Warwick Fortess I

Então pessoal?

A questão é a seguinte:

Eu tenho esse baixo aí:

Fender 2013 Limited Edition '75 Jazz Bass Japan:



É um Jazz bass japonês com a particularidade de ser uma edição muito limitada com um captador tipo precision.

Para terem noção, uma vez que não é fácil encontrar informação, ele custou aqui em Portugal  novo € 1200.

Agora tenho vontade de ter baixos de estilo diferente dos Fender, então agora está um colega a querer trocar por um baixo warwick Fortess I.

Ele diz que é alemão, as fotografias são muito fracas mas eu vou postá-las aqui, onde tem o nº de série parece ser de 99 (penso que os 2 últimos algarismos dos warwick dizem respeito ao ano de fabrico).

O que dizem? Dá para ver se o baixo é o que ele diz ser?

E o que dizem da troca?

Obrigado a todos.

allexcosta escreveu:Eu não trocaria, mas é "apples and oranges".

+1.

Vocês falam sério? É que sempre ouço dizer que os warwick têm uma das sonoridades mais distintivas. Eu nunca pus as mãos em nenhum.

allexcosta escreveu:

Rui Lima escreveu:Vocês falam sério? É que sempre ouço dizer que os warwick têm uma das sonoridades mais distintivas.

E? Ter sonoridade distintiva é o que você procura? Se for, Warwick é uma pedida muito melhor que Fender, sem dúvida alguma.

Só fiz o comentário  porque você tinha dito:

allexcosta escreveu:Parece ser o que ele diz sim.

Eu não trocaria, mas é "apples and oranges". Esses braços de Warwick dão problema com muita frequência.

Aí eu interpretei que no fundo era tudo a mesma coisa, não foi isso que você quis dizer?

Ahaha ignorância a minha! Desculpe-me!

Mas e em valor monetário acha que se equipara?

Aqui pelo que vejo é igual, os warwick usados são muito mais baratos do que os novos e os Fender nem tanto. Mas aqui o mercado é diminuto para arranjar um baixo que se goste para uma troca é como achar uma agulha num palheiro. Certamente o Brasil tem mais baixistas do que Portugal tem de gente.

Obrigado pelas suas respostas prontas

Recentemente tive um, ano 94. Bem timbre de Warwick. Gostei da pegada, do timbre. Bem médio. O circuito é médio louco, leva muito pro água quanto no máximo, nem tanto no grave. Fica bem estalado, mas pode ser uma vantagem em diferentes tipos de ambiências e sonorização.
Me desfiz dele após 3 meses pois ele tinha uma saída bem baixa e me deixou na mão em uma gravação e show. Não curti. Aí troquei num Marcus Miller, que era um que queria há tempos.
Se vc tem varios Fenders, pode ser uma opção a mais de timbre. É outro baix, mesmo! Mas hoje eu compraria um Corvette $$.

Eu não trocaria ...

São mundos bem diferentes mesmo. Tem que tocar pra ver se curte. Ideal é ter ambos eventualmente caso curta...

Junte uma grana e compre um WW mais pra frente. Se trocar pelo WW agora, logo mais vai querer ter um Fender novamente, e assim fica um ciclo infinito, já nunca estamos satisfeitos

allexcosta escreveu:

Rui Lima escreveu:Mas e em valor monetário acha que se equipara?

No Brasil os Fender têm melhor preço e liquidez no mercado de usados. Não sei como é em Portugal.

Isso é verdade. Tanto que o me motivou a trocar foi ter um baixo que eu pudesse rapidamente vende em caso de precisar de grana.

Mas achei ótimo instrumento, eu recomendo comprar. Se não curtir, vende.

Já tive um Corvette 5 cordas , achava um baixo com timbre bom , boa pegada próximo ao nut e visual bonito .
Mas era um instrumento bem pesado e na região aguda era dificultoso a digitação .

Como citado, mundos diferentes... ...IMHO, esse tipo de troca é muito individual. Teste primeiro (não somente 5 min), para ver o que acha.

allexcosta escreveu:Se o cara for amigo, proponha uma pré-troca de uma semana, que inclua situações reais de gigs e ensaios.

