Mercado Musical

Allex, como é o mercado de música nos EUA, e quais as maiores diferenças entre a música (e os músicos) entre os EUA e o Brasil?
Abração!

A maior diferenca que percebo e que aqui ou e 8 ou 80, nao existindo meio termo.

Banda americana de barzinho muitas vezes toca de graca, ou pela bebida/jantar etc...

Aqui raramente existe tecnico de som, roadie nem pensar. Pra falar a verdade, raramente existe som, a banda geralmente tem que levar os amps e um PA qualquer.

Dependendo do estado o negocio melhora um pouco pra bandas que fazem "corporate gigs" ou casamento.

Estrutura comeca a acontecer se sua banda assinar um contrato, ai sim tudo melhora. Os membros ganham uma grana por mes mais cache, etc...

Em geral eu acho tudo aqui horrivel, desorganizado e o som sempre ruim. Nao sei como e por ai, mas em minha cidade natal qualquer banda por menor que seja tem roadie, tecnico de som etc... Estranhei bastante quando cheguei aqui.

Putz!
Juro que imaginava que era diferente.
Ai você trabalha com que tipod e som Allex?
Tenho um conhecido também baixista que mora em Denver e fala bem da estrutura.
Será que varia muito por região? Ou por estilo?
Ele faz muita gig de jazz e instrumental.

Fernando Zadá escreveu:Putz!
Juro que imaginava que era diferente.
Ai você trabalha com que tipod e som Allex?
Tenho um conhecido também baixista que mora em Denver e fala bem da estrutura.
Será que varia muito por região? Ou por estilo?
Ele faz muita gig de jazz e instrumental.

Toco musica brasileira em geral, que normalmente paga melhorzinho que gig de banda americana media, pelo menos na Florida, alem disso, nao convivo bem com americano, por isso evito...
Faco bastante voz e violao com uma cantora tambem. E menos trabalho e paga ate melhor, mas eu nao gosto de tocar violao...

E isso mesmo que o Allex disse,quando vim pra ca, pensei que eu fosse encontrar equipamentos de primeira em todos os locais de shows,Bares etc.Decepcao total.E eu q reclamava do som das casas noturnas em minha Cidade,hoje acho uma maravilha!E claro que existem excessoes,mas sao pouquissimas.

Engraçado, a gente tem uma idéia totalmente diferente do que você falou.
Por aqui tem muita coisa parecida, como banda de bar que toca pela bebida, etc, além de um monte de músico "fura-olho" cobrando uma merreca para tocar ou gravar por aí, o que tira toda a capacidade de negociação e corrói o mercado.
Tenho um amigo que mora em Pompano Beach. Toca bateria em uma igreja e recebe sempre cachê para isso, então eu achava que qualquer gig seria mais organizada por aí. Por aqui, tirando raras exceções, músico que cobra para tocar em banda de louvor da igreja vai arder no "mármore do inferno", rsrsrsrs.
E como é a convivência com os músicos americanos? Para eles o mercado é muito diferente?

Qual o nome de seu amigo Baterista Claudio?Pode ser um conhecido nosso,quanto a tocar em Igreja,eu ja toquei em uma de Negros e valeu pela experiencia musical,pois financeiramente foi Horrivel,o Allex ja teve experiencia pior ate,pois acho q nem recebeu.quanto aos musicos americanos,raramente temos contato,so chegam ate a gente pra falar que era amigo de Jaco etc!

Nando Vasques escreveu:Qual o nome de seu amigo Baterista Claudio?

Então, o nome dele é Leandro Monteiro, mas não sei se está trabalhando com música por aí, além da igreja.

Nando Vasques escreveu:quanto aos musicos americanos,raramente temos contato,so chegam ate a gente pra falar que era amigo de Jaco etc!

Que m****! Até na música os caras são "malas"...

Claudio Rocha escreveu:

Nando Vasques escreveu:quanto aos musicos americanos,raramente temos contato,so chegam ate a gente pra falar que era amigo de Jaco etc!

Que m****! Até na música os caras são "malas"...

