Em tempos de dólar alto, que cordas vocês estão usando?

Davi Motta escreveu:^Não sabia da existência dessas. Já testou JAZZigo?

Ano passado, por curiosidade, testei as Strinberg. 40 reais.
https://www.youtube.com/watch?v=ve3iJ98lSNk

Essas Strinberg são duras demais e perde o som rapidinho...

Tem uma corda Tagima barata. É um bom quebra galho. São um pouco ásperas, mas se isso não incomoda, vai de boa. Custa uns 70 cruzeiros a de 4 cordas

Esse lance de ferver cordas não é pra mim. Não acho prudente ter um baixo de 12k, 10k, 4k e ferver cordas. 

Se for pra fazer isso, vendo tudo e fico com um apenas e mesmo assim vou usar uma Daddario.

Fazem 2 anos que uso apenas ELIXIR. As cordas ficam com o som de lenhar mesmo depois de meses. No Fender nunca troquei...tem 9 meses, no Music Man tem 1 ano. Obvio que são baixos que não anda na noite.

Mas o que realmente anda na noite é TRB. Este tem 1 ano e meio e até hoje não troquei. E quando for trocar vai ser Elixir. Acho que deve ter mais um Jogo perdido aqui...comprei 5 tempo atrás. Um amigo trouxe da espanha

bodhan escreveu:Agora vamos ferver as cordas. Alguém tem um passo a passo?

Eu fervo por 5 minutos só com água mesmo, seco com um perfex ou toalha velha e volta pro baixo.

Ferver as cordas não faz nenhum milagre, é só um paliativo em casos emergenciais ou só pra limpar mesmo.
Várias vezes já fervi cordas tendo um jogo novo guardado. Como só queria ouvir um brilho nelas de novo, não era para trabalhos, preferi ferver em vez de "queimar um cartucho".

Eu estou usando Strinberg 0.045
Pra mim é a mesma qualidade da Giannini, porém mais barata que esta.

Cordas bacanas, e como tenho quase zero de suor nas mãos, duram bem...

A técnica da fervura desenvolvi na época em que não havia internet, não havia importação, eu não tinha um tostão.... Talvez por isso tenha desenvolvido gosto por pouco brilho.
Na guerra achamos soluções.

Paulo Penna escreveu:A técnica da fervura desenvolvi na época em que não havia internet, não havia importação, eu não tinha um tostão.... Talvez por isso tenha desenvolvido gosto por pouco brilho.
Na guerra achamos soluções.

Eu acho que sou desse time tb, não gosto de brilho de corda nova. Quando comecei a tocar em 1997, não tinha dinheiro pra quase nada, na época as cordas já custavam de 30/40 reais, eu tinha 50 por mês, pagando estudio pra ensaio, saída pro bares com os amigos etc. Fervia as cordas várias vezes, nessa época eu acho que troquei corda apenas 1 vez em 3 anos.

Mas voltando ao tópico, em 2015/16 eu comecei a usar umas cordas Hartke que vendiam no ML em pacotes de 3 jogos. Como fazia muita compra e vende baixo na época. Tava difícil gastar 150 reais em Daddario em cada baixo e alguns valendo menos de 300.

O problema que eu notei foi que essas cordas enferrujavam numa velocidade incrível.

Juninho Sampaio escreveu:Não acho prudente ter um baixo de 12k, 10k, 4k e ferver cordas. 
Se for pra fazer isso, vendo tudo e fico com um apenas e mesmo assim vou usar uma Daddario.

Sou desse time aqui.

Assim como alguns já disseram, também não sou muito fã do brilho de corda nova não, então não me incomodo em postergar o uso por algum tempo a mais.

E se cabe uma recomendação, as últimas que comprei foram as excelentíssimas austríacas da Thomastik.
Estão há menos de 1 ano no Rick, sonzasso incrível e pegada muito boa. Comprei diretamente via ML com o representante da marca aqui no Brasil
O preço é bem sugestivo. Um jogo de 4 cordas está r$ 230, com possibilidade de parcelamento em até 12x sem juros e frete grátis.
Uma alternativa super ok a comprar no stringsbymail pra quem faz questão de usar cordas importadas.

https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1405885079-encordoamento-p-contrabaixo-eletrico-thomastik-infeld-in344-_JM?quantity=1#position=3&type=item&tracking_id=c8ccf19e-adaa-4d37-96a6-c6df7d2a0d1a

allexcosta escreveu:

Paulo Penna escreveu:A técnica da fervura desenvolvi na época em que não havia internet

Tu que inventou, foi?

Foi, nunca tinha ouvido falar da possibilidade/ necessidade.
Se outro 8nventou antes, problema não é meu.

Tanto as Tagima quanto Strinbergs são bem fraquinhas...
Não recomendo...

Paulo Penna escreveu:

allexcosta escreveu:

Paulo Penna escreveu:A técnica da fervura desenvolvi na época em que não havia internet

Tu que inventou, foi?

