Tampo do meu M.Laghus tá descolando!!! Tem solução???

Eu também ainda quero ter um, mas estou acompanhando esse caso e esperando o Jacimário acenar que está podendo dar início ao meu projeto.

Acho que o Jacimário e o próprio Samuel (este menos que aquele) têm dificuldade com o fato de que suas luthierias cresceram (nome) além do ponto que uma pessoa só (ou praticamente só) consegue gerir de forma satisfatória quanto ao atendimento aos clientes (tempo de resposta, etc).

A produção dos instrumentos parece ser o mais difícil de terceirizar, mas outras coisas poderiam. Por exemplo: alguém que respondesse rapidamente aos clientes para sanar dúvidas simples e passasse as mais complicadas pra eles no final do dia, retornando em nome do luthier no dia seguinte. Isso de responder mal (ou nem responder), realmente fica bem chato, principalmente se o cliente quiser algo bem personalizado nos mínimos detalhes (meu caso, por exemplo).

Tem um luthier aqui em Fortaleza que é considerado bom construtor, no entanto, quando fui falar com ele sobre aspectos gerais de ideia sobre meu projeto de instrumento (inclusive antes de falar com a Guidini Guitars), ele não respondeu. Outra vez, disse para eu ir na oficina só para saber a média de preço de um instrumento com as especificações que passei. Perguntei como faria para ver algumas fotos de instrumentos da luthieria e ele disse para eu pesquisar no google pra ver se achava. Difícil eu investir num projeto assim (e seria bem mais cômodo fazer o baixo na minha cidade). Muitas vezes parece que você tá pedindo um favor pra ser atendido por luthier (ainda mais os que têm nome)

Em alguns casos  talvez já estejam muito bem de vida e não fazem questão mesmo de pegar o trampo ou, por alguma circunstância, estão afastados do ofício.

Quando você atende direito só quem pode ir presencialmente na sua oficina, restringe demais a clientela (que poderia ser nacional ou, como o Samuel já conseguiu, internacional).

Outro luthier famoso aqui como construtor só atende/responde/tem agenda pros amigos e pra gente famosa (músico de banda grande, influencer, etc) pra postar no instagram. Quando eu, reles músico "hobbista" que nem em barzinho toca mais, fui entrar em contato pra fazer um serviço ano passado, mal respondia e sempre dava uma desculpa para para não me receber (que ia da agenda cheia a ficar doente - mesmo postando ativamente os stories com os serviços diários para famosos/amigos).

É outro aspecto que SABEMOS que existe nesse mercado: boa parte dos luthiers atende de forma diferente (e alguns até mesmo produzem de forma diferente - vide Garcia), clientes que consideram amigos e/ou famosos. Muito difícil também um luthier atender de forma displicente um gringo que quer importar e levar o nome da luthieria lá pra fora (aí, até tendo que traduzir, o contato flui que é uma beleza).

De toda forma, não sabemos onde o calo aperta pra cada um e ,nesse contexto de pandemia, até isso de ter um assistente (principalmente para atividades presenciais) fica mais difícil.

Davi Motta escreveu:Realmente o Jacimário poderia ter sido mais cordial na primeira resposta ao Fábio, mas vai saber se ele estava num péssimo dia. Ainda mais no momento que estamos vivendo, sentimentos à flor da pele.

Eu não queria comentar inicialmente, mas o Jacimário está com um problema sério de saúde na família. Uma situação em que ele é responsável por toda a logística e gerenciamente de uma situação bem grave.

Não vou entrar em detalhes por questões de privacidade, mas ele não está nem perto do seu normal.

Pessoal que estava por aqui uns 10 anos atrás lembra que Jacimário sempre foi super solícito. É que a situação por lá realmente não está fácil.

Agora mesmo, estou tentando intermediar uma encomenda de um colega do fórum e ele muitas vezes tem dificuldade pra responder.

Com problemas na família a coisa muda totalmente de figura !

Já cheguei a conversar com o próprio Jacimario mais de três vezes no mesmo dia , por telefone , email e etc...sempre foi muito solícito.

