Pergunta pra o pessoal de Curitiba.

Ricardo escreveu:...Quem eu convido à minha casa são os amigos de infância, e olha lá. Vejo que meus amigos tem esse comportamento também...

poxa, perdi a esperança de tomar um café na sua casa e tocar naquele valvuladozão da Aceto.





Pegar as menininhas curitibanas deve ser dose...

fheliojr escreveu:
poxa, perdi a esperança de tomar um café na sua casa e tocar naquele valvuladozão da Aceto.





Pegar as menininhas curitibanas deve ser dose...

Deixei o Acedo na casa do guitarrista que ensaiamos devido ao peso, acho que ele não é daqui, é simpático, não perca as esperanças.
Para pegar as menininhas não precisa dizer bom dia.

Boa noite! Bom sábado!

Bom dia Srs ! Como representante nativo e novato no fórum, achei este tópico aberto pelo Allexcosta falando sobre o comportamento curitibano.
Uma explicação seria o fato da colonização inicial ter sido de imigrantes (italianos, alemães, poloneses e ucranianos). Como muitos deles vieram pra cá sem falar nada de português, fugindo de guerras e perseguições em seus países de origem, muitos só conversavam em casa no seu idioma natal, aí acho que a população em geral foi se habituando com isso e acaba passando por mal-educada, e compreendo o fato. Mas sou daqui, e por questões pessoais tento sempre ser cortês, cumprimentando as pessoas no elevador e afins =)

Cheva escreveu:Bom dia Srs ! Como representante nativo e novato no fórum, achei este tópico aberto pelo Allexcosta falando sobre o comportamento curitibano.
Uma explicação seria o fato da colonização inicial ter sido de imigrantes (italianos, alemães, poloneses e ucranianos). Como muitos deles vieram pra cá sem falar nada de português, fugindo de guerras e perseguições em seus países de origem, muitos só conversavam em casa no seu idioma natal, aí acho que a população em geral foi se habituando com isso e acaba passando por mal-educada, e compreendo o fato. Mas sou daqui, e por questões pessoais tento sempre ser cortês, cumprimentando as pessoas no elevador e afins =)

É vero, tem a ver, sim. Estudei um tempinho aí em 2013 durante um curso e tive umas aulas de História do Paraná - as quais, por motivos óbvios, em grande medida se restringiam à região da capital. Lembro que um dos professores comentou que, além da comunicação restrita entre grupos específicos pelo uso do idioma da terra natal, até a disposição geográfica dos grupos de colonos não favorecia o contato interpessoal. Haviam várias vilas, separadas entre si, de italianos, ucranianos, poloneses e alemães. Os habitantes desses locais se encontravam periodicamente em um centro, que é o mesmo centro da cidade atualmente, vender suas mercadorias e dinamizar a economia. Depois, retornavam a suas vilas, de modo que a convivência com povos de culturas diferentes não era um exercício cotidiano. Isso, na opinião desse cara, teria favorecido demais a cultura de reservado do curitibano típico.

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Interessante! Willian, você é professor?

Willian Casagrande escreveu:É vero, tem a ver, sim. Estudei um tempinho aí em 2013 durante um curso e tive umas aulas de História do Paraná - as quais, por motivos óbvios, em grande medida se restringiam à região da capital. Lembro que um dos professores comentou que, além da comunicação restrita entre grupos específicos pelo uso do idioma da terra natal, até a disposição geográfica dos grupos de colonos não favorecia o contato interpessoal. Haviam várias vilas, separadas entre si, de italianos, ucranianos, poloneses e alemães. Os habitantes desses locais se encontravam periodicamente em um centro, que é o mesmo centro da cidade atualmente, vender suas mercadorias e dinamizar a economia. Depois, retornavam a suas vilas, de modo que a convivência com povos de culturas diferentes não era um exercício cotidiano. Isso, na opinião desse cara, teria favorecido demais a cultura de reservado do curitibano típico.