Ao final da semana vocês dois saberão se é uma boa.

Isso seria espetacular!!!

Mas não coneço ninguém estou a tentar trocar o baixo no olx!

Dá para testar mas só mesmo no dia do hipotético negócio!

Tenho outras propostas também, uma delas bem estranha porque ele quer trocar por um STATUS CLASSIC S1 de 5 cordas, que é um baixo com um valor bem maior. Ele diz que o baixo está impecável e tal. Para mim seria óptimo porque tem o braço em grafite que ao que dizem diminui os dead spots aos quais tenho terror e que nunca tive um baixo que me satisfizesse nesse quesito.... mas ele é de longe teria que andar uns 600Km e se depois não gostar???!!!

Há tambem um a querer trocar por um Yamaha sbv 500 que é um baixo bem excentrico mas que me agrada ( no visual pelo menos) mas aí não sei se em termos de valor é um bom negócio.

Ah e obrigado a todos pelo tempo perdido comigo a dar o vosso contributo.

JAZZigo escreveu:

allexcosta escreveu:Eu não trocaria, mas é "apples and oranges".

+1.

+1

allexcosta escreveu:

Rui Lima escreveu:Mas não coneço ninguém estou a tentar trocar o baixo no olx!

Você tinha dito que era um "colega", por isso a sugestão.

Colega no sentido de ser baixista como nós.

E este menino por troca com o meu?

https://www.olx.pt/anuncio/baixo-status-classic-s1-graphite-IDAzzD9.html#1e45da9488

Não consigo postar as fotos...

^ É uma verdade !

allexcosta escreveu:^ Vale do mais que o seu, mas também tem que tocar. Esses baixos são muito bons.

Tu tá doido pra se livrar do Fender né?

Tadinho do Fender kkkkkkkkkk
Qual será o motivo de querer se livrar dessa pobre alma?

allexcosta escreveu:^ Vale do mais que o seu, mas também tem que tocar. Esses baixos são muito bons.

Tu tá doido pra se livrar do Fender né?

Mesmo!!!

O problema é que disse e volto a dizer, que eu adoro o som e a ergonomia Fender, o problema é que todos os instrumentos Fender ou de outras marcas mas com o mesmo shape, foram sempre insatisfatórios no quesito da consistÊncia entre as notas.

Não falo só dos gost spots (Tive um squier precision bass classic vibe 60, um baixo muito bom que eu adorava tudo nele, no entanto na 6ª casa da 1ª corda tinha um dead spot hilariante, não saía som algum) mas tem sempre uma vibração um pouco estranha que faz muitas notas me soarem mal. É eu que sou paranoico, parece que já não ouço mais nada, só essas notas.

Então como o braço desse status é noutra matéria pode ser que estaja aí o meu baixo. Vamos ver.

O Problema é que o dono encontra-se no Japão só regressa dia 18.

Vou aguardar.

Juninho Sampaio escreveu:Tenho uma prima que mora em portugal e vem final do ano.
Se eu fosse mais próximo, comprava esse fender seu.

A Sério? Onde é que ela mora?

Aqui tudo fica perto, em linha recta o país são 600 Km da ponta norte (Valença) à Ponta Sul (Faro), é quase como o Brasil não é?

Rui Lima escreveu:
O problema é que disse e volto a dizer, que eu adoro o som e a ergonomia Fender, o problema é que todos os instrumentos Fender ou de outras marcas mas com o mesmo shape, foram sempre insatisfatórios no quesito da consistÊncia entre as notas.

Não falo só dos gost spots (Tive um squier precision bass classic vibe 60, um baixo muito bom que eu adorava tudo nele, no entanto na 6ª casa da 1ª corda tinha um dead spot hilariante, não saía som algum) mas tem sempre uma vibração um pouco estranha que faz muitas notas me soarem mal. É eu que sou paranoico, parece que já não ouço mais nada, só essas notas.