Não vou entrar em detalhes mas soube por cima da situação do Jacimário e não comentei por questão de privacidade. O Allex tem canal estreito com ele e se disse aqui deve ter mais respaldo para divulgar (ainda que por cima) o motivo das dificuldades de comunicação (ao menos nos últimos tempos). Por isso, sigo firme no propósito de ter meu M Laghus (embora o tema deste tópico seja relevante para qualquer um interessado na marca).

Inclusive, quando mencionei que aguardo aceno do luthier é justamente porque deixei pra ele bem clara minha intenção de fazer o projeto quando as coisas melhorarem por lá.

Cid escreveu:
Acho um tremendo vacilo da marca não dar o devido apoio ao cliente nesse sentido e fazer o máximo pra resolver o problema. Não pode arcar com tudo? Beleza, mas faça por onde o cliente se sentir bem atendido e tentar resolver o problema. Há no mínimo uma responsabilidade compartilhada aí.

...

Se o baixo tem alguma restrição quanto a umidade, variações de temperatura e etc, que saia da luthieria com uma bula com todas as restrições.

Mas sabe-se lá quantos donos o baixo teve, e sabe-se lá quantos não leram a bula. O instrumento pode ter sofrido com mau uso por outro dono, e culminou na mão do Fábio.
Não dá para o criador (M.Laghus,) se responsabilizar dessa forma, vira festa.

Fernando Zadá escreveu:Esse baixo realmente tem algo a mais. Eu testei ele num encontro aqui e gostei muito. Ele não para na mão de ninguém mas o Sá acaba não sendo referência nisso os baixos só passam por lá. Rssssss

Eu acho que sei onde ele está .....

é disparadamente o melhor 6 cordas que já toquei na vida

Não sei bem se é uma questão de bula...

Baixos devem suportar algum abuso, mas ir à praia no verão do Rio e deixá-lo dentro do carro por 6 horas provavelmente provocará algum tipo de dano, seja um M.Laghus, um Fender ou um Fodera.

Um ambiente que alagou (como o exemplo que citei) também.

É óbvio que não estou dizendo que esse baixo passou por essas coisas, mas não sabemos. O fato de terem se passado 10 anos sem problema algum é relevante sim nessa história.

Outra coisa, é impossível pra um luthier saber se um dano desse tipo é falha de construção ou não. Não há método de perícia razoável pra essas coisas. Ele pode simplesmente dizer "não foi falha de construção" e ponto final...

E, mesmo que seja falha de construção, a garantia é limitada...

^É ima verdade !

Esse reparo não é difícil de fazer com um "Luthier" ( não aos curiosos ) .

Considerando o preço atual de um M.Laghus, eu mandaria pra lá se o Jacimário estiver com agenda. O próprio Fábio parece gostar do acabamento do baixo e isso dificilmente vai ser mantido com outro luthier que repare (embora não seja impossível).

Ninguém melhor do que quem construiu para consertar direito.

^ Foi mencionado que ele está com problemas sérios na família , nem deve estar com cabeça ...

olhando as fotos, o que eu faria:

MEteria cola na rachadura, ai pressionia com sargentos e deixaria uns dias secando assim...
ai poliria a cola que saisse da rachadura, envernizaria normal se precisasse, poliria de novo...

realmente nao parece dificil, masssssssssssssss, nao tenho experiencia nenhuma nisso

^ Tudo que você cita aí é simples, menos o acabamento no mesmo nível do original.

^ O acabamento que pega !

Luthier nele !

allexcosta escreveu:

Davi Motta escreveu:Realmente o Jacimário poderia ter sido mais cordial na primeira resposta ao Fábio, mas vai saber se ele estava num péssimo dia. Ainda mais no momento que estamos vivendo, sentimentos à flor da pele.

Eu não queria comentar inicialmente, mas o Jacimário está com um problema sério de saúde na família. Uma situação em que ele é responsável por toda a logística e gerenciamente de uma situação bem grave.

Não vou entrar em detalhes por questões de privacidade, mas ele não está nem perto do seu normal.

Pessoal que estava por aqui uns 10 anos atrás lembra que Jacimário sempre foi super solícito. É que a situação por lá realmente não está fácil.

Agora mesmo, estou tentando intermediar uma encomenda de um colega do fórum e ele muitas vezes tem dificuldade pra responder.

É, isso muda tudo.

Torço para que estas questões - tanto a do Fábio quanto a do Jacimário - se resolvam logo e bem!

