Polícia Federal deflagra operação de combate a venda ilegal de carnes

Sonikado escreveu:

Coder escreveu:Leite adulterado, carne adulterada, molho de tomate com pelo de rato...

Apenas para efeito de curisidade:
Toda comida processada feita em indústria possui uma tolerância aceitável de "detritos estranhos". Vulgo: Insetos, peças "erradas ou estragadas", pelos, unhas, etc...
Isso é normal e toda comida processada tem. E você não vai parar de comer por isso(..não deveria, porque é o que você come desde que nasceu e até hoje não morreu por conta disso hehe).

Muita gente fica surpresa quando descobre que para cada barrinha de chocolate que comem, estão comendo junto vários pedacinhos de baratas e outros insetos.

Pois é. Como carne há muito tempo e continuarei comendo. Já falo há bastante tempo: Mídia precisa de audiência, e nada melhor do que fazer algazarra. Quando o pessoal ajuda, aí eles se refastelam... rs
Corrupção sempre existiu e sempre vai existir.

allexcosta escreveu:E quanto ia custar uma barra de chocolate ou uma tigela de açaí? Uns 10000 Reais?

"em barras de ouro, que valem mais do que dinheiro". hahahahaha

uma coisa é fazer com cuidado sanitário, mas livre de contaminação ou até corpos estranhos, nem fruta do pé.

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aproveitando outro comentário sobre restrições alimentares, como intolerância à lactose e doença celíaca, etc., no caso desta última, existe a obrigatoriedade de inserir a informação no rótulo dos produtos ("contém glúten"), mas o projeto de lei referente à lactose virou bola de malabarismo na mão na câmara e no plenário:

foi apresentado na segunda metade de 2014, juntado e separado de vários outros projetos, alguns inclusive já arquivados. hoje, ele aguarda a apreciação do último requerimento, do começo de 2016, que pede tramitação em separado do último PL ao qual foi apensado... "ou seje", não tem previsão nenhuma de aprovação.

arturbmallmann escreveu:
Locke é o início de tudo(liberalismo), ele vê o estado como um assegurador dos direitos naturais, e caso ele for injusto e ineficaz poderia ser derrubado. Com certeza ele não apoiaria o poço de burocracia e ineficiência em que nos encontramos. E mesmo ele sendo o pai do liberalismo não significa que eu concorde com todas suas ideias. Aliás, começo a me identificar mais a partir de Adam Smith e seu "Laissez-faire", oque também não significa que concorde com tudo dito por ele.

Entendo. O que unifica os liberais é a defesa das liberdades civis, igualdade jurídica e propriedade privada, esta um direito natural. Ninguém deles é contra burocracias, porque isso é o que bota um freio nos instintos egoístas dos indivíduos em sociedade. O que os neolibs fizeram foi jogar no lixo isso tudo, que é a centralidade do pensamento liberal, com essa história de "imposto é roubo", "Estado é isso" ou "Estado é aquilo". Smith (que não era liberal), Ricardo, Mill etc. nunca foram contra isso.
Adam Smith (que não era liberal nem nada) era um ferrenho crítico da anarquia produtiva do capital, do espírito de monopólio que estava começando a tomar forma já no fim do século XVIII. Era um filósofo moral, nem passava pela cabeça dele que o capitalismo era essa acumulação indefinida de valor que caminhava definitivamente ao monopólio, algo que aconteceu de vez na segunda metade do século XIX. Não viu o despontar do capitalismo, que foi na primeira metade do séc. XIX, na sua Inglaterra, e que veio acompanhado de todo um cipoal de legislações, marcos regulatórios, protecionismos etc. porque isso foi necessário para a expansão da Inglaterra. Ricardo, que era um economista político liberal, era favorável ao livre comércio, mas votou seguidas vezes no parlamento (sendo derrotado algumas vezes) pelos incentivos fiscais aos produtores agrários irlandeses, o que ajudaria a enfraquecer os agroindustriais ingleses. A intenção era incentivar o êxodo rural para que as metrópoles recebessem mão-de-obra para a indústria. O que chamamos de livre comércio é a Irlanda produzir batata e a Inglaterra ser a "oficina do mundo", portanto. Ele era a favor da liberdade do seu país e pela sujeição dos outros, e pra isso usou de burocracias todas, sem dúvida. O que nos faz ineficiente do ponto de vista produtivo são os limites do modo de organização capitalista, e não as burocracias do Estado, que são uma forma de gerenciar esse negócio e não um entrave.