Não é bem isso na minha opinião...
No meu caso o contato é pouco por opção mesmo. Tem outro conhecido nosso (membro aqui até) que só toca com americano. Tem brazuca que chega por aqui e quer se desligar totalmente do Brasil, inclusive finge que esqueceu o Português. Isso a gente vê todo dia... Eu particularmente acho americano muito estranho, num dia o cara puxa seu saco e só falta te beijar, no outro passa por você e nem cumprimenta. Além disso tem a frescurada de não poder tocar (encostar a mão mesmo) nem que seja por engano. Enfim, bem chato...

Igreja americana paga direitinho mesmo, mas às vezes é domingo de manhã cedo. E pra quem não é da religião, escutar 2 horas pra tocar uma ou outra música é complicado.

Excelente tópico!

allexcosta escreveu: (...) Igreja americana paga direitinho mesmo, mas às vezes é domingo de manhã cedo. E pra quem não é da religião, escutar 2 horas pra tocar uma ou outra música é complicado.

Realmente... eu sou evangélico, mas faz um tempo q não toco na igreja nos cultos de domingo, pois normalmente quem está na escala da noite tbm está da manhã, e como estou me estourando de trabalhar, e estudar pra concurso, domingo de manhã é cama e de tarde é ócio... senão não aguento o rítmo da semana seguinte...

Como disse o Allex, as vezes 2 horas entre culto/escola bíblica dominical, pra tocar duas ou no máximo 3 musicas, é complicado... e ainda o faço por amor a obra e o prazer de tocar com meus amigos...

Realmente, ótimo tópico!

allexcosta escreveu:
Toco musica brasileira em geral, que normalmente paga melhorzinho que gig de banda americana media, pelo menos na Florida, alem disso, nao convivo bem com americano, por isso evito...
Faco bastante voz e violao com uma cantora tambem. E menos trabalho e paga ate melhor, mas eu nao gosto de tocar violao...

Putz numa vibe parecida.
Ainda não me considero como baixista nem 1/3 do que rola como guitarrista e violonista que são de fato meus instrumentos principais mas ando bem chato pra pegar gig como guitarrista/violonista!!Rss
Agora como baixista to facinho facinho!!!Rssss

Mas é complicado. No geral pra gigs pequenas se tiver um guitarrista bacana o baixista acaba sendo limado fácil fácil.
Tenho uma escola de música e aprocura pra aulas então é sofrivel!!
Viver de dar aula só de baixo me parece uma tarefa quase impossível.

Estranhei o lance de equipamento que nessa parte é a que achava que rolava mais estrutura e qualidade.

Fernando Zadá escreveu:Estranhei o lance de equipamento que nessa parte é a que achava que rolava mais estrutura e qualidade.

Se você estiver disposto a carregar o acesso existe a tudo que há de melhor...
O som ruim não é por equipamento ruim, mas por você ter que tocar, fazer backing vocal (ou cantar até) enquanto regula a mesa de som do palco... No Brasil qualquer gig meia boca tem técnico de palco e de frente...

allexcosta escreveu:Eu particularmente acho americano muito estranho, num dia o cara puxa seu saco e só falta te beijar, no outro passa por você e nem cumprimenta.

Interessante o que você falou. Há uns anos atrás, fui chamado para tocar de "sub" numa banda americana que veio para um Congresso Evangélico. Ensaiei em um dia, e toquei nos outros 3.
Bom, no 2º dia, quando tudo terminou, o guitarrista chegou, me deu um abraço e disse: "I love you, man!"
No dia seguinte, a chave virou. O cara chegou, não me cumprimentou, e na hora de despedir, de longe, levantou a mão com uma cara de "já vai tarde". Sempre fiquei com um má impressão do cara, mas pelo jeito deve ser algo cultural.

Claudio Rocha escreveu:Interessante o que você falou. Há uns anos atrás, fui chamado para tocar de "sub" numa banda americana que veio para um Congresso Evangélico. Ensaiei em um dia, e toquei nos outros 3.
Bom, no 2º dia, quando tudo terminou, o guitarrista chegou, me deu um abraço e disse: "I love you, man!"
No dia seguinte, a chave virou. O cara chegou, não me cumprimentou, e na hora de despedir, de longe, levantou a mão com uma cara de "já vai tarde". Sempre fiquei com um má impressão do cara, mas pelo jeito deve ser algo cultural.

