Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola

Boa noite Bertola. Tou com um projeto de um precision e andei lendo aqui no forum a respeito de madeiras para o corpo e gostaria da sua opinião sobre estas três opções de madeiras: marupá, freijó e jequitiba. Qual a diferença sonora entre estas três opções? O braço será de maple.

Grato

O freijó é a mais próxima da sonoridade do alder, mas é uma madeira relativamente pesada
O Jequitibá é também encorpado, e o marupá ´timbra um pouco mais "aberto"
As 3 são muito boas, e eu tenho usado regularmente o marupá para os baixos que construo

Levando em consideração que o braço será de escala "clara" seria mais interessante colocar o jequitibá já que não e tão pesado? Marupá com braço claro não deixaria um timbre muito "aberto" para um precision?

Grato

Nem tanto...

Só tenho uma dúvida em relação a regularem, eu sempre usei corda 0.40, se eu trocar pra 0,45 eu precisarei regular o braço.... Mas a questão está aí, eu giro pro lado de sentido horário ou anti-horário? (Apertar ou afrouxar) um grande abraço e obrigado!

Caiov escreveu:Só tenho uma dúvida em relação a regularem, eu sempre usei corda 0.40, se eu trocar pra 0,45 eu precisarei regular o braço.... Mas a questão está aí, eu giro pro lado de sentido horário ou anti-horário? (Apertar ou afrouxar)  um grande abraço e obrigado!

A pergunta é: Vc sabe fazer uma regulagem de tensor?
O sentido é horário, mas, se vc não sabe como fazê-lo, leve seu contrabaixo a um profissional habilitado para tal: Um bom luthier

^Com todo o respeito, peço licença para invadir o tópico, mas regulagem de tensor é regulagem básica do instrumento, tanto como trocar cordas ou afinar.

Às vezes com a mudança de temperatura é preciso regular de um dia pra outro, na eminência de um show, e sabe-se lá em que fim de mundo, onde não tem luthier, daí é muito interessante o músico saber fazer. Melhor meter a mão no tensor o quanto antes, daí quando vc comprar um instrumento top já vai ter pego a manha da coisa.

Se não fosse prá mexer no tensor as fabricantes não mandariam as chaves e nem as instruções no manual!

Boa noite!
Tenho duas dúvidas sobre as seguintes peças:
Potenciômetro push-pull 250k (pra volume)
*Potenciômetro pra balanço 250k
*Potenciômetro push-pull 50k (pra médios com duas frequências)
*Potenciômetros 50k (pra grave e agudo)

Obs: O * é pra indicar click central.

1- Devo me importar com a marca (grife) das peças?
2- Onde posso comprar essa peças aqui no Rio de Janeiro?

Grato!

1) Sim. Esses pots são mais críticos que os "normais". Compre os da Gotoh ou da Fender.
2) Musicware (centro do RJ), mas em algumas lojas da Rua da Carioca vc pode encontrar também.

Grato pelas respostas.
De loja até luthier, parece que não vende esses pots em lugar nenhum aqui no Rio

third_strike escreveu:Grato pelas respostas.
De loja até luthier, parece que não vende esses pots em lugar nenhum aqui no Rio

Compre no E-Bay....

Amigo Bertola boa tarde, tenho um gianoca, esse do avatar, queria saber de você se existe alguma coisa que eu possa fazer para baixar a ação das cordas sem deixar trastejando.

Entendo a questão da construção do mesmo sem um devido controle de qualidade, o fato é que esse é meu companheiro de estudos por hora, e quero ver se consigo melhora-lo nesse quesito.

Desde já o agradeço.

^ Cara, deve ser feita uma regulagem de tensor, bem como, se for o caso, a colocação de um calço na trócula. Ademais, certos instrumentos, como vc mesmo observou, necessitam de certas intervenções nos trastes, como o "rebatimento" dos mesmos e posterior polimento. Isso deve ser feito por um luthier habilitado.