Se for esse o motivo talvez Fender não seja para você, então a troca pelo Warwick faz muito sentido. Ao que parece baixos mais modernos, com 24 casas e headstock angulado não sofrem desse problema. Mas Warwicks não são pra todo mundo, tem gente que não se adapta com a ergonomia do braço mais gordinho, que eu particularmente adoro...[/quote]

allexcosta escreveu:

Rui Lima escreveu:Aqui tudo fica perto, em linha recta o país são 600 Km da ponta norte (Valença) à Ponta Sul (Faro), é quase como o Brasil não é?

No Brasil tem nego que trabalha a 600km de casa.

Cheguei a rodar 1200 km em 18 horas de trabalho quando era tecnico em informática/eletronica.
Rui são mundos difrentes,eu gosto dos 2.Um bom meio termo em relaçao a ergonomia seria o Warwick Streamer LX.

Pessoal.. Nunca coloquei a mão em nenhum dos dois modelos, mas se por um momento deixarmos de lado a ergonomia e considerarmos os pups, não é meio que a mesma coisa? Um dos dois é ativo?

A mesma disposição de pickups...

Sempre ouvi falar em dead spots, mas confesso que nunca tive um com problema semelhante.

Entonação sim. Meus Ricks entonam diferente quando voce passeia pela escala, mas sempre encarei isso como uma característica do baixo.

^Existem Fender ativos e passivos. Existem Warwicks ativos e passivos. Nenhum deles perde suas características por ser ativo ou passivo.

As madeiras, material dos trastes, quantidade de trastes, curvatura da escala, junção do braço com o corpo, angulação do headstock, ponte, imãs dos captadores, são alguns exemplos de coisas muito mais determinantes das características do som do que ativo ou passivo.

Sim, mas existe uma diferença grande de possibilidades entre ativos e passivos, por isso perguntei. Sempre achei que determinadas frequências em instrumentos ativos são mais evidenciadas.

Sei que existem diversos fatotes qure contribuem para o timbre natural de um instrumento, todavia, me pareceu (numa visão bem resumida) que os instrumentos possuem alguma semelhança. Seria diferente se fosse single pra humbucker, 4 pra 5 cordas, escala clara ou escura.

Não param de chegar ofertas pelo meu baixo agora foi essa beleza que me faz vacilar um yamaha SBV:









CHAMEM O ZUBRYCKY

Esse aí nem há dúvida não é?

^ é pra digitar com o calcanhar esquerdo! Hahahahhaha

Ahahahah

É verdade, hoje comprei o fender fatfinger e melhorou a entonação do baixo tornando-a mais uniforme.

Que legal esse troço. Mas tenho 03 Fender e nunca percebi esses problemas de dead spot, como faço pra verificar se um instrumento tem esse problema?

Existem formas (cara$$$) para remover dead spots, ao invés de mudá-los de posição (que é o que o apetrecho mostrado faz). Elas passam pela inserção de um tipo de material, retirando a escala.

Se você tem uma relíquia caríssima da qual não quer se desfazer, é uma opção.

Para baixos mais baratos, porém..

rafacar escreveu:Que legal esse troço. Mas tenho 03 Fender e nunca percebi esses problemas de dead spot, como faço pra verificar se um instrumento tem esse problema?

Se você não ouve, não tem. Não procure cabelo em ovo.

Efectivamente, este aparelho, o que faz é mudar o deadspot de posição, o que acontece é que pode-se dar a sorte de ele ir para a um local que fique entre notas, o que na prática é o mesmo que desaparecer.
Mas eu noto também uma ligeira mudança no timbre. No meu baixo parece dar mais ataque mas ficar com menos médios.

Agora, eu começo a achar que sou paranoico, porque todos dizem que não têm esse problema, pois eu encontrei esse problema em todos os baixos que toquei sem excepção. Não sou dos mais experientes, mas tive uns 10 baixos e nas lojas já experimentei bem mais do que isso, e todos tinham. Devo ser demasiado exigente com a constância entre as notas.