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Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)

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Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV) Empty Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)

Mensagem por JAZZigo Seg Fev 03, 2020 10:10 pm

Continuação daqui: https://www.contrabaixobr.com/t41487p950-ja-somos-um-pais-fascista-por-dodo-azevedo-parte-iii#863465


Governo ataca a 'militante anti-Brasil' Petra Costa no Twitter
Segundo especialista em direito administrativo, os tuítes da Secom ferem a Constituição


Anna Virginia Balloussier
Folha de S. Paulo, 3.fev.2020 às 21h21

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/02/governo-ataca-a-ativista-anti-brasil-petra-costa-no-twitter.shtml

RIO DE JANEIRO - A Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) usou uma conta virtual oficial para atacar a cineasta Petra Costa, indicada ao Oscar de melhor documentário por "Democracia em Vertigem", com visão crítica ao impeachment da petista Dilma Rousseff.

Em post tuitado nesta segunda (3), a secretaria sob comando de Fabio Wajngarten chama Costa de "militante anti-Brasil". As críticas foram motivadas por declarações que a documentarista deu à PBS, uma emissora pública dos Estados Unidos.

As falas contrárias ao governo Jair Bolsonaro despertaram a reação irada da Secom, que colocou a mensagem atacando Costa em destaque no seu perfil do Twitter —e para o público internacional ler, já que o recado está em inglês.

"Sem a menor noção de respeito por sua nação e pelo povo brasileiro, Petra afirmou num roteiro irracional que a Amazônia vai virar uma savana e que o presidente Bolsonaro ordena o assassinato de afroamericanos [provavelmente a ideia era escrever afrobrasileiros] e homossexuais", afirma o post. "É inacreditável que uma cineasta possa criar uma narrativa cheia de mentiras."

Os ataques estão também num vídeo que, para cada declaração de Costa considerada infundada, lança um carimbo de fake news.

Exemplo: o descaso com que Bolsonaro, segundo a cineasta, trata a região amazônica. Para rebater o que define como notícia falsa, a Secom lembra de programas que o governo anunciou, como a criação de um Conselho da Amazônia.

Ignora, em contrapartida, múltiplas críticas sobre o aumento do desmate da floresta, apontadas por órgãos como o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Os tuítes da Secom ferem a Constituição, segundo a advogada Mônica Sapucaia Machado, especialista em direito administrativo.

Professora da Escola de Direito do Brasil, ela evoca o artigo 37 da Carta: "Ele deixa claro que a Administração Pública se submete aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, e determina ainda que a publicidade dos governos terá caráter educativo, informativo ou de orientação social".

A secretaria tem como função dar publicidade à gestão federal e ampliar o acesso à informação de interesse público, afirma a advogada. "Nunca deve se comportar como um instrumento de opinião sobre determinada obra cultural, até porque no Brasil a liberdade de expressão é um pilar constitucional."

Para Machado, os posts da pasta avançam o sinal vermelho ao expor a artista, "a ofendendo, o que não está autorizado à administração pública em nenhuma hipótese".
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Mensagem por Rico Seg Fev 03, 2020 10:19 pm

E lá vamos nós...

Vou postar de novo a palestra com participação do Bertola. As pessoas podem se interessar...

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Mensagem por JAZZigo Seg Fev 03, 2020 10:21 pm

Rico escreveu:E lá vamos nós...

Vou postar de novo a palestra com participação do Bertola. As pessoas podem se interessar...
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Mensagem por Rico Seg Fev 03, 2020 10:26 pm

JAZZigo escreveu:Continuação daqui: https://www.contrabaixobr.com/t41487p950-ja-somos-um-pais-fascista-por-dodo-azevedo-parte-iii#863465


Governo ataca a 'militante anti-Brasil' Petra Costa no Twitter
Segundo especialista em direito administrativo, os tuítes da Secom ferem a Constituição


Anna Virginia Balloussier
Folha de S. Paulo, 3.fev.2020 às 21h21

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/02/governo-ataca-a-ativista-anti-brasil-petra-costa-no-twitter.shtml
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E o Bozo tomou uma atitude corajosa! Reconheceu que é corno e vendeu o sofá, rsrsrs....
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Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV) Empty Um liberal com noção... (?)

Mensagem por JAZZigo Seg Fev 03, 2020 10:36 pm

Arminio Fraga: 'Minhas propostas me colocam à esquerda, mas esquerda para valer, não a que dá dinheiro para rico'

Ligia Guimarães
Da BBC News Brasil em São Paulo

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51303795

O Estado não precisa ser mínimo, a desigualdade social está travando a economia, a mulher é dona do seu próprio corpo. Aos 62 anos, Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, sócio fundador da Gávea Investimentos e um dos mais notórios economistas liberais do país, está de olho nos temas sociais. E diz que, no polarizado espectro político brasileiro, sua posição é de esquerda.

"Para o Brasil, as propostas que eu tenho feito, os estudos que eu tenho desenvolvido, me colocam à esquerda. Mas uma esquerda para valer, não é uma esquerda que fica dando dinheiro para rico", afirma, em entrevista concedida à BBC News Brasil em seu escritório em São Paulo. "É preciso falar em desigualdade de gênero, de raça, em homofobia, em tudo aquilo que faz a gente viver em um lugar melhor".

Segundo o homem que comandou o Banco Central durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, não se trata de uma mudança radical de posicionamento. Ele diz que apenas está se dedicando mais à agenda de combate a privilégios que sempre fez parte de seus discursos, como em 2014, quando, coordenando a área econômica da campanha de Aécio Neves pelo PSDB, Fraga criticava o chamado "bolsa empresário", apelido dado pela oposição a medidas de proteção, subsídio e desoneração voltadas para empresas durante os governos petistas.

"Eu não acredito em um modelo que nem existe mais no mundo, um modelo comunista, com igualdade absoluta, ninguém acredita nisso. Mas o que nós temos aqui é muito, muito fora de qualquer razoabilidade."

"Hoje em dia ficou muito claro que tem muita coisa que poderia ajudar [a combater] a desigualdade que também ajudaria no crescimento [da economia]'.

Apesar da grande simpatia que tem à agenda econômica comandada pelo colega liberal, o economista e ministro da Economia, Paulo Guedes, Fraga é bastante crítico em relação à postura do governo em outras áreas que nem sempre são percebidas como importantes para a economia, mas que, na visão dele, são.

"Os assuntos que chamam mais atenção e afetam não só os investidores de fora, mas sobretudo nós mesmos, aqui dentro, têm a ver com meio ambiente, têm a ver com questões identitárias em geral, uma postura agressiva, às vezes até estimulando uma certa truculência".

Definindo-se como um liberal progressista, Fraga, que também é associado fundador do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps), diz que o governo Bolsonaro é mais autoritário que liberal e que, até o momento, o presidente não mostrou qual é o seu projeto de país. Vê, também, em um momento em que cerca de 500 mil pessoas esperam na fila para obter o Bolsa Família, uma "certa falência" do Estado.

Falando sobre o futuro político do Brasil, o economista não descarta participar ativamente da campanha de outro candidato à Presidência no futuro. Derrete-se em elogios ao apresentador Luciano Huck, colega de Fraga no conselho consultivo do movimento Agora, do qual Huck faz parte. "O Luciano é uma pessoa de espírito público, de coração, conhece esse Brasil como poucos."

Leia os principais trechos da entrevista:

BBC News Brasil — A economia começa a dar sinais de retomada, mas o investimento, que é o motor principal, está em níveis bem baixos. O que está faltando, na sua avaliação, para o investimento voltar a crescer?

Arminio Fraga — Essa pergunta é fundamental, saber se o movimento, que é uma recuperação típica do pós-recessão vai se transformar num crescimento mais sustentado. Há um contraste realmente entre uma certa euforia dos mercados, que já vem do governo anterior, mas que continuou, e um comportamento muito tímido, de fato, do investimento. O investimento público está em níveis mínimos históricos. Acho que isso espelha a situação ainda muito precária do Estado em termos fiscais. Então está faltando ali.

BBC News Brasil — O senhor acha que o investimento público baixo é inevitável, dado o momento das contas públicas?

Arminio Fraga — É parte de um ajuste penoso, porque cortar investimento, no fundo, é comer semente. E mesmo alguém como eu, que acredita que há muito espaço para o setor privado investir em setores, inclusive alguns regulados, é muito difícil imaginar o Brasil se desenvolvendo plenamente sem o governo investir em áreas em que realmente só o governo pode.

Essa é a grande linha, eu diria, de resposta que precisa ser dada nessa área. Mas o investimento privado está muito tímido também. Um pouco disso tem a ver com capacidade ociosa, um pouco disso tem a ver com confiança, e acho que na confiança é que o governo pode trabalhar. Há uma sensação de um ambiente confuso, com temas que nem sempre são percebidos como importantes para a economia, mas que são.

BBC News Brasil — O senhor acha que as polêmicas do governo acabam interferindo na vontade do investidor?

Arminio Fraga — Ah, eu tenho bastante convicção em dizer isso.

BBC News Brasil — Que tipos de polêmica o senhor acha que influenciam mais?

Arminio Fraga — Os assuntos que chamam mais atenção e afetam não só os investidores de fora, mas sobretudo nós mesmos, aqui dentro, têm a ver com meio ambiente, têm a ver com questões identitárias em geral, uma postura assim agressiva, às vezes até estimulando uma certa truculência. A atuação em áreas importantes como a política externa, as questões de gênero, tudo isso pesa. Mesmo assim, alguma recuperação está acontecendo, essa é a recuperação da economia que quica como se fosse uma bola. Ela foi lá embaixo e ela volta. Então o desafio é grande, porque transformar uma recuperação cíclica num crescimento sustentado exige muita coisa.

