. Vejo que o cidadão tá tão nervoso que não seria necessário chegar a tais patamares. Por isso citei que o que antes era um empurrão ou uma discussão pode acabar em tiro. A vida vale essas bobeirinhas (carro amassado, cachorro que veio pra cima, etc.)?
Acho que minha questão vai para o fato de que eu NÃO confio no discernimento de um brasileiro médio (nem no meu caso eu tenha uma arma e me sinta ameaçado). Ainda mais nesta época de ânimos exaltados.
Ou o legal será andar, como o Allex postou, com fuzis expostos para obter respeito?
Para mim, liberar o porte é mais um paliativo brasileiro: não se consegue controlar os bandidos, então libera a arma e cada um por si.
AndréBurger- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
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Mas essa generalização do fracasso é também uma premissa ideológica, e é também falha. Ao falar isso você desconsidera a realidade de países como a Noruega, Suécia, Finlândia, Austrália, Nova Zelândia, Suíça e Canadá, e até mesmo a Holanda, que passou por um pesado processo de descriminalização e vem obtendo enormes avanços sociais. O Direito pode até ser "burguês" aqui no ocidente, mas não tem nada de "burguês" no Japão ou Coreia do Sul, e são países onde o desenvolvimento também é constante há décadas.
Você critica o Estado Penal e afirma que a legislação penal penal não possui o caráter pedagógico e protetivo, e ao mesmo tempo critica a redução da legislação do trabalho, justamente pelo seu caráter pedagógico e protetivo. Dentro de uma mesma realidade social, como adotar características tão antagônicas? Nesses países que citei, em todos eles, as legislações trabalhistas são INFINITAMENTE menores do que a do Brasil, mas as relações de trabalho lá são muito mais valorizadas. Na verdade, o Brasil ocupa um dos primeiros lugares em legislações protetivas trabalhistas. Veja bem, você entende que a pesada regulação nessa área é diretiva, limitadora e pedagógica, ao mesmo passo que na esfera penal você vai de encontro a tudo isso. São dois pesos e duas medidas que estão sendo adotadas.
Voltando ao raciocínio antigo, a legislação por si só não é instrumento de inibição se não for rodeado de políticas que a efetivem. A legislação penal não é nada sem isso, assim como a legislação trabalhista também não cumpre tal função sozinha. Se a legislação penal cumprisse sozinha seu papel inibidor e pedagógico não existiria crimes, assim como se a legislação trabalhista fosse suficiente para a garantia de boas relações de trabalho não haveria trabalho escravo, discriminação por sexo e exploração.
Talvez a premissa errônea seja partir do princípio de que o Direito é uma ferramenta da sociedade, quando na verdade a sociedade e o Direito são produtos uns dos outros (ubi societas ibi jus), de modo que a sociedade não vai simplesmente mudar com a adoção de novas sistemáticas jurídicas. A relação simbionte entre Direito e Sociedade não comporta separações. Se um não pode seguir por um caminho, o outro simplesmente não segue por este. Ou o Direito traz transformações sociais ou a sociedade rejeita a mudança ou a estagnação do Direito, resultando em normas "mortas", inaplicáveis ou inconstitucionais.
Desta forma, o encaminhamento do Direito para ser um sistema mais ou menos protetivo (trabalhista, penal, civil...) é uma decorrência do próprio curso natural da sociedade, que ante as suas necessidades, deve adequar sua ordem jurídica à realidade, ao mesmo passo que esta deve dirigir aquela, mas sem que hajam opostos. Complicado isso não é?
Então assim, a critica ao sistema burguês por si só não gera frutos. O sistema é burguês porque a nossa sociedade foi historicamente formada assim. Não basta simplesmente pensar em um novo sistema de produção e tentar aplicá-lo sem que haja uma conformação social geral sobre isso. Se o sistema for dissonante com o "pensamento" social, o resultado é o fracasso. Não existem formas de mudanças abruptas que sejam efetivas. A construção deve ser lenta e progressiva o suficiente para que a sociedade entenda, aceite e fomente a mudança da sistemática social.
Foi mal pela redação. Rrsrsrs.
