Mudança nos Contrabaixos Tagima da Série Brazil

Pessoal, andei reparando em algumas lojas que os modelos da série Brazil (fabricados no Brasil) da Tagima sofreram algumas alterações em 2023.

Pelo jeito os modelos TJB 435 e TJB 535 (Jazz Bass) e TPB-4 (Precision) não estão mais vindo com a ponte high mass, e os captadores não estão mais descritos como "By Zaganin", mas sim como "2 Alnico Jazz single coils by Tagima". Percebi também que todos estão vindo com escudo tortoise ao invés do mint green que vinha.
Mandei email e mensagem pra eles perguntando se houve alteração nos modelos, e não obtive resposta. No site consta ainda com as especificações antigas.

De 2018 pra cá eu tive três contrabaixos da série Brazil, e achei todos fantásticos. Será que eles abaixaram o padrão dos instrumentos? Quem tiver testados esses modelos mais recentes, ou conhecer alguém de lá e puder esclarecer, ficarei grato.

Eu já estava satisfeito por ter comprado um TPB-4 num precinho bacana, agora fiquei mais ainda.

Stefano escreveu: Será que eles abaixaram o padrão dos instrumentos?

Tá com todo jeitão que sim. Ainda mais com esse tortoise suspeito. O que é uma pena mesmo, pois essa série é um diferencial da Tagima em meio às outras marcas Br, e a gente espera mais qualidade.

Bom, vamos aguardar alguma confirmação se eles zoaram essa série.

Jãozeiro escreveu:

Stefano escreveu: Será que eles abaixaram o padrão dos instrumentos?

Tá com todo jeitão que sim. Ainda mais com esse tortoise suspeito. O que é uma pena mesmo, pois essa série é um diferencial da Tagima em meio às outras marcas Br, e a gente espera mais qualidade.

Bom, vamos aguardar alguma confirmação se eles zoaram essa série.

A vantagem é que os preços voltaram aos valores pré-pandemia. Esses baixos estavam sendo vendidos por 4-4.5k, e no último mês percebi vários sendo vendidos
online por 2-2,5k.

Mas se a qualidade supostamente piorou, qual a vantagem em ter abaixado o preço?

Ou você quer dizer que o preço dos antigos abaixou?

"Série Brazil" parece coisa de bolsonarista que tudo põe Brasil no nome pra dizer que é patriota, enquanto vai jogando a Constituição na fragmentadora de papel!

Não tinha um nomezinho melhor pra essa série não?

Não sei porque meter politica em tudo. É tão fácil entender que "serie Brasil" é porque é feita no Brasil.

Bananoise escreveu:Não sei porque meter politica em tudo. É tão fácil entender que "serie Brasil" é porque é feita no Brasil.

Claro que eu entendi! Foi só uma piada! Não leve tão a sério! kkkk

É que me lembrou dá época em que os programas do governo tudo tinham Brasil no nome e as cores da bandeira! Muito "paia"! kkk

B3ck1m2n escreveu:"Série Brazil" parece coisa de bolsonarista que tudo põe Brasil no nome pra dizer que é patriota[...]

[...]Não tinha um nomezinho melhor pra essa série não?

Nesse caso, pra ser patriota teria que ser série "Brasil" ao invés de "Brazil", não?

Acho que o nome é o melhor possível, pois enfatiza que instrumentos dessa série são feitos aqui, como disse o Bananoise. Será realmente uma pena se eles relaxarem nessa série.

Na verdade a Tagima já peca em não divulgar mais esses instrumentos e em não enfatizar o "Made in Brazil", em não colocar isso cabeça do consumidor.

Pouco se vê desses instrumentos por aí, mas quando são vistos, são muito bem falados. Provavelmente vendem pouco pelo preço, considerado caro pelo mercado Br.

Mas engraçado, aceitamos Squier Classic Vibe made in "algum lugar de mão de obra barata" por aqueles preços...

Jãozeiro escreveu:

B3ck1m2n escreveu:"Série Brazil" parece coisa de bolsonarista que tudo põe Brasil no nome pra dizer que é patriota[...]

[...]Não tinha um nomezinho melhor pra essa série não?

Nesse caso, pra ser patriota teria que ser série "Brasil" ao invés de "Brazil", não?

Acho que o nome é o melhor possível, pois enfatiza que instrumentos dessa série são feitos aqui, como disse o Bananoise. Será realmente uma pena se eles relaxarem nessa série.