Muita confiança, muito investimento, muito investimento de qualidade, em áreas sociais. O Brasil precisa criar oportunidades para as pessoas, é fundamental tudo o que se tem feito ao longo de muitos anos para combater a pobreza, isso ninguém questiona. Mas é preciso ir muito além. E esse muito além ele não só ajuda a reduzir as desigualdades com ele ajuda a crescer. Se investir na educação, investir na saúde, nas questões urbanas, nas favelas, nos transportes públicos, que as pessoas gastam horas hoje para ir trabalhar.

Tudo isso faz com que o Brasil seja um país menos produtivo e uma recuperação sustentável justamente exige isso. Agora vamos olhar o lado bom, só para eu não me alongar demais. Tudo aqui é mais ou menos, se formos comparar com os países mais avançados, com Noruega, com Estados Unidos...

BBC News Brasil — O senhor se refere aos serviços públicos?

Arminio Fraga — Serviços públicos, qualidade em geral do que se produz, tecnologia mais avançada, uma educação muito mais adequada do que a nossa, que ainda é um baita de um buraco que temos aqui. Então isso tudo, em um ambiente um pouco mais calmo, um ambiente um pouco mais iluminado, pensando assim no termo mais histórico da palavra, acho que poderia nos levar a uma situação muito melhor do que a atual. Não quero dizer que isso seja a minha previsão. No momento, infelizmente ela não é. Mas isso é uma possibilidade para nós ao longo do tempo, é nisso que a gente tem que apostar.

BBC News Brasil — O senhor vem, de um ano para cá, falando bastante de desigualdade. E tem uma corrente que defende que o importante é combater a pobreza, e não a desigualdade. E o senhor tem falado muito, inclusive, que a desigualdade trava a nossa economia. O senhor podia explicar como a desigualdade trava a nossa economia, na sua visão?

Arminio Fraga — Eu falei um pouquinho sobre isso e é verdade. A minha "tribo", isso é, os economistas mais liberais, historicamente focou mais na pobreza. Mas acontece que, hoje em dia ficou muito claro que tem muita coisa acontecendo que contribui para essa desigualdade ainda enorme que nós temos, embora ela tenha caído algo ao longo dos anos, muita coisa que poderia ajudar na desigualdade também ajudaria no crescimento.

BBC News Brasil — O quê?

Arminio Fraga — Educação, saúde, tudo aquilo que eu citei. Então acho que o que precisamos encarar aqui é uma situação em que o Brasil, primeiro: é de fato um dos países mais desiguais do mundo. Em função disso, surge aqui território fértil para populismo, para tudo que é tipo de aventura e isso tem nos prejudicado.

BBC News Brasil — Quando o senhor fala em desigualdade, está falando em renda e em oportunidade?

Arminio Fraga — Renda e oportunidade, com certeza. Mas, além disso, é preciso falar em desigualdade de gênero, de raça, em homofobia, em tudo aquilo que faz a gente viver em um lugar melhor. É disso que a gente está falando. O tema de gênero casa com a questão da pré-escola, a pré-escola é uma unanimidade. Como? Como construir alguma coisa que funcione? Adianta fazer só a pré-escola? Não, não adianta nada gastar um zin bilhão na pré-escola e depois para a criança ir parar em uma escola primária que vai desperdiçar todo o investimento que foi feito. Então falta uma grande estratégia que aborde essas questões, e que tem tudo a ver com desigualdade. Tudo, tudo, tudo a ver.

BBC News Brasil — A desigualdade é mais associada a uma agenda de esquerda. O que mudou para o senhor falar mais disso de um tempo para cá e o que o senhor acha dessa dicotomia, dessa divisão?

Arminio Fraga — Eu, no passado, falava.

BBC News Brasil — É que o senhor está com mais foco nisso.

Arminio Fraga — É que eu tenho escrito, às vezes eu escrevo, dou uma entrevista voltada para esse assunto, assim como tenho falado um pouco sobre a qualidade da nossa democracia. Me arriscando um pouco, porque não sou cientista político, mas falo como observador, a essa altura da vida, relativamente experiente. Eu tenho uma visão, é difícil rotular as pessoas, mas eu acho que eu sou um liberal progressista.

Acho que o Estado tem um papel, não acredito em Estado mínimo, ou pequeno. Acho que o Estado tem que ser um Estado que possa fazer certas coisas para toda essa trajetória de redução das desigualdades de fato acontecer, se materializar. Agora, em determinados momentos, o que se fala é contrastado com o que se tem no poder. Eu fazia essa crítica na época do PT usando essa expressão, que acho que é do Gustavo Franco, originalmente, brilhante, do "bolsa empresário". Eu falava isso desde lá de atrás.

BBC News Brasil — Sobre privilégios?

Arminio Fraga — Qual o sentido que tem ficar dando moleza para quem não precisa, quando o país precisa tanto do outro lado? Precisa investir no social de fato, investimento público e privado. Então é uma questão de referencial, é muito difícil dizer: a minha posição para o país A, B, C ou D vai ser sempre igual. Alguns países já são muito mais iguais em todas as dimensões do termo, outros não. Nós somos extremamente desiguais.

Eu não acredito em um modelo que nem existe mais no mundo, modelo comunista, com igualdade absoluta, ninguém acredita nisso. Mas o que nós temos aqui é muito, muito fora de qualquer razoabilidade. Então é nesse sentido.

As propostas que eu tenho feito, os estudos que eu tenho desenvolvido, me colocam à esquerda. Mas uma esquerda para valer, não é uma esquerda que fica dando dinheiro para rico. Mas não é uma esquerda radical, eu não me considero um Piketty, eu não acredito em imposto de renda de 70%. Acho que isso não funciona na prática, acho que nem é certo porque desestimula muito e é pouco viável na prática. Mas você ter aqui mecanismos que permitem a uma pessoa que ganha até R$ 4,8 milhões por ano, R$ 400 mil por mês, pagar 5% [de imposto] é uma desfaçatez completa.

Então a gente tem que acabar com isso. É difícil entrar em um debate mais profundo sobre política pública, política social, enquanto se convive com essas aberrações.

BBC News Brasil — Quando o senhor fala de prioridade para combater a desigualdade, que medidas o senhor defenderia que deviam estar na nossa prioridade?

Arminio Fraga — Seria o básico: educação pública de qualidade com alguma administração privada inclusive, pode ser. Saúde pública de qualidade, transporte público de qualidade, políticas urbanas de qualidade. Isso é um oceano de oportunidades para se investir, crescer mais e ser menos desigual. Esse é o jogo. Da onde vem o dinheiro? Essa é outra pergunta. Tudo bem, você tá falando aí, só está somando.

Eu estudei o assunto, muitos estudaram também, mas cheguei a uma conclusão que me surpreendeu, embora eu me considere um estudioso nos grandes temas da economia, em geral é uma das poucas vantagens de se ter 62 anos de idade. Há três grandes blocos de gasto que precisam ser revistos. Um deles é esse dos subsídios indevidos, tem a ver com desonerações, vantagens tributárias indevidas, e outros. Seria um terço do espaço para arrumar dinheiro para investir no social.

O segundo bloco é a Previdência. O governo fez uma reforma, uma boa reforma, acho que dá para dobrar o resultado numa próxima reforma que deveria ocorrer nos próximos cinco a dez anos. Um excelente avanço, a reforma em si do ponto de vista social é ok, mas ela geraria recurso para fazer muita coisa boa no social do outro lado, se ela fosse um pouco maior.

Então vamos lá: um bloco é essa coisa ali do patrimonialismo, um segundo bloco é a Previdência e o terceiro seria uma reforma do Estado. Aí teria um objetivo duplo: primeiro o de fazer o Estado funcionar melhor. Primeiro teria que ter um Estado onde as pessoas sejam avaliadas, e onde isso tenha peso.

BBC News Brasil — É algo parecido com a reforma administrativa do governo?

Arminio Fraga — É a reforma administrativa. Mas eu estou focando em uma coisa mais simples que eu, imagino, vai fazer parte dessa reforma que o governo está desenvolvendo, eu só sei do que eu leio pelo jornal, tem muita coisa, vamos ver o que o governo vai apresentar. Eu tenho focado, com colegas, em aspectos mais básicos que são: avaliar o funcionalismo público, de uma forma justa, onde não haja espaço para favoritismo, de uma forma que o Estado funcione melhor. Então as pessoas, para serem promovidas, vão ter que ter um histórico de RH e vão ser promovidas pela sua competência, pela responsabilidade que assumem, etc.

Depois tem o lado mais negativo. Quem for recorrentemente mal não vai ter promoção, eventualmente pode até ser demitido. Eu acho que daí não sai um ajuste fiscal a curto prazo, isso não existe, vai fazer um grande expurgo, é mais demorado. Mas nós temos um custo do funcionalismo no Brasil que é totalmente fora da curva. O gasto com funcionalismo, somado de funcionalismo e Previdência no Brasil, chega a 80% do total do gasto público, olhando o governo como um todo. No mundo todo está entre 50% e 60%, é muito maior. Então aí é que temos espaço para, em alguns anos — acho que levaria entre cinco a dez anos para ter todo o efeito — fazer uma revolução aqui. Ter dinheiro para gastar mais no social, para investir mais.