^ Obrigado Bertola, vou conversar com o luthier que deu uma geral nele quando peguei e vejo oque ele me diz.

Abraço!

Bertola na sua opiniao a espessura do corpo é um fator que altera muito timbre sustain ?

dibass escreveu:Bertola na sua opiniao a espessura do corpo é um fator que altera muito timbre sustain ?

Sim. Corpos com cêrca de 40mm ou menos de espessura em baixos de braço aparafusado perdem tanto num fatôr quanto em outros. Lógico que a densidade da madeira aqui será também um fatôr determinante.

alguma dica pra se construir um baixo leve e que tenha boa sonoridade Bertola?

estou pensando em usar freijo ou cedro pro corpo e marfim ou maple pro braço e jacaranda p escala

dibass escreveu:alguma dica pra se construir um baixo leve e que tenha boa sonoridade Bertola?

estou pensando em usar freijo ou cedro pro corpo e marfim ou maple pro braço e jacaranda p escala  

O cedro, em geral é mais leve que o freijó. Marupá também é legal, assim como a caixeta (essa é bem leve. Não confundir com o marupá). Prefira corpos com espessura em torno do 45mm. Pode-se fazer também com "weight relief" (furos ou cavidades internas) com tampo (em imbúia, por exemplo).
Para o braço vc pode também usar tauarí-branco e ipê para a escala; ou peroba-clara e braúna (para a escala), etc
Se encontrar uma boa peça de pau-marfim... ótimo.

valeu Bertola

Bertolla tenho um baixo de 6 cordas e instalei um pra Aguilar Obp3 e captadores EMG 45DC. O meu problema e o seguinte: Quando eu abro o pot de agudo em 100% aparece um chiado,se eu deixo ele em 75,80% some! Como posso eliminar esse ruído?

GuynhoBass escreveu:Bertolla tenho um baixo de 6 cordas e instalei um pra Aguilar Obp3 e captadores EMG 45DC. O meu problema e o seguinte: Quando eu abro o pot de agudo em 100% aparece um chiado,se eu deixo ele em 75,80% some! Como posso eliminar esse ruído?

Cara, meu nome não tem dois "L's"...
Verifique o aterramento e se há algum contato com o circuito que esteja eliminando o terra.

Olá Bertola!

Tenho uma sucata aqui que já foi um baixo um dia. Um Dolphin com corpo de mogno.
É possível transformar esse corpo de 4 cordas para um de 5 cordas? Compensa tecnicamente e financeiramente?

Detalhe importante: Recuperei esse baixo pouco tempo atrás, foi o primeiro baixo que toquei na vida! Queria salvar ele.

Vlwwww

RenanZeera escreveu:Olá Bertola!

Tenho uma sucata aqui que já foi um baixo um dia. Um Dolphin com corpo de mogno.
É possível transformar esse corpo de 4 cordas para um de 5 cordas? Compensa tecnicamente e financeiramente?

Detalhe importante: Recuperei esse baixo pouco tempo atrás, foi o primeiro baixo que toquei na vida! Queria salvar ele.

Vlwwww

Se vc tiver um braço de 5 cordas.... Mesmo assim, acho contraproducente...

Bom dia Bertola, tudo bem?

Gostaria de saber se é possível montar um PB com braço de Jazz Bass, e se allparts seria uma boa opção.

Obrigado por enquanto.

^Sim, claro que é.
As peças da All Parts são caras...

Realmente me assustei um pouco com o preço, vou pesquisar mais opções, obrigado!

Bertola, tenho uma pergunta meio "boba" mas que me intriga desde que comecei a tocar. Vejo as vezes guitarras com o braço escalopado, mas até agora não vi nenhum baixo assim. Esse procedimento seria vantajoso no baixo, digo, ficaria bom? E qual é a diferença do som de um baixo escalopado e de um não escalopado??

