A incrível técnica de ferver as cordas

Do Whiplash https://whiplash.net/materias/biografias/273483.html

Ferver corda é mais velho que o Maurício Expressão. Até pra guitarra, o Eddie Van Halen fazia isso no início dos anos 80 com cordas novas porque preferia o som.

Álcool de posto é melhor, na minha opinião.

Pra mim só funcionou em um ensaio ou show. Logo depois o som se vai pra sempre.

Ao menos pros meus ouvidos, porque gosto do som de cordas novas.

Já fiz isso várias vezes...
Funciona apenas por um tempo, depois fica bem opaco o som...

Ferver funciona pra uma emergência, quando você tem um show hoje e as lojas estão fechadas.

Álcool permite repetição do processo, mas as tensões mudam um pouco e as oitavas desregulam.

O que funciona pra última hora também é folgar um pouco a corda e estalar vigorosamente várias vezes. Isso limpa os sulcos e melhora o som por alguns dias.

Eu também prefiro estalar as cordas. Dá menos trabalho e o resultado é quase o mesmo.

allexcosta escreveu:Ferver corda é mais velho que o Maurício Expressão.

nao vamo exagerar, ele que inventou essa tecnica milenar.

O Joabi tem uma dica excelente para isso, principalmente pra quem tem vários baixos.

Já fervi muito... no passado... atualmente não mais.

Já tinha ouvido esse lance de estalar as cordas, mas nunca fiz.

allexcosta escreveu:Ferver funciona pra uma emergência, quando você tem um show hoje e as lojas estão fechadas.

Álcool permite repetição do processo, mas as tensões mudam um pouco e as oitavas desregulam.

O que funciona pra última hora também é folgar um pouco a corda e estalar vigorosamente várias vezes. Isso limpa os sulcos e melhora o som por alguns dias.

O que seria estalar Alex? Qual o processo?

^ Folga a corda um pouco e dá uns beliscões vigorosos nela. Afina e repete com as outras.

Mas álcool ainda é melhor. Umas duas horas basta.

Beliscoes vigorosos? Tipo, tocar forte, ou passar a unha nela hehe
Também nunca ouvi a expressão estalar.

Beliscão, puxar e soltar. Como um pluck, só que mais forte.

Alex, quando você diz álcool de posto está se referindo ao etanol? Pergunto porque em outros tópicos sempre mencionam álcool isopropílico.

Álcool de carro.

É mais barato e funciona tão bem quanto o ipa.

Cara, eu precisei para uma emergência. Deixei de molho no álcool isopropílico. Depois coloquei num garrafa pet e agitei a garrafa. Funcionou bem.

Hmm boa ideia para as horas de fodideza haha

Isopropílico é bom. Mas tem que saber comprar em lugar certo, geralmente onde se vende produto de limpeza a granel e em quantidade maior, pois costumam cobrar uma nota em farmácias por um potinho minúsculo.

Bom e velho beliscão funciona bem numa emergência...

Anidro é 2 Real e uns quebrado o litro. Funciona igual.

Foi há pouco tempo. Tá funcionando ainda. Mas, como foi pela emergência, essa semana vou colocar cordas novas. Esperando chegar pelos correios.

Uso o "beliscão" também. Com medo de marcar os trastes sempre coloco uma flanela entre a escala e cordas... ...é exagero?

Como eu disse, ferver é uma vez. O som melhora ali uns dias e depois vira um lixo.

Álcool dá pra fazer umas 2 ou 3 vezes até o cara comprar cordas.

Agora que cliquei no link.

O cara fala:

"Passei uma boa parte da minha em contato com músicos. Toquei com muitas pessoas e ouvi e vi as mais estapafúrdias coisas."

E depois:

"Mas essa é completamente nova: ferver as cordas de baixo (...)"

Na boa, uma das duas é mentira. Ou ele nunca tocou nem nunca conviveu com músico, ou isso não é completamente novo pra ele.

Até minha mãe sabe de ferver corda. Meu vizinho sabe... Nenhum deles toca nada.

"Incrível técnica"... Só rindo mesmo.

WD-40 funciona melhor, deixa os sulcos bem limpos e remove toda gordura das mãos, suor, e aquela gosma que as máquinas de fumaça deixam.

rafacar escreveu:WD-40 funciona melhor

Não pra mim.

Em 90 eu já fervia as cordas.

