Fender Mexico não presta - verdade ou mito?

Prestar ou não é algo de percepção pessoal. Já outra coisa bem diferente é a disposição das pessoas pagarem e neste quesito, o mercado valoriza mais os americanos e japoneses em detrimento dos mexicanos. É aquela velha história do apartamento que você "turbina" e depois na hora de vender o que manda é quanto os vizinhos estão pedindo.

^ Belo set, miki!

Coder escreveu:^ Belo set, miki!

Valeu, ontem a família aumentou. Depois mudo a foto. Mudamos de assunto né!

miki_san escreveu:

Coder escreveu:^ Belo set, miki!

Valeu, ontem a família aumentou. Depois mudo a foto. Mudamos de assunto né!

Miki, tem algum mexicano aí no meio? rsrsrs

elzebad escreveu:Miki, tem algum mexicano aí no meio? rsrsrs

No hay Los Hermanos. Pero, Indonesianos sí!

Eu queria presenciar um teste em que um Fender plugado num amp fosse entregue a um cabra (que se diz manjão) de olhos vendados e ele tivesse de dizer: "Esse Fender é made in 'x' no ano 'y' por causa 'disso, disso e daquilo'. "

Juro que gostaria de presenciar um teste desse com um manjão depreciador de MiM.

John Music escreveu:Eu queria presenciar um teste em que um Fender plugado num amp fosse entregue a um cabra (que se diz manjão) de olhos vendados e ele tivesse de dizer: "Esse Fender é made in 'x' no ano 'y' por causa 'disso, disso e daquilo'. "

Juro que gostaria de presenciar um teste desse com um manjão depreciador de MiM.

A qualidade de um baixo se mede por muito mais do que pegar e tocar o baixo. Por exemplo: a estabilidade do braço ao longo do tempo e em diferentes temperaturas (tem baixo que nao segura afinação de um dia pro outro). Durabilidade da parte eletrica, pots, jack, etc. Durabilidade de trastes. Esmero no acabamento...

Fora tudo isso, sao bem semelhantes (vide meu relato num post acima). Mesmo porque o projeto de um Jazz Bass ou Precision não tem muito segredo.

Fabio Linhares escreveu:

John Music escreveu:Eu queria presenciar um teste em que um Fender plugado num amp fosse entregue a um cabra (que se diz manjão) de olhos vendados e ele tivesse de dizer: "Esse Fender é made in 'x' no ano 'y' por causa 'disso, disso e daquilo'. "

Juro que gostaria de presenciar um teste desse com um manjão depreciador de MiM.

A qualidade de um baixo se mede por muito mais do que pegar e tocar o baixo. Por exemplo: a estabilidade do braço ao longo do tempo e em diferentes temperaturas (tem baixo que nao segura afinação de um dia pro outro). Durabilidade da parte eletrica, pots, jack, etc. Durabilidade de trastes. Esmero no acabamento...

Fora tudo isso, sao bem semelhantes (vide meu relato num post acima). Mesmo porque o projeto de um Jazz Bass ou Precision não tem muito segredo.

Sim, não discordo em nada. E justamente, o que você disse só reforça minha vontade de presenciar o teste de que falei.

Já fizeram isso com Guitarras:

allexcosta escreveu:

Fabio Linhares escreveu:tem baixo que nao segura afinação de um dia pro outro.

O Chris, amigo do Jorgera, tinha um Fodera assim. Vivia com o rod cover fora do baixo e regulava 3 a 4 vezes por dia.

Meu Yamaha sofre do mesmo mal, mas acho que a culpa é das tarraxas que são bem mais ou menos.

cardozo escreveu:

allexcosta escreveu:

Fabio Linhares escreveu:tem baixo que nao segura afinação de um dia pro outro.

O Chris, amigo do Jorgera, tinha um Fodera assim. Vivia com o rod cover fora do baixo e regulava 3 a 4 vezes por dia.

Meu Yamaha sofre do mesmo mal, mas acho que a culpa é das tarraxas que são bem mais ou menos.

Meu Cort C4Z desregula muito também. Dá até um desânimo.
Os outros baixos aguentam um bom tempo sem regular. O Fender JB MiM foi regulado há 1 ano e tá de boa ainda, já o Cort basta mudar o tempo que zica.

Squier CV com certeza é um ótimo custo/beneficio.

Eu tive um American Special que era assim, o clima mudava e o braço sentia na mesma hora.

allexcosta escreveu:Um dos baixos que falou mais nesse dia foi um Giannini exportação

O que você diz sobre a qualidade desses Giannini's? É muito diferente dos daqui?

^ Interessante!

Fabio Linhares escreveu:Já fizeram isso com Guitarras:

Por coincidência já assisti a este vídeo há mais ou menos 1 ano. Lembro que o Rob Chapman acerta todas, mas se me lembro bem ele toca várias vezes em todas e vai mudando de opinião durante o teste até dar seu veredito (em que ele acerta). Vou até assistir de novo depois, gosto do canal dele, altos reviews e comparações de equipos.