Soa como uma mini-história da Europa.

Coder escreveu:^
Interessante! Willian, você é professor?

Não. Trabalho com marketing digital (blé!) numa agência, mas estudo pra mestrado. Sou jornalista de formação, então desconfie de tudo o que eu disser aqui rs.

allexcosta escreveu:
Soa como uma mini-história da Europa.

O que o Cheva e o Willian escreveram descreve mais ou menos a história da minha família.
Nunca fui à Europa.
Será que é costume dar bom dia na Polônia?

Willian Casagrande escreveu:

Coder escreveu:^
Interessante! Willian, você é professor?

Não. Trabalho com marketing digital (blé!) numa agência, mas estudo pra mestrado. Sou jornalista de formação, então desconfie de tudo o que eu disser aqui rs.

Ah sim! É que suas explicações são sempre bem argumentadas, iguais do prof Bertola!

A lembrança que tenho de Curitiba é da cidade que põe pouco sal na comida... rss

joabi escreveu:
A lembrança que tenho de Curitiba é da cidade que põe pouco sal na comida... rss

Comeu "Carne de Onça"?

Não. Esse prato não leva muito tempero, não é? Não conhecia, pesquisei agora.

Faz muitos anos, uns 25, talvez, passei uma semana em Curitiba numa viagem de formatura. A equipe que organizou a viagem trocou umas 3 vezes de restaurante, pois muita gente não se adaptou ao tempero mais suave do que estamos acostumados aqui na minha região.

Deve ter sido coincidência. Sei, inclusive, que alguns pratos que adoro, e que são bem carregados em temperos, como o arroz carreteiro, têm origem no Paraná (e no Sul em geral).

Coder escreveu:^
Interessante! Willian, você é professor?

Willian dá pra professor!
Tem toda pinta!

joabi escreveu:
Não. Esse prato não leva muito tempero, não é? Não conhecia, pesquisei agora.

Faz muitos anos, uns 25, talvez, passei uma semana em Curitiba numa viagem de formatura. A equipe que organizou a viagem trocou umas 3 vezes de restaurante, pois muita gente não se adaptou ao tempero mais suave do que estamos acostumados aqui na minha região.

Deve ter sido coincidência. Sei, inclusive, que alguns pratos que adoro, e que são bem carregados em temperos, como o arroz carreteiro, têm origem no Paraná (e no Sul em geral).

Levou azar nos restaurantes provavelmente, não tem cultura de pouco tempero aqui não que eu saiba.

Falei da Cane de Onça que é nosso petisco tradicional de boteco, uma delícia, como é carne crua tempera na mesa mesmo.

Juninho Sampaio escreveu:
Willian dá pra professor!
Tem toda pinta!

rsrs

Coder escreveu:

Willian Casagrande escreveu:

Coder escreveu:^
Interessante! Willian, você é professor?

Não. Trabalho com marketing digital (blé!) numa agência, mas estudo pra mestrado. Sou jornalista de formação, então desconfie de tudo o que eu disser aqui rs.

Ah sim! É que suas explicações são sempre bem argumentadas, iguais do prof Bertola!

Negativo...

Coder escreveu:
Ah sim! É que suas explicações são sempre bem argumentadas, iguais do prof Bertola!

Imagine. Eu sou só um estudante recém-formado. O Bertola já tem muito chão andado. Mas, agradeço a comparação.

Willian Casagrande escreveu:

Coder escreveu:
Ah sim! É que suas explicações são sempre bem argumentadas, iguais do prof Bertola!

Imagine. Eu sou só um estudante recém-formado. O Bertola já tem muito chão andado. Mas, agradeço a comparação.

Nem é por essa questão... Mas...
William é William; Bertola é Bertola....

Mauricio Luiz Bertola escreveu:
Nem é por essa questão... Mas...
William é William; Bertola é Bertola....

Também!