Mas essa generalização do fracasso é também uma premissa ideológica, e é também falha. Ao falar isso você desconsidera a realidade de países como a Noruega, Suécia, Finlândia, Austrália, Nova Zelândia, Suíça e Canadá, e até mesmo a Holanda, que passou por um pesado processo de descriminalização e vem obtendo enormes avanços sociais. O Direito pode até ser "burguês" aqui no ocidente, mas não tem nada de "burguês" no Japão ou Coreia do Sul, e são países onde o desenvolvimento também é constante há décadas.
Você critica o Estado Penal e afirma que a legislação penal penal não possui o caráter pedagógico e protetivo, e ao mesmo tempo critica a redução da legislação do trabalho, justamente pelo seu caráter pedagógico e protetivo. Dentro de uma mesma realidade social, como adotar características tão antagônicas? Nesses países que citei, em todos eles, as legislações trabalhistas são INFINITAMENTE menores do que a do Brasil, mas as relações de trabalho lá são muito mais valorizadas. Na verdade, o Brasil ocupa um dos primeiros lugares em legislações protetivas trabalhistas. Veja bem, você entende que a pesada regulação nessa área é diretiva, limitadora e pedagógica, ao mesmo passo que na esfera penal você vai de encontro a tudo isso. São dois pesos e duas medidas que estão sendo adotadas.
Voltando ao raciocínio antigo, a legislação por si só não é instrumento de inibição se não for rodeado de políticas que a efetivem. A legislação penal não é nada sem isso, assim como a legislação trabalhista também não cumpre tal função sozinha. Se a legislação penal cumprisse sozinha seu papel inibidor e pedagógico não existiria crimes, assim como se a legislação trabalhista fosse suficiente para a garantia de boas relações de trabalho não haveria trabalho escravo, discriminação por sexo e exploração.
Talvez a premissa errônea seja partir do princípio de que o Direito é uma ferramenta da sociedade, quando na verdade a sociedade e o Direito são produtos uns dos outros (ubi societas ibi jus), de modo que a sociedade não vai simplesmente mudar com a adoção de novas sistemáticas jurídicas. A relação simbionte entre Direito e Sociedade não comporta separações. Se um não pode seguir por um caminho, o outro simplesmente não segue por este. Ou o Direito traz transformações sociais ou a sociedade rejeita a mudança ou a estagnação do Direito, resultando em normas "mortas", inaplicáveis ou inconstitucionais.
Desta forma, o encaminhamento do Direito para ser um sistema mais ou menos protetivo (trabalhista, penal, civil...) é uma decorrência do próprio curso natural da sociedade, que ante as suas necessidades, deve adequar sua ordem jurídica à realidade, ao mesmo passo que esta deve dirigir aquela, mas sem que hajam opostos. Complicado isso não é?
Então assim, a critica ao sistema burguês por si só não gera frutos. O sistema é burguês porque a nossa sociedade foi historicamente formada assim. Não basta simplesmente pensar em um novo sistema de produção e tentar aplicá-lo sem que haja uma conformação social geral sobre isso. Se o sistema for dissonante com o "pensamento" social, o resultado é o fracasso. Não existem formas de mudanças abruptas que sejam efetivas. A construção deve ser lenta e progressiva o suficiente para que a sociedade entenda, aceite e fomente a mudança da sistemática social.
Foi mal pela redação. Rrsrsrs.
Renato Aversari- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Renato Aversari escreveu:
Mas essa generalização do fracasso é também uma premissa ideológica, e é também falha. Ao falar isso você desconsidera a realidade de países como a Noruega, Suécia, Finlândia, Austrália, Nova Zelândia, Suíça e Canadá, e até mesmo a Holanda, que passou por um pesado processo de descriminalização e vem obtendo enormes avanços sociais. O Direito pode até ser "burguês" aqui no ocidente, mas não tem nada de "burguês" no Japão ou Coreia do Sul, e são países onde o desenvolvimento também é constante há décadas.
