Amplificador Borne, Oneal ou outro?

fheliojr escreveu:Qual é o orçamento que sua igreja disponibilizou para esta compra?

cerca de 2800+/- manin

OBS410 - R$ 1393
OCB1000 - R$ 1090 com cupom vale10

Mas contra um cubo Staner de R$ 600 fica difícil ehehe

Limpeza preventiva geral e anual.
Ao girar o volume entre o zero e 2 estava com chiado, provavelmente de sujeirinha; resolvido com limpa contatos.







2 anos e meio.

Dando uma olhada no site da Oneal; tem novidades na seção de contrabaixo.

Cabeçote OCB600Hx (200w), caixas OBS310x (1x10") e OBS312x (1x12").
Fotos estão ok, mas as descrições ainda não estão 100%, com vários dados no "estilo copia e cola" dos modelos maiores.

A Oneal tem umas sacadas interessantes. Às vezes acho que tem alguém deles visitando o fórum, captando as tendências e preferências. Esse movimento é positivo!

Sandro Levi escreveu:A Oneal tem umas sacadas interessantes. Às vezes acho que  tem alguém deles visitando o fórum,  captando as tendências e preferências. Esse movimento é positivo!

^ Realmente. Mas acho que falta uma prioridade em qualidade, rendimento, potência, robustez, etc. Enfim, produtos de qualidade e confiabilidade. O preço não precisaria ir para as nuvens por conta disso. Se o valor for justo acredito que o consumidor abraça. 

Em relação a amps, o que existe no mercado nacional que não passe vergonha frente a um Hartke HA3500, que é um amp antigo, parrudo, básico, sem muitas frescuras, por exemplo? Não existe, é um nicho totalmente carente. 

Essas marcas brasileiras prezam muito por oferecer algo de "baixo" custo. É o principal apelo.

No MercadoLivre.

Jãozeiro escreveu:


Em relação a amps, o que existe no mercado nacional que não passe vergonha frente a um Hartke HA3500, que é um amp antigo, parrudo, básico, sem muitas frescuras, por exemplo? Não existe, é um nicho totalmente carente. 

Essas marcas brasileiras prezam muito por oferecer algo de "baixo" custo. É o principal apelo.

Sobre opção nacional sem frescura  e confiável, acredito que a própria Oneal tenha o OCB 1000HX e a Borne também tem boas opções.

Muitas vezes o que nos falta é um pouco de coragem pra investir e incentivar o nacional. Eu tenho entre meus amplificadores, um Soundmaker que foi  muito comentado aqui,  que se achava não ser confiável por ser nacional e barato (até hoje funciona muito bem e tem o som muito bom).

Sobre priorizar o baixo custo, é simplesmente uma escolha/estratégia de mercado.

Como se explica a Wbass vender muito menos que a Teksound?

Será que o Valmir ou o Rogério, estão equivocados em seus negócios?

Entre os dois acima, entra uma Borne e uma Oneal, oferecendo um produto de melhor qualidade que a Teksound e mais em conta que o de alta qualidade (Wbass).

Tem alguém errado? - Depende da ótica de quem observa/opina.

Sandro Levi escreveu:

Jãozeiro escreveu:


Em relação a amps, o que existe no mercado nacional que não passe vergonha frente a um Hartke HA3500, que é um amp antigo, parrudo, básico, sem muitas frescuras, por exemplo? Não existe, é um nicho totalmente carente. 

Essas marcas brasileiras prezam muito por oferecer algo de "baixo" custo. É o principal apelo.

Sobre opção nacional sem frescura  e confiável, acredito que a própria Oneal tenha o OCB 1000HX e a Borne também tem boas opções.

Pra uso profissional pra valer no palco?

Sandro Levi escreveu:
Muitas vezes o que nos falta é um pouco de coragem pra investir e incentivar o nacional.

Falta coragem pra investir em coisa que não presta? 
Incentivo maior do que implorar por produtos de alta qualidade?

Sandro Levi escreveu:
Sobre priorizar o baixo custo, é simplesmente uma escolha/estratégia de mercado.

Cara, é justamente esse o problema: não tem que ser bom, tem que ser baratinho. E aí não tem coisa boa porque a única estratégia dessas marcas é ser de baixo custo.

