Curiosidade: algumas lojas nos EUA sem produtos da Hartke

Pesquisando alguns itens em lojas dos EUA que vendem pela internet notei a falta dos produtos da Hartke.
Não conheço muitos endereços, mas dos quatro que eu olhei, três não tem nenhum ítem da marca.

Não tem:
www.guitarcenter.com
www.musiciansfriend.com
www.music123.com

Tem:
www.zzsounds.com

É apenas uma decisão dessas lojas, coincidência ou tem alguma coisa a mais aí?

Parece-me que a Hartke não é uma unanimidade na gringolandia.
Mas quem mora por lá, tipo Jorgera e Allex Costa devem saber mais.


(só abrindo um offtopic, ou não: eu acho bizarros os preços dos artigos lá e a preço que eles chegam aqui. Ser brasileiro é um c* nessas horas)
=(

Gomba escreveu:Parece-me que a Hartke não é uma unanimidade na gringolandia.
Mas quem mora por lá, tipo Jorgera e Allex Costa devem saber mais.


(só abrindo um offtopic, ou não: eu acho bizarros os preços dos artigos lá e a preço que eles chegam aqui. Ser brasileiro é um c* nessas horas)
=(

Isso se chama "custo governo", Também conhecido como imposto exorbitante.

Ber escreveu:É apenas uma decisão dessas lojas, coincidência ou tem alguma coisa a mais aí?

Apenas uma decisão, a Hartke pertence à Sam Ash, que é concorrente direta da Guitar Center, que é dona da Musician's Friend, da Music123, etc...

Isso ocorre com várias marcas, a Guitar Center é dealer da JBL, portanto não vende ElectroVoice, que é vendida pela SamAsh, que não vende JBL, que vende Lakland, que não é vendido na Guitar Center, enfim...

^
mas Allex, qual a marca de Amps que você mais vê por aí?

CG escreveu:Isso se chama "custo governo", Também conhecido como imposto exorbitante.

Sabe o que é mais sinistro? Imposto de importação foi idealizado pra você dar preferência à industria nacional. Que marcas brasileiras fazem baixos em série com a qualidade dos Fender ou dos Ibanez SR Pretige ou dos Yamaha TRB?

^Várias.

N. Zaganin, M.Laghus, Eliezer Lara, só pra citar alguns.

E como já foi comentado em outros tópicos pelos amigos da gringa, os Fenders atualmente não são baixos top de linha, exceto pelos custom shop.

gobatto escreveu:N. Zaganin, M.Laghus, Eliezer Lara, só pra citar alguns.

Que marcas brasileiras fazem baixos em série com a qualidade dos Fender ou dos Ibanez SR Pretige ou dos Yamaha TRB?

Baixos em série nao são baixos handmade.
Um fender marromeno lá custa menos de 1000 dolares. Qualquer um desses que você citou, não custa menos que o o equivalente a U$2000 aqui no Brasil. Isso lá fora compra um Sadowsky, que também é feito a mão como os Zaga e os EL.
A gente nao tem fabricas que fazem bons baixos em série, temos bons luthiers que fazem baixos em custom shop, que custam o olho da cara.
Lá fora, qualquer marmanjo pode ter um Fender, um Ibanez SR, um Washburn realmente bom. Aqui, você tem que trabalhar muuito pra ter um baixo mais ou menos bom =S (baixos que lá foram custam U$300 chegam aqui a R$1600 reais, como é o Squier Deluxe JazzBass V)

Oooops, falha minha! Não vi a parte do "em série".

Realmente neste ponto o Brasil é meio deficiente.

Ainda existem marcas brasileiras que fazem baixos em série?

Tagima, Walzak...acho que só. rs
Gianninni fabrica ainda ou só importa?

gobatto escreveu:Tagima, Walzak...acho que só. rs
Gianninni fabrica ainda ou só importa?

Verdade, Tagima é nacional. E faz alguns bons baixos.
Giannini tem 2 modelos elétricos no site dela, mas que eu nao sei se são feitos aqui e importados. Já os baixolões são nacionais.
E eu não conhecia essa Walzak não O.o

Só lembrando que rola uma margem de lucro exorbitante no Brasil tb. Não é só o imposto. Empresário brasileiro tem mania de reclamar de imposto, mas não fz a parte dele. Se contenta em vender menos pra garantir uma margem absurda.

AlexandreL escreveu:Só lembrando que rola uma margem de lucro exorbitante no Brasil tb. Não é só o imposto. Empresário brasileiro tem mania de reclamar de imposto, mas não fz a parte dele. Se contenta em vender menos pra garantir uma margem absurda.

Exatamente...
A Giannini sempre teve proteção do governo e sempre fabricou instrumentos ruins, com controle de qualidade inexistente; a Tagima (não confundir com o Sr Seji Tagima, de onde deriva o nome da marca, e que é respeitado luthier), andou vacilando e tomando decisões erradas (a maior parte de sua linha é importada da China).

Bertola, eu acredito que seja perfeitamente possível fabricar instrumentos de qualidade e a preço competitivo no Brasil, mesmo com a carga tributária. Basta que se tenha essa preocupação com qualidade e não simplesmente com lucro fácil.

Se pensarmos em quanto são baratos os baixos de luthier no Brasil (comparando com EUA, por ex.), dá pra sacar que seria possível fazer algo com qualidade e barato aqui em série.

É, mas hoje em dia, quem nao quer $$$$$$$$$$$$$ fácil? =S

Gomba, querer todos querem, ams tem de oferecer algo em troca. A mão de obra no Brasil é barata, temos madeiras fantásticas (e a preço bom). Falta os empresários deixarem de tentar serem "espertinhos" tentando empurrar porcarias goela abaixo.
O caso da giannini é clássico. O meu stratosonic veio sem retentor de corda. Pense que absurdo. Qualquer ching ling furreca tem isso, é uma peça vendida (no varejo) a 5 reais, mas sem a qual fica simplesmente impossível tocar a 1ª corda solta com um pouco de força. Cagadas como essa que fazem com que as pessoas não queiram pagar por instrumentos nacionais, não a carga tributária.

Gomba escreveu:mas Allex, qual a marca de Amps que você mais vê por aí?

Em loja? Ampeg, GK e Hartke...