Alexa, Google Home e automação residencial

A algum tempo comecei a estudar um pouco sobre automação residencial e suas possibilidades. Comecei adquirindo uma Amazon Echo Dot 3 e interruptores Sonoff, e após outros investimentos percebi que as opções para automação são praticamente infinitas.
Hoje consulto e adiciono dados em minha agenda pela Alexa, automatizei as luzes externas da minha casa para acionamento remoto ou em horários predefinidos, criei diferentes padrões para iluminação interna dependendo do comando sonoro que dou, controlo TV, ar condicionado e decoder pelo celular ou voz, etc...
Alguém mais está nessa "vibe" de automação doméstica também?

Ainda não, mas pretendo num futuro em breve.
Como você fez com a iluminção? Comprou aquelas lampadas com Wifi?

hmmm marcando o tópico pq me interessa! to terminando minha casa, e ja penso nessas alterações futuras

Aqui eu já comecei e estou usando o Google nest e já tenho ar condicionado, iluminação da sala e estava pra fazer o fechamento das cortinas mas resolvi parar por morar em um AP alugado.

Estou brincando com algumas coisas para identificar onde a pessoa está pra ligar a luz (brincadeiras como desenvolvedor, hehehe)

Eu sou bem resistente a ideia desses "home products" da google, amazon, etc...

A questão da automação residencial já me atraiu muito, até que eu percebi que depois que a sensação de novidade passa, num geral a automação só serviu pra 2 coisas: ou é mais trabalhoso do que o modelo antigo (ao inves de apertar 1 botao pra ligar a luz, tenho que acessar um app ou fazer X passos a mais, enfim, um saco) ou então as coisas começam a quebrar ou a serem inconvenientes.

Os relatos de gente que ficou presa por algumas horas numa casa escura porque a lâmpada precisava obrigatoriamente de um update é bastante engraçado   , e me leva a pensar que esse tipo de tecnologia não está madura o suficiente.
Além do fato que quase qualquer coisa IoT hoje costuma ser tão seguro como tapar um sol com peneira (tem sites que invadem, acessam e te mostram IP cameras pela internet de forma aleatória, de tão comuns que são...)

Colocar tudo com relês e organizado por um arduino ou raspberry pi simples ainda me parece a melhor ideia, mas é trabalhoso e custa caro.

Dica: Se você tem um Xbox One ou superior e um kinect instalado, saiba que ele está ouvindo tudo. Se você falar "Xbox on", ele vai ligar pra você (desligar é a mema coisa)

Interessante, acompanhando.

Sonikado escreveu:Eu sou bem resistente a ideia desses "home products" da google, amazon, etc...

A questão da automação residencial já me atraiu muito, até que eu percebi que depois que a sensação de novidade passa, num geral a automação só serviu pra 2 coisas: ou é mais trabalhoso do que o modelo antigo (ao inves de apertar 1 botao pra ligar a luz, tenho que acessar um app ou fazer X passos a mais, enfim, um saco) ou então as coisas começam a quebrar ou a serem inconvenientes.

Concordo. 
Outra coisa é comandar as coisas por voz. Ter que falar para as coisas ligarem, acenderem...pra mim isso é um porre, eu quero é ficar quieto na minha, hehe.

Sonikado escreveu:Os relatos de gente que ficou presa por algumas horas numa casa escura porque a lâmpada precisava obrigatoriamente de um update é bastante engraçado   , e me leva a pensar que esse tipo de tecnologia não está madura o suficiente.

Tem razão. Mas é inevitável. Aquele futuro dos Jetsons, que parecia que nunca ia chegar, já tá aí, batendo à porta (tirando os carros voadores, que sempre foi um fetiche futurista estranho).

Toda nova tecnologia sofre no começo. Mas depois vai sendo aperfeiçoada e aí é inevitável. Vide os primeiros carros com injeção eletrônica, eram piada entre os "carburistas".

Falar pra vocês que esse lance de automação não me chama a atenção. Geladeira com wifi pra mim é só um negócio mais caro que nem faz sentido.

Breno_Barnabe escreveu:(...)Como você fez com a iluminção? Comprou aquelas lampadas com Wifi?

Não. Instalei Sonoff Mini dentro das caixas dos interruptores e mantive a lâmpada original. Este dispositivo deixa a opção de usar o interruptor original, então é a forma mais prática de automatizar a iluminação, a meu ver.

Jãozeiro escreveu:

Sonikado escreveu:Os relatos de gente que ficou presa por algumas horas numa casa escura porque a lâmpada precisava obrigatoriamente de um update é bastante engraçado   , e me leva a pensar que esse tipo de tecnologia não está madura o suficiente.

Tem razão. Mas é inevitável. Aquele futuro dos Jetsons, que parecia que nunca ia chegar, já tá aí, batendo à porta (tirando os carros voadores, que sempre foi um fetiche futurista estranho).

Toda nova tecnologia sofre no começo. Mas depois vai sendo aperfeiçoada e aí é inevitável. Vide os primeiros carros com injeção eletrônica, eram piada entre os "carburistas".

O comando por voz é um "plus", mas pode-se manter todos os acionamentos via interruptor físico (ou celular). A meu ver, o grande ganho é a automatização das tarefas. Por exemplo, posso programar que as luzes de natal de meu jardim (o que eu fiz esse final de semana) sejam ligadas as 18:45 e desligadas as 23:00. Ou que a irrigação do gramado seja acionada diariamente, independente de eu estar em casa ou não.

Meu grilo com esses lances é a casa comandar mais coisas do que eu ou se rebelar e me dominar! Rssss
Brincadeiras a parte não confio tanto assim na eletricidade e afins para deixar muita coisa ligada com autonomia.

Fazem 3 anos que me mudei e reformei o apartamento (parte elétrica também). Pensei muito em automacão residencial, mas no final decidi manter tudo no tradicional mesmo.

Só coloquei todas as lâmpadas de led no ap. Afinal ficar trocando lâmpada queimada de lustre não é legal.

Todo o resto está na forma tradicional. A única coisa que fiz (ou melhor, meu filho) foi automatizar o wi-fi em todos os cômodos, o que funcionou muito bem, mas deu problema depois de uns 2 anos e hoje temos 3 pontos de internet em casa e se estiver fraco o sinal, ou o celular muda automaticamente ou você tem que se conectar com o ponto mais próximo do cômodo em que você está.

Mas não sou avesso a esse tipo de automacão não. Só não sei se todos os eletrodomésticos/eletrônicos serão compatíveis com algum sistema operacional pois pelo que entendo ainda não foi definido um padrão para que tudo fique integrado.

O ponto negativo é que em cima da mesa de centro da sala de TV fica uns 6 controles remotos e minha mulher vive pegando o controle errado e apontando para o aparelho errado.
O som FM ambiente também entrou em conflito com o controle remoto do home theater. Ai desliguei o FM e quando preciso de som ambiente uso internet e home theater...

Também é uma dificuldade acender a luz correta do ambiente correto... Mas a gente vai se adaptando. Fazer manutencão dessa parte eletrônica é um saco...