Mas o que leva uma pessoa se tornar racista?

A pergunta é genérica, mas o que leva uma pessoa se tornar racista? Já nasce assim? Convivência? Passa de pai para filho?

Principalmente o meio,  a ausência de valores básicos e falta de informação.

Ou a quantidade de preconceito distribuido propositadamente por um determinado grupo, a fim de manipular a sociedade em benefício de outros.

o meio (legado cultural) reforçando uma característica natural (e não racional) de defesa.

Sempre achei estranho que preto não gostar de branco não é considerado racismo, que islâmico decapitar cristão não é considerado perseguição religiosa, que travesti 'transar' na rua não é considerado atentado ao pudor, que governo comunista matar milhões não é considerado genocídio, que terrorista matar a esmo não é considerado terrorismo, que...

Em nome de interesses os princípios fundamentais de ética e moral estão muito relativizados.

Para essa zorra que eu vou descer...

Hitlergruß

Na verdade esse tópico foi apenas um desabafo pois presenciei um situação bem desagradável essa semana, e o pior, partindo de uma pessoa próxima...

Acho estranho que ainda se feriram a raça, como "pretos"..

Na verdade, não acho estranho. Isso me incomoda mesmo, e eu acho que a moderação poderia apagar a mensagem.

Ou eu também posso não voltar mais a esse tópico.

^ Ignore.

Ele deve acreditar em racismo inverso.

Preto é um termo pejorativo, diretamente relacionado a uma parte muito triste da história. Tem conotação racista. Não é uma inocente menção a cor da pele.

Eu acho engraçado que a maioria dos brasileiros de pele clara se ache branco.

A administração tem o direito de não rever minha solicitação, e eu tenho direoto de sentir vergonha pelo fato de que a mensagem do colega forista permaneça postada.

Assim sendo, honestamente, a esse tópico não volto.

Rico escreveu:Eu acho engraçado que a maioria dos brasileiros de pele clara se ache branco.

Se ache branco até a prova do ENEM e vestibular de grandes universidades como USP, etc. Vejo japonês de zóio puchado se achando preto nestas horas; gente tão branca que que parece anêmica se declarando afro descendente. Tudo pra ganhar uns pontinhos a mais.
Isto é tão esquisito que temos uma amiga bem negona na nossa família e onde ela vai e precisa preencher fichas perguntam pra ela qual cor da pele declarada. Ridículo. No Brasil é o que a pessoa se declara ser e não o que ela é.

Tá uma bagunça bem generalisada com gênero (ou a falta dele), cor de pele, nome, nome social, filiação.

Fico imaginando a documentação de uma pessoa que ao longo da vida de delcare branca, depois negra, depois parda, depois homem, depois mulher, depois trans, depois bi, depois João, depois Maria, depois Lucas, depois Marta...

Eu acho curioso como, ao se falar em racismo e outros tipos de discriminação ou injustiça, algumas pessoas entram logo na defensiva, quase justificando esse tipo de coisa com supostas situações inversas.

Mesmo que possa ocorrer, um erro justifica o outro?

Refletir sobre alguns assuntos dói.

Na minha opinião, se aprende em casa, se aprende com os coleguinhas quando criança....
Muitas vezes me deparei com situações no mínimo tristes, e muitas dessas vezes o causador é alguém próximo. Outras vezes, a vítima era alguém próximo....
Qual a solução? Não sei, mas um caminho e o auto policiamento, o exemplo e a educação.
A super reação e patrulha, na minha opinião, pode causar um efeito inverso ruim.
Eu sou resultado de mistura racial e descendente de Judeus e Mouros (como quase todos os Brasileiros), desconheço se tenho sangue negro, mas devo ter, acho que no Brasil a coisa é muito mais relacionada À questão sócio cultura e econômica do que racial.
ps: sobre o "preto", antes me incomodava muito mais o termo negro.... mas me acostumei a ele com o passar dos tempos. Ruim mesmo é a adjetivação que costuma vir após.

Coder escreveu:^ Ignore.

Ele deve acreditar em racismo inverso.

Vocês devem acreditar em dívida histórica e empoderamento

Mais um tópico a ignorar...