Bom, sou da opinião de que o direito é burguês sempre. Não há direito que não seja burguês (então, direito romano e etc. é um etnocentrismo), porque ele é uma forma de subjetivação de indivíduos para que vendam sua força de trabalho como pessoas livres, algo que não existia nas formas de produção social pretéritas.
Você critica o Estado Penal e afirma que a legislação penal penal não possui o caráter pedagógico e protetivo, e ao mesmo tempo critica a redução da legislação do trabalho, justamente pelo seu caráter pedagógico e protetivo. Dentro de uma mesma realidade social, como adotar características tão antagônicas? Nesses países que citei, em todos eles, as legislações trabalhistas são INFINITAMENTE menores do que a do Brasil, mas as relações de trabalho lá são muito mais valorizadas. Na verdade, o Brasil ocupa um dos primeiros lugares em legislações protetivas trabalhistas. Veja bem, você entende que a pesada regulação nessa área é diretiva, limitadora e pedagógica, ao mesmo passo que na esfera penal você vai de encontro a tudo isso. São dois pesos e duas medidas que estão sendo adotadas.
Nesses países, as relações de trabalho são muito mais valorizadas porque são países centrais da acumulação de capital. Têm, todos, altos salários e, embora tenham menos direitos trabalhistas (o que é recente na história, na maioria deles), essa valorização só existe porque são países acumuladores de capital, enquanto nós exportamos, assim como toda a periferia, e reproduzimos nossa condição de subdesenvolvimento. E a comparação entre legislação trabalhista e penal é um tanto quanto estranha, acho, porque uma vem de uma vitória da classe trabalhadora, em situação de completa desregulamentação (só há jornada de 44 horas semanais porque muitas pessoas morreram por isso), enquanto a existência de penitenciárias não é vitória alguma. Eu não acho o trabalho formal pedagógico, ele é, antes, uma forma elaborada de administração da exploração, que nunca foi total, muito menos aqui (a minoria da população trabalhadora brasileira é legalizada formalmente).
Voltando ao raciocínio antigo, a legislação por si só não é instrumento de inibição se não for rodeado de políticas que a efetivem. A legislação penal não é nada sem isso, assim como a legislação trabalhista também não cumpre tal função sozinha. Se a legislação penal cumprisse sozinha seu papel inibidor e pedagógico não existiria crimes, assim como se a legislação trabalhista fosse suficiente para a garantia de boas relações de trabalho não haveria trabalho escravo, discriminação por sexo e exploração.
Ambas não são eficazes nem sozinhas (o que não faz sentido, pois fazem parte de um corpo jurídico-político que é o Estado), nem combinadas. O papel da legislação trabalhista não é impedir que não haja escravizados ou pessoas que ganhem menos, é regular o valor da força de trabalho. No capitalismo, sempre vão existir excrescências como escravização de mão-de-obra, trabalho semi-legalizado etc. Quem bota fé na legislação trabalhista enquanto garantidora de algo está direcionando suas forças para algo que nasceu sem esse propósito. Eu só disse que, enquanto elas eram legislações poderosas, serviram para conter um quantum de desagregação social porque existia algo a se temer do outro lado. Do mesmo modo, só houve Estado de Bem-Estar Social na Europa porque a URSS ganhou a guerra contra o nazismo e o "sucedâneo da revolução" foram políticas de moradia, saneamento, salários altíssimos etc. para uma parcela das populações dos países que ganharam a guerra, mas só aí, nesses países que tinham sindicatos fortíssimos (a Itália parou em 1970, por vários meses, assim como a classe trabalhadora francesa expulsou o De Gaule). Ou seja, até a face mais "humana" já proporcionada pelas mais avançadas constituições sociais capitalistas não são suficientes. Então, não é o caso de se aperfeiçoar legislações, políticas públicas etc., por mais que elas sejam importantes em determinados momentos e para determinados fins.
Talvez a premissa errônea seja partir do princípio de que o Direito é uma ferramenta da sociedade, quando na verdade a sociedade e o Direito são produtos uns dos outros (ubi societas ibi jus), de modo que a sociedade não vai simplesmente mudar com a adoção de novas sistemáticas jurídicas. A relação simbionte entre Direito e Sociedade não comporta separações. Se um não pode seguir por um caminho, o outro simplesmente não segue por este. Ou o Direito traz transformações sociais ou a sociedade rejeita a mudança ou a estagnação do Direito, resultando em normas "mortas", inaplicáveis ou inconstitucionais.