Na verdade a Tagima já peca em não divulgar mais esses instrumentos e em não enfatizar o "Made in Brazil", em não colocar isso cabeça do consumidor.

Pouco se vê desses instrumentos por aí, mas quando são vistos, são muito bem falados. Provavelmente vendem pouco pelo preço, considerado caro pelo mercado Br.

Mas engraçado, aceitamos Squier Classic Vibe made in "algum lugar de mão de obra barata" por aqueles preços...

Qual parte do "foi uma piada!" vcs não entenderam? (o "foi", o "uma", o "piada"?)

Então, mas de qualquer forma enfatizar o "Made In Brazil" não sei se seria uma boa estratégia de marketing, pois a associação que a gente faz automaticamente com instrumento brasileiro é daquela época que os instrumentos brasileiros eram muito ruins... Claro que não deve ser o caso desses, mas é a "impressão inicial" que se passa. A vantagem de um produto Made In Brazil" pode ser preço (apesar que está difícil competir com a China!) ou mesmo fácil acesso a peças de reposição ou algum peça específica brasileira que seja reconhecidamente boa. Talvez enfatizar esses aspectos fosse melhor do que apelar pro simples patriotismo.

Esse tipo de coisa acontece todo dia. Aconteceu com os CV da Squier, por exemplo... E tantos outros baixos, guitarras, carros, barras de chocolate, etc...

Os motivos são dos mais diversos.

Não há muito o que fazer além de se educar, observar tais mudanças e trocar o seu suado dinheiro por um bem que melhor atenda suas necessidades e seja feito com melhores insumos, controle de qualidade, etc... A isso chamamos de livre mercado.

B3ck1m2n escreveu:

Jãozeiro escreveu:

B3ck1m2n escreveu:"Série Brazil" parece coisa de bolsonarista que tudo põe Brasil no nome pra dizer que é patriota[...]

[...]Não tinha um nomezinho melhor pra essa série não?

Nesse caso, pra ser patriota teria que ser série "Brasil" ao invés de "Brazil", não?

Acho que o nome é o melhor possível, pois enfatiza que instrumentos dessa série são feitos aqui, como disse o Bananoise. Será realmente uma pena se eles relaxarem nessa série.

Na verdade a Tagima já peca em não divulgar mais esses instrumentos e em não enfatizar o "Made in Brazil", em não colocar isso cabeça do consumidor.

Pouco se vê desses instrumentos por aí, mas quando são vistos, são muito bem falados. Provavelmente vendem pouco pelo preço, considerado caro pelo mercado Br.

Mas engraçado, aceitamos Squier Classic Vibe made in "algum lugar de mão de obra barata" por aqueles preços...

Qual parte do "foi uma piada!" vcs não entenderam? (o "foi", o "uma", o "piada"?)

Então, mas de qualquer forma enfatizar o "Made In Brazil" não sei se seria uma boa estratégia de marketing, pois a associação que a gente faz automaticamente com instrumento brasileiro é daquela época que os instrumentos brasileiros eram muito ruins...

Acho que isso foi derrubado há muito tempo. "Made in Brazil" é um negócio super bem visto e valorizado lá fora.

B3ck1m2n escreveu:
A vantagem de um produto Made In Brazil" pode ser preço (apesar que está difícil competir com a China!) ou mesmo fácil acesso a peças de reposição ou algum peça específica brasileira que seja reconhecidamente boa. Talvez enfatizar esses aspectos fosse melhor do que apelar pro simples patriotismo.

A vantagem é o fato de ser feito aqui mesmo. Inclusive podendo cobrar mais caro por isso.
Algo nosso, que não precisou levar plantinha e projeto pra um complexo industrial genérico gigantesco da China dar print em milhares de unidades e devolver pronto pra gente. Algo feito aqui com qualidade, por gente nossa, estampado o nome do nosso país no negócio. Essa serie devia ter um inlay "Made in Brazil" bem garboso.

E o principal ponto: qualidade. Tem que ter, senão o "Made in Brazil" sozinho não é nada. E essa série parece ser isso, um produto feito aqui em escala, e com qualidade a mais. A cagada da Tagima é não enfatizar isso, não usar o Made in Brazil como triunfo num produto de qualidade.

Jãozeiro escreveu:

B3ck1m2n escreveu:

Jãozeiro escreveu:

B3ck1m2n escreveu:"Série Brazil" parece coisa de bolsonarista que tudo põe Brasil no nome pra dizer que é patriota[...]

[...]Não tinha um nomezinho melhor pra essa série não?