Paulo Penna escreveu:Eu sou resultado de mistura racial e descendente de Judeus e Mouros (como quase todos os Brasileiros),

de quê brasileiros você está falando? Só se for da ilha Hy Brazil, né? háhá. Judeus e Mouros...
Se tiver se referindo a mistura, sim, fora os índios 100% dos brasileiros são mistura.

Descendente de Judeus? Mas judaísmo é religião, não nacionalidade ou ascendência. Tem judeu alemão, judeu africano, judeu russo, judeu americano, judeu israelense, etc.

Moshe, a maioria dos Brasileiros é descendente de alguém da península ibérica, certo? Então....

POVO Judeu..... é mais que religião.

Paulo Penna escreveu:Moshe, a maioria dos Brasileiros é descendente de alguém da península ibérica, certo? Então....

POVO Judeu..... é mais que religião.

A última frase soou como filosofia de vida...  "é mais que ulguma coisa, é tal coisa" Mas ficou legal!
Bem, não sei se te entendi, se for pela península ibérica, então somos (brasileiros) "descencententes" mais de católicos que de judeus. Somos também mais afro-religio-descendentes e e xamo-descentendes (descendentes dos xamans indígenas) que dos judeus também.

Nunca criei tantos neologismos antes quanto neste post.

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Sobre a pergunta do tópico até agora estou tentando achar algum argumento e ainda não consegui. Tentando rebuscar em algum local. Comportamento aprendido? Nasce assim? Torna-se assim? Informação por DNA? Medo do "diferente e estranho", do outro?
Colocar duas crianças uma negra outra branca para crescerem juntas, brincarem juntas, estudarem juntas muito provavelmente não haveria qualquer problema com isto. Mas e a partir de uma certa idade, colocar crianças juntas que ambas só viveram até então e tiveram contato apenas com pessoas da mesma cor de pele? Como reagiriam ao verem pela primeira vez pessoas de cor diferente? Rejeição natural? Medo do desconhecido? Seria considerado preconceito e racismo o afastamento e o isolamento (discriminação)?
Será que as pessoas realmente se TORNAM racistas ou tem alguma questão química, biológica, instintiva aí? (assunto para o Dr.Allex) Isto abre o leque para todas as demais coisas como: time que um marca o outro como inimgo e inferior, religião, nacionalidade e local de nascimento (origem), convicções políticas, etc. Sempre terá alguém que será "racista" com o outro em alguma coisa, mesmo que não seja apenas na questão da cor da pele.
Como não consigo responder digo que o ruim não é ser racista, é prejudicar o outro. Suponhamos que eu fosse um racista. Se minhas convicções individuais e internas na prática não prejudicassem um negro em nada, não vejo qualquer tipo de problema nisto. Se minhas convicções ultrajassem um negro, me levasse a escravizá-lo, ofendê-lo, lesioná-lo, o fizessem ficar isolado e privado de algo que tem direito, aí sim seria um problema em si.

Raul S. escreveu:o meio (legado cultural) reforçando uma característica natural (e não racional) de defesa.

Estou propenso a acreditar que esta tenha sido a melhor resposta.

Por que existe racismo? Racismo é uma forma de subjugação milenar, anterior a vários tipos de dominação. Não é uma componente biológica do ser humano ou algo que tenha a ver com um sentimento de autodefesa perante o mundo e quem nos é estranho. É um dado estritamente social, que nos é legado com a socialização (se juntarmos um bando de bebês, portanto seres humanos não socializados, em uma sala, tanto vai fazer pra eles se um for branco, preto, amarelo, azul etc.) e nosso modo de vida, e não dá pra entender sem correlacionar com a exploração de classe, de gênero, enfim, com outras formas de subjugação históricas.
Esse episódio que cê presenciou, Coder, foi o que, exatamente? Todo dia tem uma pancada, é só a gente prestar atenção. É que estamos tão viciados no cotidiano que nem notamos.
Ah, "racismo inverso" não existe. A revista "Raça", se fosse de brancos, seria racista porque não há na história paralelo de sofrimento e humilhação contra brancos como há contra negros. Os negros brasileiros, aliás, não sabem nem de onde seus ancestrais vieram. Não têm nome, nacionalidade, nada. Se você é negro e seu sobrenome é "Oliveira", saiba que, lá atrás, esse sobrenome muito provavelmente era de um dos senhores de escravos. "Sua" descendência mesmo foi apagada da história. Isso é um crime inimaginável. No fim das contas, negro não gostar de branco faz um enorme sentido e quem discorda disso, paciência, tem um monte de muro aí pra lamentar.

