Autenticidade de Fender

Todos fender japonezes  que vi tinham qualidade construtiva excepcionais. Eu prefiro mil vezes um pau de corda da década de 70 que um fender japonês.
ps: Deixando claro que enxergo o dito muito mais como uma peça histórica e de coleção que um instrumento de uso ou trabalho.
Esta semana ví um pbass s8 que é muito menos bem construído que um classic vibe, madeira pesada, desalinhamentos e cortes descasados.... zonzeira e peças todas bos e em excelente estado, mas é um pau com corda.

Pois já eu agora acho que nunca mais me vou desfazer do meu.

Rui Lima escreveu:Então fui testar o baixo.

O dono do precision ficou tão apaixonado pelo meu jazz bass que até me fez vacilar. Ele disse logo que se eu não quisesse trocar me dava 900 euros por ele.

Quanto ao precision, quero dizer que compreendo o apelo do vintage e compreendo também que o valor de mercado possa não ter assim tanta relação com a qualidade do produto, mas pegando os baixos na mão, não tem comparação, o meu dá de 10 a zero nele.

O precision de 78 que eu vi é um pau com cordas, habituado como eu estou ao meu baixo acho que aquilo não é tocável.

Já tive inclusive dois squier precision classic vibe, o 50 e o 60 e acho que eles são muito superiores em todos os quesitos ao precision 78 que fui ver hoje.

E é original mesmo.

mas as coisas são o que são.

Sim, as coisas são o que são.

E é importante ter discernimento para analisá-las friamente. Se você não gostou do baixo e não um motivo comercial ou financeiro por trás da suposta troca, não sei porque fazê-la. A Fender sempre fez baixos legais e baixos não tão legais. Não há porque tocar em um do segundo tipo.

^Sei que no passado teria ido lá todo entusiasmado por ser um Fender USA e só veria o lado belo do baixo e ficaria cego para o lado negro e trocaria na hora. Hoje tenho mais discernimento.

Não importa se é um P-Bass 78. Se você não gostou, não tem porque torca-lo. O importante é que você teve a oportunidade de testa-lo e tirar a prova real. Mesmo se trocasse, iria se arrepender e ficar pensando no JB... Agora curta seu MIJ!

Eu tinha certeza que você não ia fazer essa bobagem!
Parabéns!

O seu baixo é uma maquina, e você só percebe, quando toca nessas aberrações!

Paulo Penna escreveu:Todos fender japonezes  que vi tinham qualidade construtiva excepcionais. Eu prefiro mil vezes um pau de corda da década de 70 que um fender japonês.

Paulo, não entendi! Afinal, gosta dos Fenders Japoneses ou não? Fiquei curioso ...

Rui Lima escreveu:Então fui testar o baixo.

O dono do precision ficou tão apaixonado pelo meu jazz bass que até me fez vacilar. Ele disse logo que se eu não quisesse trocar me dava 900 euros por ele.

Quanto ao precision, quero dizer que compreendo o apelo do vintage e compreendo também que o valor de mercado possa não ter assim tanta relação com a qualidade do produto, mas pegando os baixos na mão, não tem comparação, o meu dá de 10 a zero nele.

O precision de 78 que eu vi é um pau com cordas, habituado como eu estou ao meu baixo acho que aquilo não é tocável.

Já tive inclusive dois squier precision classic vibe, o 50 e o 60 e acho que eles são muito superiores em todos os quesitos ao precision 78 que fui ver hoje.

E é original mesmo.

mas as coisas são o que são.

Maturidade, discernimento e tudo o mais. Outras pessoas deveriam ter a mesma sobriedade que você teve. Agora acredito mais ainda que uma troca pessoalmente faz toda a diferença. Imagine só se você tivesse apenas confiado no que as fotos lhe mostravam?

bodhan escreveu:

Paulo Penna escreveu:Todos fender japonezes  que vi tinham qualidade construtiva excepcionais. Eu prefiro mil vezes um pau de corda da década de 70 que um fender japonês.

Paulo, não entendi! Afinal, gosta dos Fenders Japoneses ou não? Fiquei curioso ...

Não falei que não gosto, falei que são muito bem construídos e que são bons.
Falei que prefirto os fender americanos antigos sob qq outro, e deu os motivos.

Paulo Penna escreveu:

bodhan escreveu:

Paulo Penna escreveu:Todos fender japonezes  que vi tinham qualidade construtiva excepcionais. Eu prefiro mil vezes um pau de corda da década de 70 que um fender japonês.

Paulo, não entendi! Afinal, gosta dos Fenders Japoneses ou não? Fiquei curioso ...

Não falei que não gosto, falei que são muito bem construídos e que são bons.
Falei que prefirto os fender americanos antigos sob qq outro, e deu os motivos.