TioAnder escreveu:Bertola, tenho uma pergunta meio "boba" mas que me intriga desde que comecei a tocar. Vejo as vezes guitarras com o braço escalopado, mas até agora não vi nenhum baixo assim. Esse procedimento seria vantajoso no baixo, digo, ficaria bom? E qual é a diferença do som de um baixo escalopado e de um não escalopado??

Cara, nosso instrumento também comporta esse tipo de coisa, mas não da mesma forma que uma guitarra pois a tensão das cordas é muito maior. Veja o baixo do Billy Sheeham, por exemplo: Ele faz pequenas "escalopagens" em partes do braço que possibilitam executar certo tipo de técnica:https://www.google.com.br/search?q=billy+sheehan+gear&espv=2&biw=1600&bih=799&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=yGUOVNeYJLiSsQTI7YGYBg&ved=0CC0QsAQ#facrc=_&imgdii=_&imgrc=XyIA-oH9y0QUYM%253A%3BLqpoOcIXHeeYYM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.billysheehan.com%252Fgear%252Fimages%252Finstr_34body.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.billysheehan.com%252Fgear%252Finstruments_34.html%3B350%3B213
Eu não posso explicar o que ele faz, pois não domino tais técnicas (nem sou um bom baixista!), mas que é possivel, é...

Bom dia Bertola

tenho um Dean 6 cordas e estou com problema nos potenciometros,existe possibilidade de reformalos?ou é melhor trocar?pra trocar tem que ser da Dean mesmo ou existem outros quesitos para trocar por novos..o que vc me aconselha a fazer??

Cara, potenciômetros quando dão problema, tem que trocar mesmo. Eventualmente eles podem apenas ter acumulado sujeira; basta então aplicar spray "limpa-contatos" ou álcool isopropílico dentro deles e girá-los.
Vc deve conferir o valôr da resistência dos potenciômetros e seu tipo (logarítmico ou linear), e substituir.
Existem várias marcas no mercado (Dean é a marca de seu baixo), como Alpha, Gotoh, CTS e genéricos (que também funcionam bem)

Mauricio boa tarde... 

Preciso de umas orientações e conselhos sobre cuidados com meu novo baixo, um Warwick Corvette $$ Double Buck 5...

A dúvida é à respeito de "conservação e manutenção", a regulagem já foi uma aventura, mesmo depois de pingar um pouco de óleo no tensor e deixar descansando por uma hora cada 1/4 e volta apertando o menino era 2 estálos na madeira...  

Depois que perdi o medo lasquei várias voltas, porque diferente de outros baixos que 1/4 de volta você já sente diferença na escala, nesse baixo uma volta não muda muita coisa, mas enfim, ficou reto igual "tábua de passar roupa"...!!! Conferi com uma régua de precisão e depois soltei um pouco para dar melhor regulagem com minha forma de tocar...

Regular a ponte foi mais fácil, apesar dos 26 parafusos para regulagem + 2 do nut   , mas no final das contas depois de "proteger a escala" e limpar os trastes troquei as cordas e deu tudo certo, o baixo ficou extremamente confortável pra tocar, me surpreendi com o resultado...

Agora minhas dúvidas;

1) Qual a cera mais indicada pra passar no corpo em substituição a cera da própria Warwick...?!? Que pretendo encomendar na próxima compra no exterior, e qual o tempo de uso que exija nova aplicação da mesma...?!? Corpo em Ash com acabamento em finish oil;

2) Se aplica essa cera também no braço em Ovangol...?!?


3) Qual produto correto para hidratar a escala em Wenge...?!? E em quantas horas de uso se aplica novamente...?!?

4) Existe algum produto específico para polir/limpar os trastes de "Sino"...?!?

No mais creio que por hora são essas as minhas maiores dúvidas no momento, me perdoe tantas perguntas mas como não é um baixo tão convencional, imagino que precise de alguns cuidados extras no qual não estou acostumado...