Comentei sobre teste cego porque é muito fácil pegar malandro assim.
Não lembro onde, mas já vi um desses blind tests de guitarra em que uma hora é entregue ao maluquinho de olhos vendados exatamente a mesma guitarra anterior que estava sendo testada, e o carinha (ainda de olhos vendados) tem uma opinião diferente da guitarra (sendo que, sem saber ele está tocando exatamente a mesma guitarra que acabou de tocar).

Muitas vezes o timbre está nos olhos.

KKKKK.....
Concordo com você a Fender ta ficando igual Lacoste e caro só pela etiqueta a qualidade já esta bem duvidosa.....

^ Concordo

^ Será? Um baixo desses, zero, está beirando os 10 paus. Preço sugerido de 1400 obamas, segundo o site da Fender. Com essa grana, há réplicas japonesas excelentes e que podem ser importadas pela metade do preço (chutando alto), já contando as taxas.
Mas, que são bons os MiA atuais, não tenho dúvidas.

^ Sim, é cheque mesmo.
O que eu tô dizendo, tio, é que já vi Fernandes, Ibanez, Greco dos anos 70 por beeem menos do que isso até. Baixos por 300, 400, 500 obamas. A menos que não sejam melhores e eu esteja viajando (o que é bem possível, claro).

Ah, sim. Eu tava englobando os usados também.
Se for analisar somente os baixos novos, de loja, aí não sei. Não tenho acompanhado preço de baixo novo ultimamente, mas é bem provável que os baixos nessa faixa sejam inferiores.

allexcosta escreveu:Fender melhorou um monte de uns anos pra cá.

Independente do fetiche da marca, acho uma boa compra hoje no seu nível de preço.

Qual o baixo do mercado com a mesma qualidade de um american standard e preço similar?

Acho que os baixos G&L. ?.São comparáveis aos fender??

^

^^ŵow^^ so pretty,acho que gastaria 400Dolares a mais

Não fui na fábrica da Fender México. Mas sei que a rotatividade de funcionários no México é muito alta. Os encargos sociais no México são irrisórios em comparação com Brasil. Isso favorece essa rotatividade. Nas fábricas Mexicanas do grupo onde trabalho, a qualidade da mão de obra na fabricação de peças é muito característica e bem inferior à mão de obra brasileira. A falta de treinamento ou o desperdício do investimento em treinamento devido a alta rotatividade é o principal detrator dessa falta de qualidade dessa mão de obra.
Na fábrica da Fender em Corona-CA eu vi que os corpos em único pedaço e veios paralelos a direção das cordas eram separados e enviados para a Custom Shop. Os corpos com veios não paralelos à direção das cordas e com até 3 emendas seguiam para montar os instrumentos americanos e os corpos com 4 ou mais pedaços eram enviados para Enseada no México. Portanto existe uma clara diferenciação de matéria prima de corpos entre essas 3 fábricas: Mexicana, Americana e Americana Custom Shop. Também para os braços há um critério de seleção baseado na qualidade da matéria prima. Quanto ao hardware, os mais inferiores são montados nos produtos mexicanos, os intermediários são montados no produtos americanos e os top de linha nos produtos americanos Custom Shop. Além disso, os funcionários mais experientes e com maior salário nos Eua estão na Custom Shop. O reflexo disso é que os instrumentos mexicanos tem menor preço de mercado, os americanos tem um preço intermediário e os mais caros são os americanos Custom shop.
Simples assim. Não vejo motivo para tem nojo da Fender...
Se você quer um produto novo diferenciado e tem dinheiro para isso, compre um Fender Custom Shop. Será com certeza o melhor produto que seu dinheiro poderá comprar em termos de qualidade. Se não tem, mas quer um produto Fender, compre um mexicano.
Só não fique com nojo da Fábrica, se o valor de revenda de seu baixo mexicano ser inferior a um produto americano, pois com certeza ele originalmente também custava menos...
Conheço muito pouco de instrumentos Japoneses. Somente toquei em 3 deles, sendo 1 surpreendentemente ruim. Um bom e um excelente, no nível de um Custom shop americano. Então é difícil para mim emitir opinião sobre instrumento Fender Japonês.

Grande Mestre...
Excelente comentário!

Sobre o Japa...ta convidado a testar um jaguar chamado de "Branca de Neve"!
https://www.contrabaixobr.com/t36236p50-juninho-sampaio#757097

Boa explicação Maurício!!

Fechou a tampa!
  

É isso aí, mestre Maurício "F" Expressão!!!

Mestre Expressão!

Estava com saudade desse conhecimento!

Pensei a mesma coisa quando vi. Até pensei em procurar a foto da pá dourada

Cade o moderador pra Adverter esse flood? Não, péra!11


Falar nisso, o Allex prometeu uma lista la no começo e não cumpriu hein!!11

kkkkk FCBr é o único fórum que conheço que não liga pra esse negócio de coveiro, flood; e minha opinião é de que é até bom trazer a tona esses tópicos antigos, não tenho nada contra.