E isso porque o cara tava aí, ou seja, num "mode" de "I love everyone". Imagine aqui...
Cara, americano tem uma hipersenbilidade à componentes químicos (e à falta deles).
Tem uns caras que nem olham pra sua cara antes de tomar café, outros te amam quando bebem, mas não sabem nem quem você é no outro dia, outros que...

Além disso, uma coisa que eles estranham muito no brasileiro é o fato de que sempre que eles perguntam se está tudo bem o brasileiro diz que sim. Os caras ficam encucados com isso. Se você tiver um amigão americano e encontrá-lo na rua de mau humor, ressaca, doente ou algo assim e perguntar se está tudo bem ele responde na boa que tá tudo uma m**** e não quer falar com você. Sai como se não tivesse acontecido nada. Se ele te encontra no outro dia e está se sentindo bem ele te trata normal. TODOS são assim...

^ Realmente interessante... aqui o cara diz "na luta, vencendo um leão por dia..." mas em seguida já pergunta "mas e vc, o q conta de novo?" e dependendo de pra onde for a conversa, rola gargalhada e tudo...

Vai entender...

allexcosta escreveu:E isso porque o cara tava aí, ou seja, num "mode" de "I love everyone". Imagine aqui...

Que medo...

Esse cenário musical é interessante.
Tenho um conhecido, guitarrista, que morou muitos anos nos EUA. Quando voltou para cá, para ser professor na Unicamp, ficou alguns meses só reclamando: nos EUA ele tocava instrumental toda hora, ganhava uma grana decente. Aqui, não conseguia tocar, só rolava boteco com paga em cerveja, etc.
Já faz uns anos que voltou para os EUA, no Novo México, e não tenho mais notícias dele, mas na visão dele valeu a pena voltar.

É, ter essa adaptação aí não deve ter sido fácil em Allex?
Sacar as manhas dos americanos com certeza não foi o melhor acontecimento!
Se eu tivesse aí, ainda mais com minha família, seria um cara bem reservado, na minha sem amizades com vizinhos. . etc!
Nem julgo a dizer se esse tipo de comportamento "americano" é certo ou errado!
Sei que nossa cultura é bem atípica a isso tudo!

allexcosta escreveu:

Se você estiver disposto a carregar o acesso existe a tudo que há de melhor...
O som ruim não é por equipamento ruim, mas por você ter que tocar, fazer backing vocal (ou cantar até) enquanto regula a mesa de som do palco... No Brasil qualquer gig meia boca tem técnico de palco e de frente...

Pois é Allex não soube explicar.
Pensei nesse sentido.
Aqui na maior parte dos casos o cara monta um bar ou pub e depois de um tempo pensa puxa podia por uma banda ali naquele cantinho ao invés de já pensar na estrutura possibilitando ter música ao vivo.
Mas nesse ponto não posso reclamar porque tirando alguns locais a maioria que toco tem um mínimo de equipamento.
Ai que é mais acessível um equipo bacana achei que a maioria dos locais tinha uma estrutura boa.

Fernando Zadá escreveu:Aqui na maior parte dos casos o cara monta um bar ou pub e depois de um tempo pensa puxa podia por uma banda ali naquele cantinho ao invés de já pensar na estrutura possibilitando ter música ao vivo.

Por isso digo que varia... Em Salvador nao e assim...

Allex, normalmente o público de vcs tocando música brasileira é formado mais por brasileiros?

Em tempo Allex, devo ir aos EUA a passeio agora em abril, pretendo comprar coisas normais de turistas brasileiros, trazer um ou dois baixos legais, ver e ouvir uns jazz(coisas de bares mesmo) e pretendo me hospedar em hoteis econômicos sem muito luxo, mas em um padrão qualidade aceitável... quais seriam boas cidades para eu ir?

DUDUBASS escreveu:Allex, normalmente o público de vcs tocando música brasileira é formado mais por brasileiros?

Pra bossa-nova não, é bem misturado. Quando é pagode e tal é mais brazuca...

