Saindo de baixo iniciante para intermediário

Psycho Killer escreveu:(...)Acho que o ideal nesse caso seria testar um baixo (...) de preferência um amplificador de qualidade.(...)

Eu entendo a sua linha de raciocínio, mas tem um porém. (Talvez eu transforme em um tópico próprio depois).

Anos e anos atrás, fui testar um amplificador de uma marca super nova no mercado: "Warm Music". Eram os primeiros lotes chegando na cidade.
O vendedor me deu um Baixo Tobias para tocar.

Resumo da ópera: Comprei o amplificador.

Foi disparado a pior transação comercial que já fiz na minha vida. Aquele amplificador não servia pra nada. Era impossível tirar um timbre descente dele com um baixo "comum", mas com o Tobias o amplificador soava muito bem.

Desde então eu tenho duas regrinhas próprias para quando vou testar equipamento:
- Se estou testando um baixo, eu quero um amplificador comum para começar a testar. Se o baixo for bom ele vai soar minimamente descente em qualquer amplificador;

- Se estou testando um amplificador, eu começo o teste com um baixo comum. Se o amplificador for bom, qualquer baixo vai ter de soar agradável;

rafael.buzzi.andrade escreveu:

Psycho Killer escreveu:(...)Acho que o ideal nesse caso seria testar um baixo (...) de preferência um amplificador de qualidade.(...)

Eu entendo a sua linha de raciocínio, mas tem um porém. (Talvez eu transforme em um tópico próprio depois).

Anos e anos atrás, fui testar um amplificador de uma marca super nova no mercado: "Warm Music". Eram os primeiros lotes chegando na cidade.
O vendedor me deu um Baixo Tobias para tocar.

Resumo da ópera: Comprei o amplificador.

Foi disparado a pior transação comercial que já fiz na minha vida. Aquele amplificador não servia pra nada. Era impossível tirar um timbre descente dele com um baixo "comum", mas com o Tobias o amplificador soava muito bem.

Desde então eu tenho duas regrinhas próprias para quando vou testar equipamento:
- Se estou testando um baixo, eu quero um amplificador comum para começar a testar. Se o baixo for bom ele vai soar minimamente descente em qualquer amplificador;

- Se estou testando um amplificador, eu começo o teste com um baixo comum. Se o amplificador for bom, qualquer baixo vai ter de soar agradável;

Já caí nessa com baixo... comprei um Eagle EGB 5100 e depois fiquei matutando o porque ele não dava o mesmo som que no GK da loja

Hoje em dia sempre constumo testar em dois o mais amplis (de porte e qualidade diferentes) que estiverem a disposição na loja.

allexcosta escreveu:(...)seria interessante discutir em uma área dedicada.

Feito

https://www.contrabaixobr.com/t42257-como-nao-errar-na-comprar-de-um-novo-equipamento#861295

Detalhei um pouco melhor lá também.

rafael.buzzi.andrade escreveu:

Psycho Killer escreveu:(...)Acho que o ideal nesse caso seria testar um baixo (...) de preferência um amplificador de qualidade.(...)

Eu entendo a sua linha de raciocínio, mas tem um porém. (Talvez eu transforme em um tópico próprio depois).

Anos e anos atrás, fui testar um amplificador de uma marca super nova no mercado: "Warm Music". Eram os primeiros lotes chegando na cidade.
O vendedor me deu um Baixo Tobias para tocar.

Resumo da ópera: Comprei o amplificador.

Foi disparado a pior transação comercial que já fiz na minha vida. Aquele amplificador não servia pra nada. Era impossível tirar um timbre descente dele com um baixo "comum", mas com o Tobias o amplificador soava muito bem.

Desde então eu tenho duas regrinhas próprias para quando vou testar equipamento:
- Se estou testando um baixo, eu quero um amplificador comum para começar a testar. Se o baixo for bom ele vai soar minimamente descente em qualquer amplificador;

- Se estou testando um amplificador, eu começo o teste com um baixo comum. Se o amplificador for bom, qualquer baixo vai ter de soar agradável;

Comprei um Meteoro QX200 na inocência, testando com um baixo bem caro da loja. Ao chegar o produto em casa, parecia que me enviaram outro cubo... Sonoridade bem diferente.
No mesmo dia havia testado um Staner BX200 em outra loja, mas o baixo usado estava bem desregulado e não parecia ter um bom som. Na verdade o atendente não pegou fé que eu ia comprar e deve ter me atendido de má vontade. Meses depois um conhecido me mostrou um Staner BX200 que ele havia comprado, quanta diferença foi do que eu havia escutado na loja.
O negócio é testar 2 baixos e 2 cubos, um modelo de cada bem de entrada e um modelo parrudo (ou o que pretende levar.
Outra coisa chata onde moro é que apenas uma loja tem baixos para vender, mas modelos desconhecidos e o dono não deixa testar em cubos menores, dizendo que não tem para mostruário e tal. O cara é bem sacana. Para eu testar melhor teria que ir na cidade vizinha com um bom tempo sobrando.

eduardoalvim1979 escreveu:

Flaming Red escreveu:(...) Eu sofro muito com o ganho pequeno dos passivos(...)