Eu tenho entrado nessa discussão chamando a atenção para a situação grave das nossas desigualdades, no plural, algumas eu posso falar com um pouco mais de ênfase, que eu conheço melhor, e do outro lado tentando mostrar soluções. De onde pode vir a resposta. Minha intervenção tem sido nessa linha. O que é isso, se isso é de esquerda, é um pouco de esquerda talvez. Mas por que? É porque estamos tão longe do outro lado que isso é necessário.

BBC News Brasil — Agora falando um pouco de uma situação prática de desigualdade. Na recessão, muitas pessoas entraram na pobreza, a gente tem mais de 13 milhões de pessoas que vivem com menos de R$ 145 por mês. E na época, em 2017, o Banco Mundial e economistas liberais, como o Ricardo Paes de Barros, defendiam que se o país quisesse passar a recessão protegendo os pobres poderia ter feito uma opção em criar um colchão social, aumentar o Bolsa Família para que essas pessoas não fossem tão desprotegidas. E agora mesmo a gente vê o Bolsa Família voltou a ter uma fila de 500 mil pessoas. Daria para proteger essas pessoas mesmo com dificuldades fiscais?

Arminio Fraga — Isso é um sinal de uma certa falência do Estado.

BBC News Brasil — O senhor vê erros?

Arminio Fraga — O que eu vejo é um erro sim, mas é um erro histórico que nos levou a essa situação de ter um gasto público alto para um país de renda média e mal direcionado nesses 80% que eu estou falando. Uma vez que se chegou a esse ponto, isso cria uma certa inércia, isso aí é uma espécie de catraca, não é fácil reverter. Vai ser um processo. No caso da Previdência, nós brasileiros temos discutido esse assunto há mais de 20 anos. Não dá para esperar mais 20 para resolver o resto. Mas também não dá para esperar da noite para o dia. Vamos ver agora a reforma administrativa que é que sai, nós temos tido a sorte de ter um Congresso que vive um momento de foco em muitas questões importantes.

BBC News Brasil — Há algumas semanas, o secretário de cultura Roberto Alvim caiu do governo porque reproduziu um discurso e referências estéticas da propaganda nazista. Na ocasião, alguns economistas, até liberais, foram confrontados com isso e falaram olha, a polêmica do nazismo na cultura é ruim, mas não interfere na agenda econômica. O senhor concorda que uma coisa não interfere na outra? Dá para analisar a agenda econômica liberal separadamente?

Arminio Fraga — Não, não dá, não dá, não dá para separar.

BBC News Brasil — Eu conversei há um tempo com o Eduardo Gianetti e ele cobrou uma postura mais dura da equipe econômica, o Paulo Guedes, que deviam se pronunciar em situações como essa. O que o senhor acha?

Arminio Fraga — Eu não tenho dúvidas, eu acho que sim, que seria o ideal. Paulo Guedes volta e meia fala que é um liberal democrata e qualquer um que pense em nazismo tem que repelir esse tipo de atitude do sujeito lá que foi demitido, o Roberto Alvim, isso é uma loucura completa. O presidente do Banco Central (Roberto Campos Neto), recentemente, acho que lá de Davos, ou voltando de Davos, fez comentários importantes sobre o meio ambiente. Disse 'pessoal, acordem, vocês não está entendendo: isso aqui vai ser uma barreira para a integração do país ao mundo ao qual nós pertencemos'.

Nós não pertencemos ao mundo autoritário, ou mesmo ao mundo insensível. Essa sensibilidade existe aqui no Brasil, tem uma minoria que vai lá e taca a serra e corta [as florestas, o meio ambiente]. Então precisamos ter um governo que, no fundo, responda aos anseios da população. Acho que é meio ambiente em geral. Não é só uma questão da Amazônia.

BBC News Brasil — E é uma questão que influencia a economia, inclusive.

Arminio Fraga — Então, isso tudo influencia. Eu acho bom, inclusive, no tema do meio ambiente sair do meio ambiente um pouco. Não que a Amazônia não seja importante, a Amazônia é crucial, e é muito delicada, todo mundo sabe disso. Se passar de um certo ponto não tem volta, aquilo não é uma camada de solo fértil gigante, é muito delicado aquilo tudo lá.

Mas tem outras coisas. Eu sou do Rio de Janeiro. Imagina se as águas do Rio de Janeiro, lido maravilhoso, fossem limpas. O que ia acontecer? A baía de Guanabara limpa, ia ser bom para nós mesmos. Nossa qualidade de vida, nossa saúde. Ia ser bom para o turismo, íamos atrair um turismo, provavelmente, de maior poder aquisitivo.

Os temas maiores de uma sociedade livre, tolerante, plural, têm impacto econômico sim. Uma coisa da cultura, é onde as pessoas querem viver. Hoje estamos vendo muita gente indo embora do Brasil, é uma tristeza, uma tragédia.

BBC News Brasil — Isso pode ter impacto no nosso futuro?

Arminio Fraga — Só tem, só tem. É a famosa fuga. De talentos, de gente que tem garra, não tem às vezes nem dinheiro nem educação e vai no peito, na raça, e se vira, e em duas três gerações consegue progredir, existe talvez mais espaço pra isso em outros lugares. E as pessoas vão.

BBC News Brasil — Mas o senhor acha que por parte do mercado financeiro, em nome dessa agenda liberal, falta um posicionamento mais duro em relação a essas polêmicas? Da equipe econômica?

Arminio Fraga — Eu acho que as pessoas estão se posicionando. As defesas estão ativadas. Eu diria que o sistema é ameaçador, e nós não podemos achar que uma boa democracia é um dado. Não é. E o mundo está repleto de exemplos, mas existem sim, eu diria, reações e defesas que estão funcionando. O governo vem atacando sistematicamente a imprensa. Isso é um sinal terrível. Todo mundo sabe que, em uma sociedade em que não há imprensa livre, o arbítrio reina e a incerteza aumenta imensamente.

Daí você fala 'eu vou querer me instalar aqui nesse país, construir uma fábrica com 30 anos de horizonte?'. Não vou, vou para outro lugar. Nós mesmos. Vamos sempre nos lembrar: aqui existe uma certa obsessão com o investimento estrangeiro. Mas o que importa mesmo é o nosso, e o nosso está fraquinho também. Ele pode voltar. A bolsa subir tem algum impacto, porque as empresas podem emitir ações a um preço mais alto e investir. Esse mecanismo pode até começar a funcionar. Mas estamos ainda sendo bombardeados de incertezas.

BBC News Brasil — Mas o senhor acha que essas incertezas políticas, essas polêmicas podem atrapalhar a agenda econômica do governo?

Arminio Fraga— Pode também. Pode, pode. E se isso gerar uma reação social maior, como nós já vivemos aqui, em 2013, com certeza pode. Mas mesmo não chegando a um extremo, como se vê agora no Chile, pode sim.

BBC News Brasil — Em 2014, o senhor coordenou a equipe da campanha do candidato à Presidência Aécio Neves, que tornou-se réu por suspeita de corrupção, de receber propina do empresário Joesley Batista. O senhor se arrependeu de ter coordenado? E o senhor voltaria a fazer esse trabalho por outro candidato à presidente?

Arminio Fraga — Não me arrependi não. Eu ali me liguei a um grupo do qual fiz parte, que era o PSDB mais assim, original, e eu enxergava ali traços de um Brasil velho, mas não enxergava algo assim mais escrachado. A situação depois, a gravação do Aécio, foi realmente uma situação muito triste. Mas eu enxergava um governo que fosse ser de continuidade com a linha Fernando Henrique, que me parecia muito boa. E eu tive espaço para trabalhar. Depois eu não sei o que teria acontecido. É muito fácil olhar para trás. Lá, naquele momento, eu estava engajado. Era uma campanha muito censurada, muito policiada, muito patrulhada.

BBC News Brasil — Patrulhada pelo partido, o senhor diz?

Arminio Fraga — Pelo populismo, no caso, do governo, PT e seus aliados, que operavam bem as ferramentas que eles tinham de propaganda, tudo o mais. Foi uma campanha pesada. Mas eu não me arrependo não, acho que faz parte, a gente tem que aprender a lidar com isso. E entender inclusive, que aquele modelo, depois, explodiu o país. A economia do Brasil foi para o vinagre. E acho que essa relação de causa e efeito precisa ser bem entendida. Eles foram para um modelo velho, que no geral é regressivo, inclusive, do ponto de vista distributivo, e deu tudo errado. Como alguns tentaram dizer, eu mesmo disse em debate e escrevi, até bem antes, isso está tudo dando errado.

Agora, hoje, isso é uma pergunta muito pessoal. Eu tenho bastante experiência e tenho, portanto, alguma capacidade de ajudar. E eu acho que é meu dever, se eu puder ajudar, ajudar um governo com o qual eu me identifique.

BBC News Brasil — O senhor está participando do conselho consultivo em torno do Luciano Huck.

Arminio Fraga — Isso, do Agora.

BBC News Brasil — Como é a sua interlocução com ele?

Arminio Fraga — É excelente, o Luciano é uma pessoa de espírito público, de coração, conhece esse Brasil como poucos. As pessoas enxergam ele no programa, mas elas esquecem que, a cada programa desse eles passam por dois cantos do Brasil, tipicamente muito pobres, conversam com as pessoas, visitam a escola, visita o posto de saúde onde tem. Então ele tem na alma dele uma vontade de ajudar e de repente surgiu para ele esse espaço e ele está indo, acho que, a essa altura, nem ele próprio sabe onde vai parar.