Desta forma, o encaminhamento do Direito para ser um sistema mais ou menos protetivo (trabalhista, penal, civil...) é uma decorrência do próprio curso natural da sociedade, que ante as suas necessidades, deve adequar sua ordem jurídica à realidade, ao mesmo passo que esta deve dirigir aquela, mas sem que hajam opostos. Complicado isso não é?
Desculpe, não sou da sua área, mas me parece formalismo achar que a sociedade é fruto do direito. Se pudesse me explicar isso melhor (ou não entendi o que quis dizer, o que é bem provável).
Então assim, a critica ao sistema burguês por si só não gera frutos. O sistema é burguês porque a nossa sociedade foi historicamente formada assim. Não basta simplesmente pensar em um novo sistema de produção e tentar aplicá-lo sem que haja uma conformação social geral sobre isso. Se o sistema for dissonante com o "pensamento" social, o resultado é o fracasso. Não existem formas de mudanças abruptas que sejam efetivas. A construção deve ser lenta e progressiva o suficiente para que a sociedade entenda, aceite e fomente a mudança da sistemática social.
Não basta, mesmo, e nem propus isso. E não há mesmo sistema de produção (ou modo de vida, o que me soa melhor) sem "conformação social", pois modo de vida, que é um modo de reprodução da vida social material das pessoas, pressupõe uma ideologia de uma classe dominante que se ponha como tal, instituições aceitas e operantes etc. Até hoje, não houve um sistema dissonante com a ideia de uma sociedade, pelo menos geralmente. Lembrando que estamos falando de modos de produção, e no limite podemos falar de poucas experiências (escravismo, feudalismo, capitalismo, modo de produção asiático...)
E eu desculpo a redação, afinal faço isso aqui todo santo dia hahaha
Última edição por Willian Casagrande em Ter Out 17, 2017 2:43 pm, editado 1 vez(es)
Willian Casagrande- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
P**** É ESSA????????
Uma tese de mestrado!
Uma tese de mestrado!
Última edição por allexcosta em Ter Out 17, 2017 2:47 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Sem palavrões, por favor.)
Juninho Sampaio- FCBR-CT
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Juninho, já editei palavrões dos seus posts mais de 10x.
allexcosta- Administrador
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Juninho Sampaio escreveu:P**** É ESSA????????
Uma tese de mestrado!
allexcosta escreveu:Juninho, já editei palavrões dos seus posts mais de 10x.
arturbmallmann- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Willian Casagrande escreveu:Bom, sou da opinião de que o direito é burguês sempre. Não há direito que não seja burguês (então, direito romano e etc. é um etnocentrismo), porque ele é uma forma de subjetivação de indivíduos para que vendam sua força de trabalho como pessoas livres, algo que não existia nas formas de produção social pretéritas.
1) Nesses países, as relações de trabalho são muito mais valorizadas porque são países centrais da acumulação de capital. Têm, todos, altos salários e, embora tenham menos direitos trabalhistas (o que é recente na história, na maioria deles), essa valorização só existe porque são países acumuladores de capital, enquanto nós exportamos, assim como toda a periferia, e reproduzimos nossa condição de subdesenvolvimento. E a comparação entre legislação trabalhista e penal é um tanto quanto estranha, acho, porque uma vem de uma vitória da classe trabalhadora, em situação de completa desregulamentação (só há jornada de 44 horas semanais porque muitas pessoas morreram por isso), enquanto a existência de penitenciárias não é vitória alguma. Eu não acho o trabalho formal pedagógico, ele é, antes, uma forma elaborada de administração da exploração, que nunca foi total, muito menos aqui (a minoria da população trabalhadora brasileira é legalizada formalmente).