A questão de como o ser humano reage ao "diferente" é difícil de ignorar. Basta ver qualquer reportagem com estrangeiros visitando tribos ou sociedades isoladas; como os locais ficam curiosos e alguns até receosos ao interagirem com essas pessoas fisicamente diferentes, o que dá para perceber principalmente com as crianças. Porém, não estou falando do racismo com a resposta social que temos (no sentido de segregação), e sim de uma estranheza, independente de aceitação ou intensidade.

É fácil culpar exclusivamente a sociedade por todos os males do mundo, e sim, existe toda uma culpa a ser colocada, principamente no que diz respeito à atitude e reação tomadas quanto a isso, mas esta trata apenas da porção mais "recente", racional e politicamente correta da questão. Crianças estranham em primeiro momento, mas de modo geral interagem de forma positiva, porém, um chefe de grupo (seja tribo ou qualquer núcleo social) terá uma outra reação com base na situação. Lembrando que estou ilustrando com organizações sociais sem herança histórica de conflito.

Deixando mais claro, a estranheza ao diferente não é exclusiva do ser humano, e também não justifica a resposta social ao problema, seja ela qual for, pois esta parte da lógica e realidade de cada grupo.

Aproveitando, sobre o "racismo inverso", é complicado discutir isso usando a palavra "racismo"; o que ocorre é uma resposta completamente racional (ao contrário do que citei acima) e justificável por toda uma carga de preconceito sofrido e "marginalização". A exemplo disso temos outros agrupamentos étnicos como as "colônias" (pejorativo) de asiáticos, que "se fecham" e não aceitam com muita facilidade pessoas de outra etnia; o que vejo como uma espécie de defesa.

Reforçando: não estou justificando racismo, o qual abomino com todas as minhas forças, e sim dizendo que também existe, ainda que não se aplique mais a nossa realidade, um certo fator "original" natural, não social, ilógico; e que sim, o legado social é o problema que enfrentamos hoje.

allexcosta escreveu:
Sou nascido e criado na cidade com maior população negra do Brasil e uma das que tem maior população negra fora da África. E nunca presenciei qualquer problema com a expressão "preto".

Meu pai é baiano, filho de um negro com uma "galêga". Isso não é suficiente pra me por no "lugar de fala" sobre negros, porque a roleta da cor suprimiu o meu genotipo mais escuro, ai sou o que chamam de moreno . Me registraram como branco.

Esse tal "lugar de fala" é o que os "problematizadores" criaram pra dizer que se você não pertence ao grupo de tal minoria(que na maior parte da Bahia nem é minoria, nesse caso que estamos falando), você não pode falar por ela e nem contra ela.

Eu acho engraçado achar o uso da palavra "preto" pejorativa. Eu acho que isso é criar um problema que nem deveria existir.

Sobre o que o Moshe falou, o que tem de "neguinho" branco falando que é preto pra ganhar privilégios não ta escrito. Lembro até de um filme de sessão da tarde que o cara faz um bronzeamento artificial pra ganhar uma bolsa de estudos

Racismo mesmo, do tipo de odiar e querer que morram, eu acho que é um extremo de pouquíssimas pessoas(ainda bem).

Talvez o problema maior seja o momento atual em que tudo que pode ser minimamente classificado como racismo é colocado num amplificador.
Tipo "Eu não acho que negros deveriam ter direito a cotas"
RACISTA! E SUA DÍVIDA HISTÓRICA, E ETC ETC...