BBC News Brasil — Mas vocês têm tido reuniões frequentes?

Arminio Fraga — O movimento Agora, do qual ele faz parte, criou um conselho consultivo do qual o Luciano, o Paulo Hartung e eu fazemos parte. E nós conversamos assim, de vez em quando, não é uma coisa muito intensa. Mas nós conversamos, em geral, com pessoas de outros partidos, os que são políticos, que não é o meu caso, mas eu converso também, converso com muita gente.

Acho que é uma fase de construção de caminhos, eu tenho muita convicção de que o caminho que deu errado, o governo Dilma, tem que ser evitado a todo custo, mas eu também tenho sido bastante crítico do governo atual em vários aspectos, não em todos. Mesma coisa para o governo Dilma, não em todos, mas em muitos. E eu acho que nós podemos fazer melhor, alguma coisa mais pelo meio, mais liberal para valer, mais social para valer, as duas coisas.

BBC News Brasil — Pelo que falamos estamos em um momento em que temos uma agenda liberal, que combina com a sua visão para o país, e temos essas polêmicas, esses retrocessos que o senhor citou em outras áreas. Quando o senhor olha para o futuro, no curto prazo, em cinco, dez anos, o senhor está mais otimista ou mais pessimista?

Arminio Fraga — Estou mais para preocupado, pelas razões que nós discutimos. Nós ainda somos um país que tem um Estado que vive uma precariedade enorme nas suas contas. Somos um país imensamente desigual e temos tido dificuldade em crescer de maneira sustentada. O Brasil dá esse voozinho de galinha e tal, mas logo cai numa recessão e volta. Então nós temos que fugir disso.

Na agenda atual existem alguns itens importantes: a reforma da Previdência foi feita, é um avanço, vai precisar mais, mas valeu muito a pena. Vai ser interessante acompanhar esse ano como vão evoluir a reforma tributária, e ela precisa ser bem feita, e como vai ser exatamente essa reforma administrativa e se ela é viável. Seriam dois passos muito importantes num contexto em que muito mais precisará ser feito. São dois pilares que, inclusive, não acho que sejam muito ideológicos.

O imposto sobre consumo tende a ser regressivo, porque os pobres consomem praticamente toda a renda e os ricos poupam, então, proporcionalmente, eles consomem muito menos. E aí o governo vem também soltando algumas ideias, vamos ver o que vem, em relação a Imposto de Renda, essa brechas, o que pode ser feito. Na reforma administrativa, a oportunidade é enorme também. Aí as resistências, acredito, vão ser muito grandes, Brasília é uma cidade de funcionários públicos. Eu estou curioso para ver exatamente para onde isso vai.

Eu apostaria numa reforma mais simples, que não precisaria nem mexer na Constituição, um pouco menor na linha do que descrevi aqui no início da conversa. Isso que eu disse é bem óbvio e tenho a impressão que isso vai estar na proposta. Me preocupa um pouco a obsessão em não mudar nada para os funcionários atuais. Eu realmente sou contra isso. Eu acho que os funcionários atuais têm que ser avaliados.

BBC News Brasil — Por quê?

Arminio Fraga — Eles têm que ser avaliados como todos, como tudo o que se faz com dinheiro público. É algo que se deve à sociedade. As pessoas precisam ser avaliadas, para que elas possam se aprimorar, se aperfeiçoar, melhorar, e esse incentivo têm que existir. Eu não defendo no governo um modelo agressivo de empresa privada, de jeito algum. Mas nós estamos no polo oposto. Não há qualquer avaliação que preste. Isso precisa acontecer porque nós, brasileiros, merecemos muito mais do que o Estado tem podido entregar. Não vou dizer que não se entregue nada, muita coisa melhorou nos últimos 30 anos. Mas pode melhorar muito mais.

BBC News Brasil — Essas são medidas econômicas que podemos esperar para ver. E nas outras áreas?

Arminio Fraga — Eu geralmente acho que o quadro político precisa evoluir na direção de discussões mais programáticas mesmo. Assim, olha: aqui está uma proposta de país.

BBC News Brasil — Pensar um projeto de país?

Arminio Fraga — É. Isso não está muito claro. Existia um projeto da social-democracia, depois passou-se o bastão para o projeto do PT, ele avançou também, depois descarrilou. Agora tem uma tentativa liberal, mas que não é tanto, essa que é a verdade, nosso presidente não é liberal.

BBC News Brasil — Existe esse conceito de liberal na economia e conservador nos costumes.

Arminio Fraga — Conservador ou autoritário, né? Não é só conservador. Não, eu entendo, as pessoas têm o direito de ter as suas preferências, por exemplo, a mulher. Eu acho que a mulher é dona do seu corpo, ela faz o que quiser. Se tem uma pessoa que tem uma religião, que quer ter oito filhos, que tenha. Outra não quer, não tenha. Esse é um tema atômico de falar, mas eu não sou político, falo o que eu acho. A mulher tem que ser dona do seu corpo. Ponto. Isso é o que eu acho. Se vou apanhar ou não, não estou preocupado, não sou candidato. Agora faz falta esse tipo de coisa.


Última edição por JAZZigo em Seg Fev 03, 2020 10:40 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por peter.forc Seg Fev 03, 2020 10:40 pm

Governo comete série de erros na divulgação de dados
Falhas na apuração da balança comercial, nos resultados do Enem e até em dados cobrados pelo TCU colocam em risco a transparência do governo
Vinícius Valfré e Adriana Fernandes
https://www.terra.com.br/economia/governo-comete-serie-de-erros-na-divulgacao-de-dados,fedaed417615e907913be4c679ff78d2rwkjbrx6.html

Uma série de erros na apresentação de dados nacionais tem marcado o governo de Jair Bolsonaro. Os equívocos são crescentes e apareceram nos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na suspeita de fraude no Bolsa Família, na apuração da balança comercial e até em dados cuja divulgação era exigida pelo Tribunal de Contas da União (TCU). As consequências não se restringem à obrigação de fazer as devidas correções publicamente.
Os "fake numbers" - termo cunhado pelo colunista do Estado Pedro Fernando Nery em uma coluna sobre dados de desigualdade social - já comprometem a confiança nos dados oficiais do governo. Divulgar informações incorretas prejudica a reputação, gera desconfianças, compromete as análises das políticas públicas e econômicas e afeta o cotidiano dos brasileiros.
(...)

Erros na "boa-fé", com certeza ! Aliás, muito provavelmente são números comunistas, se socializando, com viés ideológico, claro, só para sabotar o inovador e ético governo do reino da Banânia !!! Daqui a pouco, temo que as letras (essas vagabundas !!) também vão se unir de forma maléfica e sabotar posts e tweets de nosso ministro da (des)educação, o impagável Sr.Eutrópio !!! É IMPRECIONANTE IÇO !!!!
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Mensagem por Binão Ter Fev 04, 2020 1:56 pm

Mauricio, meu amigo...
Pode compartilhar algum material desta palestra ?
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Mensagem por Mauricio Luiz Bertola Ter Fev 04, 2020 3:11 pm

Binão escreveu:Mauricio, meu amigo...
Pode compartilhar algum material desta palestra ?
ABS
Caro Binão. Não sei.
A palestra está sendo promovida pela ABI e ajudei na convocação dos palestrantes e só (além de minha contribuição).
Não sei se será filmada e se a ABI irá disponibilizar tal filmagem ou gravação para o público, e não seria ético de minha parte gravar e divulgar sem autorização dessa importante instituição.
Porém, se isso for feito pela ABI, terei prazer em divulgar aqui.
Obrigado.
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Mensagem por Binão Ter Fev 04, 2020 3:30 pm

OK. Agradeço.
ABS
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Mensagem por JAZZigo Qua Fev 05, 2020 4:24 pm

Documento da Funai cita Marx e Trotski e trata índios como ‘invasores’
Texto de procurador-geral da Fundação é em resposta a questionamento de por que visitas a áreas em demarcação cessaram


Por Fabio Murakawa — Brasília
Valor Econômico - 04/02/2020 22h13 · Atualizado às 18h


https://valor.globo.com/politica/noticia/2020/02/04/documento-da-funai-cita-marx-e-trotski-e-trata-indios-como-invasores.ghtml?origem=G1&utm_source=g1.globo.com&utm_medium=referral&utm_campaign=materia
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Mensagem por JAZZigo Qua Fev 05, 2020 4:30 pm

Aras muda estatuto, ignora mandatos e troca conselho de escola do Ministério Público
Medida do procurador-geral, que reclamava de viés esquerdista no órgão, foi vista como interferência autoritária para doutrinar a entidade


Julia Chaib
João Valadares
Folha de S. Paulo, 5.fev.2020 às 13h00
Atualizado: 5.fev.2020 às 16h20

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/02/aras-muda-estatuto-ignora-mandatos-e-troca-conselho-de-escola-do-ministerio-publico.shtml

BRASÍLIA e RECIFE - O procurador-geral da República, Augusto Aras, ignorou normas internas, mudou um estatuto e interrompeu os mandatos em exercício de 16 conselheiros e coordenadores de ensino da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU).

Todos os integrantes do colegiado foram destituídos sem prévia comunicação. Os mandatos eram de dois anos, prorrogáveis por igual período.

A instituição de ensino é voltada à profissionalização de procuradores e servidores do MPU (Ministério Público da União), órgão que agrega tanto a Procuradoria-Geral da República como os braços Federal, do Trabalho e Militar do Ministério Público.