2) Ambas não são eficazes nem sozinhas (o que não faz sentido, pois fazem parte de um corpo jurídico-político que é o Estado), nem combinadas. O papel da legislação trabalhista não é impedir que não haja escravizados ou pessoas que ganhem menos, é regular o valor da força de trabalho. No capitalismo, sempre vão existir excrescências como escravização de mão-de-obra, trabalho semi-legalizado etc. Quem bota fé na legislação trabalhista enquanto garantidora de algo está direcionando suas forças para algo que nasceu sem esse propósito. Eu só disse que, enquanto elas eram legislações poderosas, serviram para conter um quantum de desagregação social porque existia algo a se temer do outro lado. Do mesmo modo, só houve Estado de Bem-Estar Social na Europa porque a URSS ganhou a guerra contra o nazismo e o "sucedâneo da revolução" foram políticas de moradia, saneamento, salários altíssimos etc. para uma parcela das populações dos países que ganharam a guerra, mas só aí, nesses países que tinham sindicatos fortíssimos (a Itália parou em 1970, por vários meses, assim como a classe trabalhadora francesa expulsou o De Gaule). Ou seja, até a face mais "humana" já proporcionada pelas mais avançadas constituições sociais capitalistas não são suficientes. Então, não é o caso de se aperfeiçoar legislações, políticas públicas etc., por mais que elas sejam importantes em determinados momentos e para determinados fins.
3) Desculpe, não sou da sua área, mas me parece formalismo achar que a sociedade é fruto do direito. Se pudesse me explicar isso melhor (ou não entendi o que quis dizer, o que é bem provável).
4) Não basta, mesmo, e nem propus isso. E não há mesmo sistema de produção (ou modo de vida, o que me soa melhor) sem "conformação social", pois modo de vida, que é um modo de reprodução da vida social material das pessoas, pressupõe uma ideologia de uma classe dominante que se ponha como tal, instituições aceitas e operantes etc. Até hoje, não houve um sistema dissonante com a ideia de uma sociedade, pelo menos geralmente. Lembrando que estamos falando de modos de produção, e no limite podemos falar de poucas experiências (escravismo, feudalismo, capitalismo, modo de produção asiático...)
1) Na verdade a maioria desses países ao longo de sua história foram objetos de saques e invasões, e só conquistaram uma real autonomia num período mais recente da história (150 anos para cá), diferentemente da Inglaterra, Itália e Espanha, que teriam colonizado até Netuno se não fossem outros fatores. O Desenvolvimento deles veio de políticas bem aplicadas, associadas a Legislações eficientes que se amoldam à realidade social, sem necessariamente haver um padrão. A Noruega, considerado o melhor país do mundo para se viver (segurança, educação, IDH...) é um Estado extremamente intervencionista, enquanto a Suíça, que não fica muito atrás, é um Estado extremamente Liberal. Finlândia e Suécia também estão no eixo intervencionista, enquanto Austrália, Holanda e Nova Zelândia no Eixo Liberal. Esses sucessos em sistemas tão diferentes são a prova de que não existe um sistema social e econômico melhor que o outro. Não importa se o Estado é gigante ou minúsculo, ou o modo de produção, o que importa é que o sistema funcione.
2) As excrescências como escravização de mão-de-obra, trabalho semi-legalizado e exploração não são produtos do capitalismo, mas sim das próprias diferenças humanas. Em regimes que não são capitalistas ou que não foram capitalistas tais excrescências sempre existiram, isso porque a ganância não surgiu com o modo de produção capitalista. A ganância existe mesmo no mundo animal, quem dirá com seres conscientes. E sim, a legislação tem o papel de garantir aquilo que foi definido como necessário para a sociedade. O papel dela e documentar, informar e coagir o cumprimento dessa definição.
3) Bem, vamos lá, aqui o assunto é mais sociológico do que jurídico, e a compreensão parte de duas hipóteses básicas: O Que é uma sociedade? O que é Direito?