Não tem conversa com esse povo, tem só "eu to certo, você ta errado, e eu vou te ridicularizar perante meus iguais"

Acredito que o que leva uma pessoa a se tornar racista é o seu contexto cultural e de criação familiar.
O racismo ainda existe e as pessoas estigmatizadas pelo racismo às vezes se defendem não concordando com as alcunhas raciais. Preto, Japa, Argentino, e etc...

a palavra em si não tem problema, mas, pelo menos aqui em SP, "preto" sempre teve uma carga bastante negativa, então ainda que não possua a intenção ou o mesmo significado, ela carrega bastante peso. não utilizar vejo mais como uma questão de respeito. assim como o "nigger", que se aceita o uso exclusivo por negros.

é sempre um problema se referir à cor da pele (que, aliás, o "correto" é "pele preta", "negra" se refere à raça), ainda que não tenha intenção de segregar. mas infelizmente esse é um fator de identificação bastante forte, igual "cabelo ruivo", "camiseta vermelha" (aliás, eu aprendi/percebi que a gente faz muita referência a cores com um amigo daltônico da faculdade).

outra coisa complicada é a "culpa" que o "não negro" assume sempre que vai falar sobre o tema. alguns têm o (péssimo) costume de complementar "mas eu tenho amigos negros" sempre que vai falar algo (igual se faz com homosexuais).

eu pessoalmente "engasgo" quando vou falar sobre referência de pele com uma pessoa com quem não tenho afinidade... um exemplo disso: peguei um Uber e o motorista era paquistanês; eu me senti incomodado quando comentei com outro motorista que o paquistanês tinha a pele marrom avermelhada, meio cor de curry (explicando como identifiquei de primeira que ele era estrangeiro, além da barba, cabelo e do sotaque). fiquei incomodado mesmo não tendo a mínima intenção de segregar nem ofender...

enfim, acho que a gente (de modo geral) se preocupa demais com esse tipo de coisa. não que não se deva tomar cuidado com o peso de algumas palavras ou tirar o mérito de quem se ofende, muito pelo contrário, mas o mais importante é como a gente se porta, como tratamos ou falamos do próximo. gafes sempre vão existir, e o ideal é sempre deixar claro o tom com que falamos e pedir desculpas quando ofendemos, mesmo não havendo intenção.

Raul S. escreveu:a palavra em si não tem problema, mas, pelo menos aqui em SP, "preto" sempre teve uma carga bastante negativa

Eu nunca tive problema de ter esse "receio", as pessoas inteligentes sacam quando você esta falando numa boa, ou quando você quer ofender.
"O cara, eu queria falar com o Carlos, onde encontro ele"
"Tá, é aquele negão do lado do caixa"

^Pra mim é super normal um dialogo desses. Ha quem diga que é "errado".

O lance do "racismo" é pesado, é diferente, é querer separar a força. É falar pro cara pegar o elevador de serviço porque ele é negro(mesmo sem falar que é por isso), o que alias, nao se deve fazer nem por raça, nem por classe social. É o "julgar" que a pessoa não pertence a tal lugar por causa da raça, cor, ou qualquer que seja o nome politicamente correto que não façam as pessoas se sentirem mal hoje em dia...

Stormbringer escreveu:

Raul S. escreveu:a palavra em si não tem problema, mas, pelo menos aqui em SP, "preto" sempre teve uma carga bastante negativa

Eu nunca tive problema de ter esse "receio", as pessoas inteligentes sacam quando você esta falando numa boa, ou quando você quer ofender.
"O cara, eu queria falar com o Carlos, onde encontro ele"
"Tá, é aquele negão do lado do caixa"

^Pra mim é super normal um dialogo desses. Ha quem diga que é "errado".

O lance do "racismo" é pesado, é diferente, é querer separar a força. É falar pro cara pegar o elevador de serviço porque ele é negro(mesmo sem falar que é por isso), o que alias, nao se deve fazer nem por raça, nem por classe social. É o "julgar" que a pessoa não pertence a tal lugar por causa da raça, cor, ou qualquer que seja o nome politicamente correto que não façam as pessoas se sentirem mal hoje em dia...