Engraçado você falar isso, nunca tive problema de ganho com baixo passivo.

Talvez eu tenha um certo trauma devido a má qualidade dos equipamentos nos eventos e problemas que tive com meus baixos, sendo que nunca consegui mandar regular completamente eles, fora este último, cujo este por sua vez mandei ontem para o luthier revisar a parte elétrica para segurar um pouco mais até comprar o novo.

rafael.buzzi.andrade escreveu:

Psycho Killer escreveu:(...)Acho que o ideal nesse caso seria testar um baixo (...) de preferência um amplificador de qualidade.(...)

Eu entendo a sua linha de raciocínio, mas tem um porém. (Talvez eu transforme em um tópico próprio depois).

Anos e anos atrás, fui testar um amplificador de uma marca super nova no mercado: "Warm Music". Eram os primeiros lotes chegando na cidade.
O vendedor me deu um Baixo Tobias para tocar.

Resumo da ópera: Comprei o amplificador.

Foi disparado a pior transação comercial que já fiz na minha vida. Aquele amplificador não servia pra nada. Era impossível tirar um timbre descente dele com um baixo "comum", mas com o Tobias o amplificador soava muito bem.

Desde então eu tenho duas regrinhas próprias para quando vou testar equipamento:
- Se estou testando um baixo, eu quero um amplificador comum para começar a testar. Se o baixo for bom ele vai soar minimamente descente em qualquer amplificador;

- Se estou testando um amplificador, eu começo o teste com um baixo comum. Se o amplificador for bom, qualquer baixo vai ter de soar agradável;

Quando eu quis dizer um amplificador de qualidade, seria pelo menos um Staner BS150, ou BX200, porque é mais ou menos um amp padrão que você vai encontrar em gigs e estúdios. Acho que testar um baixo num amp de estudo, ou de baixa qualidade, você não vai conseguir identificar tanto as nuances entre dois instrumentos diferentes, ainda mais se forem de estilos parecidos, como por exemplo dois baixos com captação J + J.

Lendo o topico apenas por alto não me vem outro baixo a cabeça que não seja o yamaha BB 425, é um baita 5 cordas , super equilibrado, o cap precision dele responde bem como tem que ser , uma corda B de respeito ....e usado sai até por menos do que o valor pretendido a ser gasto pelo colega

Então pessoal, para desfecho do caso acabei comprando um Tagima Woodstock TW-66. Foi um modelo bem diferente do que pretendido no início do tópico, porém foi o que as condições atuais permitiram.
Peguei ele no dia 05/05/20 e posso dizer que nas primeiras impressões achei uma excelente aquisição, tendo um timbre que eu buscava. Sem sombra de dúvidas, ele é bem diferente dos outros modelos que já tive, tendo uma qualidade superior. Sinceramente até tinha esquecido a beleza que é um baixo de tamanho padrão (já que havia ficado anos apenas com um de escala curta).

Vou ter que pegar um cubo para estudos agora, pois ter um baixo novo e continuar com os fones de ouvido na pedaleira é desmotivador.

Enfim, gostaria de agradecer todos que responderam ao tópico. Muito obrigado!

Flaming Red escreveu:Então pessoal, para desfecho do caso acabei comprando um Tagima Woodstock TW-66. Foi um modelo bem diferente do que pretendido no início do tópico, porém foi o que as condições atuais permitiram.
Peguei ele no dia 05/05/20 e posso dizer que nas primeiras impressões achei uma excelente aquisição, tendo um timbre que eu buscava. Sem sombra de dúvidas, ele é bem diferente dos outros modelos que já tive, tendo uma qualidade superior. Sinceramente até tinha esquecido a beleza que é um baixo de tamanho padrão (já que havia ficado anos apenas com um de escala curta).

Vou ter que pegar um cubo para estudos agora, pois ter um baixo novo e continuar com os fones de ouvido na pedaleira é desmotivador.

Enfim, gostaria de agradecer todos que responderam ao tópico. Muito obrigado!

Parabens pelo baixo novo!! o Tw66 é um excelente instrumento

Tem opção passiva esse baixo? Não quero depender de baterias 9v.

allexcosta escreveu:^ Esse baixo é ativo?

Agora ficou a dúvida. Porque também tô interessado em um. Rsrsrs! O design é replica de um Precision dos anos 60.

allexcosta escreveu:^ O que te leva a crer que uma réplica de PB antigo seja ativo?

Eu falei com relação ao design do instrumento. Não conheço a elétrica do PB original e nem do Tw66. Acho que vc entendeu errado amigo.

Igor Canavarro escreveu:Tem opção passiva esse baixo? Não quero depender de baterias 9v.

O Tagima TW 66 é circuito passivo. Não precisa de bateria.