Numa acepção elementar, sociedade é um conjunto de indivíduos que se agregam sob regras de convivência com o interesse de desenvolvimento e vivência (ou sobrevivência) conjuntas. Por essa razão, concorde comigo que não poderia existir uma sociedade de um único indivíduo. Também de forma elementar, Direito é um conjunto de princípios e regras que regem as relações entre os indivíduos. A partir do momento em que indivíduos se reúnem sob o pálio de regras o Direito nasce. Concorde também que se não houvesse regras não haveria sociedade (não falo aqui de constituições, leis ou nada do tipo, mas simples regras de convivência existentes até mesmo entre homens das cavernas, do tipo, "você não rouba minha caça e eu não roubo a sua. Se você roubar a minha eu vou de bater ou te matar", ainda que tais regras sequer cheguem a ser escritas ou ainda ditas). Sem regras o que existem são apenas indivíduos isolados que não se limitam em qualquer atuação (anarquia pura). Então o que a sociologia jurídica diz com o brocardo Ubi Societas Ibi Jus (e o inverso também Ubi Jus ibi societas) é que um não existe sem o outro. Não há sociedade sem regras, não há regras sem sociedade.
4) Aqui a ressalva é que houve sim modos de produção dissonantes. Na verdade, quase todos. Não havia conformação social (legítima) no escravismo, e nem no feudalismo. Os indivíduos dessas sociedades eram simplesmente forçados a aceitar, pelo uso da força, um regime no qual não concordavam. Com o socialismo pragmático implantado na URSS, China e Cuba (digo pragmático por não ser de fato o socialismo idealizado) e com os diversos regimes totalitários foi quase a mesma coisa. Com o capitalismo existe uma certa semelhança, mas de forma bem menos contundentes. A falta de conformação social é bem menor.
Renato Aversari- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Renato Aversari escreveu:
1) Na verdade a maioria desses países ao longo de sua história foram objetos de saques e invasões, e só conquistaram uma real autonomia num período mais recente da história (150 anos para cá), diferentemente da Inglaterra, Itália e Espanha, que teriam colonizado até Netuno se não fossem outros fatores. O Desenvolvimento deles veio de políticas bem aplicadas, associadas a Legislações eficientes que se amoldam à realidade social, sem necessariamente haver um padrão. A Noruega, considerado o melhor país do mundo para se viver (segurança, educação, IDH...) é um Estado extremamente intervencionista, enquanto a Suíça, que não fica muito atrás, é um Estado extremamente Liberal. Finlândia e Suécia também estão no eixo intervencionista, enquanto Austrália, Holanda e Nova Zelândia no Eixo Liberal. Esses sucessos em sistemas tão diferentes são a prova de que não existe um sistema social e econômico melhor que o outro. Não importa se o Estado é gigante ou minúsculo, ou o modo de produção, o que importa é que o sistema funcione.
Gostaria de insistir na tese de que o desenvolvimento social deles vem do fato de serem países acumuladores de capital (isso não se contradiz com o que você está dizendo e vou explicar isso). Olhe de onde vem a grana dessas nações, o que sustenta esses estados, com exceção da Noruega, que vive de venda de peixe, mas que, devido ao fato de ter sido colonizada e não explorada, tem um desenvolvimento histórico e social bem diverso. Em sua grande maioria, esses países vivem de exportar tecnologia e de capital industrial e bancário, que são formas de riqueza mais sofisticadas do que produtos primários. Ou seja, eles se beneficiam de um negócio que o cepalino Raul Prebisch chamou de relações de trocas desiguais: sua matriz produtiva é composta de produtos de maior valor, diferente de nós, por exemplo, que dependemos da circulação de capital baseada em comércio e produtos primários. Nada de indústria de transformação ou de tecnologia, algo que, por exemplo, a Holanda tem. Em resumo, não há, e tenho um bocado de certeza nisso, nenhum país desenvolvido e com índices de desenvolvimento de excelência que não tenha uma matriz produtiva diversificada e apoiada em tecnologia e indústria de transformação (química, metal-mecânica etc.).
O fato de serem países com maior ou menor Estado intervindo não muda isso, e nesse sentido concordo contigo. O conceito de "modo de produção", aliás, não tem nada a ver com isso.