Aqui se entra na questão no racismo velado, que seria uma espécie de rascismo "inconsciente", que não é tão claro e manifesto. Buscando no Google, achei uma reportagem interessante da Revista Galileu, que exemplifica a situação:

Uma mulher branca e uma negra dividem um banco de metrô. A negra tem o cabelo crespo solto, estilo black power. A branca repara, acha curioso e pede para tocar nas madeixas. A alguns metros dali, um negro vestindo uma blusa com capuz caminha pela avenida ao som do rapper Emicida. Um homem de negócios, de terno e ao celular, atravessa a rua quando o vê. Um idoso internado num hospital do outro lado da cidade reclama com uma negra vestida de branco sobre a demora da médica, sem saber que está falando com a própria. Na televisão, um programa humorístico tem um personagem chamado Africano que emite sons guturais e se comporta como uma besta. O que todas essas situações têm em comum? São casos cotidianos de racismo que passam despercebidos pelas pessoas por causa de um fenômeno que a psicologia social chama de unconscious bias, ou, em português, “viés inconsciente”

Link para a matéria completa: http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/10/voce-e-racista-so-nao-sabe-disso-ainda.html

Japa é alcunha racial pra quem tem olho puxado e Argentino é alguém que nasceu perto de Marte ou em algum lugar parecido.

Você tá sem senso de humor e intolerante a outras opiniões.

Tranquilo, quando eu disser algo escrito que não seja minha opinião, posto a referência.
Este é um desafio de se comunicar através da escrita, perceber o humor de quem escreve.
Por isso precisamos escrever com clareza pra expressar, o melhor possível, a nossa opinião.

Raul S. escreveu:outra coisa complicada é a "culpa" que o "não negro" assume sempre que vai falar sobre o tema. alguns têm o (péssimo) costume de complementar "mas eu tenho amigos negros" sempre que vai falar algo (igual se faz com homosexuais).

Mas é para se eximir de qualquer culpa destes grupos, principalmente dos ativistas deles, que vem babando e espumando ódio com sangue nos olhos e dez pedras em cada mão. É para tentar se aproximar.
Eu falo direto isto: sou 100% contra o comportamento homossexual e tenho conhecidos e parente gays que dialogo e tal. Se ficar só na primeira frase "sou 100% contra o comportamento homossexual"  e ponto, então já sou linchado antes mesmo de iniciar a conversa, fecham-se as portas.
Branco que vai falar de negro TEM QUE ir dizendo logo que tem amigos negros, senão a turba já vem atropelando, ameaçando meter processo, etc. Parece que o povo não sabe sequer dialogar, ouvir e tentar ao menos entender o outro, ou supor que esteja interpretando erroneamente o que o outro diz.

Sobre o "racismo ao contrário", é totalmente comportamento aprendido. Se esta pessoa negra, racista de branco, não estudasse sobre a escravatura e tudo que se vê de abusos tanto históricos quanto atuais, duvido muito que eles seriam racistas dos brancos.
Digo pois todos os negros que conheço, excecção de não mais que os dedos de uma mão, são gente alegre, festeira, acolhedora, e tudo de bom. São assim com qualquer pessoa. Ou seja, negro que bate de frente com branco, de graça, aprendeu a fazer isto na facu, na escola, na família, ou sei lá onde, mas aprendeu a ser assim, foi doutrinado. Mesma coisa do femiminsmo (aqui a coisa é muito pior, dá muito pano pra manga, mereceria um tópico dedicado). Alguns gays que conheço são gente boa também, mas vai falar com pessoas ativistas como dep. Jean Willys pra ver que te acontece...

Já frequentei a USP (o campus não como acadêmico) e lá a coisa é muuuuito feia. Pessoal tudo de esquerda, "defensores" de grupos de "minorias" como feministas, afro-descendentes, causas gays, etc. ferrenhos. Eu como cristão protestante fiquei totalmente acuado. Mesma coisa: defendem o diálogo mas não querem dialogar, não gostam de dsicriminação mas discriminam, fazem muitas afirmações sem conhecimento de causa, tudo aprendido dentro de sala de aula, de palestras ou de ouvir dizer. Pessoal da filosofia praticamente não tem nem como conversar. Para desintoxicar vai levar mais de 40 anos pós faculdade, sem ter qualquer tipo influência ou contato com ela; tem que sair da faculdade e ir direto pro campo de trabalho longe da vida acadêmica.
Parece contraditório mas é o que é. Um lugar que deveria ser de debate no campo das idéias, aberto, vira um reduto e centro religioso universitário de ateus, esquerdistas, afros, gays e tudo que é causa moderna. Horrível. Eu debati mais estas questões com opiniões diversas dentro da igreja que fora dela; o espaço é aberto pra todas as opiniões, mesmo dentro de um recinto religioso, muito legal.