90% dos meu baixos são com braços e escalas em Maple, flamed-maple e birseye-maple, corpo pintado ou natural com verniz, então exigem baixa manutenção e estou acostumado a lidar com eles...

Obrigado...

Obs: Caso algum outro usuário que tenha experiência com essa marca de instrumentos sintam-se á vontade para me ajudar também...

Blz Obrigado Bertola grande ajuda.

Abraço

bassfuria
Cara, eu não gosto mesmo dos sistemas da Warwick....
Vamos lá:
1) Não precisa passar cêra. Uma flanela com um pouco de óleo-de-peroba resolve bem. Use o bom-senso, nada mais.
2) Sim, sempre com parcimônia.
3) Também óleo-de-peroba. O Wenge tem veios bem aparentes; não deixe juntar poeira ali. Aplique toda vez que trocares as cordas. Isso basta.
4) Não. Use o bom e velho bombril de vez em quando.
Já toquei em um Streamer e regulei o baixo do cara do LSJack à muitos anos atrás. Gostei do som, mas achei o braço desconfortável... Mas minha opinião não conta muito, pois não sou lá essas coisas como baixista....
Abç

Mauricio Luiz Bertola escreveu:bassfuria
Cara, eu não gosto mesmo dos sistemas da Warwick....
Vamos lá:
1) Não precisa passar cêra. Uma flanela com um pouco de óleo-de-peroba resolve bem. Use o bom-senso, nada mais.
2) Sim, sempre com parcimônia.
3) Também óleo-de-peroba. O Wenge tem veios bem aparentes; não deixe juntar poeira ali. Aplique toda vez que trocares as cordas. Isso basta.
4) Não. Use o bom e velho bombril de vez em quando.
Já toquei em um Streamer e regulei o baixo do cara do LSJack à muitos anos atrás. Gostei do som, mas achei o braço desconfortável... Mas minha opinião não conta muito, pois não sou lá essas coisas como baixista....
Abç

Valeu de mais... Eu tinha algumas desconfianças, mas achei melhor perguntar pra quem sabe...

Muito Obrigado...!!! 

Obs: Sempre fui muito fã do visual dos baixos, a muitos anos atrás comprei um Thumb bass e deixei na minha mãe, foi meu primeiro baixo de ponta, deve tá zuadasso hoje, mas emfim, apareceu um rolo tranquilo sem sair de casa por esse baixo agora, não é exatamente o modelo que eu quero, mas já me ajuda a acostumar novamente com os Warwick's, principalmente manutenção...

O braço realmente é um "taco de beisebol", mas eu gostei, por mais incrível que pareça passa uma sensação de prepotência ao tocar...

bassfuria escreveu:(...) por mais incrível que pareça passa uma sensação de prepotência ao tocar...

Então ... você não está fazendo música ...

Boss2K escreveu:

bassfuria escreveu:(...) por mais incrível que pareça passa uma sensação de prepotência ao tocar...

Então ... você não está fazendo música ...

Você entendeu... 

E ai pessoal tudo tranquilo?

Tenho um Baixo ativo 5 cordas e gostaria de saber se é possível deixar ele Bypass, e se é vantagem uma modificação deste tipo.

Valeu!

aramis.melgarecho escreveu:E ai pessoal tudo tranquilo?

Tenho um Baixo ativo 5 cordas e gostaria de saber se é possível deixar ele Bypass, e se é vantagem uma modificação deste tipo.

Valeu!

E o que seria isso?

Bom dia (tarde ou noite) Bertola...

Em primeiro lugar agradeço a disposição de manter este canal de comunicação.

Tenho uma dúvida que acaba desencadeando outra...

1 - Estou pensando em tirar a tinta do meu Ibanez. É um daquela série EXB 404 (por volta de 1995). Há como prever o que vou encontrar com isso (se madeira inteiriça, placas coladas, coloração e etc.)?