2) As excrescências como escravização de mão-de-obra, trabalho semi-legalizado e exploração não são produtos do capitalismo, mas sim das próprias diferenças humanas. Em regimes que não são capitalistas ou que não foram capitalistas tais excrescências sempre existiram, isso porque a ganância não surgiu com o modo de produção capitalista. A ganância existe mesmo no mundo animal, quem dirá com seres conscientes. E sim, a legislação tem o papel de garantir aquilo que foi definido como necessário para a sociedade. O papel dela e documentar, informar e coagir o cumprimento dessa definição.
Nunca disse que seriam produto do capitalismo, e, sim, que existem no capitalismo e podem existir tranquilamente, porque o que o caracteriza é a ampliação da maõ de obra assalariada à maioria da humanidade, para que haja circulação e mobilidade de capital (e valorização de valor, consequentemente), mas uma quantidade de trabalhadores pode muito bem ser escravizada (o que é até bom para as grifes, mineradoras etc., porque rebaixa o custo). A legislação tem esse papel "no papel", enquanto ideologia que é. Na prática, vamos morrer, assim como nossos bisnetos, e nada disso sairá do papel completamente, por mais que seja necessário utilizar do direito e dos benefícios que podemos ter com ele. A questão é que a contradição inerente à exploração do homem pelo homem impede que o direito garanta a todos o que ele se propõe a garantir.
3) Bem, vamos lá, aqui o assunto é mais sociológico do que jurídico, e a compreensão parte de duas hipóteses básicas: O Que é uma sociedade? O que é Direito?
Numa acepção elementar, sociedade é um conjunto de indivíduos que se agregam sob regras de convivência com o interesse de desenvolvimento e vivência (ou sobrevivência) conjuntas. Por essa razão, concorde comigo que não poderia existir uma sociedade de um único indivíduo. Também de forma elementar, Direito é um conjunto de princípios e regras que regem as relações entre os indivíduos. A partir do momento em que indivíduos se reúnem sob o pálio de regras o Direito nasce. Concorde também que se não houvesse regras não haveria sociedade (não falo aqui de constituições, leis ou nada do tipo, mas simples regras de convivência existentes até mesmo entre homens das cavernas, do tipo, "você não rouba minha caça e eu não roubo a sua. Se você roubar a minha eu vou de bater ou te matar", ainda que tais regras sequer cheguem a ser escritas ou ainda ditas). Sem regras o que existem são apenas indivíduos isolados que não se limitam em qualquer atuação (anarquia pura). Então o que a sociologia jurídica diz com o brocardo Ubi Societas Ibi Jus (e o inverso também Ubi Jus ibi societas) é que um não existe sem o outro. Não há sociedade sem regras, não há regras sem sociedade.
Agora entendi hehe. Pelo que sei, direito, como conhecemos hoje, é uma forma histórica determinada que tem início na modernidade, ou seja, junto com o que seriam as relações sociais capitalistas. Ou seja, existiam códigos e normas em Roma, mas não existia direito; existiam códigos e regras na Babilônia, mas não existia direito. Essa definição vem lá dos soviéticos, como o Pachukanis, que li uns tempos atrás e quero retomar a leitura quando tiver tempo. Mas, claro, é uma definição de direito. Há trocentas outras, que desconheço.
4) Aqui a ressalva é que houve sim modos de produção dissonantes. Na verdade, quase todos. Não havia conformação social (legítima) no escravismo, e nem no feudalismo. Os indivíduos dessas sociedades eram simplesmente forçados a aceitar, pelo uso da força, um regime no qual não concordavam. Com o socialismo pragmático implantado na URSS, China e Cuba (digo pragmático por não ser de fato o socialismo idealizado) e com os diversos regimes totalitários foi quase a mesma coisa. Com o capitalismo existe uma certa semelhança, mas de forma bem menos contundentes. A falta de conformação social é bem menor.