Mesmo sendo um pau com corda? Nesse quesito eu prefiro priorizar o baixo bom ao ruim. Mesmo que o baixo seja um Fender qualquer vintage, antigo, das cavernas, neanderthalensis, australopithecus era. Conversava sobre algo parecido com um uma galera ontem no Whatsapp e concluímos que a sobriedade deve vir antes de qualquer mito. É reconhecer que há Fender bom e Fender ruim, mesmo que seja um 1972 ou o que for. Ser um Fender vintage e americano não é certeza de excelência, divindade e afins.

^ Concordo. Mesmo sendo proprietário de 2, existe muito mito e endeusamento da marca. São baixos comuns, de linha de montagem, tem defeitos, alguns soam bem e alguns soam mal... Nego paga 20 mil em um baixo surrado só pq é vintage. Já ouvi com meus próprios ouvidos o som da tabaca de um JB 72 que estava a venda numa loja famosa aqui de SP, além do peso descomunal...

pedrohenrique.astronauta escreveu:

Paulo Penna escreveu:

bodhan escreveu:

Paulo Penna escreveu:Todos fender japonezes  que vi tinham qualidade construtiva excepcionais. Eu prefiro mil vezes um pau de corda da década de 70 que um fender japonês.

Paulo, não entendi! Afinal, gosta dos Fenders Japoneses ou não? Fiquei curioso ...

Não falei que não gosto, falei que são muito bem construídos e que são bons.
Falei que prefirto os fender americanos antigos sob qq outro, e deu os motivos.

Mesmo sendo um pau com corda? Nesse quesito eu prefiro priorizar o baixo bom ao ruim. Mesmo que o baixo seja um Fender qualquer vintage, antigo, das cavernas, neanderthalensis, australopithecus era. Conversava sobre algo parecido com um uma galera ontem no Whatsapp e concluímos que a sobriedade deve vir antes de qualquer mito. É reconhecer que há Fender bom e Fender ruim, mesmo que seja um 1972 ou o que for. Ser um Fender vintage e americano não é certeza de excelência, divindade e afins.

Não dou a mínima pra nenhum defeito.
Isso é questão de adoração, de amor, nada haver com racionalidade.... imunizado cognitivamente!

Coder escreveu:^ Concordo. Mesmo sendo proprietário de 2, existe muito mito e endeusamento da marca. São baixos comuns, de linha de montagem, tem defeitos, alguns soam bem e alguns soam mal... Nego paga 20 mil em um baixo surrado só pq é vintage. Já ouvi com meus próprios ouvidos o som da tabaca de um JB 72 que estava a venda numa loja famosa aqui de SP, além do peso descomunal...

Baixo leve é pros fracos.....

^ Aquilo era uma âncora! hahah

Paulo Penna escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu:

Paulo Penna escreveu:

bodhan escreveu:

Paulo Penna escreveu:Todos fender japonezes  que vi tinham qualidade construtiva excepcionais. Eu prefiro mil vezes um pau de corda da década de 70 que um fender japonês.

Paulo, não entendi! Afinal, gosta dos Fenders Japoneses ou não? Fiquei curioso ...

Não falei que não gosto, falei que são muito bem construídos e que são bons.
Falei que prefirto os fender americanos antigos sob qq outro, e deu os motivos.

Mesmo sendo um pau com corda? Nesse quesito eu prefiro priorizar o baixo bom ao ruim. Mesmo que o baixo seja um Fender qualquer vintage, antigo, das cavernas, neanderthalensis, australopithecus era. Conversava sobre algo parecido com um uma galera ontem no Whatsapp e concluímos que a sobriedade deve vir antes de qualquer mito. É reconhecer que há Fender bom e Fender ruim, mesmo que seja um 1972 ou o que for. Ser um Fender vintage e americano não é certeza de excelência, divindade e afins.

Não dou a mínima pra nenhum defeito.
Isso é questão de adoração, de amor, nada haver com racionalidade.... imunizado cognitivamente!

Há que haver algo a ver



Acho que o Rui mandou bem nessa. Instrumento pra tocar a gente tem que ser racional.

Eu tive um precision 78, acabei passando pra frente...

Era um baixo que tinha muito som, mas que precisava de cuidados redobrados... alinhar trastes, revisão na elétrica, cuidar de um detalhe aqui e outro ali pela idade... eu não estava afim de investir tempo e mais dinheiro pra deixar esse baixo do jeito que ele precisava para realmente me dar prazer...

Ele acabou indo pra um dono super cuidadoso, que entende bastante de manutenção e hoje o baixo está diferente... totalmente funcional...

pra mim instrumentos antigos só valem a pena pra quem quer ter esse cuidado redobrado ou pra quem não se importa com esses detalhes...

atualmente tenho 3 baixos, todos de 2012 pra cá, e tenho mais prazer de tocar neles do que tinha no precision 78...

NO final disso foi válido a experiência de ter um baixo vintage.

Alex BHT escreveu:pra mim instrumentos antigos só valem a pena pra quem quer ter esse cuidado redobrado ou pra quem não se importa com esses detalhes...

Nem todo instrumento antigo tem "esses detalhes".

allexcosta escreveu:

Alex BHT escreveu:pra mim instrumentos antigos só valem a pena pra quem quer ter esse cuidado redobrado ou pra quem não se importa com esses detalhes...