A escola também é responsável pelo curso de ingresso pelo qual todo procurador aprovado em concurso precisa passar antes de atuar efetivamente na carreira.

Os 16 novos conselheiros e coordenadores, englobando oito suplentes, já foram nomeados por Aras, conforme portaria publicada nesta terça-feira (4). O conselho é o órgão máximo e deliberativo tanto em questões acadêmicas quanto administrativas e orçamentárias da escola.

RASÍLIA e RECIFE
O procurador-geral da República, Augusto Aras, ignorou normas internas, mudou um estatuto e interrompeu os mandatos em exercício de 16 conselheiros e coordenadores de ensino da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU).

Todos os integrantes do colegiado foram destituídos sem prévia comunicação. Os mandatos eram de dois anos, prorrogáveis por igual período.

A instituição de ensino é voltada à profissionalização de procuradores e servidores do MPU (Ministério Público da União), órgão que agrega tanto a Procuradoria-Geral da República como os braços Federal, do Trabalho e Militar do Ministério Público.

A escola também é responsável pelo curso de ingresso pelo qual todo procurador aprovado em concurso precisa passar antes de atuar efetivamente na carreira.

Os 16 novos conselheiros e coordenadores, englobando oito suplentes, já foram nomeados por Aras, conforme portaria publicada nesta terça-feira (4). O conselho é o órgão máximo e deliberativo tanto em questões acadêmicas quanto administrativas e orçamentárias da escola.

A mudança foi vista por ex-dirigentes da escola e integrantes de braços do MPU como uma interferência autoritária que tem como objetivo doutrinar a instituição. A atitude de Aras deverá ser questionada no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), colegiado que investiga possíveis desvios de conduta na atuação de procuradores.

Entre os escolhidos para compor o conselho da escola está Guilherme Schelb, que conta com a simpatia do presidente Jair Bolsonaro. O procurador é defensor do projeto Escola sem Partido. Denise Abade, antecessora dele, foi nomeada em março de 2019, ou seja, ainda tinha pouco mais de um ano de mandato pela frente.

Com as mudanças, o procurador Sidney Pessoa Madruga foi nomeado suplente na coordenação de ensino da ESMPU na vaga indicada pelo MPF (Ministério Público Federal).

No ano passado, atuando como procurador regional eleitoral do Rio de Janeiro, ele quis encerrar uma investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) sem realizar nenhuma diligência.

O procedimento tinha como objetivo apurar suposta falsidade ideológica eleitoral praticada pelo filho mais velho do presidente ao declarar seus bens à Justiça Eleitoral. O arquivamento pedido por Madruga foi vetado por uma câmara do Ministério Público Federal, que determinou avaliação mais rigorosa do caso.

Na última segunda-feira (2), durante a posse do subprocurador Paulo Gonet como novo diretor da escola, Aras ressaltou que a instituição precisa agir em consonância com o novo modelo de Ministério Público voltado ao desenvolvimento econômico.

Disse ainda que a escola precisa olhar para as “reais necessidades de geração de empregos, de tributos, de construção de paz e harmonia sociais”.

Procuradores temem que a entidade tenha sua autonomia minada. Chamou a atenção o fato de a posse de Gonet ter ocorrido no Ministério Público Federal, e não na própria escola, o que foi lido como gesto simbólico de que a instituição deve ficar subordinada ao procurador-geral.

Nos bastidores, Aras reclamava de um alinhamento à esquerda da instituição.

Em conversa com senadores, relatada pela agência Reuters em setembro do ano passado, antes de ser indicado ao cargo, Aras havia afirmado que existia uma “linha de doutrinação”, um viés na formação de cerca de 600 jovens procuradores na ESMPU —ele já foi professor da escola.

MUDANÇA DE ESTATUTO

Agora, com a extinção dos mandatos, o procurador-geral da República pode destituir a qualquer tempo membros do conselho administrativo.

Para promover as alterações, Aras precisou fazer uma reforma estatutária de maneira a garantir a exoneração dos conselheiros e coordenadores.

O novo estatuto da ESMPU, publicado em boletim interno da Procuradoria por Aras no dia 21 de janeiro, vai contra pontos centrais das antigas normas, que estabeleciam que qualquer alteração de iniciativa do procurador-geral da República ou do diretor-geral da escola dependeria da aprovação do conselho administrativo para que o ato fosse validado.

Em seu artigo 40, o estatuto da ESMPU, aprovado em agosto de 2019, é direto. “O presente estatuto poderá ser alterado pelo procurador-geral da República, por iniciativa própria ou mediante proposta encaminhada pelo diretor-geral, após aprovação do conselho administrativo da ESMPU.”

Alguns conselheiros ouvidos reservadamente pela Folha informaram que foram pegos de surpresa e que não houve debate e aprovação das novas normas pelo conselho administrativo. A preocupação é a de que, sem mandato, o conselho administrativo fique subjugado aos interesses do procurador-geral da República.

A fixação dos mandatos, suprimida na portaria editada no dia 25 de janeiro deste ano, constava no estatuto desde 2013. “O diretor-geral, o diretor-geral-adjunto, os membros do conselho e das coordenações de ensino exercerão mandato de dois anos, facultada uma recondução do procurador-geral da República”, dizia o artigo 3º.

Os conselheiros e coordenadores de ensino e seus respectivos suplentes são indicados pelos procuradores-gerais do Ministério Púbico Federal, do Trabalho, do Distrito Federal e Territórios, e Militar.

Segundo relatos de integrantes do MPU, Aras passou a pressionar os respectivos procuradores-gerais dos braços do Ministério Público para que fizessem suas indicações e pediu que fossem nomes “novos” para que Gonet, recém-nomeado diretor da escola, iniciasse sua gestão com uma equipe fresca.  

Aras foi indicado ao cargo por Bolsonaro em setembro passado, em substituição a Raquel Dodge. Para isso, Bolsonaro deixou de lado a lista tríplice divulgada pela associação dos procuradores e escolheu um nome que correu por fora, de perfil conservador e que buscou mostrar afinidade com ideias do presidente.

"Acho que dei sorte, acho que escolhi o melhor, que estou fazendo um bom casamento", disse à época o presidente.

Procurada, a Procuradoria-Geral da República informou que as alterações no estatuto “são oportunas por acontecerem num contexto de troca de liderança”. “Com a posse do novo diretor e diretor-adjunto, optou-se pelo retorno à previsão legal original, na qual não há mandato para os integrantes da cúpula da escola.”

Segundo a assessoria da PGR, a lei que criou a escola, em abril de 1998, determina que a instituição seja diretamente vinculada ao procurador-geral da República e não prevê mandatos para os coordenadores e conselheiros do órgão.

Por isso, como a instituição é vinculada ao procurador-geral, justifica a assessoria, o procurador não pode ficar submetido a uma norma prevista no estatuto, mas não determinada por lei.

A PGR ainda ressalta o fato de que o conselho administrativo, “órgão máximo normativo e deliberativo da ESMPU, permanece com a composição de quatro conselheiros efetivos e quatro suplentes”.

“A composição garante a participação dos ramos nas deliberações relativas a regimento interno, orçamento, planos de atividades, convênios, entre outros temas.”

Apesar da justificativa, nos bastidores do MPU, a medida de Aras foi entendida não só como uma maneira de interferir mais diretamente nos rumos programáticos e acadêmicos da ESMPU, mas também de exercer maior influência no controle orçamentário, que precisa ser aprovado pelo conselho.

O Plano Anual de Atividades da Escola Superior do Ministério Público da União, em 2020, vai oferecer 257 atividades, sendo 233 de ensino e extensão e 24 de pesquisa.

Conforme os dados oficiais e o relatório de execução divulgados, de 2017 até 2019, houve 27.543 participações em atividades acadêmicas realizadas pela ESMPU. Deste total, 75,6% ocorreram nos últimos dois anos.

O que faz o procurador-geral 
É o chefe do MPF e representa a instituição junto ao STF e ao STJ. Também tem atribuições administrativas ligadas a outras esferas do Ministério Público da União (que inclui também Ministério Público Militar, Ministério Público do Trabalho e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) ​
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Mensagem por Mauricio Luiz Bertola Qua Fev 05, 2020 4:57 pm

JAZZigo escreveu:Documento da Funai cita Marx e Trotski e trata índios como ‘invasores’
Texto de procurador-geral da Fundação é em resposta a questionamento de por que visitas a áreas em demarcação cessaram


Por Fabio Murakawa — Brasília
Valor Econômico - 04/02/2020 22h13 · Atualizado às 18h


https://valor.globo.com/politica/noticia/2020/02/04/documento-da-funai-cita-marx-e-trotski-e-trata-indios-como-invasores.ghtml?origem=G1&utm_source=g1.globo.com&utm_medium=referral&utm_campaign=materia

Essa reportagem mostra bem a loucura dessa gente!!!
facepalm
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Mensagem por NETOULTRA Qua Fev 05, 2020 10:55 pm

Bolsonaro afirma

“ Vagina não transforma uma mulher em um ser humano. Assim como o pênis não me transforma em um machista misógino”, comentou

Ops, foi o Bolsonaro não... Foi Zé de Abreu, então pódi....