Na verdade acho que este e o Talkbass são os únicos fóruns que frequento hoje em dia, já fui moderador, admin de outros, anos atrás, e o bass foi o que me fez continuar nessas ferramentas.
Nada contra Instagram e Whatsapp, mas achar assuntos numa pesquisa pra mim é muito mais fácil e útil um fórum.

Quanto ao tópico, já tive chance de pegar um Precision mexicano em mãos, de um chegado (conhecido), e não vi nada demais.
Um bom baixo, como outro bom baixo qualquer; mas claro que o nome no logo pesa

Recentemente testei na loja Dourados Musical em Fortaleza/CE dois Fenders:

- Jazz Bass Mexicano Passivo 4 cordas da nova safra, no valor de R$6.500,00;
- Jazz Bass Americano Deluxe 5 cordas Ativo e Passivo, que vem numa até numa case exclusiva da marca, no valor de R$15.000,00.

Por incrível que pareça o Mexicano era mais confortável, mais fácil de timbrar e pronto pra tocar em qualquer lugar desse planeta. O baixo era simples, sem firulas, foi só plugar e tocar... que sonzeira viu?! Além de ser super leve.

Já o Deluxe, não consegui timbrar ele de jeito nenhum e nem tirar um bom som, além de ser um chumbo pras costas. É uma máquina, sem dúvidas, mas que nas minhas mãos serviria de nada.

Sem nem pensar 2x pegaria o mexicano e ficaria mega feliz, foi um dos baixos mais gostosos que eu já toquei na vida.

Kim Franco escreveu:Recentemente testei na loja Dourados Musical em Fortaleza/CE dois Fenders:

- Jazz Bass Mexicano Passivo 4 cordas da nova safra, no valor de R$6.500,00;
- Jazz Bass Americano Deluxe 5 cordas Ativo e Passivo, que vem numa até numa case exclusiva da marca, no valor de R$15.000,00.

Por incrível que pareça o Mexicano era mais confortável, mais fácil de timbrar e pronto pra tocar em qualquer lugar desse planeta. O baixo era simples, sem firulas, foi só plugar e tocar... que sonzeira viu?! Além de ser super leve.

Já o Deluxe, não consegui timbrar ele de jeito nenhum e nem tirar um bom som, além de ser um chumbo pras costas. É uma máquina, sem dúvidas, mas que nas minhas mãos serviria de nada.

Sem nem pensar 2x pegaria o mexicano e ficaria mega feliz, foi um dos baixos mais gostosos que eu já toquei na vida.

Perfeito rapaz, ai fica a pergunta: Justifica pagar o dobro? obviamente não. Tem gente que paga pela "grife" de ter um deluxe...enfim, cada um faz o que quer com seu dinheiro, mas acho uma baita estupidez ficar com esse treco de marca...
Na minha opinião, depois de determinado valor, qualquer instrumento já se torna altamente viável. Quer pagar 15, 20, 30 mil, azar, (direito de cada um) mas nunca vai ser infinitamente superior a um de 5 mil..., e nem da pra justificar dizendo "ah, mas esse tem um timbre inigualável"...balela...na hora que sobe no palco, o que conta é mão direita e esquerda
abraços

^Na minha opinião não tem essa de justifica ou não a compra. Cada pessoa tem um orçamento e certas prioridades. Como muitas coisas na vida temos que considerar conforto, satisfação pessoal e N outras variáveis. Por que ter um carro mais caro se um popular vai te levar no mesmo lugar? Por que comprar um Iphone se um telefone de entrada faz o serviço? Por que comprar um Intel I7 se um I3 lhe atende? Esse tipo de assunto já foi amplamente discutido no fórum. Compra o Fender americano quem quer e quem pode e nem por isso esse indivíduo é um sem noção por ter gasto o dobro de um Fender mexicano.

tfk escreveu:^Na minha opinião não tem essa de justifica ou não a compra. Cada pessoa tem um orçamento e certas prioridades. Como muitas coisas na vida temos que considerar conforto, satisfação pessoal e N outras variáveis. Por que ter um carro mais caro se um popular vai te levar no mesmo lugar? Por que comprar um Iphone se um telefone de entrada faz o serviço? Por que comprar um Intel I7 se um I3 lhe atende? Esse tipo de assunto já foi amplamente discutido no fórum. Compra o Fender americano quem quer e quem pode e nem por isso esse indivíduo é um sem noção por ter gasto o dobro de um Fender mexicano.

Mas foi exatamente isso que falei, compra quem quer, problema do bolso e orçamento de cada um…o que eu acho balela é justificar que “tive que comprar porque é bem melhor, justifica custar 2, 3x mais…” isso meu amigo não justifica mesmo, balela, desculpa esfarrapada, rss. Assume e diz que comprou porque quis rss.

Abraços