Afrouxar e estilingar eu aprendi uns anos depois.

Boa pergunta: a maioria de vocês prefere cordas novas ou ja com uns meses de uso? Eu sempre prefiro novinhas, mas antigamente tinham umas cordas cheias de "zing", e aquilo dava no saco.

Tenho amigos que passam anos com as mesmas cordas e tiram som definido.

Pra mim não dá.

Aliás, eu ja fiz sopa de corda. Ferver com vinagre e sal, com sabão, deixar no vapor etc...

Na verdade, trata-se de tirar a gordura que entranha entre os nós da corda. Ferver demais, porem, acaba com elas de uma vez.

Rico escreveu:Boa pergunta: a maioria de vocês prefere cordas novas ou ja com uns meses de uso?

Nova em folha nunca é legal. Níquel com uma semana estudando e ensaiando tá ótima. Aço, umas duas a 3 semanas.

Rico escreveu: Eu sempre prefiro novinhas, mas antigamente tinham umas cordas cheias de "zing", e aquilo dava no saco.

Aço geralmente dá isso. É chato mesmo.

Rico escreveu:Tenho amigos que passam anos com as mesmas cordas e tiram som definido.

Se for pouco uso, sei lá, um ensaio e uma gig por semana, chego ao fim de um ano com as cordas em excelente estado. Isso se não estiver morando em Salvador, é claro. Lá em 3 meses já é lixo.

Mas depende muito de ácido úrico e suor nas mãos. Meu ácido úrico sempre foi baixo e não suo nada nas mãos, isso ajuda. Fast Fret antes e depois de tocar sempre foi um hábito também. E deixar o baixo fechado quando não está em uso.

É.. Certa vez experimentei cordas de aço, porque lí que um baixista usava. Odiei. Acho que as tirei do baixo com 1 mês de uso.

Valeu a experiéncia.

Allex, certamente você conhece o Bobby Vega. Eu vejo os vídeos e sempre acho que aquelas cordas passaram, mas que raio de timbre incrível é aquele???

I

Bobby é O cara quando o assunto é palheta. Mas é claro que não conheço todos os baixistas do mundo.

Muito bom Rico, realmente uma pegada de palheta incrível. Eu sou uma negação de palheta, nos shows tento usar mais erro tanto que acabo voltando pro tradicional haha

Eu curto demais som de cordas novas, o baixo parece abrir mais o som, é outra coisa. Coloquei cordas novas antes do show de sábado passado, cara, aquilo foi lindo, fazia tempo que não ouvia um timbre de bass tão decente quanto o que tirei haha Quando estas cordas derem uma bixada vou tentar estilingar elas pra ver no que dá

Rico escreveu:Allex, certamente você conhece o Bobby Vega. Eu vejo os vídeos e sempre acho que aquelas cordas passaram, mas que raio de timbre incrível é aquele???

Vi ao vivo com Tower of Power. Absurdo...

Cara, é o jeito dele tocar. Tava com captação EMG no dia e o som que ele tirou foi uma coisa do outro mundo.

Vi ToP com o Rocco umas tantas vezes e nunca foi igual. Não que não fosse bom, mas o Bobby Vega é diferente mesmo.

Rico escreveu:Aliás, eu ja fiz sopa de corda. Ferver com vinagre e sal, com sabão, deixar no vapor etc...

Na verdade, trata-se de tirar a gordura que entranha entre os nós da corda. Ferver demais, porem, acaba com elas de uma vez.

Eu já deixei as cordas em molho no vinagre, funcionava e parecia agir bem sobre a oxidação também... o problema era o cheiro nas cordas hahahah.

Eu já fervi as cordas com água e detergente. O som ficou show de bola, mas durou incríveis 2 dias. Nunca usei o fast fret, mas só ouço falar bem. Acho que vou começar a usar. Ademais, costumo ir de isopropílico também, dá uma ajudada.

Bom, mas uma coisa de que de fato ajudou pra mim com as cordas e sua durabilidade é passar aquele paninho depois de cada vez que toco.

Já fervi, já fiz a técnica do "bãobril", já dei porrada enfim são técnicas que podem te ajudar momentâneamente numa eventual circunstância. Gosto de cordas estabilizadas e amaciadas com 1 semana de uso, acho o ideal pra mim.

Sou da teoria também e pode ser que muita gente não concorde de que numa situação de apuro econômico se compre cordas mais simples "sempre" que uma cara que fique 3 anos no baixo.