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Mensagem por peter.forc Qui Fev 06, 2020 2:00 am

“Weintraub é fraude”: Ministro da Educação ganha marchinha de carnaval
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/weintraub-e-fraude-ministro-da-educacao-ganha-marchinha-de-carnaval/
Composta por Jorge Antunes, música critica a atuação do membro do governo e lembra seus erros de português

O polêmico ministro da Educação, Abraham Weintraub, virou tema de uma marchinha de carnaval na cidade do Rio de Janeiro. Composta por Jorge Antunes, a música critica a atuação do integrante do governo e diz que a “educação no Brasil está fodida”.
O nome da marchinha é inspirado na fala do presidente Jair Bolsonaro, que disse ter a sensação que os erros do Enem de 2019 foram fraudes cometidas por adversários políticos.
No vídeo de divulgação da música, uma pessoa aparece bebendo cerveja com o nome do ministro e vestindo uma máscara da ministra Damares Alves. Ao terminar de beber, ela joga a garrafa no “licho”, referências aos erros ortográficos cometidos pelo chefe da Educação.
(...)


O sofrido povo bananiense, no final das contas, ainda é suficientemente espirituoso para fazer graça com a própria situação de desgraça em que se meteu...
E que Banânia tenha, além dessa "espirituosidade", muita sorte, mesmo, pois vai precisar (bastante) nestes tempos que ainda vêm por aí...
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Mensagem por JAZZigo Qui Fev 06, 2020 5:35 am

NETOULTRA escreveu:Bolsonaro afirma

“ Vagina não transforma uma mulher em um ser humano. Assim como o pênis não me transforma em um machista misógino”, comentou

Ops, foi o Bolsonaro não... Foi Zé de Abreu, então pódi....
Não, não pode.

Outro comentário raso, de alguém sem noção do decoro inerente ao cargo de Presidente da República. facepalm
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Mensagem por JAZZigo Qui Fev 06, 2020 5:49 am

peter.forc escreveu:“Weintraub é fraude”: Ministro da Educação ganha marchinha de carnaval
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/weintraub-e-fraude-ministro-da-educacao-ganha-marchinha-de-carnaval/
Composta por Jorge Antunes, música critica a atuação do membro do governo e lembra seus erros de português

O polêmico ministro da Educação, Abraham Weintraub, virou tema de uma marchinha de carnaval na cidade do Rio de Janeiro. Composta por Jorge Antunes, a música critica a atuação do integrante do governo e diz que a “educação no Brasil está fodida”.
O nome da marchinha é inspirado na fala do presidente Jair Bolsonaro, que disse ter a sensação que os erros do Enem de 2019 foram fraudes cometidas por adversários políticos.
No vídeo de divulgação da música, uma pessoa aparece bebendo cerveja com o nome do ministro e vestindo uma máscara da ministra Damares Alves. Ao terminar de beber, ela joga a garrafa no “licho”, referências aos erros ortográficos cometidos pelo chefe da Educação.
(...)


O sofrido povo bananiense, no final das contas, ainda é suficientemente espirituoso para fazer graça com a própria situação de desgraça em que se meteu...
E que Banânia tenha, além dessa "espirituosidade", muita sorte, mesmo, pois vai precisar (bastante) nestes tempos que ainda vêm por aí...
Boa! up

Jorge Antunes foi meu professor e regente na Orquestra de Câmara da UnB. Figuraça!

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Maestro Jorge Antunes
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Mensagem por Rico Qui Fev 06, 2020 7:37 am

NETOULTRA escreveu:Bolsonaro afirma

“ Vagina não transforma uma mulher em um ser humano. Assim como o pênis não me transforma em um machista misógino”, comentou

Ops, foi o Bolsonaro não... Foi Zé de Abreu, então pódi....

Eu tenho de concordar com o Zé... Fascista é fascista!

Vagina não transforma ninguém em ser humano, idade não transforma nazista em gente boa, bíblia não transforma hipócrita violento em cidadão de bem e faixa não transforma jumento ignorante em presidente.

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Mensagem por JAZZigo Qui Fev 06, 2020 11:32 am

E pra quem acha que não dá pra piorar...

Mais ódio no gabinete do ódio
Perto de Galeazzo, Weintraub parece um coroinha


Mariliz Pereira Jorge
Folha de S. Paulo, 6.fev.2020 às 2h00

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marilizpereirajorge/2020/02/mais-odio-no-gabinete-do-odio.shtml?utm_source=mail

A gestão Bolsonaro parece ter decidido dobrar a meta de gente asquerosa entre seus contratados. Só isso explica a possível nomeação do publicitário Luiz Galeazzo para cuidar da área digital do governo. Perto dele Abraham Weintraub parece um coroinha.

Galeazzo é figura conhecida nas redes sociais. Bolsonarista radical, faz piadas grotescas, insulta mulheres, dispara críticas raivosas contra o STF, compartilha fake news, diz que gente de esquerda não merece ser tratada como "pessoas" e, baixaria das baixarias, postou foto da vereadora assassinada Marielle Franco com a legenda "morri kkkkk".

Como sabemos, toda canalhice em favor desse governo será recompensada. Na semana passada, Galeazzo foi convidado pelo encrencado Fabio Wajngarten, da Secom, e sua nomeação aguarda aprovação do Gabinete de Segurança Institucional, que analisa, por exemplo, seus antecedentes criminais. O comportamento abjeto de Galeazzo nas redes parece não ter importância nessa vistoria.

Quando a notícia vazou nesta quarta (5), o publicitário precisou adiantar a recomendação que recebeu de deletar sua presença virtual para assumir o cargo, justamente pelo conteúdo ofensivo que poderia ser usado contra ele e o governo. No Twitter, onde ainda mantinha uma conta, ele teve outros perfis banidos por causa de seus posts agressivos.

É um tipo desse, alinhado com o de outros integrantes do que é chamado de Gabinete do Ódio, que vai cuidar da área digital, que envolve toda a presença do governo nas mídias sociais e também a publicidade nessas plataformas.

A encomenda de Wajngarten é que Galeazzo tenha um comportamento diferente do seu habitual e que dê uma roupagem mais profissional à comunicação do governo. Pensando bem, até que faz algum sentido, a Secom contrata uma pessoa que precisa fazer de conta que é decente para divulgar uma gestão que também só faz de conta que não é ordinária.

Mariliz Pereira Jorge
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Mensagem por NETOULTRA Qui Fev 06, 2020 2:27 pm

Rico escreveu:
NETOULTRA escreveu:Bolsonaro afirma

“ Vagina não transforma uma mulher em um ser humano. Assim como o pênis não me transforma em um machista misógino”, comentou

Ops, foi o Bolsonaro não... Foi Zé de Abreu, então pódi....

Eu tenho de concordar com o Zé...  Fascista é fascista!

Vagina não transforma ninguém em ser humano, idade não transforma nazista em gente boa, bíblia não transforma hipócrita violento em cidadão de bem e faixa não transforma jumento ignorante em presidente.


claps Ódio do Bem pódi....

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Mensagem por Rico Qui Fev 06, 2020 2:35 pm

Falta muita interpretação de texto e raciocínio lógico...
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Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV) Empty Não vou brochar para atender vocês pensando em reeleição. Eu sou imbrochável

Mensagem por JAZZigo Qui Fev 06, 2020 4:01 pm

'Sou imbrochável', diz Bolsonaro ao negar que governe de olho na reeleição
Presidente disse também não ver nada de errado em atuação de Wajngarten, secretário investigado pela Polícia Federal


Talita Fernandes
Folha de S. Paulo, 6.fev.2020 às 10h49
Atualizado: 6.fev.2020 às 12h48

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/02/sou-imbrochavel-diz-bolsonaro-ao-negar-que-governe-de-olho-na-reeleicao.shtml

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (6) que não governa o país de olho na disputa pela reeleição em 2022. Ele, que já declarou a intenção de concorrer a mais um mandato, falou sobre o tema ao mais uma vez reclamar das críticas feitas a seu governo pela imprensa.

"Não estou preocupado com reeleição. Podem continuar escrevendo [incompreensível]. Não vou brochar para atender vocês [jornalistas] pensando em reeleição. Eu sou imbrochável", disse Bolsonaro, pela manhã, ao deixar o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. Ele falou por 50 minutos.

O presidente comentou ainda que quem se preocupa com política "não dá certo". Essa última declaração foi feita quando questionado sobre a situação do ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil), que tem favorecido seu reduto eleitoral à frente da principal pasta do governo, como mostrou a Folha.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente disse que dará 'cartão vermelho' para ministros que usarem o cargo de olho nas eleições.

"[O caso de Onyx] é um ponto a ser estudado, tá ok? Qualquer ministro que, porventura, queira aí usar o ministério [para], em vez de atender ao Brasil, atender ao seu estado ou ao seu município está fadado a levar um cartão vermelho. Eu não vou confirmar o que você falou aí, mas, em havendo…", disse.

Levantamento feito pela Folha identificou uma média de três encontros por semana do ministro Onyx com representantes e políticos do Rio Grande do Sul, estado pelo qual o ministro se elegeu deputado em 2018.

Onyx está enfraquecido no cargo de ministro após uma série de desgastes que levaram a um esvaziamento de sua pasta. Ele já perdeu, por exemplo, a articulação política e a coordenação jurídica da Presidência. Até o momento, Bolsonaro tem evitado falar sobre sua permanência no governo.

O presidente voltou a falar que vai alterar verbalmente as regras para uso de jatinhos da FAB (Força Aérea Brasileira) depois de ter demitido Vicente Santini da secretaria-executiva da Casa Civil por ter usado um voo exclusivo para viajar a Déli, na Índia.