DUDUBASS escreveu:Em tempo Allex, devo ir aos EUA a passeio agora em abril, pretendo comprar coisas normais de turistas brasileiros, trazer um ou dois baixos legais, ver e ouvir uns jazz(coisas de bares mesmo) e pretendo me hospedar em hoteis econômicos sem muito luxo, mas em um padrão qualidade aceitável... quais seriam boas cidades para eu ir?

Boston:

Sempre tem coisa boa no Scullers:
http://www.scullersjazz.com/attractions.html

Vai ter Mike Stern em Abril no Regatta, deve ser com Dennis Chambers e Richard Bona:
http://getshowtix.com/regattabar/index.shtml

Se você tiver sorte pega a Esperanza tocando em algum barzinho na rua da Berklee...

NY:

O Anthony Jackson sempre toca nesse aqui:
http://www.55bar.com/

Vai ter Take 6 e Patitucci no Blue Note em Abril:
http://www.bluenote.net/newyork/schedule/index.shtml

Fora isso vai em New Orleans...

Valeu Allex pelas dicas, já estou olhando os links.

Allex, pelo visto a diferença deve ficar cada vez mais gritante, quanto maior for a gig, mais famoso for o cantor.
Por aqui, quem bomba é sertanejo universitário, que cobra uma grana enorme para fazer shows, e paga meia tabela (às vezes menos) para os músicos.
Ano passado peguei um artista "top" sertanejo para acompanhar. Pagava a tabela, cada vez mais raro no meio, mas tinha viagem de ônibus para tudo quanto é lado, cheguei a viajar quase 1 dia inteiro de ônibus para chegar na cidade, tomar banho e tocar, dormir 2 horas e entrar no ônibus de novo para a próxima cidade. Fiquei 1 mês e caí fora, minhas costas me derrotaram.
Nesse nível de artista, nos EUA o tratamento deve ser bem diferente, não?

Claudio Rocha escreveu:cheguei a viajar quase 1 dia inteiro de ônibus para chegar na cidade, tomar banho e tocar, dormir 2 horas e entrar no ônibus de novo para a próxima cidade. Fiquei 1 mês e caí fora, minhas costas me derrotaram.
Nesse nível de artista, nos EUA o tratamento deve ser bem diferente, não?

Olha Cláudio,

Na época que eu fiz Banda Mel (1 tabela pra show e 3 pra trio) não era muito diferente disso não viu... Só que era mais avião. Lembro da gente sair de Salvador, ir pra Natal, ônibus pra Açu, passa som, toma banho, toca 8 horas de trio, passa no hotel, pega mala, ônibus, aeroporto, chega em Aracaju, hotel, banho, passa som, show de 1 hora e meia, entra correndo no ônibus, vai direto pra Propriá pra o segundo show da noite, toca, ônibus, hotel, dorme uma hora, van, aeroporto, Belém, hotel, van, passa som, hotel, banho, toca, hotel, dorme 2 horas, aeroporto, Fortaleza... E assim vai, isso em um fim de semana...

Aqui tem muita banda grande que viaja de ônibus, mas com bastante conforto, as estradas são boas. Tem parada com dentista, médico, restaurante, massagem, etc... (Toda parada de caminhoneiro aqui nos EUA tem isso tudo). Varia muito viu...

allexcosta escreveu:Aqui tem muita banda grande que viaja de ônibus, mas com bastante conforto, as estradas são boas. Tem parada com dentista, médico, restaurante, massagem, etc... (Toda parada de caminhoneiro aqui nos EUA tem isso tudo). Varia muito viu...

É... eu pensei nisso. As estradas no EUA são muito mais conservadas que no Brasil, e tem o fato também de que alguns ônibus são praticamente um hotel sobre rodas. Eu viajei uma vez em um ônibus alugado de Itaperuna até Angra dos Reis (510km em 8 horas de viagem) e eu viajei tranquilamente, em um maior conforto. Agora achei interessante esse lance dos dentistas, médicos e massagistas nas paradas para caminhoneiro, não sabia disso.

^realmente patrick... Como funciona esse lance nas estradas ai? é novidade pra mim!

Eduardo Chaves escreveu:^realmente patrick... Como funciona esse lance nas estradas ai? é novidade pra mim!