Então é assim @Raul S. Ou então calar-se pra evitar desentendimentos.
Aqui mesmo neste tópico, ou em outro, sei lá, não teve um cara que disse que não votava mais se continuassem a falar a palavra PRETO? Pois é, mesmo sem ninguém até o presente ser racista, discriminatório, todo mundo conversando numa boa. Mas ele se auto segregou. Fazer o quê...

Primeiro, respondendo de forma rasa, acho que grande parte do racismo decorre do meio em que vivemos. Tenho um grande amigo que gosta de questionar da seguinte forma: coloque somente crianças de um mesmo sexo em uma ilha, quando crescerem qual será a imagem de sexualidade que terão? (Não sei se ficou claro).

Concordo, Moshe.
Tenho amigos que são negros e não ficam nessa de vítima, nem procura "cabelo em ovo". E até quando haverá essa "compensação por atrocidades que ocorreram há 200 anos? Não discordo que existe preconceito, que houveram prejuízos, mas tudo evoluiu, também temos que evoluir na busca por ideias que ultrapassem a simples segregação que se consolida com quotas.

Sinceramente não sei o que leva uma pessoa a ser racista. Espero que eu não seja. Mas uma coisa eu sei: hoje em dia as intolerâncias e radicalismos estão cada vez mais acerbadas.
Parece que o homem involui socialmente em vez de evoluir...

Na boa...acho que o negão do zapzap colabora muito com a cultura do medo que as pessoas tem a respeito de nós afrodescendentes...

Guilé escreveu:Na boa...acho que o negão do zapzap colabora muito com a cultura do medo que as pessoas tem a respeito de nós afrodescendentes...

allexcosta escreveu:

Moshe Bar Elohim escreveu:Mas é para se eximir de qualquer culpa destes grupos, principalmente dos ativistas deles, que vem babando e espumando ódio com sangue nos olhos e dez pedras em cada mão. É para tentar se aproximar.
Eu falo direto isto: sou 100% contra o comportamento homossexual e tenho conhecidos e parente gays que dialogo e tal. Se ficar só na primeira frase "sou 100% contra o comportamento homossexual"  e ponto, então já sou linchado antes mesmo de iniciar a conversa, fecham-se as portas.
Branco que vai falar de negro TEM QUE ir dizendo logo que tem amigos negros, senão a turba já vem atropelando, ameaçando meter processo, etc. Parece que o povo não sabe sequer dialogar, ouvir e tentar ao menos entender o outro, ou supor que esteja interpretando erroneamente o que o outro diz.

Sinceramente, nunca passei por nada disso. Falo de qualquer grupo normalmente, sem precisar do adendo eufemístico.

Talvez seja porque eu genuinamente não sou contra o comportamento homossexual (nem a favor, tô pouco me lixando) e não tenho necessidade de falar de negros, já que cor da pele não significa nada pra mim.

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Guilé escreveu:Na boa...acho que o negão do zapzap colabora muito com a cultura do medo que as pessoas tem a respeito de nós afrodescendentes...

Tú ta mais é para quem faz o gemidão do zap zap moçoilo...

Para pensar:
https://hojetemtextao.wordpress.com/2017/08/11/o-brasileiro-acha-chique-visitar-paris/

allexcosta escreveu:^ Era nesse tópico mesmo?

Não... Mas acho que pode ficar aí, né...

Me lembrei disso.

Rico escreveu:Preto é um termo pejorativo...

Na verdade, não. Este termo, inclusive, não só é juridicamente aceito, como é o utilizado no sistema de autoclassificação racial no nosso sistema de quotas.

Pessoalmente, prefiro o o termo "afrodescendente".