"Falei com o general Fernando, que ele falou com o comandante da Aeronáutica, [sobre] certas normais verbais minhas sobre o uso dos aviões da Força Aérea. Quais normas? Por que não bota no papel? Porque para mim vale mais a palavra. Fio do bigode. E assim está sendo feito. Uma medida vou falar para vocês, suplente, ministro interino, não usa avião. A não ser que tenha uma coisa gravíssima para resolver, e assim mesmo vai ter que chegar no meu conhecimento. Não usa avião. Já tivemos caso aqui que o cara ficou dois dias interino, ficou na cidade dele", disse.

Reportagem da Folha mostrou que o então ministro interino do Turismo, Hercy Filho, usou um avião da FAB para dar uma palestra em seu reduto eleitoral no Tocantins.

Na mesma entrevista, Bolsonaro disse não ver nenhum problema na conduta do chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), Fabio Wajngarten. ​

"O que está de errado no Wajngarten até agora? Não vi nada de errado. Não viram nada de errado", disse, ao ser indagado sobre investigação da Polícia Federal aberta contra o secretário e sobre ele ter omitido informações à Comissão de Ética da Presidência.

A Polícia Federal abriu inquérito para investigar Wajngarten por supostas práticas de corrupção passiva, peculato (desvio de recursos por agente público) e advocacia administrativa (patrocínio de interesses privados na administração pública), apuração motivada por uma série de reportagens da Folha.

No dia 15 de janeiro, a Folha mostrou que Wajngarten é sócio de uma empresa, a FW Comunicação, que recebe dinheiro de emissoras de TV, entre elas Record e Band, e de agências contratadas pela própria Secom, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro. Ele nega irregularidades e conflitos de interesse.

A legislação que trata do tema proíbe integrantes da cúpula do governo de manter negócios com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas por suas decisões. Entre as penalidades previstas está a demissão do agente público. A prática também pode configurar ato de improbidade administrativa, se demonstrado o benefício indevido.
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Mensagem por NETOULTRA Qui Fev 06, 2020 5:57 pm

Rico escreveu:Falta muita interpretação de texto e raciocínio lógico...

Belo argumento, afinal argumento de burro é coice Surprised

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Mensagem por Rico Qui Fev 06, 2020 7:43 pm

Bora dar uma descontraída de 5 min... Tá ficando muito sério isso aqui... Parece um velório, gente chorando...

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Mensagem por NETOULTRA Qui Fev 06, 2020 7:53 pm

Rico escreveu:Bora dar uma descontraída de 5 min... Tá ficando muito sério isso aqui... Parece um velório, gente chorando...

Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV) 84997610

Tem razão....

Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV) Images?q=tbn%3AANd9GcQ4EJHQFmY9bOSmzrtgUnywyMzK0gMSoKKlhKyo7-hrDg9nLyY1

Brincadeira saudável, talkei?

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Mensagem por Rico Qui Fev 06, 2020 7:59 pm

Daí, quando você acha que tudo tá perdido, bebendo água de bosta no RJ (graças ao governador Fuzitzel ter colocado o m$%& do pastor Everaldo no comando da Cedae, promovendo a demissão em massa de técnicos competentes), você vê a tentativa de controlar a agência reguladora ir pro saco, porque o incompetente escolhido, era mesmo muito incompetente!!!

https://www.google.com/amp/s/exame.abril.com.br/brasil/witzel-desiste-de-indicacao-para-evitar-nova-derrota-na-alerj/amp/

Tem o vídeo da sabatina rolando. De se mijar de rir com o maluco ao lado do Luiz Paulo, se esborrachando de rir... Vou procurar.
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Mensagem por Rico Qui Fev 06, 2020 8:04 pm




Ahahahah!!! Eles são muito burros!!!!
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Mensagem por Rico Qui Fev 06, 2020 8:14 pm

NETOULTRA escreveu:
Rico escreveu:Bora dar uma descontraída de 5 min... Tá ficando muito sério isso aqui... Parece um velório, gente chorando...

Tem razão....

Brincadeira saudável, talkei?

Quase ...

Descobrimos pontos fracos um do outro. O meu é o assassinato dessa nobre mulher, o seu, o pintinho do bozofilho...
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Mensagem por NETOULTRA Qui Fev 06, 2020 8:47 pm

Rico escreveu:
NETOULTRA escreveu:
Rico escreveu:Bora dar uma descontraída de 5 min... Tá ficando muito sério isso aqui... Parece um velório, gente chorando...

Tem razão....

Brincadeira saudável, talkei?


Quase ...

Descobrimos pontos fracos um do outro. O meu é o assassinato dessa nobre mulher, o seu, o pintinho do bozofilho...

Pra quem não se preocupa com a sexualidade alheia vc tá muito interessado no tamanho da manjuba do filhote de hittler, não? Vai ver se ele fosse mais bem dotado vc não pegaria no pé dele... Freud explica

Brincadeira Sadia, talkei?

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Mensagem por Rico Qui Fev 06, 2020 8:51 pm

Ué! Não é vc quem tá se doendo? Eu nem tinha postado nada pra vc. Você respondeu porque a cenourinha do pet do Satã te emociona, ahahahahahaha!!!!

Freud explica!!!

Mas .. inegavelmente, temos aqui um fato novo!!! "Filhote de Hitler"!!! Parabéns!!! Tá aprendendo!!!

Em pouco tempo, vc pode jogar fora a suast... Ops!!!
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Mensagem por Rico Qui Fev 06, 2020 9:17 pm

Quando o idiota é tão imbecil, que não sabe que "bajular", "babar o ovo" e "puxar o saco", são exatamente a mesma coisa...

Bolsonaro faz transmissão para acompanhar discurso de Trump e nega estar 'bajulando'

O presidente Jair Bolsonaro acompanha transmissão do discurso de Donald Trump

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro passou parte da sua tarde de quinta-feira assistindo, pela tevê, o pronunciamento do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e comemorou o resultado da votação no Congresso norte-americano que o absolveu no processo de impeachment.

"Eu estou feliz com o fim do processo de impeachment do Donald Trump, um processo político, e vamos respeitar o Legislativo. É ano de eleições (nos Estados Unidos), vai facilitar com toda certeza a reeleição do Donald Trump. Nem preciso dizer que torço por ele, não tenho problema nenhum em dizer que torço por ele. Acho que ajuda o Brasil a ir bem também", disse Bolsonaro.


A avaliação do presidente, que ficou pouco mais de uma hora em live, assistindo o pronunciamento e com um tradutor lhe narrando a fala de Trump em tempo real, é que os Estados Unidos indo bem, é bom para o Brasil.


"Quando atrapalha os EUA, atrapalha nós aqui também", disse. "Ninguém fique pensando que eu estou aqui bajulando o Trump. Os EUA indo bem, quanto menos problemas tivermos no mundo, mais fácil para nós tratarmos das nossas relações bilaterais."

O presidente norte-americano foi absolvido na quarta-feira pelo Senado dos EUA, onde o Partido Republicano tem maioria, das acusações de abuso de poder e obstrução do Congresso.

Desde que assumiu o governo, Bolsonaro tem se declarado um aliado incondicional do governo norte-americano, inclusive determinando a mudança de posições históricas brasileiras --como a votação a favor do embargo contra Cuba ou a facilitação da deportação de brasileiros que entram ilegalmente nos EUA.

Em troca, o Brasil recebeu pouco até agora, mas comemora o fato de Trump ter mudado de posição e tirada a prioridade de acesso da Argentina à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e passado a apoiar o Brasil.

"Demos um grande passo em direção a OCDE, que bota o Brasil no time principal, na primeiras divisão do comércio", disse.

Durante o período em que ficou assistindo o pronunciamento de Trump, Bolsonaro fez questão de fazer paralelos entre seu mandato e o do presidente dos EUA. Afirmou que a situação complicada do norte-americano se devia a "um traíra republicano".

"Não é privilégio nosso ter traíra, vocês sabem bem de quem eu estou falando. Nunca mais serão esquecidos, tenho certeza disso. Assim como os traíras aqui, que se elegeram depois deram as costas para mim e bandearam para um outro lado, que vocês bem sabem o que aconteceu", disse, afirmando ainda que em um processo de impeachment esses "traíras" brasileiros votariam contra ele, mesmo tendo sido eleitos pela sua popularidade.

"Mas o interesse de uma parte do PSL falou mais alto, não da cabeça para cima, mas na região da cintura deles, falou mais alto para poder ficar com o partido, com o fundão bilionário, e esquecer de você que votou nele por causa das bandeiras que eu tinha.", afirmou.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)


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Mensagem por NETOULTRA Qui Fev 06, 2020 9:30 pm

Rico escreveu:Ué! Não é vc quem tá se doendo? Eu nem tinha postado nada pra vc. Você respondeu porque a cenourinha do pet do Satã te emociona, ahahahahahaha!!!!

Freud explica!!!

Mas .. inegavelmente, temos aqui um fato novo!!! "Filhote de Hitler"!!! Parabéns!!! Tá aprendendo!!!

Em pouco tempo, vc pode jogar fora a suast... Ops!!!

Sei que o analfabeto aqui sou eu, mas onde eu me doí? Só entrei na brincadeira sadia, talkei?

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Mensagem por Rico Qui Fev 06, 2020 9:33 pm

Eheheheheh!!! Vc respondeu de novo...


Eheheheheh!!!
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Mensagem por Rico Qui Fev 06, 2020 9:53 pm

Após a pérola bozonarista, que nos mandava escolher entre direitos ou emprego, eis o saldo da "reforma"....

Na berlinda

Maior mudança nas leis trabalhistas desde a criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), em 1943, a reforma trabalhista completa dois anos de vigência nesta segunda-feira (11/11) sem cumprir sua principal promessa: gerar muitos empregos.