Foi, nunca tinha ouvido falar da possibilidade/ necessidade.
Se outro 8nventou antes, problema não é meu.

Bom , eu comecei a ferver cordas em 83 , e foi dica , na época , de um baixista que já fervia desde 75...

Cantão escreveu:

Paulo Penna escreveu:

allexcosta escreveu:

Paulo Penna escreveu:A técnica da fervura desenvolvi na época em que não havia internet

Tu que inventou, foi?

Foi, nunca tinha ouvido falar da possibilidade/ necessidade.
Se outro 8nventou antes, problema não é meu.

Bom , eu comecei a ferver cordas em 83 , e foi dica , na época , de um baixista que já fervia desde 75...

Eu, também...

Gosto de timbres mais fechados então as cordas duram um pouco mais pra mim. Nunca experimentei fervê-las. Quando precisei, usei cordas SG.

Já fervi cordas, isso a muitos anos atrás. Fica uma maravilha, mas dura um ou dois dias e depois disso tenho impressão de que acelera a ruína definitiva das cordas consideravelmente.

Henri-Q escreveu:Já fervi cordas, isso a muitos anos atrás. Fica uma maravilha, mas dura um ou dois dias e depois disso tenho impressão de que acelera a ruína definitiva das cordas consideravelmente.

Concordo , e ainda tem o lance de facilitar que a corda arrebente , geralmente perto da ponte , mas já aconteceu comigo na frente do nut também , em plena gig.

Eu nunca fervi uma corda sequer na minha vida. Não me vejo tirando as cordas do baixo e colocando na panela pra ferver. Não que isso me faça melhor do que alguém, tô só comentando que eu não faria.

Encordoamento é a parte volátil do instrumento. Foi feito pra ser trocado. Cordas novas têm consideravelmente mais volume, definição e afinação, e eu não consigo muito entender como alguém pode abrir mão dessas três
desejáveis coisas porque não gosta de brilho...
Aliás, as cordas de nickel estão longe de possuirem esse mar de brilho aí.
Colocou, deu um tapa no tone do instrumento e tá feito.

Fervi cordas uma vez há uns 26 anos, Kkkkkkk. Um quarto de século atrás.
Sei lá.
Na carestia eu usaria cordas Giannini, na boa. Atende.
Tô a quase dois meses usando um jogo de Dunlop Super Bright Nickel e tenho que baixar o tone até quase a metade.
Vou comprar as Marcus Miller signature pra experimentar, por que precisando, ainda não está.
Brilho, timbre e durabilidade de sobra.
140 merreca, um jogo na stringsbymail.com

Stormbringer escreveu:Essa Rouxinol é boa, ou é gozação?

E NIG é boa?!
C'est la même merde chose!!!  

Jãozeiro escreveu:Eu nunca fervi uma corda sequer na minha vida. Não me vejo tirando as cordas do baixo e colocando na panela pra ferver. Não que isso me faça melhor do que alguém, tô só comentando que eu não faria.

No meu tempo de vacas magras, fervi cordas muitas vezes. Recomendo inclusive adicionar à água uma colher de sopa de vinagre e 10 gotas de detergente. Esse negócio funciona sim, proporcionando mais uns 25% de longevidade na qualidade de som das cordas. E quando a corda arrebentava no saddle, eu pegava a bolinha e amarrava de novo, com a ajuda de um alicate de bico.

Jãozeiro escreveu:Encordoamento é a parte volátil do instrumento. Foi feito pra ser trocado. Cordas novas têm consideravelmente mais volume, definição e afinação, e eu não consigo muito entender como alguém pode abrir mão dessas três
desejáveis coisas porque não gosta de brilho...
Aliás, as cordas de nickel estão longe de possuirem esse mar de brilho aí.
Colocou, deu um tapa no tone do instrumento e tá feito.

[2]
Assino embaixo! Até por isso, costumo manter um pequeno estoque com minhas cordas preferidas:

Acho que na gaveta de estoque do Jazz tem mais jogos de cordas do que troquei na minha vida inteira. Média de 2 jogos por ano por baixo, sendo grande parte da vida com apenas um.

Cantão escreveu:

Paulo Penna escreveu:

allexcosta escreveu:

Paulo Penna escreveu:A técnica da fervura desenvolvi na época em que não havia internet

Tu que inventou, foi?

Foi, nunca tinha ouvido falar da possibilidade/ necessidade.
Se outro 8nventou antes, problema não é meu.

Bom , eu comecei a ferver cordas em 83 , e foi dica , na época , de um baixista que já fervia desde 75...

Tem prova disso? Filmagem super 8 de 75 com o baixista pão duro fervendo as cordas?
Filmagem Betamax de vc fervendo cordas em 83?

Baixista raiz ferve cordas!
Baixista raiz ajuda o baterista a carregar aquela tranqueira toda de suportes, prato splash, Prato cheio de rebite.... Mesmo que o batera nem saiba a hora de fazer uma virada e termine suas mil viradas no meio do compasso....
Tem um tópico de baixista raiz?