2 - No caso de ser algo muito feio, cera de carnaúba escureceria ao ponto de camuflar eventuais desastres?

Abraço.

^ O corpo desse baixo é de tília, com emendas, não é figurado. Cêra de carnaúba não escurece tanto, para isso vc terá que tingir, selae e depois passar a cêra e polir(que dá uma aparência mais brilhante que a cêra incolor comum).

Valeu meu caro... quanto a este tingimento, é feito com que produto?

Henri-Q escreveu:Valeu meu caro... quanto a este tingimento, é feito com que produto?

Anilina e/ou Vieaux-Chenne.
Compra em loja de madeiras e/ou materiais de construção

Lá vamos nós de novo...

Boa tarde...

Maurício, depois de uma semana que regulei o Warwick $$, resolvi me aventurar de novo e deixar o braço o mais reto possível com a ação das cordas super baixas pra testar a pegada e som do baixo, resultados;

- realmente o tensor e o braço estão ótimos, o braço ficou parecendo uma "tábua de passar roupa";

- a ação das cordas ficou super baixa, dando aquele trastejamento "roncado" e sem exageros; 

- a não ser... Pela corda "Sol" e corda "Ré" da 1ª à 3ª casa... Se levanto essas duas cordas elas ficam desproporcionais em altura ás demais (Lá, Mi e Si) e mesmo assim nessas casas específicas continuam trastejando muito...;

Pode parecer "economia burra", mas estou me divertindo tentando achar a melhor regulagem para esse instrumento, e agora que achei esbarrei nesse probleminha, a solução seria "lixar um pouco os trastes" nessa região...?!?

No restante do braço as cordas estão super baixas e com som maravilhoso, nunca toquei em um Warwick com essa regulagem tão baixa, gostaria de manter...

No mais obrigado pela paciência e atenção... 

^ Cara, o procedimento aí é verificar onde está o trastejamento e fazer um "rebatimento" do(s) traste(s) e depois seu polimento.
Isso se faz com um martelo especial (de borracha dura), eventualmente com um martelo comum.
Outrossim, esse procedimento exige experiência, pois uma martelada muito forte pode danificar o traste agravando o problema.
Aprendi isso à muitos anos atrás com um dos meus mestres, o falecido luthier Simões, e penei um certo tempo para me tornar bom nisso.
Como é um procedimento "estranho" (martelar trastes de um instrumento), muitos clientes ficam apavorados quando porventura me vêem fazendo isso.....

Mauricio Luiz Bertola escreveu:^ Cara, o procedimento aí é verificar onde está o trastejamento e fazer um "rebatimento" do(s) traste(s) e depois seu polimento.
Isso se faz com um martelo especial (de borracha dura), eventualmente com um martelo comum.
Outrossim, esse procedimento exige experiência, pois uma martelada muito forte pode danificar o traste agravando o problema.
Aprendi isso à muitos anos atrás com um dos meus mestres, o falecido luthier Simões, e penei um certo tempo para me tornar bom nisso.
Como é um procedimento "estranho" (martelar trastes de um instrumento), muitos clientes ficam apavorados quando porventura me vêem fazendo isso.....

Tô fora...    

Já me aventurei bastante, vou deixar esse procedimento para um "Luthier", ou seja um profissional...

Valeu de mais por todas as dicas...!!!

bassfuria escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:^ Cara, o procedimento aí é verificar onde está o trastejamento e fazer um "rebatimento" do(s) traste(s) e depois seu polimento.
Isso se faz com um martelo especial (de borracha dura), eventualmente com um martelo comum.
Outrossim, esse procedimento exige experiência, pois uma martelada muito forte pode danificar o traste agravando o problema.
Aprendi isso à muitos anos atrás com um dos meus mestres, o falecido luthier Simões, e penei um certo tempo para me tornar bom nisso.
Como é um procedimento "estranho" (martelar trastes de um instrumento), muitos clientes ficam apavorados quando porventura me vêem fazendo isso.....