Antes dela, o país tinha 12,7 milhões de desempregados, número que caiu muito pouco desde então. Fechou setembro deste ano em 12,5 milhões. Foram os empregados sem carteira assinada e trabalhando por conta própria que puxaram essa redução, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Especialistas e representantes de empresas e de trabalhadores ouvidos pelo UOL dizem que a reforma trouxe mudanças positivas, mas também criou uma contradição. A espinha dorsal da reforma, a valorização da negociação entre trabalhadores e patrões, teria sido desequilibrada pelo fim do imposto sindical obrigatório sem a adoção de outras formas de financiamento aos sindicatos.

Agora, o governo Jair Bolsonaro se prepara para apresentar mais um conjunto de mudanças ainda neste ano.

https://economia.uol.com.br/reportagens-especiais/reforma-trabalhista-completa-dois-anos-/#tematico-1


Última edição por Rico em Qui Fev 06, 2020 9:57 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Rico Qui Fev 06, 2020 9:56 pm

^^Tá ótimo! Geral trabalhando 14 HS por dia no Uber!

Sindicato, coisa de vagabundo!!! A negociação entre empregado e empregador vai ser mais simples! A gente vai negociar "direto"!!!!

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Mensagem por Mauricio Luiz Bertola Qui Fev 06, 2020 10:29 pm

Rico escreveu:^^Tá ótimo! Geral trabalhando 14 HS por dia no Uber!

Sindicato, coisa de vagabundo!!! A negociação entre empregado e empregador vai ser mais simples! A gente vai negociar "direto"!!!!

Rico, um dos guitarristas da minha banda, engenheiro, trabalhava em uma empresa; foi demitido.
Agora está trabalhando em UBER, 12h por dia, sem direito à nada, nem sequer tem mais tempo para estudar o repertório, e tem faltado direto aos ensaios por cansaço ou problemas relacionados ao horário excessivo de trabalho.
Ao caminhar para a UFF outro dia topei com um ex-aluno meu de 2º grau. O jovem estava trabalhando com o entregas de bicicleta... ele me falou que tem uma filha pequena... Cara, meu estômago revirou de dôr...
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Mensagem por Rico Sex Fev 07, 2020 5:06 am

^Eis que se consuma o desejo das elites: faculdade é pra rico. Obviamente, os melhores postos de trabalho também!

Aos pobres cabem os volantes de Uber e demais serviços de entregas, sem nenhum direito assegurado. De sol a sol, por longos períodos, dia após dia, sem nunca parar.

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Mensagem por NETOULTRA Sex Fev 07, 2020 7:18 am

Mauricio Luiz Bertola escreveu:
Rico escreveu:^^Tá ótimo! Geral trabalhando 14 HS por dia no Uber!

Sindicato, coisa de vagabundo!!! A negociação entre empregado e empregador vai ser mais simples! A gente vai negociar "direto"!!!!

Rico, um dos guitarristas da minha banda, engenheiro, trabalhava em uma empresa; foi demitido.
Agora está trabalhando em UBER, 12h por dia, sem direito à nada, nem sequer tem mais tempo para estudar o repertório, e tem faltado direto aos ensaios por cansaço ou problemas relacionados ao horário excessivo de trabalho.
Ao caminhar para a UFF outro dia topei com um ex-aluno meu de 2º grau. O jovem estava trabalhando com o entregas de bicicleta... ele me falou que tem uma filha pequena... Cara, meu estômago revirou de dôr...

Porque eles não abrem uma pequena empresa? Ouvi dizer q com a nova lei trabalhista a vida do patrão tá moleza... Wink

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Mensagem por Rico Sex Fev 07, 2020 7:33 am

^É isso que você não entende, ainda...

A vida que a reforma trabalhista deveria melhorar, não é a do micro empreendedor nem a do trabalhador, mas a do grande empresário. Aquele ao qual você nem se compara. Gente que anda de jatinho por aí, e que tem muitos dígitos em suas contas correntes, aqui e lá fora...

Você faz parte da pobretada cara, assim como quase todos nós nesse fórum. Você até acha que não! Olha só como você orgulhosamente usa a frase "uma pequena empresa"...

O lance é que você foi convencido a apoiar incondicionalmente quem te fu&eu! As artimanhas foram muitas pra te convencer. Religião, comunismo, família, valores...

Você continuando assim, vai entender. Sério mesmo...
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Mensagem por NETOULTRA Sex Fev 07, 2020 8:54 am

Rico escreveu:^É isso que você não entende, ainda...

A vida que a reforma trabalhista deveria melhorar, não é a do micro empreendedor nem a do trabalhador, mas a do grande empresário. Aquele ao qual você nem se compara. Gente que anda de jatinho por aí, e que tem muitos dígitos em suas contas correntes, aqui e lá fora...

Você faz parte da pobretada cara, assim como quase todos nós nesse fórum. Você até acha que não! Olha só como você orgulhosamente usa a frase "uma pequena empresa"...

O lance é que você foi convencido a apoiar incondicionalmente quem te fu&eu! As artimanhas foram muitas pra te convencer. Religião, comunismo, família, valores...

Você continuando assim, vai entender. Sério mesmo...

Qual o problema da pequena empresa? Eu ou ele deveríamos ter uma multinacional? Faço parte da classe que luta pra sobreviver , assim como os meu funcionários... Tenho somente 10 funcionários, tento mostrar pra ele q estamos no mesmo barco, quem não entende isso não permanece comigo simples assim... Pago tudo conforme a lei determina, se um funcionário olhar pra mim como inimigo, ele tem a liberdade de escolher outro inimigo porque comigo não permanece...

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Mensagem por Rico Sex Fev 07, 2020 9:43 am

^Tá. Revi meu conceitos... Você NÃO entendeu, NEM entenderá.

Continua Dom Quixote, lutando contra os moinhos vermelhos que só vc vê...

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Mensagem por NETOULTRA Sex Fev 07, 2020 10:00 am

Bora dar uma descontraída de 5 min... Tá ficando muito sério isso aqui... Parece um velório, gente chorando...

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Mensagem por Rico Sex Fev 07, 2020 10:24 am

Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV) Mussol10

Só pra descontrair tá ok??? Eheheheheh!!!
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Mensagem por NETOULTRA Sex Fev 07, 2020 10:42 am

Rico escreveu:Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV) Mussol10

Só pra descontrair tá ok??? Eheheheheh!!!

Cool claps se quiser botar o jesus da goiabeira ta valendo clown

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Mensagem por Rico Sex Fev 07, 2020 10:51 am

Tão tá...




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Mensagem por Rico Sex Fev 07, 2020 11:11 am

Agora vamos a boa notícia do dia...

https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/02/07/dolar.ghtml

Dólar a 4,3 bozos. Parabéns aos envolvidos...
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Mensagem por Binão Sex Fev 07, 2020 11:25 am

É muito estranho este tópico. O maior defensor do comunismo é o Rico.
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Mensagem por NETOULTRA Sex Fev 07, 2020 11:27 am

Binão escreveu:É muito estranho este tópico. O maior defensor do comunismo é o Rico.

kkkk Rico do bem pódi... Sem falar no maior proprietário de baixos e pedais do forum defendendo o socialismo kkkkk

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Mensagem por Mauricio Luiz Bertola Sex Fev 07, 2020 11:46 am

Ontem o JN fez uma matéria sobre economia, como se tudo estivesse correndo bem no Brasil. Deslavada mentira...
Aliás, economia nacional não é como um carro que vc freia e ele para rápido, passa marcha e ele retoma também rápido. Lembra mais um grande navio "manobrando", e há condicionantes externos envolvidos nessas "manobras", e elas levam tempo para serem feitas. O problema é que, à longo prazo as medidas do atual governo visam apenas o "mercado", e esse, não apenas é volátil e inseguro, como não obedece à ditames de interesse nacional, mas apenas à sua lógica própria.
Uns diriam que é assim mesmo, "que são as regras do jogo"... Eu pergunto: Regras de quem? Fomos nós que as fizemos? Elas são igualitárias e beneficentes para todos?
Sabemos que não.
Daí elege-se um governo (que já sabemos através de quais subterfúgios...) que se propõe a fazer "tudo que o seu mestre mandar", que tem como chefe e indivíduos assim (aliás seria de perguntar o que um pastor está à fazer com um chefe de Estado falando de questões que NÃO SÃO RELIGIOSAS, MAS POLÍTICAS E ECONÔMICAS):
https://www.youtube.com/watch?v=VlF6xEd3D28
Não apenas retiram-se direitos, como se atenta contra o futuro da nação economicamente falando de forma acintosa, submetendo-a aos interesses norte americanos.
Aliás...
https://www.brasil247.com/mundo/mark-weisbrot-eua-usaram-lava-jato-para-fins-de-politica-externa-e-moro-ajudou-no-processo
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Mensagem por Rico Sex Fev 07, 2020 11:46 am

Daí os covardes voltaram atrás, mas a atitude do dublê de governador do PSL, Cel Marcos Rocha, deixa bem claro o tipo de política fascista adotada sob a batuta do ex partido do miliciano chefe.

Eis a lista dos livros que seriam recolhidos nas escolas:

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Mensagem por Rico Sex Fev 07, 2020 11:48 am

Binão escreveu:É muito estranho este tópico. O maior defensor do comunismo é o Rico.

Boa piada, mas o Rico em questão tem mais a ver com uma pessoa de Porto.
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