Paulo Penna escreveu:

Cantão escreveu:

Paulo Penna escreveu:

allexcosta escreveu:

Paulo Penna escreveu:A técnica da fervura desenvolvi na época em que não havia internet

Tu que inventou, foi?

Foi, nunca tinha ouvido falar da possibilidade/ necessidade.
Se outro 8nventou antes, problema não é meu.

Bom , eu comecei a ferver cordas em 83 , e foi dica , na época , de um baixista que já fervia desde 75...

Tem prova disso? Filmagem super 8 de 75 com o baixista pão duro fervendo as cordas?
Filmagem Betamax de vc fervendo cordas em 83?

Que isso Paulo ? Gravar uma coisa dessas...isso pra mim era como um ritual sagrado de evocação de timbre em um objeto semi morto , essas coisas eram feitas sem testemunhas , na calada da noite , testemunhas eram só o fogareiro , a água , vinagre e Deus...rsrsrs.

Intão não vale!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Saudade da época que podíamos conversar assentados na porta de casa sem ser assaltado nem presos porque estamos sem mascara.....

allexcosta escreveu:
E repito, álcool anidro, de posto ou pouco hidratado é uma opção muito melhor.

Não pretendo fazer isso, mas como sou curioso por natureza, basta colocar em molho no álcool de posto?

Ou tem de ferver com ele?

allexcosta escreveu:^ Arruma tu um vídeo fervendo cordas com uns pão de queijo do lado de (precisa nem ir longe) antes de 2000...

https://www.talkbass.com/threads/boiling-strings.2551/

E repito, álcool anidro, de posto ou pouco hidratado é uma opção muito melhor.

Aí é mole...... fervia corda desde 88.....
Mulhezada ligava no telefone com fio (é negão, celular era coisa de star trek!!) chamando pra ir pra gandaia e eu respondia:
Posso não, tem show amanhã, tô fervendo as cordas!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Só falta algum invejoso falar que é montagem ou fake....

^
Paulo, tu comprava as cordas pelo Strings by Telex?

allexcosta escreveu:

Paulo Penna escreveu:Foi, nunca tinha ouvido falar da possibilidade/ necessidade.
Se outro 8nventou antes, problema não é meu.

Esse fórum é massa né?
Daqui mais 3 anos, vamos dar risada de tudo isso de novo!

allexcosta escreveu:

Paulo Penna escreveu:Só falta algum invejoso falar que é montagem ou fake...

É óbvio que é original, mas esse cara aí não é você, é o Expressão.

Jãozeiro escreveu:Eu nunca fervi uma corda sequer na minha vida. Não me vejo tirando as cordas do baixo e colocando na panela pra ferver. Não que isso me faça melhor do que alguém, tô só comentando que eu não faria.

Encordoamento é a parte volátil do instrumento. Foi feito pra ser trocado. Cordas novas têm consideravelmente mais volume, definição e afinação, e eu não consigo muito entender como alguém pode abrir mão dessas três
desejáveis coisas porque não gosta de brilho...
Aliás, as cordas de nickel estão longe de possuirem esse mar de brilho aí.
Colocou, deu um tapa no tone do instrumento e tá feito.

Concordo com você, ou se não gosta de brilho, use a Elixir Natural

JAZZigo escreveu: E quando a corda arrebentava no saddle, eu pegava a bolinha e amarrava de novo, com a ajuda de um alicate de bico.

Isso eu já fiz..

WHead escreveu:

JAZZigo escreveu: E quando a corda arrebentava no saddle, eu pegava a bolinha e amarrava de novo, com a ajuda de um alicate de bico.

Isso eu já fiz..

Eu também já fiz...

Fui eu quem inventou esse negócio de colocar bolinha com alicate...... Quer ver?

Gosto das Elixir. Abafadas naturalmente.

Há um tempo atrás em alguma crise dessas eu estava usando aquelas warwicks de embalagem vermelha,era uma corda de aço muito áspera com som bem brilhante, pra mim funcionou melhor que as gianinni ou strinberg.

Nelson Bass escreveu:Há um tempo atrás em alguma crise dessas eu estava usando aquelas warwicks de embalagem vermelha,era uma corda de aço muito áspera com som bem brilhante, pra mim funcionou melhor que as gianinni ou strinberg.

Já comprei essas cordas. Horríveis!
IMHO muito piores que as Giannini e Solez.

Nunca usei a Solez, devo acabar testando, não acho que essa crise acaba tão cedo...

Só tenho receio de estocar encordoamentos, e eles se deteriorarem.

bodhan escreveu:Gosto das Elixir. Abafadas naturalmente.

Apôs!!! Uso somente elas WARM & ROUND NATURAL

fheliojr escreveu:Só tenho receio de estocar encordoamentos, e eles se deteriorarem.

 Se a mao ou o ar encostar sim...tirando isso, na embalagem original, nada ocorre