Novidades, Fábio?
O Jacimário voltou a trabalhar.

Baixo continua aqui, do mesmo jeito. Mas nao desafina. Já o usei outras vezes com a avaria do tampo. Não falei mais com Jacimario...

Minha opinião, faltou pós venda, quanto mais requintado, único e caro o produto, que é o caso desse instrumento, se faz necessário um acompanhamento em pós venda melhor, mesmo 11 anos depois e mesmo que a garantia não cubra mais, o mínimo seria assumir para o conserto e dar o orçamento de imediato do trabalho.

RodrigoBR escreveu:Minha opinião, faltou pós venda, quanto mais requintado, único e caro o produto, que é o caso desse instrumento, se faz necessário um acompanhamento em pós venda melhor, mesmo 11 anos depois e mesmo que a garantia não cubra mais

Tipo obrigar o fabricante a dar garantia vitalícia? Hehe...complicado, hein. Imagine se fosse com você: compro um baixo que foi fabricado por você 30 anos atrás, que passou pela mão de todo mundo, aí num belo dia abre o tampo e a culpa é sua, e você falhou em não acompanhar o pós-venda desse instrumento nesses 30 anos que vários Zé baixistas que tocaram nele. Como seria isso pra você? 

RodrigoBR escreveu:o mínimo seria assumir para o conserto e dar o orçamento de imediato do trabalho

Cara, como assim, ter que assumir o conserto? Tipo ser obrigado a fazer o conserto? 
E outra, quem disse que ele não se dispôs a consertar? 

Essa história é muito esquisita.

Garantia de um instrumento musical 11 anos depois de sua fabricação?
Nem que fosse o mesmo dono durante estes 11 anos!!!
Se eu fosse o fabricante, independente do preço do mesmo, não daria mesmo.

Jãozeiro escreveu:

RodrigoBR escreveu:Minha opinião, faltou pós venda, quanto mais requintado, único e caro o produto, que é o caso desse instrumento, se faz necessário um acompanhamento em pós venda melhor, mesmo 11 anos depois e mesmo que a garantia não cubra mais

Tipo obrigar o fabricante a dar garantia vitalícia? Hehe...complicado, hein. Imagine se fosse com você: compro um baixo que foi fabricado por você 30 anos atrás, que passou pela mão de todo mundo, aí num belo dia abre o tampo e a culpa é sua, e você falhou em não acompanhar o pós-venda desse instrumento nesses 30 anos que vários Zé baixistas que tocaram nele. Como seria isso pra você? 

RodrigoBR escreveu:o mínimo seria assumir para o conserto e dar o orçamento de imediato do trabalho

Cara, como assim, ter que assumir o conserto? Tipo ser obrigado a fazer o conserto? 
E outra, quem disse que ele não se dispôs a consertar? 

Em relação ao instrumento e da proposta inicial do próprio fabricante, sim na minha opinião faltou pós venda, não disse nada de vitalício acima e nem serviço de graça. Só tentar entender minha opinião.

Ninguém é obrigado a consertar nada, assumir o conserto é se dispor a resolver o problema de imediato do cliente pelo fabricante, de um produto de alto valor. Pelo que foi dito pelo criador do tópico, ele indicou para outro resolver, ou seja não se dispôs de imediato.

^ Você disse que a MLaghus tinha que ter acompanhado o pós-venda durante 11 anos e mesmo que a garantia não cubrisse mais (você disse isso).

Não é pedir demais? Coitados dos luthiers brasileiros com esse nível de exigência.

pedrohenrique.astronauta escreveu:Por uma dessas coincidências, olhem só o que a Ken Smith publicou hoje nos stories dela lá no Instagram.

Jãozeiro escreveu:^ Você disse que a MLaghus tinha que ter acompanhado o pós-venda durante 11 anos e mesmo que a garantia não cubrisse mais (você disse isso).

Não é pedir demais? Coitados dos luthiers brasileiros com esse nível de exigência.