Sandro Levi escreveu:
Como se explica a Wbass vender muito menos que a Teksound?

Não citei a WBass porque eles não fazem amps. Mas sim, são nichos diferentes. Não é essa questão. Eu tô falando de amp potente nacional de qualidade. Não existe.

Sandro Levi escreveu:
Entre os dois acima, entra uma Borne e uma Oneal, oferecendo um produto de melhor qualidade que a Teksound e mais em conta que o de alta qualidade (Wbass).

Seja sincero, você coloca um Borne ou Oneal num palco legal, numa gig atrás da outra com a certeza de que seu baixo vai ser escutado com gosto, com pressão sonora e volume pra não deixar dúvida? E com a tranquilidade de que (vamos ser bonzinhos) daqui a um ou dois anos o amp estará firme e forte?

Sandro Levi escreveu:
Tem alguém errado? - Depende da ótica de quem observa/opina.

Não é questão de alguém estar certo ou errado. Você entendeu meu post errado, ou eu não me fiz claro.

Sou um pouco pessimista nesse cenário brasileiro. 

Sei que cada realidade projeta uma perspectiva mas enquanto amador/iniciante, e desconsiderando handmades, eu percebo um esgarçamento em que cada vez mais ficamos desasistidos entre os amplificadores de excelência - a preços exorbitantes - e os equipamentos baratos mas de baixa resposta (qualidade, confiança etc).

Essa minha percepção, eu acho, é corroborada pela crescente oferta de interfaces que apostam nos fones de ouvido e dispensam os amplificadores. 

Particularmente eu não investiria num amplificador desses hoje.

WHead escreveu:Sou um pouco pessimista nesse cenário brasileiro. 

Sei que cada realidade projeta uma perspectiva mas enquanto amador/iniciante, e desconsiderando handmades, eu percebo um esgarçamento em que cada vez mais ficamos desasistidos entre os amplificadores de excelência - a preços exorbitantes - e os equipamentos baratos mas de baixa resposta (qualidade, confiança etc).

É isso. Esse total vazio entre coisa baratinha que não dá conta e as marcas gringas que custam pra caramba (falando de amps).

Continuo achando (baseado na minha experiência) que um amplificador Borne na estrada por dois ou mais  anos iria continuar funcionando bem e se der algum problema, tem conserto fácil. Ao contrario de muitos bons amplificadores gringos. Mas só pode ter essa opinião quem já usou, ou conhece esses  amplificadores por dentro e por fora.

Sobre os fabricantes, eles fabricam o que vende e dá lucro pra eles, não o que nós esperamos que eles fabriquem. Já tivemos amplificadores nacionais bons e confiáveis (Bass Hunter 500 por exemplo) que não venderam por estarem concorrendo com os Gringos em valor e aí já sabemos quem ganha.

Muitos de nós ficamos pedindo que a Industria nacional fabrique algo bom e com preço "justo" pra nós, mas na hora de pagar pra ver, diz que é ruim e não é confiável, sem nunca ao menos testar.

Vamos continuar usando Gringo e pedindo que ele nunca dê problema, pra não ter que morrer no orçamento da oficina.

Só pra esclarecer...
Eu tenho na locadora:
GK 800RB
Ampeg SVT 3 Pro
Ampeg SVT CL
Hartke HA5000
Hartke HA5500

E alguns Nacionais que são de meu uso.

Já tive na locadora: Oneal Oneal Ocb -1000 e Borne Pro 800 mas vendi por notar que a preferência dos Clientes era sempre pelos Gringos e não queriam arriscar testar. Pra mim, é bem menos interessante manter um Gringo, mas o Cliente é quem manda e ele sempre "tem razão".

Então vai um Hartke ou GK aí?

Mas eu entendo toda essa energia contrária aos nacionais e não estou aqui para combater. Apenas não concordo.

E só pra não dizer que eu não falei das Flores...

Borne e Oneal continuam vendendo bem mais que Pedrone e TMiranda que eu adoro!!!

Ampeg SVT CL também vende mais que o T Miranda e eu nunca que  escolheria o Ampeg ao T Miranda, mas no meu caso, quem manda é o Cliente.