Tô fora...    

Já me aventurei bastante, vou deixar esse procedimento para um "Luthier", ou seja um profissional...

Valeu de mais por todas as dicas...!!!

Cara, tente fazer (com cuidado!) com lima fina, depois lixa dágua (protegendo bem a escala) e por fim bombril para o polimento.
Isso vai "achatar" a "corôa" do traste e o correto seria retificá-lo com isso:
http://www.stewmac.com/Luthier_Tools/Tools_by_Job/Fretting/Shaping_and_crowning/Three-in-one_Fret_File.html

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

bassfuria escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:^ Cara, o procedimento aí é verificar onde está o trastejamento e fazer um "rebatimento" do(s) traste(s) e depois seu polimento.
Isso se faz com um martelo especial (de borracha dura), eventualmente com um martelo comum.
Outrossim, esse procedimento exige experiência, pois uma martelada muito forte pode danificar o traste agravando o problema.
Aprendi isso à muitos anos atrás com um dos meus mestres, o falecido luthier Simões, e penei um certo tempo para me tornar bom nisso.
Como é um procedimento "estranho" (martelar trastes de um instrumento), muitos clientes ficam apavorados quando porventura me vêem fazendo isso.....

Tô fora...    

Já me aventurei bastante, vou deixar esse procedimento para um "Luthier", ou seja um profissional...

Valeu de mais por todas as dicas...!!!

Cara, tente fazer (com cuidado!) com lima fina, depois lixa dágua (protegendo bem a escala) e por fim bombril para o polimento.
Isso vai "achatar" a "corôa" do traste e o correto seria retificá-lo com isso:
http://www.stewmac.com/Luthier_Tools/Tools_by_Job/Fretting/Shaping_and_crowning/Three-in-one_Fret_File.html

Sim... Cheguei a ver alguns vídeos na internet á respeito desse procedimento...

Mas... Acho muito arriscado, como você mesmo disse, um profissional específico, no caso Luthier, leva anos de experiência para aprender a resolver praticamente qualquer eventualidade na manutenção, preservação, reparos e construção de instrumentos... No caso desse procedimento, que parece simples, o risco de "passar do ponto" ou danificar o traste é muito grande...

Umas voltas no tensor e regulagens na ponte são tarefas que ao serem executadas com cuidado pode-se chegar a boas regulagens com ótimos resultados até para os mais inexperientes, mas a retífica ou rebatimento dos trastes na minha opinião já se torna coisa séria, podendo comprometer o traste e "bagunçar" todo o instrumento...

Na próxima semana eu levo o baixo a um Luthier e ele resolve essa parada, não vou e não aconselho ninguém a se arriscar...

Obs: Os dois procedimentos que você passou estão corretíssimos, mostram uma experiência e grau de profissionalismo muito alto, obrigado e parabéns pelas orientações, elas serviram para mostrar que a coisa é bem séria e que certos "reparos" mesmo nas regulagens precisam de um Profissional Qualificado...

Obs: Os dois procedimentos que você passou estão corretíssimos, mostram uma experiência e grau de profissionalismo muito alto, obrigado e parabéns pelas orientações, elas serviram para mostrar que a coisa é bem séria e que certos "reparos" mesmo nas regulagens precisam de um Profissional Qualificado... up
bassfuria, sou apenas mais um luthier, entre tantos e tão bons, certamente melhores que eu. Eu apenas tento ajudar na medida de minhas possibilidades.
Abçs e obrigado pela gentileza!

Bertola, vc pode me ajudar nessa minha dúvida?....Obrigado

https://www.contrabaixobr.com/t32798-fabricando-capinhas-para-captadores

NeyBass escreveu:Bertola, vc pode me ajudar nessa minha dúvida?....Obrigado

https://www.contrabaixobr.com/t32798-fabricando-capinhas-para-captadores

Respondido!