Nem todo instrumento antigo tem "esses detalhes".

Sim,

No Mercado Livre havia um sem detalhes anunciado, do mesmo modelo que eu tinha (Fender Precision, Antigua 78)...

O único detalhe é que custava um pouco mais que o dobro....rs

Alex BHT escreveu:Eu tive um precision 78, acabei passando pra frente...

Era um baixo que tinha muito som, mas que precisava de cuidados redobrados... alinhar trastes, revisão na elétrica, cuidar de um detalhe aqui e outro ali pela idade... eu não estava afim de investir tempo e mais dinheiro pra deixar esse baixo do jeito que ele precisava para realmente me dar prazer...

Ele acabou indo pra um dono super cuidadoso, que entende bastante de manutenção e hoje o baixo está diferente... totalmente funcional...

pra mim instrumentos antigos só valem a pena pra quem quer ter esse cuidado redobrado ou pra quem não se importa com esses detalhes...

atualmente tenho 3 baixos, todos de 2012 pra cá, e tenho mais prazer de tocar neles do que tinha no precision 78...

NO final disso foi válido a experiência de ter um baixo vintage.

Concordo demais com isso.
Tenho JB 1979 que eu gosto muito, mas ter esse cuidado com ele tem sido um pouco custoso (tempo e dinheiro),
até tentei vender, mas acabou não dando certo.

allexcosta escreveu:

Alex BHT escreveu:pra mim instrumentos antigos só valem a pena pra quem quer ter esse cuidado redobrado ou pra quem não se importa com esses detalhes...

Nem todo instrumento antigo tem "esses detalhes".

De fato, meu baixo mais antigo, o Fender Musicmaster, de 1978, não tem “esses detalhes” e não requer cuidado especial, exceto o de praxe, que dispenso a qualquer baixo.

JAZZigo escreveu:

allexcosta escreveu:

Alex BHT escreveu:pra mim instrumentos antigos só valem a pena pra quem quer ter esse cuidado redobrado ou pra quem não se importa com esses detalhes...

Nem todo instrumento antigo tem "esses detalhes".

De fato, meu baixo mais antigo, o Fender Musicmaster, de 1978, não tem “esses detalhes” e não requer cuidado especial, exceto o de praxe, que dispenso a qualquer baixo.

Qual o tamanho da escala desse baixo?

Particularmente, não tenho absolutamente nada contra os Fender MIJ, muito pelo contrário e, por falar nisto, olhem só esta belezinha à venda na Sweetwater, ao preço de Fender MIM:


Fender Traditional '60s Midnight Precision Bass - Black
Made in Japan
https://www.sweetwater.com/

Groovin escreveu:Qual o tamanho da escala desse baixo?

30''.

Coder escreveu:^ Concordo. Mesmo sendo proprietário de 2, existe muito mito e endeusamento da marca. São baixos comuns, de linha de montagem, tem defeitos, alguns soam bem e alguns soam mal... Nego paga 20 mil em um baixo surrado só pq é vintage. Já ouvi com meus próprios ouvidos o som da tabaca de um JB 72 que estava a venda numa loja famosa aqui de SP, além do peso descomunal...

Branco também paga!!

Tive 5 Fender Jazz, um standard mexicano bom, um american std. 2004 fora da curva que deixou saudades, depois disso tive um american standard 2012 com os custom 60 bem construído e acabado mas que não encantava em nada, um outro 2009 impressionantemente ruim e um american vintage 64 lake placid blue com matching headstock tedioso, lindo mas tedioso!

Visitei algumas vezes aquela loja de baixos de São Paulo buscando um bom Jazz Bass, já que sou amante do modelo e estava sem nenhum no momento. Fui disposto a pagar pelo que valesse a pena e de mente aberta.

Pois bem, testei Fender Custom 62, Fender vintage década de 70, Sadowsky, Fender Japan, Marcus Miller americano (de 5), e tanto baixo que nem me lembro. Resultado? Da última vez saí com um Zaganin da época do Marcio, com escala em maple que nunca foi a minha preferência no passado. Pela experiência dos baixos que já tive e de tantos outros que toquei pela vida, posso assegurar que esse Zaganin é o melhor jazz bass que já toquei, em som e tocabilidade, o baixo dá vontade de tocar, me inspira e isso que é legal!

Se eu não tivesse ido de mente aberta, talvez teria pago 3 vezes mais por um baixo que não me deixaria feliz como esse...

Juninho Sampaio escreveu:

Coder escreveu:^ Concordo. Mesmo sendo proprietário de 2, existe muito mito e endeusamento da marca. São baixos comuns, de linha de montagem, tem defeitos, alguns soam bem e alguns soam mal... Nego paga 20 mil em um baixo surrado só pq é vintage. Já ouvi com meus próprios ouvidos o som da tabaca de um JB 72 que estava a venda numa loja famosa aqui de SP, além do peso descomunal...

Branco também paga!!