Galdino escreveu:Sou da teoria também e pode ser que muita gente não concorde de que numa situação de apuro econômico se compre cordas mais simples "sempre" que uma cara que fique 3 anos no baixo.

Tô nessa. Já pensei inúmeras vezes em comprar Elixir. Mas sempre que penso que quando eu terminar de paga-las já terei que comprar novas, me desanimo. São 3 crianças (instrumentos) pra "alimentar" aqui em casa

rafacar escreveu:WD-40 funciona melhor, deixa os sulcos bem limpos e remove toda gordura das mãos, suor, e aquela gosma que as máquinas de fumaça deixam.

Se você não se importar de tocar com cheiro de mecânico

patriciofernandes escreveu:

Galdino escreveu:Sou da teoria também e pode ser que muita gente não concorde de que numa situação de apuro econômico se compre cordas mais simples "sempre" que uma cara que fique 3 anos no baixo.

Tô nessa. Já pensei inúmeras vezes em comprar Elixir. Mas sempre que penso que quando eu terminar de paga-las já terei que comprar novas, me desanimo. São 3 crianças (instrumentos) pra "alimentar" aqui em casa

Eu estou entrando nessa vida de ter mais de uma criança não faz muito tempo. Nos últimos meses eu deixei apenas 1 regulado e com cordas novas. aí na hora de trocar corda de um eu troco corda do outro e deixo o que estava usando em gig no meu quarto no pedestal pra eu tocar em casa de boa. aí vou revezando huauhauhaha

Tenho um mexicano com corda tape que deve ter uns 4 ou 5 anos. Afina deboa e aparentemente está melhor que nova, para o que se propõe.
Se é um baixo que o cara quer esse timbre, coloca uma tape e deixa 20 anos se quiser... kkkkkkkkkk

^

Pior que já pensei nisso, pena que eu não curto essa pegada. Eu só uso roundwouds. Aí já era hahahaha

^ essa tape é da Fender, quando nova ela tinha um brilho chato pra tape. Com o tempo foi ficando melhor mas mesmo assim não é lá aquelas coisas, tive que fazer umas adaptações no baixo pra ficar mais ou menos como eu queria... colocar uma espuma na ponte foi uma delas e usar um Boss equalizer ajuda muito

A flat até que rola, mas as round velhas perdem até a entonação.

As tape nao envelhecem desse jeito pelo metal nao entrar em contato com o ambiente diretamente.

Stormbringer escreveu:As tape nao envelhecem desse jeito pelo metal nao entrar em contato com o ambiente diretamente.

Acho que é outra liga também.

Não sei qual é a liga de uma tape... mas aparentemente o baixo perde ganho com essas cordas, posso estar falando borracha porque minha única experiência com tapes são essas ruins da Fender. Acho que os captadores não captam tão bem... esse JB mexicano que eu uso com tape, normalmente já não tem um big ganho com rounds convencionais com tape fica pior.
Fora algumas frequências que não soam como imagino, aí entra o equalizer.
Pode ser que uma LaBella não tenha esses problemas mas não tenho mais experiência pra falar sobre...

allexcosta escreveu:A flat até que rola, mas as round velhas perdem até a entonação.

De fato, me impressiono com a durabilidade das flats neste aspecto.

Galdino escreveu:Não sei qual é a liga de uma tape... mas aparentemente o baixo perde ganho com essas cordas, posso estar falando borracha porque minha única experiência com tapes são essas ruins da Fender. Acho que os captadores não captam tão bem... esse JB mexicano que eu uso com tape, normalmente já não tem um big ganho com rounds convencionais com tape fica pior.
Fora algumas frequências que não soam como imagino, aí entra o equalizer.
Pode ser que uma LaBella não tenha esses problemas mas não tenho mais experiência pra falar sobre...

O lance é que PARECE que perde ganho, porque a parte metalica da corda é menor.
Assim, se a corda Mi for .100, na verdade pode ser .095 ou até .090 dependendo da espessura do tape. A medida que vc compra é a espessura total.

Tape é boa praqueles precisions nervosões hahah.

Coloquei as Tape da Labella no Pbass, o som ficou muito bom, aparentemente não perdeu ganho nenhum, eu percebi que o baixo ganhou muita, mas muita frequência grave, tanto que eu tenho que dar uma cortada no eq.