Nesse caso, pra ser patriota teria que ser série "Brasil" ao invés de "Brazil", não?

Acho que o nome é o melhor possível, pois enfatiza que instrumentos dessa série são feitos aqui, como disse o Bananoise. Será realmente uma pena se eles relaxarem nessa série.

Na verdade a Tagima já peca em não divulgar mais esses instrumentos e em não enfatizar o "Made in Brazil", em não colocar isso cabeça do consumidor.

Pouco se vê desses instrumentos por aí, mas quando são vistos, são muito bem falados. Provavelmente vendem pouco pelo preço, considerado caro pelo mercado Br.

Mas engraçado, aceitamos Squier Classic Vibe made in "algum lugar de mão de obra barata" por aqueles preços...

Qual parte do "foi uma piada!" vcs não entenderam? (o "foi", o "uma", o "piada"?)

Então, mas de qualquer forma enfatizar o "Made In Brazil" não sei se seria uma boa estratégia de marketing, pois a associação que a gente faz automaticamente com instrumento brasileiro é daquela época que os instrumentos brasileiros eram muito ruins...

Acho que isso foi derrubado há muito tempo. "Made in Brazil" é um negócio super bem visto e valorizado lá fora.

B3ck1m2n escreveu:
A vantagem de um produto Made In Brazil" pode ser preço (apesar que está difícil competir com a China!) ou mesmo fácil acesso a peças de reposição ou algum peça específica brasileira que seja reconhecidamente boa. Talvez enfatizar esses aspectos fosse melhor do que apelar pro simples patriotismo.

A vantagem é o fato de ser feito aqui mesmo. Inclusive podendo cobrar mais caro por isso.
Algo nosso, que não precisou levar plantinha e projeto pra um complexo industrial genérico gigantesco da China dar print em milhares de unidades e devolver pronto pra gente. Algo feito aqui com qualidade, por gente nossa, estampado o nome do nosso país no negócio. Essa serie devia ter um inlay "Made in Brazil" bem garboso.

E o principal ponto: qualidade. Tem que ter, senão o "Made in Brazil" sozinho não é nada. E essa série parece ser isso, um produto feito aqui em escala, e com qualidade a mais. A cagada da Tagima é não enfatizar isso, não usar o Made in Brazil como triunfo num produto de qualidade.

Concordo com tudo isso que vc falou e não duvido da qualidade! Só acho que na cabeça da maioria dos brasileiros ainda está a imagem associada de produto nacional ser algo ruim! Lá fora pode ser diferente, afinal, neste caso o "importado" somos nós! Só quis dizer que ao invés de focar no fato do produto ser brasileiro, poderiam focar nas qualidades que o produto brasileiro tem, por exemplo, algumas madeiras belíssimas e de primeirissima qualidade (apesar disso não influenciar quase nada no timbre, mas o povo gosta de madeira boa e bonita!), captadores e ferragens nacionais renomadas, ênfase na própria marca Tagima que já tem um histórico de bons produtos, etc.

A série Brazil existe há anos, mas em 2017 eles deram uma repaginada completa no nível dos instrumentos, e na própria marca da Tagima, com intenção de atingir o mercado americano.

Os Tagima Brazil começaram a ser vendidos nos EUA por preço de Fender (coisa de mil dólares).
Os que sobravam vinham pro nosso mercado. Até 2021 eles tinham um preço justo, na casa dos dois mil reais. A qualidade deles estava a par com as linha premium mexicanas da Fender (tipo a Vintera). De repente, em 2022, os preços começaram a subir astronomicamente, atingindo a casa dos 5-6 mil reais. Por não ser uma linha muito divulgada no Brasil, algumas lojas mais honestas ainda tinham alguns modelos em estoque com preço reduzido, por volta dos 3mil.

Resta alguém testar esses modelos pós-2023 e tirar a limpo se de fato eles abaixaram a qualidade, ou foi uma simples escolha de troca de componentes para agilizar a produção.

No site da Tagima trocaram nas descrições o escudo do TJB435 de green mint para tortoise,  mas a ponte continua high-mass

Nos anúncios das lojas todos os que estão com escudo tortoise aparentemente trocaram a ponte e os captadores. Os com escudo mint green continuam com a ponte high mass de fato.

B3ck1m2n escreveu:"Série Brazil" parece coisa de bolsonarista que tudo põe Brasil no nome pra dizer que é patriota, enquanto vai jogando a Constituição na fragmentadora de papel!

Não tinha um nomezinho melhor pra essa série não?