Ah, sim. Dissonante enquanto instável, todos são, pois as sociedades são orgânicas e vivas. Houve milhões de revoltas camponesas e de escravos na história, mas também havia uma conformação legítima, só que não na forma do Estado (antes de os primeiros Estados existirem, isso até a baixa Idade Média). Quis dizer que, até hoje, nunca houve sociedade sem um consenso sobre o funcionamento social, com explicações ideológicas sobre o funcionamento de suas vidas. Ou seja, sem ideologia. Por isso discordo totalmente que na URSS ou China as pessoas eram forçadas a aceitar e, por isso, aceitavam as coisas. Nunca houve uma sociedade que parasse em pé sem uma forma de consenso social que implicasse formas ideológicas, culturais, religiosas etc., que são as formas das classes dominantes. A dominação pela força é a outra face disso.
Willian Casagrande- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Willian Casagrande escreveu:Agora entendi hehe. Pelo que sei, direito, como conhecemos hoje, é uma forma histórica determinada que tem início na modernidade, ou seja, junto com o que seriam as relações sociais capitalistas. Ou seja, existiam códigos e normas em Roma, mas não existia direito; existiam códigos e regras na Babilônia, mas não existia direito.
Isso ai ao que você se refere é o que hoje se chama de Civil Law, mas não retiram o fato de que já existia o Direito. É como se eu dissesse que existiam relógios, mas não existia o Tempo. A Grécia, muito antes de Roma, foi palco de discussões acerca do Direito. Mesmo entre os Hebreus é possível ver escritos do que hoje se define como constitucionalismo.
Por isso discordo totalmente que na URSS ou China as pessoas eram forçadas a aceitar e, por isso, aceitavam as coisas. Nunca houve uma sociedade que parasse em pé sem uma forma de consenso social que implicasse formas ideológicas, culturais, religiosas etc., que são as formas das classes dominantes. A dominação pela força é a outra face disso.
Só que no caso desses dois o consenso ideológico não foi bem um consenso né, principalmente na China. Foi na verdade um grande dissenso, e quem chegou ao poder se estabeleceu. Na Russia, na época de Lenin até ouve um período em que a ideologia bolchevique foi foi majoritária, mas na época de Stalin o dissenso só aumentou, e na época de Nikita ele chegou ao ápice.
Renato Aversari- Membro
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Re: Atentado Terrorista da Semana
Você sabe muito bem que isso não é palavrão, mas não vou entrar nesse mérito contigo.allexcosta escreveu:Juninho, já editei palavrões dos seus posts mais de 10x.
Blz! Tranquilo
Juninho Sampaio- FCBR-CT
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Localização : Salvador-Ba
Re: Atentado Terrorista da Semana
Ô Willian.
Que isso???
Que isso???
Juninho Sampaio- FCBR-CT
- Mensagens : 12154
Localização : Salvador-Ba
Re: Atentado Terrorista da Semana
Juninho Sampaio escreveu:Você sabe muito bem que isso não é palavrão
Como assim? É palavrão a vida toda. O fato de você morar numa cidade onde se fala isso de maneira corriqueira não muda o status da palavra.
Agradeço a compreensão.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54749
Localização : Terra
Re: Atentado Terrorista da Semana
Tiraram a auto correção de palavrões?
Car@lh* também seria um palavrão? uso corriqueiramente esta
Car@lh* também seria um palavrão? uso corriqueiramente esta
arturbmallmann- Membro
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Localização : Mondaí-SC
Re: Atentado Terrorista da Semana
^
Sim.
Sim.
Sim.
Sim.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54749
Localização : Terra
Re: Atentado Terrorista da Semana
Só passando pra lembrar que estas brasileiras estão investindo em segurança, e demonstram estar bastante realizadas com isto:
E se eu bater no auto delas, ou elas no meu, não tenho nenhum receio de ser executado sumariamente em via pública.
rafacar escreveu:
E se eu bater no auto delas, ou elas no meu, não tenho nenhum receio de ser executado sumariamente em via pública.
rafacar- Membro
- Mensagens : 764
Localização : Eu moro aqui, você mora ali.
Re: Atentado Terrorista da Semana
^ E quem discordar delas é machista!
rafacar- Membro
- Mensagens : 764
Localização : Eu moro aqui, você mora ali.
Re: Atentado Terrorista da Semana
^ Essas mulheres aí estão arrumando porte como?
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54749
Localização : Terra
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