Meio-OFF: quais amps são de fácil manutenção? Staner, os GK classe AB...?
Um amigo me fez esta pergunta, há um tempo, depois que um amp classe D de uns 4mil reais (comprado há uns 10 anos) dele deu um problema sem solução e desistir deste tipo de equipamento.

fheliojr escreveu:Meio-OFF: quais amps são de fácil manutenção? Staner, os GK classe AB...?
Um amigo me fez esta pergunta...

fheliojr, os Staner são facílimos de conserto nas placas. Os GKs RBs antigos também. Essa nova versão dos GK RB(mesmo os AB) já possuem circuito SMD e isso seleciona bastante as opções de conserto. Também acho que GK RB vai durar uma vida se não enfrentarem problemas externos de AC.

Sandro Levi escreveu:Continuo achando (baseado na minha experiência) que um amplificador Borne na estrada por dois ou mais  anos iria continuar funcionando bem e se der algum problema, tem conserto fácil. Ao contrario de muitos bons amplificadores gringos. Mas só pode ter essa opinião quem já usou, ou conhece esses  amplificadores por dentro e por fora.

E até agora você não citou um Borne/Oneal que bata de frente com um velho e básico Hartke HA2500/HA3500. Você sabe melhor do que eu que não existe e que essa lacuna de bons amps nacionais é real.

Sandro Levi escreveu:
Sobre os fabricantes, eles fabricam o que vende e dá lucro pra eles

Cara, vc ainda não percebeu que essa é justamente a tristeza da questão que eu tô colocando. Não temos bons amps de gig sendo ofertados, temos fabricantes optam por vender, vender, vender e vender, não importa a porcaria que seja. Não tem equilíbrio, os caras não dão a mínima em buscar um balanço entre algo realmente bom com um preço interessante (interessante édiferentede baratinho). Não, a única coisa que importa é ser baratinho pra vender de monte, pois o consumidor br só compra coisa baratinha.

Sandro Levi escreveu:
Muitos de nós ficamos pedindo que a Industria nacional fabrique algo bom e com preço "justo" pra nós, mas na hora de pagar pra ver, diz que é ruim e não é confiável, sem nunca ao menos testar.

Mas cadê o "pagar pra ver"? Cade o produto fod@ de qualidade pra gente colocar à prova? Tá faltando essa parte. Quem tem muito o que provar é o fabricante nacional, não o consumidor.
Mano, se vc quiser importar algo gringo são 60% de imposto sobre produto e frete convertido do dólar na lomba do brasileiro, fora 5,38% de IOF. "Ain, que valorizar porque é nacional". Poha, você quer mais incentivo do que esse para a indústria nacional se desenvolver?...

E por que ainda isso de o nacional ter que ser valorizado só por ser nacional? Parece que tem que comprar porque tem dó da empresa nacional. Tem que valorizar coisa boa, sendo nacional ou não. 

Sandro Levi escreveu:
Vamos continuar usando Gringo e pedindo que ele nunca dê problema, pra não ter que morrer no orçamento da oficina.

Pode ter certeza que continuaremos usando gringo, uma vez que até agora você não citou um Borne/Oneal que bata de frente com um Hartke básico.

Já que você não entendeu...: Eu acho que o Borne Pro 800 briga de igual pra igual com o Hartke HA3500 e é tão confiável quanto ele. Eu já paguei pra ver. Você não vai pagar e eu entendo que esse é um padrão.

Pesquisei os valores mínimos dos cabeçote e caixas da Oneal (novos); o que achei:

OCB600Hx 200w - R$ 1845
OCB1000Hx 350w - R$ 1610

OBS310x - R$ 1185
OBS312x - R$ 1400
OBS115x - R$ 1900
OBS410x - R$ 2700

Curtia mais o desenho das caixas antigas (foto cima)

Já o cabeçote, o da linha mais nova (os nomes com o X no final, foto abaixo)

Amps Borne:
Nano Pro 150 - 150w - R$ 1275
GB1000 - 200w - R$ 1400
Pro500 - 400w - R$ 2050
Pro800 - 500w - R$ 2575

Caixas Borne:
GoBass Gb115 - R$ 1490
GoBass Gb410 - R$ 1830

Pro 112 - R$ 1430
Pro 210 - R$ 1600
Pro 408 - R$ 2035
Pro 115a - R$ 2450 (cone de alumínio)
Pro 410 - R$ 2685

Pode ser que ache por menos, ou valores maiores também.