Igor Canavarro escreveu:

allexcosta escreveu:^ Esse baixo é ativo?

Agora ficou a dúvida. Porque também tô interessado em um. Rsrsrs! O design é replica de um Precision dos anos 60.

Igor, eu tenho um TW66. Ele é pasivo. Muito estranho seria se fosse ativo...

E ele não é réplica de um Precision anos 60. Na verdade ele é uma cópia de um Fender edição comemorativa de 60 anos do Precision Bass, lançado em 2011, e este por sua vez é uma reedição do primeiro Fender que existiu. Porém, nessa reedição de 2011 a Fender fez uma mescla com algumas características dos primeiros Precision Bass até 1956 (escudo e control plate), e o resto é tudo igual aos Precision Bass em sua forma definitiva (1957 em diante). O resultado é bem legal com essa mescla de características, porém aniquila qualquer fidelidade ao Fender antigo original, coisa que os Fender lovers ortodoxos não gostaram.

As diferenças do Tagima Tw66 para esse Fender edição especial de 2011 são o jack, que no Tagima fica no control plate, e a passagem das cordas, que não é através do corpo. E o headstock é diferente, logicamente.

Jãozeiro escreveu:

Igor Canavarro escreveu:

allexcosta escreveu:^ Esse baixo é ativo?

Agora ficou a dúvida. Porque também tô interessado em um. Rsrsrs! O design é replica de um Precision dos anos 60.

Igor, eu tenho um TW66. Ele é pasivo. Muito estranho seria se fosse ativo...

E ele não é réplica de um Precision anos 60. Na verdade ele é uma cópia de um Fender edição comemorativa de 60 anos do Precision Bass, lançado em 2011, e este por sua vez é uma reedição do primeiro Fender que existiu. Porém, curiosamente fizeram uma mescla com algumas características dos primeiros Precision Bass até 1956 (escudo e control plate), e o resto é tudo igual aos Precision Bass em sua forma definitiva (1957 em diante).

As diferenças do Tagima Tw66 para o Fender edição especial de 2011 são o jack, que fica no control plate, e a passagem das cordas, que não é através do corpo. E o headstock é diferente, logicamente.

Acho que o enredo é o contexto da palavra réplica... O amigo provavelmente queria mencionar "modelo baseado no design", já que é comum fabricantes lançarem modelos com aparência vintage só que com alguns detalhes modernos/diferentes, o que deve ter gerado a dúvida de passivo ou ativo.

Flaming Red escreveu:

Jãozeiro escreveu:

Igor Canavarro escreveu:

allexcosta escreveu:^ Esse baixo é ativo?

Agora ficou a dúvida. Porque também tô interessado em um. Rsrsrs! O design é replica de um Precision dos anos 60.

Igor, eu tenho um TW66. Ele é pasivo. Muito estranho seria se fosse ativo...

E ele não é réplica de um Precision anos 60. Na verdade ele é uma cópia de um Fender edição comemorativa de 60 anos do Precision Bass, lançado em 2011, e este por sua vez é uma reedição do primeiro Fender que existiu. Porém, curiosamente fizeram uma mescla com algumas características dos primeiros Precision Bass até 1956 (escudo e control plate), e o resto é tudo igual aos Precision Bass em sua forma definitiva (1957 em diante).

As diferenças do Tagima Tw66 para o Fender edição especial de 2011 são o jack, que fica no control plate, e a passagem das cordas, que não é através do corpo. E o headstock é diferente, logicamente.

Acho que o enredo é o contexto da palavra réplica... O amigo provavelmente queria mencionar "modelo baseado no design", já que é comum fabricantes lançarem modelos com aparência vintage só que com alguns detalhes modernos/diferentes, o que deve ter gerado a dúvida de passivo ou ativo.

Isso mesmo amigo.

[quote="Jãozeiro"]

Igor Canavarro escreveu:

allexcosta escreveu:^ Esse baixo é ativo?

E ele não é réplica de um Precision anos 60. Na verdade ele é uma cópia de um Fender edição comemorativa de 60 anos do Precision Bass, lançado em 2011, e este por sua vez é uma reedição do primeiro Fender que existiu. Porém, nessa reedição de 2011 a Fender fez uma mescla com algumas características dos primeiros Precision Bass até 1956 (escudo e control plate), e o resto é tudo igual aos Precision Bass em sua forma definitiva (1957 em diante). O resultado é bem legal com essa mescla de características, porém aniquila qualquer fidelidade ao Fender antigo original, coisa que os Fender lovers ortodoxos não gostaram.

Fender lovers ortodoxos = Puristas e saudosistas do instrumento original. Não acho ruim existir esses tipos de pessoas, mas eles tem que saber que tudo evolui com o tempo.

Mas nesse caso eles estavam certos. Numa reedição comemorativa de 60 anos do baixo mais clássico de todos os tempos você espera justamente ver um instrumento com as mesmas especificações do antigo, e não uma mistura de coisas.