Link pra uma das redes de "Travel Centers".

http://www.tatravelcenters.com/

Dá pra ter uma idéia... Cada TA tem tudo que tem numa cidade, como supermercado, farmácia, restaurante, médico, dentista, banheiro com chuveiro, oficina mecânica, e dependendo do estado, até Casino...

Imagino o Nando em uma dessas paradas já meio baleado de breja, nos Cassinos... num ia deixar o DingWall, no outro ia deixar o Eden, na outra as Bergs...

Ia chegar na Gig e sair pedindo equipos emprestados!! KKKKKKKKKKKKK

Em tempo, esses esquemas de TAs são algo muito legal mesmo... qd girei de ônibus na Europa (França, Espanha e Itália), tinha dia q rodei mais de 800Km de ônibus (ônibus tipos esses minusculos de CityTour, q me espremia as pernas...) não esbarrei em nenhuma parada Top q nem essa ai... umas q tinham um mini-shopping e tal, mas nada como essas TAs mesmo...

allexcosta escreveu:...as estradas são boas. Tem parada com dentista, médico, restaurante, massagem, etc... (Toda parada de caminhoneiro aqui nos EUA tem isso tudo).

Então, igualzinho aqui no Brasil...
Quando estava nessa gig sertaneja, algumas vezes parei em lugares tão "bacanas" que pedia pão com queijo pra comer, e ainda assim, ficava com medo de passar mal.

Claudio Rocha escreveu:

allexcosta escreveu:...as estradas são boas. Tem parada com dentista, médico, restaurante, massagem, etc... (Toda parada de caminhoneiro aqui nos EUA tem isso tudo).

Então, igualzinho aqui no Brasil...
Quando estava nessa gig sertaneja, algumas vezes parei em lugares tão "bacanas" que pedia pão com queijo pra comer, e ainda assim, ficava com medo de passar mal.

Já passei por semelhante! Certos lugares complicados pra fazer sequer um lanche. .
Tinha lugar que eu até brincava com os outros músicos da banda dizendo:
"Comer isso aí é o mesmo que tomar um "activia" (iogurte da danone) depois de deixá-lo uns 30 segundos no microondas!"
Isso que eu chamo de regularizar o intestino . .
E o rango nem era um pão com queijo, muito menos que isso!!

Existem lugares aqui que é osso, porém tenho que agradecer por certos lugares bons, questão de alimentação, iluminação . . condições de pista. . etc!

thgbass escreveu:"Comer isso aí é o mesmo que tomar um "activia" (iogurte da danone) depois de deixá-lo uns 30 segundos no microondas!"

É, quando o que tem de melhor no lugar é um ovo cozido rosa e uma Fanta Uva quente, você já sabe que terá uma limpeza interna completa, rsrsrsrsrsrsrsrs.

Claudio Rocha escreveu:É, quando o que tem de melhor no lugar é um ovo cozido rosa e uma Fanta Uva quente, você já sabe que terá uma limpeza interna completa, rsrsrsrsrsrsrsrs.

Tem também o ovo cozido azul, já viu?
E quando a cachaça na prateleira tem um escorpião ou uma cobra coral dentro?

Agora, pelo menos hotel legalzinho no Brasil tem um senhor café da manhã. Aqui hotel geralmente não tem nada, e quando tem é um suco e um bagel... A não ser que seja de alto luxo...

allexcosta escreveu:Agora, pelo menos hotel legalzinho no Brasil tem um senhor café da manhã. Aqui hotel geralmente não tem nada, e quando tem é um suco e um bagel... A não ser que seja de alto luxo...

Depende do lugar. Quando estava no Leonardo, a gente chegava naquela cidade no interior do interior do interior do estado, porque o povo adora o cara por lá. Aí, aquele único hotel da cidade, detonadinho, servia aquele café coado na meia com um bolo que estava há um mês esperando por você, rsrsrsrsrs.
Agora, quando era cidade grande, realmente, a diversão era garantida... Mas, às vezes nem dava para aproveitar, a gente chegava do show de madrugada e já era hora de ir embora para a próxima cidade.
Abs!