Acho que houve erro de leitura e interpretação da parte de vocês. Ele não está dizendo pra MLaghus fazer o serviço de graça. O que o nosso nobre colega quis dizer é que deveria ter existido da parte do Jacimário, interesse em resolver um problema que surgiu num baixo da marca dele. Um baixo feito por ele. Não tratar com descaso e nem oferecer sequer ajuda. Aproveito para reiterar a mensagem que postei anteriormente com um stories da Ken Smith direcionados aos proprietários de instrumentos da marca. Nos stories é possível ler que a empresa recomenda que os proprietários de baixos da marca que necessitarem de reparos, envie os baixos a eles. Isso é zelo pela marca, isso é entender que o cliente deseja algo além de uma simples compra e uma simples venda. O cliente deseja relacionamento.

pedrohenrique.astronauta escreveu:

Jãozeiro escreveu:^ Você disse que a MLaghus tinha que ter acompanhado o pós-venda durante 11 anos e mesmo que a garantia não cubrisse mais (você disse isso).

Não é pedir demais? Coitados dos luthiers brasileiros com esse nível de exigência.

Acho que houve erro de leitura e interpretação da parte de vocês. Ele não está dizendo pra MLaghus fazer o serviço de graça.

SIm, isso todos entendemos.

'pedrohenrique.astronauta\" escreveu:
O que o nosso nobre colega quis dizer é que deveria ter existido da parte do Jacimário, interesse em resolver um problema que surgiu num baixo da marca dele. Um baixo feito por ele. Não tratar com descaso e nem oferecer sequer ajuda. Aproveito para reiterar a mensagem que postei anteriormente com um stories da Ken Smith direcionados aos proprietários de instrumentos da marca. Nos stories é possível ler que a empresa recomenda que os proprietários de baixos da marca que necessitarem de reparos, envie os baixos a eles. Isso é zelo pela marca, isso é entender que o cliente deseja algo além de uma simples compra e uma simples venda. O cliente deseja relacionamento.

Mas, de novo, a M. Laghus disse que consertava o baixo, serviço pago, como deve ser, apenas orientou que o proprietário procurasse um serviço local por questão logística. Sim, com certeza deveria ter existido uma conversa mais atenciosa, ao meu ver isso foi uma falha, eu fui um dos que bati nessa tecla lá no começo do tópico. Mas essa coisa de "deveria ter feito isso", "deveria ter feito aquilo", "tinha que assumir imediatamente", eita...quem vê pensa que o fabricante se recusou a fazer o serviço.

O que me incomodou na fala do colega foi que "a M.Laghus deveria ter acompanhado melhor o pós-venda mesmo após 11 anos e mesmo sem garantia".  Pera aí, pós-venda é para a pessoa a quem a M.Laghus vendeu o baixo 11 anos atrás, não pra todos os cabras que compraram o baixo usado na OLX depois de mais de década. Nessa situação não cabe nenhum tipo de "pós-venda", isso não existe, a M.Laghus não vendeu o baixo ao Fabio. 

Imagina eu comprar um Fusca do meu vizinho e reclamar que o pós-venda da VW é ruim? Não tem sentido nenhum.

^Vamos lá. Dentro daquilo que eu estudei e entendo como pós-venda, essa etapa compreende todos os processo atos e o escambau a quatro envolvidos no suporte, retenção do cliente e manutenção de boas práticas de relacionamento com fins de fidelizar o mesmo e permanecer oferecendo valor e gerando ganhos para a marca. O fim do pós-venda é manter um bom relacionamento cliente-marca, relacionamento esse que já entendido por todas as escolas de negócios, administração e afins que não termina com a simples venda. E isso independe se você for o primeiro proprietário de algum produto da marca, ou o milionésimo ou se você for apenas um simpatizante da marca. O dever é fornecer sempre o melhor atendimento e gerar valor ao consumidor. Isso conta como diferencial competitivo.

E sim. O proprietário de um fusca tem o direito de reclamar caso ele não tenha sido tratado bem na Volkswagen. O problema não é de quem escolheu ter um fusca e busca suporte. O problema é da Volks que não presta um bom atendimento.

Enxergue isso e você crescerá como consumidor e fornecedor.

Pedro pegou muito bem o que eu quis dizer na minha opinião, no fim, é um relacionamento com o cliente que usa seu produto, mesmo depois de X anos.

Temos que entender que nesse período ai existia pandemia , Jacimário não estava trabalhando devido a problemas pessoais e afins...

Tem N fatores para se observar ai.